Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


domingo, 6 de setembro de 2015

Mata põe Djavan e Gonzaguinha na 'bagagem brasileira' do show 'Delicadeza'

De volta à cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde estreou no primeiro semestre deste ano de 2015, Delicadeza é o show em que Vanessa da Mata alterna músicas de seu baú autoral com composições de lavra alheia. São músicas guardadas na "bagagem brasileira" que a artista trouxe de sua cidade natal, Alto Garças (MT) - como contou a cantora e compositora mato-grossense ao público que lotou o Theatro Net Rio na noite de ontem, 5 de setembro de 2015, para ver a segunda das duas apresentações de Delicadeza na reestreia carioca do show. Na companhia de apenas dois músicos, Danilo Andrade (piano) e Maurício Pacheco (guitarra), Vanessa tirou dessa "bagagem brasileira" músicas como Espere por mim, morena - canção com clima de toada interiorana que o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. (1945 - 1991), o Gonzaguinha, lançou no álbum Começaria tudo outra vez (EMI-Odeon, 1976) - e Mágoas de caboclo (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1936), composição que Mata ouvia na companhia da avó na voz do cantor carioca Orlando Silva (1915 - 1978), intérprete original do tema. Remexendo na memória afetiva de sua infância e adolescência interioranas, a cantora deu voz também a Cuitelinho (tema de domínio público adaptado por Paulo Vanzolini e Antonio Xandó e desde 1974 gravado em disco), a duas músicas do compositor alagoano Djavan - Capim (1982) e Asa (1986), emendadas no roteiro - e ao sucesso sertanejo Vá pro inferno com seu amor (Meirinho, 1976), sucesso nas vozes das duplas Milionário & José Rico e Chitãozinho & Xororó. Entre música do repertório do grupo carioca Los Hermanos (Samba a dois - Marcelo Camelo, 2003) e tema do cancioneiro católico de Padre Zezinho (Maria de minha infância, sucesso do primeiro álbum do religioso, Estou pensando em Deus, lançado em 1972), Vanessa da Mata ainda cantou, no longo bis, hit do repertório de Almir Guineto, Caxambu (Bidubi do Tuiuti, Élcio do Pagode, Zé Lobo e Jorge Neguinho, 1986), e sucesso da cantora e compositora norte-americana Carole King, It's too late, parceria de King com Toni Stern que alavancou as vendas de seu emblemático álbum Tapestry (Ode Records, 1971). Eis o farto roteiro seguido em 5 de setembro de 2015 por Vanessa da Mata - em foto de Rodrigo Goffredo - na apresentação do (íntimo e luminoso) show  Delicadeza no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ):

1. Viagem (Vanessa da Mata, 2000)
2. Samba a dois (Marcelo Camelo, 2003)
3. Espere por mim, morena (Gonzaguinha, 1976)
4. Baú (Vanessa da Mata, 2007)
5. Carta (Ano de 1890) (Vanessa da Mata, 2002)
6. Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1971)
7. Mágoas de caboclo (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1936)
8. Cuitelinho (tema de domínio público adaptado por Paulo Vanzolini e Antonio Xandó, 1974)
9. Maria de minha infância (Padre Zezinho, 1972)
10. Vá pro inferno com seu amor (Meirinho, 1976)
11. Te amo (Vanessa da Mata, 2010)
12. Meu Deus (Vanessa da Mata, 2007)
13. Ainda bem (Vanessa da Mata e Liminha, 2004)
15. Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959)
16. Amado (Marcelo Jeneci e Vanessa da Mata, 2007)
17. Fugiu com a novela (Vanessa da Mata, 2007)
18. Capim (Djavan, 1982) /
19. Asa (Djavan, 1986)
20. Bicicletas, bolos e outras alegrias (Vanessa da Mata, 2010)
21. Segue o som (Vanessa da Mata, 2014)
Bis:
22. Nada mais (Lately) (Stevie Wonder, 1980, em versão de Ronaldo Bastos, 1984)
23. It's too late (Carole King e Toni Stern, 1971)
24. Canto das três raças (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, 1976)
25. Caxambu (Bidubi do Tuiuti, Élcio do Pagode, Zé Lobo e Jorge Neguinho, 1986)
26. Por onde ando tenho você (Vanessa da Mata, 2014)
27. Vermelho (Vanessa da Mata, 2007)

4 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ De volta à cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde estreou no primeiro semestre deste ano de 2015, Delicadeza é o show em que Vanessa da Mata alterna músicas de seu baú autoral com composições de lavra alheia. São músicas guardadas na "bagagem brasileira" que a artista trouxe de sua cidade natal, Alto Garças (MT) - como contou a cantora e compositora mato-grossense ao público que lotou o Theatro Net Rio na noite de ontem, 5 de setembro de 2015, para ver a segunda das duas apresentações de Delicadeza na reestreia carioca do show. Na companhia de apenas dois músicos, Danilo Andrade (piano) e Maurício Pacheco (guitarra), Vanessa tirou dessa "bagagem brasileira" músicas como Espere por mim, morena - canção com clima de toada interiorana que o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. (1945 - 1991), o Gonzaguinha, lançou no álbum Começaria tudo outra vez (EMI-Odeon, 1976) - e Mágoas de caboclo (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1936), composição que Mata ouvia na companhia da avó na voz do cantor carioca Orlando Silva (1915 - 1978), intérprete original do tema. Remexendo na memória afetiva de sua infância e adolescência interioranas, a cantora deu voz também a Cuitelinho (tema de domínio público adaptado por Paulo Vanzolini e Antonio Xandó e desde 1974 gravado em disco), a duas músicas do compositor alagoano Djavan - Capim (1982) e Asa (1986), emendadas no roteiro - e ao sucesso sertanejo Vá pro inferno com seu amor (Meirinho, 1976), sucesso nas vozes das duplas Milionário & José Rico e Chitãozinho & Xororó. Entre música do repertório do grupo carioca Los Hermanos (Samba a dois - Marcelo Camelo, 2003) e tema do cancioneiro católico de Padre Zezinho (Maria de minha infância, sucesso do primeiro álbum do religioso, Estou pensando em Deus, lançado em 1972), Vanessa da Mata ainda cantou, no longo bis, hit do repertório de Almir Guineto, Caxambu (Bidubi do Tuiuti, Élcio do Pagode, Zé Lobo e Jorge Neguinho, 1986), e sucesso da cantora e compositora norte-americana Carole King, It's too late, parceria de King com Toni Stern que alavancou as vendas de seu emblemático álbum Tapestry (Ode Records, 1971). Eis o farto roteiro seguido em 5 de setembro de 2015 por Vanessa da Mata - em foto de Rodrigo Goffredo - na apresentação do (íntimo e luminoso) show Delicadeza no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ):

1. Viagem (Vanessa da Mata, 2000)
2. Samba a dois (Marcelo Camelo, 2003)
3. Espere por mim, morena (Gonzaguinha, 1976)
4. Baú (Vanessa da Mata, 2007)
5. Carta (Ano de 1890) (Vanessa da Mata, 2002)
6. Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1971)
7. Mágoas de caboclo (J. Cascata e Leonel Azevedo, 1936)
8. Cuitelinho (tema de domínio público adaptado por Paulo Vanzolini e Antonio Xandó, 1974)
9. Maria de minha infância (Padre Zezinho, 1972)
10. Vá pro inferno com seu amor (Meirinho, 1976)
11. Te amo (Vanessa da Mata, 2010)
12. Meu Deus (Vanessa da Mata, 2007)
13. Ainda bem (Vanessa da Mata e Liminha, 2004)
15. Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959)
16. Amado (Marcelo Jeneci e Vanessa da Mata, 2007)
17. Fugiu com a novela (Vanessa da Mata, 2007)
18. Capim (Djavan, 1982) /
19. Asa (Djavan, 1986)
20. Bicicletas, bolos e outras alegrias (Vanessa da Mata, 2010)
21. Segue o som (Vanessa da Mata, 2014)
Bis:
22. Nada mais (Lately) (Stevie Wonder, 1980, em versão de Ronaldo Bastos, 1984)
23. It's too late(Carole King e Toni Stern, 1971)
24. Canto das três raças (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, 1976)
25. Caxambu (Bidubi do Tuiuti, Élcio do Pagode, Zé Lobo e Jorge Neguinho, 1986)
26. Por onde ando tenho você (Vanessa da Mata, 2014)
27. Vermelho (Vanessa da Mata, 2007)

Rafael disse...

Repertório perfeito, adoro a cantora...

Fabio disse...

Vanessa se perdeu na mata há um tempo já.

luanadaung disse...

Fui nesse show em São Paulo e achei que ela escolheu muito bem o repertório assim como os músicos que casaram perfeitamente bem com o projeto.