Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


sábado, 19 de setembro de 2015

Daniela improvisa dueto com Geraldo ao estrear no Rio show de voz e violão

Geraldo Azevedo estava na plateia do Theatro Net Rio na última quarta-feira, 16 de setembro de 2015, quando teve sua presença anunciada em cena por Daniela Mercury. A cantora baiana - que apresentava pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro (RJ) seu show Daniela Mercury - A voz e o violão - acabou se empolgando e convidou o cantor e compositor pernambucano para subir ao palco do Net Rio para cantar com ela Dia branco (Geraldo Azevedo e Renato Rocha, 1979), um dos maiores sucessos do cancioneiro autoral do artista. Embora improvisado, o dueto de Daniela e Geraldo - vistos em fotos de Rodrigo Goffredo - resultou harmonioso e valorizou roteiro engordurado pelas excessivas falas da cantora. Quando se limitou a cantar, Daniela soltou a voz em sucessos próprios e alheios - como Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959) e Noturno(Graco e Caio Silvio, 1979), hits do baiano João Gilberto e do cearense Raimundo Fagner, respectivamente - na companhia do violão de Alex Mesquita. Eis o roteiro seguido pela cantora em 16 de setembro de 2015 na estreia carioca do gorduroso show Daniela Mercury - A voz e o violão:

1. Dara (Daniela Mercury, 2000)
2. Tô samba da vida (Daniela Mercury, 2015)
3. Ilê pérola negra (O canto do negro) (Guiguio, René Veneno e Miltão, 2000)
4. Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959)
5. De qualquer lugar (Lenine e Dudu Falcão, 2001)
6. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949)
7. Rosa sangue (Jorge Cruz e Tiago Dias, 2011)
8. Como vai você? (Antonio Marcos e Mário Marcos, 1972)
9. Nobre vagabundo (Márcio Mello, 1996)
10. Dia branco (Geraldo Azevedo e Renato Rocha, 1979)
11. O mais belo dos belos (A verdade do Ilê) (Guiguio, 1992) /
      O charme da liberdade (Adailton Poesia e Valter Farias, 1992)
12. Por amor ao Ilê (Guiguio, 1994)
13. Negrume da noite (Paulinho do Reco e Cuiuba, 1989) /
14. Retirantes (Dorival Caymmi, 1976)
15. Ilê de luz (Carlos Lima Suka, 1989)
16. O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979)
17. Noturno (Graco e Caio Silvio, 1979)
18. À primeira vista (Chico César, 1995)
19. Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973) /
20. Deus lhe pague (Chico Buarque, 1971)
21. Há tempos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989)
22. Sonho impossível (The impossible dream) (Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em
      português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
23. Protesto do Olodum (E lá vou eu) (Tatau, 1988)
24. Como nossos pais (Belchior, 1976)
25. Meu plano (Lenine e Dudu Falcão, 2003)
26. Super homem, a canção (Gilberto Gil, 1979)
27. Trio em transe (Daniela Mercury, Marivaldo dos Santos e Gabriel Póvoas, 2009)
Bis:
28. Música de rua (Pierre Onassis e Daniela Mercury, 1994)
      - com citação de O que é que é (Gonzaguinha, 1982)
29. Swing da cor (Luciano Gomes, 1991) - com Samantha Schmütz
30. A Rainha do axé (A rainha má) (Daniela Mercury, 2014) /
31. Meu pai Oxalá (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1973) /
32. Mas que nada (Jorge Ben Jor, 1963) /
33. Que bloco é esse? (Paulinho Camafeu, 1984) /
34. Faraó (Divindade do Egito) (Luciano Gomes, 1987)
35. O canto da cidade (Tote Gira e Daniela Mercury, 1992)

9 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Geraldo Azevedo estava na plateia do Theatro Net Rio na última quarta-feira, 16 de setembro de 2015, quando teve sua presença anunciada em cena por Daniela Mercury. A cantora baiana - que apresentava pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro (RJ) seu show Daniela Mercury - A voz e o violão - acabou se empolgando e convidou o cantor e compositor pernambucano para subir ao palco do Net Rio para cantar com ela Dia branco (Geraldo Azevedo e Renato Rocha, 1979), um dos maiores sucessos do cancioneiro autoral do artista. Embora improvisado, o dueto de Daniela e Geraldo - vistos em fotos de Rodrigo Goffredo - resultou harmonioso e valorizou roteiro engordurado pelas excessivas falas da cantora. Quando se limitou a cantar, Daniela soltou a voz em sucessos próprios e alheios - como Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959) e Noturno(Graco e Caio Silvio, 1979), hits do cearense Raimundo Fagner e do baiano João Gilberto, respectivamente - na companhia do violão de Alex Mesquita. Eis o roteiro seguido pela cantora em 16 de setembro de 2015 na estreia carioca do gorduroso show Daniela Mercury - A voz e o violão:

1. Dara (Daniela Mercury, 2000)
2. Tô samba da vida (Daniela Mercury, 2015)
3. Ilê pérola negra (O canto do negro) (Guiguio, René Veneno e Miltão, 2000)
4. Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959)
5. De qualquer lugar (Lenine e Dudu Falcão, 2001)
6. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949)
7. Rosa sangue (Jorge Cruz e Tiago Dias, 2011)
8. Como vai você? (Antonio Marcos e Mário Marcos, 1972)
9. Nobre vagabundo (Márcio Mello, 1996)
10. Dia branco (Geraldo Azevedo e Renato Rocha, 1979)
11. O mais belo dos belos (A verdade do Ilê) (Guiguio, 1992) / O charme da liberdade (Adailton Poesia e Valter Farias, 1992)
12. Por amor ao Ilê (Guiguio, 1994)
13. Negrume da noite (Paulinho do Reco e Cuiuba, 1989) /
14. Retirantes (Dorival Caymmi, 1976)
15. Ilê de luz (Carlos Lima Suka, 1989)
16. O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979)
17. Noturno (Graco e Caio Silvio, 1979)
18. À primeira vista (Chico César, 1995)
19. Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973) /
20. Deus lhe pague (Chico Buarque, 1971)
21. Há tempos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989)
22. Sonho impossível (The impossible dream) (Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
23. Protesto do Olodum (E lá vou eu) (Tatau, 1988)
24. Como nossos pais (Belchior, 1976)
25. Meu plano (Lenine e Dudu Falcão, 2003)
26. Super homem, a canção (Gilberto Gil, 1979)
27. Trio em transe (Daniela Mercury, Marivaldo dos Santos e Gabriel Póvoas, 2009)
Bis:
28. Música de rua (Pierre Onassis e Daniela Mercury, 1994)- com citação de O que é que é (Gonzaguinha, 1982)
29. Swing da cor (Luciano Gomes, 1991) - com Samantha Schmütz
30. A Rainha do axé (A rainha má) (Daniela Mercury, 2014) /
31. Meu pai Oxalá (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1973) /
32. Mas que nada (Jorge Ben Jor, 1963) /
33. Que bloco é esse? (Paulinho Camafeu, 1984) /
34. Faraó (Divindade do Egito) (Luciano Gomes, 1987)
35. O canto da cidade (Tote Gira e Daniela Mercury, 1992)

Cacá Neves Jr. disse...

Cansativa e com a voz oscilando em vários momentos (a impressão que dá é que lhe falta fôlego em algumas músicas) Daniela conseguiu estragar desde as próprias canções até as da lavra alheia.

O que foi ela cantando "Como Nossos Pais"? Um desastre completo.

A voz (ou o que sobrou dela) de Daniela não cabe nesse formato voz & violão, não fica bacana.

Achei o show um passo em falso na carreira dela, que poderia estar na estrada com uma produção mais bem caprichada e uma banda poderosa para divulgar seu último lançamento, mas foi tão mau recebido pelo público que pelo visto até ela quer esquecer que lançou....

Anônimo disse...

Daniela é espetacular! Grande cantora.

Rafael disse...

Repertório perfeito! Tomara que saia um registro em CD e DVD desse belo show!

Henrique disse...

O roteiro me pareceu longo demais, mas Daniela é sempre senhora do palco. Quero muito conferir esse show e mais ainda o novo disco de inéditas dela, que acredito, será lançado no próximo mês.

Denilson Santos disse...

35 músicas me parece ser um pouco exagerado para um show.
Abração
Denilson

ROBERTO FILHO disse...

"Sonho impossível" de 1975(?), Maria Bethânia , cantou a canção, no espetáculo "A Cena Muda" de 1974.

Luis Guto disse...

"(...)Daniela soltou a voz em sucessos próprios e alheios - como Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959) e Noturno(Graco e Caio Silvio, 1979), hits do cearense Raimundo Fagner e do baiano João Gilberto, respectivamente (...)"

Não seria o contrário, Mauro? ;)

Mauro Ferreira disse...

Claro que é o contrário, Luis Guto. Grato pelo toque. Abs, MauroF