Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Em cena, Iara expande 'Drama' de Bethânia com Adoniran e 'Miligramas'

"Ó, por favor / Não me venha / Com esses dramas / Mini-dramas / Miligramas / De lágrimas", pediu Iara Rennó através dos versos de sua música Miligramas (Iara Rennó, 2013). A súplica desses versos cantados na arena do Espaço Sesc Copacabana soou como fina ironia ao fim do show em que a cantora e compositora paulista recriou, à sua moda, as 13 músicas do álbum Drama - Anjo exterminado (Philips, 1972), um dos clássicos da discografia de Maria Bethânia nos anos 1970. Na companhia de power trio formado por Bruno Di Lullo (baixo e pocket piano), Felipe Fernandes (guitarra e pocket piano) e Leo Monteiro (bateria), Rennó estreou no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 4 de novembro de 2014, o show em que expande o repertório do Drama da intérprete baiana com a adição de músicas como Baioque (Chico Buarque, 1972) - o mix de baião com rock que Bethânia incluiu no roteiro do show inspirado no álbum - e o samba-canção Bom dia, tristeza (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, 1957), acoplado com astúcia e propriedade a outro melancólico samba-canção, Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942), gravado por Bethânia no disco em que lançou Esse cara (Caetano Veloso, 1972) e Estácio, Holly Estácio (Luiz Melodia, 1972). Eis o roteiro seguido em 4 de novembro de 2014 por Iara Rennó - em foto de Rodrigo Goffredo - na arena do Espaço Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), na estreia nacional do ótimo show em que reinterpreta o cultuado álbum Drama - Anjo exterminado:

1. Ponto (tema afro-brasileiro de domínio público)
2. Esse cara (Caetano Veloso, 1972) /
3. Bodas de prata (Roberto Martins e Mário Rossi, 1945)
4. Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) /
5. Bom dia, tristeza (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, 1957)
6. Anjo exterminado (Jards Macalé e Waly Salomão, 1972)
7. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)
8. Maldição (Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto, 1950)
9. Arroz sem feijão (Iara Rennó, 2013)
10. Negror dos tempos (Caetano Veloso, 1972)
11. Iansã (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1972)
12. Trampolim (Caetano Veloso e Maria Bethânia, 1972)
13. O circo (Batatinha, 1972)
14. Estácio, Holly Estácio (Luiz Melodia, 1972)
15. Lama (Paulo Marques e Alice Chaves, 1952)
16. Baioque (Chico Buarque, 1972)
17. Drama (Caetano Veloso, 1972)
18. Miligramas (Iara Rennó, 2013)
Bis:
19. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

♪ "Ó, por favor / Não me venha / Com esses dramas / Mini-dramas / Miligramas / De lágrimas", pediu Iara Rennó através dos versos de sua música Miligramas (Iara Rennó, 2013). A súplica desses versos cantados na arena do Espaço Sesc Copacabana soou como fina ironia ao fim do show em que a cantora e compositora paulista recriou, à sua moda, as 13 músicas do álbum Drama - Anjo exterminado (Philips, 1972), um dos clássicos da discografia de Maria Bethânia nos anos 1970. Na companhia de power trio formado por Bruno Di Lullo (baixo e pocket piano), Felipe Fernandes (guitarra e pocket piano) e Leo Monteiro (bateria), Rennó estreou no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 4 de novembro de 2014, o show em que expande o repertório do Drama da intérprete baiana com a adição de músicas como Baioque (Chico Buarque, 1972) - o mix de baião com rock que Bethânia incluiu no roteiro do show inspirado no álbum - e o samba-canção Bom dia, tristeza (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, 1957), acoplado com propriedade a outro melancólico samba-canção, Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942), gravado por Bethânia no disco em que lançou Esse cara (Caetano Veloso, 1972) e Estácio, Holly Estácio (Luiz Melodia, 1972). Eis o roteiro seguido em 4 de novembro de 2014 por Iara Rennó - em foto de Rodrigo Goffredo - na arena do Espaço Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), na estreia nacional do ótimo show em que reinterpreta o cultuado álbum Drama - Anjo exterminado:

1. Ponto (tema afro-brasileiro de domínio público)
2. Esse cara (Caetano Veloso, 1972) /
3. Bodas de prata (Roberto Martins e Mário Rossi, 1945)
4. Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) /
5. Bom dia, tristeza (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, 1957)
6. Anjo exterminado (Jards Macalé e Waly Salomão, 1972)
7. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)
8. Maldição (Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto, 1950)
9. Arroz sem feijão (Iara Rennó, 2013)
10. Negror dos tempos (Caetano Veloso, 1972)
11. Iansã (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1972)
12. Trampolim (Caetano Veloso e Maria Bethânia, 1972)
13. O circo (Batatinha, 1972)
14. Estácio, Holly Estácio (Luiz Melodia, 1972)
15. Lama (Paulo Marques e Alice Chaves, 1952)
16. Baioque (Chico Buarque, 1972)
17. Drama (Caetano Veloso, 1972)
18. Miligramas (Iara Rennó, 2013)
Bis:
19. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)