Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

'Dio & Baco' agrega as entidades musicais de Eugenio Dale e Suely Mesquita

Lançado de forma independente neste mês de agosto de 2015, o álbum Dio & Baco amalgama as personalidades musicais dos cantores e compositores cariocas Eugenio Dale e Suely Mesquita - como já indica a engenhosa capa criada por Francine Talina a partir de fotos de Daryan Dornelles. A festiva entidade Dionísio - Deus grego identificado como Baco na mitologia romana - pauta o disco produzido e arranjado por Dale, tendo inspirado as duas músicas mais antigas do repertório. Pactocombaco, de Dale, foi lançada na voz da cantora Paula Lima em disco de 2003. Já Zona e progresso - parceria de Suely com Arícia Mess e Pedro Luís - foi feita nos anos 1990 para Arícia cantar em shows, mas acabou lançada em disco por Pedro Luís e a Parede, dando nome ao álbum lançado pelo percussivo coletivo carioca em 2001. Em que pesem eventuais composições assinadas solitariamente por um ou outro integrante do duo, como o belo fado Bora (Eugenio Dale), solado por Dale, Dio & Baco apresenta músicas compostas pelos dois artistas em parceria que já ultrapassa uma década. Entre elas, há os sambas Fulana e Saudade, saudade (este caracterizado pela dupla como um "rock fingindo que é samba"). Quase todas as parcerias são inéditas em disco, mas há exceções. A canção De repente te amo foi lançada em 2004 em álbum da cantora Grace Venturini. Já A vela e a chama ganhou registro fonográfico da cantora Marianna Machado no disco Coisas bonitas (Independente, 2013). Em contrapartida, Até que chova dinheiro - música eleita o single do álbum, com direito a clipe dirigido por Rodrigo Sellos - e Cortina de fumaça são títulos da parceria dionisíaca de Dale e Mesquita que ganham seus primeiros registros oficiais em Dio & Baco.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Lançado de forma independente neste mês de agosto de 2015, o álbum Dio & Baco amalgama as personalidades musicais dos cantores e compositores cariocas Eugenio Dale e Suely Mesquita - como já indica a engenhosa capa criada por Francine Talina a partir de fotos de Daryan Dornelles. A festiva entidade Dionísio - Deus grego identificado como Baco na mitologia romana - pauta o disco produzido e arranjado por Dale, tendo inspirado as duas músicas mais antigas do repertório. Pactocombaco, de Dale, foi lançada na voz da cantora Paula Lima em disco de 2003. Já Zona e progresso - parceria de Suely com Arícia Mess e Pedro Luís - foi feita nos anos 1990 para Arícia cantar em shows, mas acabou lançada em disco por Pedro Luís e a Parede, dando nome ao álbum lançado pelo percussivo coletivo carioca em 2001. Em que pesem eventuais composições assinadas solitariamente por um ou outro integrante do duo, como o belo fado Bora (Eugenio Dale), solado por Dale, Dio & Baco apresenta músicas compostas pelos dois artistas em parceria que já ultrapassa uma década. Entre elas, há os sambas Fulana e Saudade, saudade (este caracterizado pela dupla como um "rock fingindo que é samba"). Quase todas as parcerias são inéditas em disco, mas há exceções. A canção De repente te amo foi lançada em 2004 em álbum da cantora Grace Venturini. Já A vela e a chama ganhou registro fonográfico da cantora Marianna Machado no disco Coisas bonitas (Independente, 2013). Em contrapartida, Até que chova dinheiro - música eleita o single do álbum, com direito a clipe dirigido por Rodrigo Sellos - e Cortina de fumaça são títulos da parceria dionisíaca de Dale e Mesquita que ganham seus primeiros registros oficiais em Dio & Baco.

...ZeRziL disse...

Adorei o disco! Não conhecia o repertório, mesmo as músicas já lançadas. A versão dA Vela e a chama com a Suely Mesquita tem uma aura especial, que nos transporta pra outro lugar e a versão de Bora cantada pelo Eugenio Dale é contagiante. O show de lançamento do disco no SESC de Copacabana também foi incrível, com direito a uma super performance da Suely cantando Animal (à la Duda Brack, hehe) e do duo reinventando a esquecida Iansão da desativada banda Inimigos do rei!!! Sem falar da maravilhosa Ana Sucha na percussão e do fantástico Federico Puppi no cello, com direito a um dueto dos instrumentistas na canção Sem Capota! Inesquecível!!!