Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


terça-feira, 1 de março de 2016

'Novo álbum' é trivial sem apontar nova direção para a obra de Paulo Ricardo

Resenha de álbum
Título: Novo álbum
Artista: Paulo Ricardo
Gravadora: PRM / Universal Music
Cotação: * *

Em parceria com Luiz Schiavon, partner no grupo RPM, Paulo Ricardo construiu nos anos 1980 obra que é a mais perfeita tradução brasileira do tecnopop da década. A química entre os compositores é tão forte que sobreviveu às idas e vindas do grupo, aos confrontos entre os artistas, e produziu joias na presente década, quando o reativado RPM lançou vigoroso álbum de estúdio, Elektra (Building Records, 2011). Decorridos cinco anos, Paulo Ricardo volta ao disco sem Schiavon. Primeiro álbum solo do cantor, compositor e músico carioca em longos dez anos, Novo álbum - programado para chegar às lojas neste mês de março de 2016 com distribuição da gravadora Universal Music - recicla sons e ideias de Elektra sem bisar a inspiração do álbum de estúdio do RPM. Neste disco de músicas inéditas, gravado com produção dividida entre João Paulo Mendonça, Guilherme Canaes e Marcelo Sussekind, o som de Paulo Ricardo soa trivial sem apontar para a obra do cantor a "nova direção" anunciada em um dos versos iniciais de Novo single (Paulo Ricardo e João Paulo Mendonça), rock que abre Novo álbum em clima levemente sombrio, com letra que promove a compra do disco de Paulo Ricardo, mas na defensiva. "...Mas eu espero, meu amor, que você entenda que eu não estou à venda / Que o mais simples é sempre o mais bonito". Paulo Ricardo jamais extrai beleza da simplicidade na safra autoral de Novo álbum. Com novos parceiros como João Paulo Mendonça e Marcos Zeeba, o artista oscila entre rocks e baladas. Balada escolhida para promover o disco nas rádios, Isabella (Paulo Ricardo) desacelera os beats, no toque folk dos violões da faixa, para fazer babona declaração de amor à homônima filha do artista, cujo filho Luis Eduardo aparece na terna foto da capa irresistível de Novo álbum. Outra balada, Eu e você (O x da questão) (Paulo Ricardo), enfileira clichês nos versos para declara amor à mulher amada. Em que pesem estas músicas feitas para a família, Novo álbum também vai para as baladas - aqui no sentido de festa -  e exalta as criaturas da noite com a animação artificial de Como você (Paulo Ricardo), cujo coro evoca a quente atmosfera vocal do gospel norte-americano. Juntos (Paulo Ricado) se conecta a essa vibe festiva e arremessa Paulo Ricardo na pista do DJ e produtor mineiro FTampa, criador da batida eletrônica da faixa. E, se noite inspira sexo, a psicodelia lânguida de Sexy (Paulo Ricardo) remói universo já habitado pelo cantor nos tempos em que ele era o maior popstar do rock brasileiro a reboque do RPM com um tecnopop evocado em Raios x (Paulo Ricardo, 2004), regravação da música lançada originalmente por Paulo em Zum zum (Som Livre, 2004), único álbum do efêmero PR-5, grupo formado pelo artista na primeira metade dos anos 2000. O fato é que a audição de músicas como Tanta coisa (Paulo Ricardo e João Paulo Mendonça) - cuja letra versa de forma simplória sobre a ampla oferta de informação e diversão em mundo cada vez mais conectado - reitera a impressão de que a safra de Novo álbum soa sem a força das parcerias de Paulo Ricardo com Schiavon. Há sopros de emoção real como o coro de tonalidade soul que encorpa Vida nova (Paulo Ricardo) e as confissões de Eu não sei (Marcos Zeeba e Paulo Ricardo), balada-rock que se impõe na safra anêmica. Mas o encerramento de Novo álbum com a versão 2016 de Vida real (Leef) (Ruud Voerman, Paul Post e Han Kooreneef, 1999, em versão em português de Paulo Ricardo, 2002) - tema gravado há 14 anos pelo RPM para a abertura do programa Big Brother Brasil (TV Globo) - corrobora a sensação de que Novo álbum corre para vários lados sem achar um caminho, ou real nova direção, que dê frescor ao som de Paulo Ricardo.

39 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Em parceria com Luiz Schiavon, partner no grupo RPM, Paulo Ricardo construiu nos anos 1980 obra que é a mais perfeita tradução brasileira do tecnopop da década. A química entre os compositores é tão forte que sobreviveu às idas e vindas do grupo, aos confrontos entre os artistas, e produziu joias na presente década, quando o reativado RPM lançou vigoroso álbum de estúdio, Elektra (Building Records, 2011). Decorridos cinco anos, Paulo Ricardo volta ao disco sem Schiavon. Primeiro álbum solo do cantor, compositor e músico carioca em longos dez anos, Novo álbum - programado para chegar às lojas neste mês de março de 2016 com distribuição da gravadora Universal Music - recicla sons e ideias de Elektra sem bisar a inspiração do álbum de estúdio do RPM. Neste disco de músicas inéditas, gravado com produção dividida entre João Paulo Mendonça, Guilherme Canaes e Marcelo Sussekind, o som de Paulo Ricardo soa trivial sem apontar para a obra do cantor a "nova direção" anunciada em um dos versos iniciais de Novo single (Paulo Ricardo e João Paulo Mendonça), rock que abre Novo álbum em clima levemente sombrio, com letra que promove a compra do disco de Paulo Ricardo, mas na defensiva. "...Mas eu espero, meu amor, que você entenda que eu não estou à venda / Que o mais simples é sempre o mais bonito". Paulo Ricardo jamais extrai beleza da simplicidade na safra autoral de Novo álbum. Com novos parceiros como João Paulo Mendonça e Marcos Zeeba, o artista oscila entre rocks e baladas. Balada escolhida para promover o disco nas rádios, Isabella (Paulo Ricardo) desacelera os beats, no toque folk dos violões da faixa, para fazer babona declaração de amor à homônima filha do artista, cujo filho Luis Eduardo aparece na terna foto da capa irresistível de Novo álbum. Outra balada, Eu e você (O x da questão) (Paulo Ricardo), enfileira clichês nos versos para declara amor à mulher amada. Em que pesem estas músicas feitas para a família, Novo álbum também vai para as baladas - aqui no sentido de festa - e exalta as criaturas da noite com a animação artificial de Como você (Paulo Ricardo), cujo coro evoca a quente atmosfera vocal do gospel norte-americano. Juntos (Paulo Ricado) se conecta a essa vibe festiva e arremessa Paulo Ricardo na pista do DJ e produtor mineiro FTampa, criador da batida eletrônica da faixa. E, se noite inspira sexo, a psicodelia lânguida de Sexy (Paulo Ricardo) remói universo já habitado pelo cantor nos tempos em que ele era o maior popstar do rock brasileiro a reboque do RPM com um tecnopop evocado em Raios x (Paulo Ricardo, 2004), regravação da música lançada originalmente por Paulo em Zum zum (Som Livre, 2004), único álbum do efêmero PR-5, grupo formado pelo artista na primeira metade dos anos 2000. O fato é que a audição de músicas como Tanta coisa (Paulo Ricardo e João Paulo Mendonça) - cuja letra versa de forma simplória sobre a ampla oferta de informação e diversão em mundo cada vez mais conectado - reitera a impressão de que a safra de Novo álbum soa sem a força das parcerias de Paulo Ricardo com Schiavon. Há sopros de emoção real como o coro de tonalidade soul que encorpa Vida nova (Paulo Ricardo) e as confissões de Eu não sei (Marcos Zeeba e Paulo Ricardo), balada-rock que se impõe na safra anêmica. Mas o encerramento de Novo álbum com a versão 2016 de Vida real (Leef) (Ruud Voerman, Paul Post e Han Kooreneef, 1999, em versão em português de Paulo Ricardo, 2002) - tema gravado há 14 anos pelo RPM para a abertura do programa Big Brother Brasil (TV Globo) - corrobora a sensação de que Novo álbum corre para vários lados sem achar um caminho, ou real nova direção, que dê frescor ao som de Paulo Ricardo.

Rafael disse...

Sabia que esse álbum não ia ser grande coisa... Um disco com uma capa fraquíssima como essa, que parece ter sido retirada de uma fotografia da Kodak, não poderia resultar em um trabalho belíssimo... Sem contar que Paulo Ricardo nunca foi grande coisa como cantor também...

Luca disse...

Paulo devia ter continuado naquela linha romântica dos anos 90, ali ele se deu bem

Snickaman disse...

Problema é que o Paulo Ricardo,mesmo que num disco solo ele tenha liberdade para fazer o que quiser,simplesmente não sabe o que fazer!Incrivel isso.Em todos os discos solo,o problema é o mesmo,infelizmente.Ao menos ainda existe o RPM e o seu disco Deus Ex-Machina emperrado no estudio.Mauro,você sabe em que pé está o disco?

Abraço

Mauro Ferreira disse...

Snickaman, acredito que este disco do RPM não vai sair - até ordem em contrário. Paulo vai se dedicar à divulgação do 'Novo álbum' em 2016. Abs, MauroF

Larissa Pereira Gouveia disse...

Essa capa medonha de banco de imagens Stock(imagens clichês, de retroprojetor, ilustrando palestras motivacionais tem mais personalidade) define bem a carreira pifiamente comercial e absurdamente superficial do RPM.Rock pra quem não gosta de/ e não sabe o que é rock,pop pra quem não tem apreço por produção caprichada.Anos 80 ploc vibe pra quem não tem saudade nenhuma dessa década - tipo nem pra caricatura do tosco 80s RPM tem envergadura;ursinho blau blau enraba RPM,com vantagem de mais honestidade haha. Pensamentos sociais e crítica urbana pra quem não difere Marx de Patrícia Marx :p. Pra ruim teria de melhorar.
PR não canta, não compõe.Nem sequer, opina bem - aliás,nem pra poser young ever roqueiro/cospe e coça saco o enfronhadinho tem vocação.A vida que, cuspindo sádica do prato que comeu(teve azia rs), ainda fez o medonho KLB conseguiu projetar a música number one deles melhor que o próprio PR.
Pra não ficar metendo o malho somente: os cabelos e o shape do rapaz seguem muito bem,obrigada.É pena que ele abre a boca e compromete qualquer apelo visual.Deveria/devia ser considerado cancerígeno ouvir inadvertidamente coisas como a musica tema do BBB e aquela musica que ele gravou pra novela Esperança("onde está o meu amorrr"?)...Pera, só de lembrar dessa segunda crio uma hérnia inguinal. Leite de magnésia no café demora mais para fazer efeito purgativo rs.A voz e interpretação(?) do Paulo Ricardo deviam ser acompanhadas de avisos como os de embalagens tóxicas: cuidado danos graves potenciais,pe-ri-go...Um cabrito amarrado sofrendo com bernes tem mais beleza e vitória nos seus agudos naturais.rss

Mauro Ferreira disse...

Larissa, respeito a aversão que vc demonstra pelo RPM e pelo Paulo Ricardo em seu ácido comentário, mas o RPM foi um grande banda de tecnopop que deixou ao menos uma obra-prima, o álbum de estreia 'Revoluções por minuto', de 1985. E os dois primeiros álbuns individuais do Paulo Ricardo se revelaram bons. Infelizmente, tanto o cantor quanto a banda não conseguiram mostrar a mesma inspiração em discos posteriores, com exceção do 'Elektra', o álbum lançado em 2011 pelo RPM. Enfim, há quem goste deles. Eu, inclusive. Abs, MauroF

Larissa Pereira Gouveia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Larissa Pereira Gouveia disse...

[Editei pra organizar, achei que estava truncado] Ué?! Mauro, eu não desconsidero que a bandinha(descuulpa rs) tenha apreciação;nem sequer empano a legitimidade de os ter - cof cof rs.Quer dizer,reconheço
que meu comentario até dê uma tacapada severa em quem superestima a banda por coisas que eles não são,nem foram.Você,por outro lado,
os situa num terreno razoável atribuindo-lhes ao menos uma utiilidade "revolucionária".Va bene/ou melhor,mangia che te fa bene rs,eu bem sei que "toda unanimidade é burra" - como o diria o véio brilhante mas que,por sinal, lamentavelmente um reaça aka Nelson Rodrigues.Agora por partes,
como diria o Estripador rs:
Primeiro:Que até o Molejão,ou o Tchan se situados em sua seara terão ,além de dividendos imputados, sua soma reconhecida para o genero que difundiram rss.Segundo:Eu,
por meu lado...Não considero essa uma obra prima;nem do RPM,que dirá em termos gerais - tenho muito cuidado com a aplicação
dessa conotação.E ainda que o fosse/que seja isso não justificaria,ou muito menos (isoladamente) redimiria esse retumbante conjunto
de fracassos e desfile de mau gosto que o RPM ostenta.Aliás,nem
que fosse algo a altura dum Abbey Road(meu preferido dessa bandinha aí rs)/ou album Branco dos Beatles/ou Sgt Peppers,enfim como
preferirem os cultores mais vintages do rock
e pop universais.Aliás,nem se o PR tivesse feito
uma espécie de um impossivel 'Kind Of Blue'(!!!) pero do pop eu os perdoaria por tantos
crimes cometidos rs.Malz aê se feri suscetibilidades!Sou tão doce pra elogiar - não poupando adjetivos extremos, jamé.Quanto sou
acre pra criticar.Faltou,aliás, dar uma tacapada no Schiavon com aquele maldito teclado infernal pra ornar as piadinhas de sogra do
Faustão haha.Naipe: Churrasco sempre no ponto,tiozões se erguem no karaokê pra lembrar dos seus tempos "gloriosos".Chega!Guarda-te linguinha bifurcada rs.
Ei! Pra ficar naquela velha e boa cortesia brasilis:Me convide pra ouvir grande parte do seu acervo de discos primorosos da MPB(ulala se bem remasterizados, então).Maas a 'obra prima' do RPM
eu passo,viu? Euzinha Tiricando na vida,desde sempre:"quando eu gosto,eu gosto/mas quando eu odio~,eu odio~" :p.Pardon pelo que não se pede pardon - gosto e acidez.

ADEMAR AMANCIO disse...

Tem comentário que parece mágoa de mulher rejeitada.

Larissa Pereira Gouveia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Larissa Pereira Gouveia disse...

Não sou rejeitada,meu caro;definitivamente não tenho motivos pra me sentir assim - cê nem imagina quão o oposto rs.Aliás,tenho tempo e vou dar ainda mais(corda) err vazão a essa infantilidade, digna de escolinha pré primária...Vou seguir essa sua lógica "rica", um Descartes(do Paraguai rss):Rejeitada pelo Paulo Ricardo,por algum integrante do RPM;pelos (tali)fãs de mau gosto?rss Sim, porque minha desforra e acidez tem alvo certo e pontual - "jenial" sua conclusão/palmas a la Coringa.
Mon Dieu!Sua retórica é equivalente a de uma criançona de parquinho,non sense gritou.Ou,coisa tétrica de quem usa como réplica:Mando um beijinho no ombro pro
seu recalque/"sua inveja faz a minha fama"(pior ainda,nem é a sua,a de alguém que você "defende"):p.Melhore,e é muito - você e eles rs.Já vi fãs do Restart,no Orkut, com mais maturidade pra confrontamentos sobre seus ídolos rs.

E já que é pra fazer pré julgamento tosco,baseada em passionalidade:Indiretas cafonas são, pra mim, coisa de gente pateticamente COVARDE e sem personalidade.Gente que não serve nem pra sustentar seu argumento,que dirá, com dados sólidos(como por ex.Mauro o fez com grande maturidade.Aliás,diante do defendido fica mesmo complicado urdir uma defesa eficiente.Só resta, o argumento pueril de "bom gosto,sim X morra de inveja/você recalcada que não os entende".

Agora... Característica latente em gente rejeitada,a Psicologia não me deixa mentir, é a incapacidade de aceitar/lidar com críticas frontais e ferinas;não aguentar o tranco,descompensar e apelar pro pessoal.Sintoma de gente complexada, em suma, dessas que não tem estofo pra embasar com fatos claros sua defesa passional.Só lhes resta devolver amargamente uma frase bobona e clichezona.Enfim...Tudo isso coisa de?Coisa de um rejeitado nháaaa rumm rsss.
Humm vejamos...Por outro lado,e exatamente o contrario da sua paupérrima percepção...A coragem de emitir uma critica mordaz é, justamente, coisa de quem não teme ser rechaçada,não se intimida com apupos e desaprovação;quem se garante.


Ah!Vou ali chorar no cantinho, porque um machistinha tosco acha que uma mulher julgar algum(ns) macho(s) com mordacidade é sintoma de rejeição.Só faltou sua "ge-nial" percepção de "homi homizando",me acusar de falta de sexo;ou me mandar procurar uma r...Deprimente,aliás, é me deparar ainda com coisas assim!A"qualidade" do defensor ratifica a "qualidade" dos defendidos.Chora mais "criança" revoltada(e rejeitada!Nhaaaa é sim rss).Depois cê picha no quadro negro:"menina chata/burra e cocozenta/Te odeioooo/eu que ganheiiii".haha.Ihh!Acho que as Revoluções Por Minuto
não contribuíram no seu amadurecimento (discursivo),nem por um segundo :p rsss

Blog do Andinho disse...

Só acho no mínimo desconexo, qdo querem comparar qualquer álbum ou artista brasileiro com outro internacional, como entendi na 'crítica' acima - seja por letra e música, importância do artista no mercado, número de cópias vendidas ou qualquer outro parâmetro de comparação. RPM é uma coisa, The Beatles é outra, Miles Davis idem, e vida q segue: "cada um em sua seara".
Se Molejo e É O Tchan! tem sua importância, cada qual para seu público, então pq RPM ou Paulo Ricardo solo não teriam?! Esculhambá-los pelo simples fato de não gostar, deixa de ser crítica e vira opinião pessoal, e das mais radicais (tão radical q até o Mauro reconheceu a acidez das palavras da colega, rs).

Obs.: de qualquer forma, q PR tenha sorte neste 'Novo Álbum' e nos próximos, ou q volte ao romantismo dos anos 90, relembrados pelo Luca. Não sou fã ou seguidor dele, mas reconheço q ali sim, ele acertou.

Larissa Pereira Gouveia disse...

Blog do Andinho Fui ácida e explicitei (alguns dos) motivos.Você não deve ter entendido tudo,e exemplifico-lhe suas confusões aparentes:
1- Não fiz comparação direta com álbuns internacionais,apenas disse que SE/se equivalesse aos que eles foram pra seus respectivos músicos
e lugares;equivaler não é ter de sê-los.Nem em sonho/ou pesadelo rs, compararia o melhor álbum de de Jazz já gravado diretamente com RPM,aliás.Seria desrespeitoso com 1 e crudelíssimo com o outro.NT:Prefiro música brasileira e latina(aquelas de verdade!),antes de qualquer uma do mundo.Ah!E comparações são, principalmente, armadilhas da falsa simetria;quase nunca recorro a elas,só quando são minimamente precisas. 2-Falei JUSTAMENTE que Tchan e Molejo, isolados de grupos sofisticados, fizeram sua também contribuição ao entretenimento a que se propuseram.E isso,neles/ no RPM e em qualquer outro artista,insisto,é muito POUCO pela
Arte como um todo - a diferença é que, quem vende descaradamente apenas entretenimento não se impacta com essa conclusão.Acerto eventual NÃO é QUALIDADE - e é isso um dos pontos fortes do que critico;ou,precisamente a ausência dela(panoramicamente falando).

No mais, se foi falta de ARGUMENTOS para o meu desgostar - e insisto em que não há passionalidade
na minha crítica,apesar de visceral - deixo aqui mais detalhes de minha opinião e rejeição sobre a banda.Copio e colo o que ficaria extenso demais no primeiro comentário e o segundo era resposta a réplica do Mauro....

**Antes de qualquer coisa: Só foi a minha opinião
expressa numa caixinha de comentário, de um post que já desceu no scroll - não duvidando nem por um minuto do sucesso
desse excelente blog.Não escrevi um artigo de primeira página na Rolling Stones pichando a existência do RPM,não - nem gastaria fonte e layout,com tantos temas urgindo.Aliás, pro deleite mimado de fãs mais afoitos, eu nem condeno a existência deles NAQUELES 80s.São frutos inatos da colheita tecladinho eletrônica,**rebelde-de apartamento que se semeou nos anos 80 - e não estou massacrando a linguagem pop tecladista como um todo;só o que já nasceu datado e de identidade adulterada.

RPM se sustenta (cambaleante) na parte que lhe cabe desse latifúndio tecnopop...Ou seja,como ícone de uma adolescência de apartamento naipe Alphaville rs,feita de descobertas pretensas a 'rebeldes' - coisas tipo afundar o canudinho do Todynho na caixa rs.Adolescência capitaneada por "revolucionários" munidos de polpudos óculos escuros
e jaquetas de couro de griffe.Agora,daí a seguir, adultos/sujeitos maduros apenas piorando a fórmula(já questionável.Patinando por todos os formatos mais fracassados do mainstream,se escorando nos clichês mais surrados...Daí, não dá pra relevar.
Adendo:Bingo!O posicionamento político mais recente do moço, só confirma a gritante imagem de enfronhadinho eterno - quero dizer,de "revoltoso" da Nutella rs;o que sabemos
é inverossímil,é se bifurcar.O que se é,se é - e vice versa rs.Volenti non fit iniuria.

Não existe mezzo revolucionário/ mezzo aliche;como não existe arte contestadora pela metade;criticar e promover mutação numa sociedade é carne viva e é semente.Isso que o RPM fez foi pintar o bigodinho(do Hitler rs) na Monalisa - e eu não aceito isso.E se é pra não ter uma identidade e personalidade definidas,então assuma isso e não se superestime.
"Arte revolucionária deve ser uma mágica capaz de enfeitiçar o homem a tal ponto que ele não suporte mais viver nesta realidade absurda[Glauber Rocha]. Sabemos que a única mudança que pode ser proposta e causada pelo "Revoluções por Minuto": é a do Alphaville pro Leblon :p rs.

Larissa Pereira Gouveia disse...

CONT.

Em SUMA,por fim...O artista/o criador tem de,pelo menos, escolher: Ou sou um PRODUTO meramente mercantil,como um Luan Santana.Ou represento uma banda pop com alguma agudeza(?) crítica, que tem pretensão de somar socialmente.Mais torpe que ser um artista VENAL,é o ser CAMUFLADO.
Se o PR fosse assumidamente só [esse/um] cantor(zinho)de temas 'mela cuecas'(temas pra novelas do SBT etc), naipe Roupa Nova e congêneres,"eu você/2 filhos e um cachorro"[:p Luan Santana mode on,porque cabe aqui rs] nem estaríamos aqui discutindo.

Fico imaginando que, RPM(tido como algo mais que um açucarado perfume juvenil) frequenta-ria cabível a mesma Playlist
de gente que acha que o Humberto Gessinger é realmente um pensador luminar.E essa linha equivocada de pensamento, só faz frente a quem acha Los Hermanos o supra sumo do supra sumo.Cada macaco no seu galho...Vender mortadela e arrotar vitela é que é o EPICENTRO do meu INCOMODO - entendido,CERTO?Se apraz, Tchan é muito mais HONESTO no que se propõe;pelo menos,não se vendem como 'revolucionários da sexualidade humana',por exemplo rss.


Eu não entendo porque o senso comum tem tantos pudores de ser INCISIVO com arte DETURPADA...Por causa dessa condescendência
é que o sentido de Arte tem degringolado ladeira abaixo.E agora, qualquer sub celebridade se auto denomina artista - "suspenderam os jardins da babilônia".Arte exige um doloroso espelho
auto crítico,doentio quase;é navalha na carne da imperfeição humana,é se transcender... Poucas pessoas tem/tiveram a suma coragem de por uma lupa nas suas contradições e deficits;os grande fizeram e até por isso foram grandes.Os outros seguem se iludindo num espelho distorcido.

PS:Ah!E pra ver que meu ódio não é cegamente passional
,que nasce e fica no território estético-artistico/e ideológico - o que é mesmo imenso,mas não tudo.E que NÃO nutro por PR
uma antipatia generalizada...Dei uma linkada e o moço é muito
melhor hoje que ontem - sim,tem amadurecido *fisicamente muito bem.A VITALIDADE que lhe FALTA na sua Arte,SOBRA na sua aparência.Mas quem disse que a vida é justa? rs

safado disse...

Só há um fato a ser destacado,que resumirá tudo,independente da paixão não correspondida que a Larissa demonstra ter pelo Paulo Ricardo e é o seguinte:esse artista surgiu no cenário musical aos 22 aninhos,em 1984.Estamos em 2016(se falassem isso lá,ninguém acreditaria)ele fará 54 anos e CONTINUAM FALANDO NELE.
Ponto final.
Percebem?
Nem a crítica do Mauro(que a rigor não quer dizer que o trabalho é ruim,pois critica não deixa de ser uma opinião pessoal),nem nada,conseguirão mudar o fato de que Paulo Ricardo e o seu Rpm são eternos,estão nos livros,e sempre influenciarão as novas gerações.
O culto só aumenta,talvez impulsionado pelo fato de que as novas bandas de rock dos anos 2000 para cá,jamais chegaram a ter o brilho desses caras,que continuam,junto com a geração 80,a serem o ponto de referência quando se fala em rock no Brasil.
Não é a toa que a Globo percebeu isso e só em 2015,trouxe o cara para o Superstar,para o Vídeo-Show,ele estrelou um comercial do Boticário e encerrou o ano no especial de Roberto Carlos(arrebentando).Agora em 2016,passará por Big Brother,estará novamente no Superstar(agora aos domingos,maior audiência ainda)e terá música em uma novela.
Expliquem ai,pq será?
A Larissa pode se matar,mas existem algumas verdades incontestáveis:-não se fala em rock no Brasil sem falar de Paulo Ricardo
-não se fala em anos 80 sem falar de Paulo Ricardo
-não se fala na História da música Brasileira através das décadas sem falar em Paulo Ricardo
-não se fala em cultura pop no Brasil sem falar em Paulo Ricardo
-não se fala na indústria do disco e no showbusiness
brasileiro sem falar do show Rádio Pirata ao Vivo,que é considerado o divisor de águas máximo
É UM MITO ABSOLUTO!!!

Ps:A canção "Novo Single" é muito legal.Quem diria o que ele disse na letra,o Luan Santana?Precisamos do Paulo Ricardo por muitos anos.

safado disse...

Só há um fato a ser destacado,que resumirá tudo,independente da paixão não correspondida que a Larissa demonstra ter pelo Paulo Ricardo e é o seguinte:esse artista surgiu no cenário musical aos 22 aninhos,em 1984.Estamos em 2016(se falassem isso lá,ninguém acreditaria)ele fará 54 anos e CONTINUAM FALANDO NELE.
Ponto final.
Percebem?
Nem a crítica do Mauro(que a rigor não quer dizer que o trabalho é ruim,pois critica não deixa de ser uma opinião pessoal),nem nada,conseguirão mudar o fato de que Paulo Ricardo e o seu Rpm são eternos,estão nos livros,e sempre influenciarão as novas gerações.
O culto só aumenta,talvez impulsionado pelo fato de que as novas bandas de rock dos anos 2000 para cá,jamais chegaram a ter o brilho desses caras,que continuam,junto com a geração 80,a serem o ponto de referência quando se fala em rock no Brasil.
Não é a toa que a Globo percebeu isso e só em 2015,trouxe o cara para o Superstar,para o Vídeo-Show,ele estrelou um comercial do Boticário e encerrou o ano no especial de Roberto Carlos(arrebentando).Agora em 2016,passará por Big Brother,estará novamente no Superstar(agora aos domingos,maior audiência ainda)e terá música em uma novela.
Expliquem ai,pq será?
A Larissa pode se matar,mas existem algumas verdades incontestáveis:-não se fala em rock no Brasil sem falar de Paulo Ricardo
-não se fala em anos 80 sem falar de Paulo Ricardo
-não se fala na História da música Brasileira através das décadas sem falar em Paulo Ricardo
-não se fala em cultura pop no Brasil sem falar em Paulo Ricardo
-não se fala na indústria do disco e no showbusiness
brasileiro sem falar do show Rádio Pirata ao Vivo,que é considerado o divisor de águas máximo
É UM MITO ABSOLUTO!!!

Ps:A canção "Novo Single" é muito legal.Quem diria o que ele disse na letra,o Luan Santana?Precisamos do Paulo Ricardo por muitos anos.

Larissa Pereira Gouveia disse...

Rsss Paixão?!Eu felizmente tenho bom gosto e critério, não me levo por chamativos invólucros/mas totalmente vazios de conteúdo.Jamais me apaixonaria por alguém ideologicamente tão diferente de mim;alguém que frequenta festas 'down no high society' com a Luciana Gimenez,por exemplo rss - na boa "cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é".Só que definitivamente EU não teria nenhum assunto com ELE.E se eu quisesse um enfeite comprava um...Nem que PR fosse um Marcello Mastroianni(esse sim,foi/soube ser um homem completamente irresistível rs - por dentro e por fora).
Nem vale a pena responder muito além dessa bobagem infantiloide de "ama ele/tá querendooo" rummm[faz bico].E olhe que gosto de falar/e A-MO exercitar RETÓRICA,um de meus hobbys rs...Vc podia ter pelo menos sido original,o numero do imputado recalque("apaixonada"/"rejeitada") já foi feito pelo colega acima.Safado, é isso seu nick?urum...Mas enfim.. Originalidade em quem aprecia RPM,e assim tão cegamente,fica difícil esperar.Seu argumento foi tão raso,machista e reducionista quanto o do Ademar.Cê rola o scroll mais acima e ler o que disse a ele.

NT Citar a Rede Globo(emissora líder que cria produtos ruins e produtos de muito boa qualidade;mas que SEMPRE está visando avidamente AUDIENCIA,QUALQUER audiencia).E,pior,usar justamente esse programinha fábrica de sub-sub bandas nacionais como um argumento, foi uma defesa?Coitado do PR,até fiquei com dó dele rss. Só faltou´argumentar que a musica dele é tema do BBB :p Nem sei o que dizer,apenas sentir rss.Condeno PR por triplo homicídio(banda,solo e colocar no mercado mais bandas fakes sendo jurado].rss

Não sabem brincar,não desçam pro play;fica feio.Aliás, eu não tô aqui dizendo que você deve nutrir uma paixão cega por PR,sim,porque pra defender tão mirabolante(mente) tanta mediocridade.Não digo porque sei argumentar com fatos,e não banalidades passionais(essas sim).Além do mais, tenho maturidade emocional pra apenas rir dessas bobagens "argumentativas" - que eu achei, tinham ficado no colegial em fãs púberes do KLB(com e sem "olhar 43" rss) rs.
Sintomaticamente, NINGUÉM desconstruiu, com FATOS embasados, minha critica-cerne que denuncia a inverdade essencial da banda.Aliás,ninguém foi capaz,fora o Mauro,de apresentar algo arrazoado em defesa dela.Só exageros de fã ferido.Eu sei que dói essas realidades ditas assim sobre algo que cultuamos.Sei porque já tive 15 anos e fui uma fã cegueta e ardorosa.Então vou respeitar o sentimento,MAS colaborarei com alguma maturidade:

Vou DESENHAR(em braile rs):Vocês talifãs inventarem mil detrimentos a minha pessoa,me imputarem coisas de viés pessoal...NADA vai mudar a banda pífia/fake que o RPM é - muito menos abalar minha lucidez em perceber isto.Aliás,só denuncia bem o tipo de admirador e de admiração que PR merece:Um culto alienado e reducionista do todo.Ou seja,depõe mais contra vocês do que em meu detrimento.

Cegueira e fanatismo não fazem bem a ninguém.Eu mesma admiro artistas profundos e transformadores DE VERDADE- e sim,quando eles foram menos que gigantes,menos que o meu alto(!!) patamar esperado, eu sempre fui capaz de critica-los.Chama-se saúde emocional,racionalidade aka capacidade de separar o joio do trigo.Exemplo:Adoro a Ella Fitzgerald;apesar de que,das americanas minha favorita é a Sassy.Mas claro que venero a emissão sublime de Miss Ella.Tom é pra mim um dos maiores compositores de musica popular do mundo;penso que,supera Gershwin,inclusive.Pois bem,Ella gravou um tributo a Tom - a premissa tinha tudo pra ser deslumbrante,só que não foi.Tivemos um disco beeem aquém de qualquer expectativa,mesmo as mais moderadas - que dirá,as no padrão do nome de ambos.
A própria Sassy... Que considero o aparelho vocal feminino mais completo que já se ouviu:Gravou um álbum com temas brasileiros,resultado?As sobras do disco original,lançadas posteriormente, ficaram zilhões de vezes mais belas e brilhantes que o disco insípido original.

Larissa Pereira Gouveia disse...

CONT.
*
Tom tinha uma auto critica invejável,era um gênio em toda assepsia da palavra e ,no entanto,sempre teve respeito por sua arte e sobretudo limites de bom gosto e bom senso...Reger mesmo, quantas vezes ele deixou de reger por não se sentir suficientemente seguro e confortável para tal - o homem que ironicamente ficou conhecido como "maestro soberano"...Sua maestria não exigia batuta,casaca e braços erguidos,só precisava de um piano e mãos abaixadas sobre ele..Fora que Jobim negou tentadores e lucrativos papeis em Cinema, porque tinha BOM SENSO e sabia que ator ele nunca foi;era um jovem muito belo,mas isso,essa coisa incipiente de usar a imagem/pela imagem nunca seria do feitio caprichado e ético dele.Questão de honestidade intelectual e sincero amor a Arte(como um todo)- poucos,bem poucos tem essas 2 qualidades.

Aprendam a exercitar a CRÍTICA e AUTO CRÍTICA.Nem deuses,senhores de sua arte, conforme mencionei acima, escaparam de seus momentos mais foscos/ou de reticência e auto critica(no caso de Tom).
Se enxerguem,e enxerguem seus ídolos - de preferencia vejam-os com uma lupa.PR tem recursos parcos(bem parcos) e faz uma arte menor(uma arte fake);você quer amar isso cegamente? ame.Só não imponha obrigatoriedade de quem tem ouvido apurado "comprar" essa sub "arte".Esperneiem magoados,digam que choro por ele nos cantos(novela mexicana mode on rs),que morrerei[voz de Tiririca] hahaha... E o fato não muda-rá.Até porque a tolinha "revolução" deles é essa aí mesmo,no mesmo lugar coxinha' ad infinitum.Lembrei daquele velho foxtrote:"nada além/nada além de uma ilusão" :D

PS:Esse exercício de retórica não tá nem um pouco desafiador;mas sempre bom treinar meu falatório(marca registrada) e aquela tal verve discursiva.Esperando fãs com argumentos maduros,numa nice;se vier,discutirei serena(apesar de sempre intensa).Amo debates saudáveis e amo/e ZELO a Arte Música(Arte numero 1 no meu coração).

Denilson Carreiro disse...
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safado disse...

Falou,falou(escreveu rsrsrs),mas não rebateu,(pq não tem como descontruir o que está na História)todos os fatos históricos e eternos atribuidos ao Paulo Ricardo,todos os recordes e toda a reverência que se faz a ele.
Como eu disse,surgiu em 84 e estamos em 2016 e falam nele,e sempre falarão,pois independente do que vc pense,O CARA É ETERNO,vc não!!!

Denilson Carreiro disse...
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Larissa Pereira Gouveia disse...

Tadinho,Safado.Eu vou lhe poupar de mais outros desconsolos de fã (com alma de) adolescente - brios feridos de quem coleciona poster duplo emoldurado.Você não só não consegue absorver/que dirá, rebater um argumento crítico,como ainda comete a proeza de roubar justamente o que eu mesma já disse sobre essa sua incapacidade de tecer uma retórica sólida em defesa de seus ídolos;fica complicado - entramos num looping infinito rs:'é você/não é você' ad infinitum.Entendo-lhe,juro!!Parece-me quando eu discutia em algumas páginas do falecido Orkut:Na iiida época eu tentava defender a insipiência(que eu não percebia ser factual) dum artista mediano, de quem fui fã no auge da minha adolescência e usava argumentos + ou - nessa linha - detalhe que eu tinha apenas uns 15 anos,é verdade.

O amor é cego/e surdo - ces't la vie.E eu detesto, mesmo, qualquer tipo de doutrinação - não me segue,que eu me perco.Não gosto/nem muito menos tenho pretensão de capitanear mudanças alheias, elas são feitas/só podem ser empreendidas de dentro pra fora;"somente só".Todo resto é forçar a barra.Quem sabe um belo dia seu ouvido desperte pra realidade?Evolua...

E eu,por minha vez, só quero passar para a eternidade dum inconsciente coletivo tarimbada por minhas qualidades REAIS,não por tatibitates paparicados por fãs alienados, que só sabem pôr lenha na vã fogueira das vaidades.Sim,falo de qualidades mensuradas;encaradas num espelho de contradições,com a nobre capacidade de reconhecer e transcender as minhas deficiências - todos as temos.Bajulação vazia,dispenso hoje e sempre - dispenso e não pratico com ninguém.
DICA:Ficar na historia das paradas de sucessos nacionais até o Adocica e o Ragatanga ficaram,siiim;ainda sabemos canta-los até hoje,infelizmente, impregnados.Resistir/durar até o Tchan durou(tanto que se reuniram novamente com sucesso e sabor de 'axé vintage 90s' tsc tsc).Em perspectiva,distantes num tempo perdido, tudo parece-nos melhor.O oposto de, como diria genialmente Drummond,numa frase que merece ser tatuada n'alma humana:"Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase"...

Fãs surdos,é certo,nasceram ontem e hoje então, seguem nascendo aos montes.Incluindo,amiúde,os hipnotizados pela redescoberta dessa arte subdesenvolvida dos anos 80, que lhes parece superior a de hoje - e sendo o nível atual do mainstream tão deprimente,eles até têm lá suas razões.Deliram com uma grandeza dos 80s(e 90s), vendo-o fresca miragem melhor do que foi de fato,porque só lhes resta dormir com o barulho dos sertanejos universitários e afins.Terra de cego,quem tem olho é rei.Qualidade verdadeira são outros 500,são outras décadas;sãos outros outros.
Nota:Não tô generalizando a má produção oitentista;falo mal dela num sentido de resumo,de noves fora sobre o valor superestimado - e toda regra tem mesmo sua exceção;coisas boas e coisas medíocres têm e teremos em todos os tempos.

Então é isso,purgue essa eternidade mal fadada de uma banda que é rememorada/e admirada muito mais pelas pretensões que não atingiu, do que pelo mínimo que fez(até isso bastante parcamente).Preocupe-se com a manutenção dela;da minha perenidade, cuido eu e os meus talentos REAIS(que nunca os superestimo,aliás,tenho uma imensa capacidade auto crítica;sou até uma carrasca com que faça...Err coisa que falta...err cê já sabe). Falta-lhe isenção, baby.Peninha.Essa discussão não merece ir além.Esteja em paz - nada mudou na sua vida de fã,nem da de seus ídolos(justamente que estagnados em formulas fáceis).

BANDA QUARTZO Abraços!Grata pelo comentário;sei que falo verdades incomodas e ser ratificada por alguém é sempre bom!Pois,é discutir com fãs (apaixonadamente) cegos e partidários alienados é enxugar gelo.Fique tranquilo,Safado;a eternidade é pouco pra RPM - aliás,existe uma sentido arquetípico de eternidade pra Inferno e outro pra Céu rs.Parei.Tranquilo!
CHEEEGAAA de RPM/e de PR,já deu.É tempo de falar,isto sim,do musico VERDADEIRO/e IMENSO,que perdemos hoje:NANÁ VASCONCELOS.

Blog do Andinho disse...

Larissa,
discordo quanto ao q vc citou sobre 'confusões aparentes' de minha parte. Apenas entendi como uma comparação SIM o q vc escreveu: "(...)Aliás,nem que fosse algo a altura dum Abbey Road(...)". Ao meu entender, esse 'nem q fosse algo a altura' está automaticamente comparando uma coisa à outra - mas, já q não foi esta a sua intenção, peço-lhe desculpas por ter interpretado assim. Eu li TODA a sua resposta / 'exercício de retórica', e concordo q sua verve é realmente bem discursiva (ou prolixa demais, tanto faz, rs). Enfim, "deixemos de coisa, cuidemos da vida": o resumo da ópera é q tem espaço, gênero e gosto musical pra todo mundo, por mais q sejam diferentes e q tenhamos opiniões diferentes, uns dos outros. Palavras ácidas ou irônicas demais, estas sim, podem ser dispensadas em qualquer boa discussão.
Um abraço.

Safado,
o mais certo seria afirmar q "não se fala nos anos 80 SEM RPM", afinal o Paulo Ricardo não 'fez história' sozinho. Foi a banda RPM q causou todo aquele alvoroço e vendeu rios de discos, e não PR em carreira solo. A eternidade na música é bem mais ampla q isso e o Rock BR (tanto dos 80 quanto em outras épocas) tem nomes tão importantes quanto o deles, assim como no mundo do samba, na MPB mais tradicional, na música clássica, no pop/rock internacional, etc.
Um abraço.

E Mauro,
perdoe a todos nós pela longa discussão, pelos entendimentos 'equivocados' e tudo q vc já leu e removeu, inclusive; afinal, aqui somos todos 'cri-críticos' mas o blog é seu! rs. Salve a Música, salve a liberdade de expressão, salve geral!
Um grande abraço pra vc.

Denilson Carreiro disse...
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Larissa Pereira Gouveia disse...

Não foi uma comparação Andinho.Deixei bem claro que não foi.Falei no sentido de representação/de equivalência, não simétrica, mas sim representativa;apenas ilustrei a força do que queria dizer citando obras primas sólidas,praticamente incontestes - já que toda unanimidade é burra.Disse que, nem sendo uma obra(uma particular,do RPM!) que tivesse algo como o significado dessas de imensas densidades da forma e conteúdo,seria suficiente pra limpar a barra de uma carreira vazia e oca de sentidos maiores - um recurso que chamamos de hipérbole.

E discordo de você, em mais um ponto além RPM: Acidez e ironia são meios/vias dos exercícios de percepção;são ferramentas que devem e podem ser utilizadas.Já disse... detesto condescendência e comportamento morno - é questão de personalidade e estilo.Repudio qualquer coisa que recenda a chapa branquismo.Só que as pessoas estão viciadas num comportamento passivo agressivo, que nunca tira as coisas do estado incipiente e clichê que se encontram.Não se faz arte verdadeira/epidérmica, com 'não me toques' e narcisismo insuflado por fãs passionais.
Não se gera nem outra vida,baseados num distanciamento, apenas, apiedado do outro indivíduo;o desejo não tem nada a ver com condescendência e "panos quentes",por exemplo.É próprio da essência humana essa coisa carnal de ver a presa/uma presa indefesa e partir contra ela com força,com ímpetos de sobrevivência - claro que,aqui estou falando num campo psicanalítico e não numa bárbara violência real,destruidora dos outros.Afinal,evoluímos - homo erectus;e evoluímos justamente pelo campo da conscientização de nós mesmos.Senão,seriamos meros instintos básicos.E entretanto,alguns instintos até persistem/eles devem permanecer no inconsciente,e porque, são salutares pra projeção do ser na vida.Desculpem a redução,mas é um tal de se posicionar com personalidade e intensidade, pra não sermos uns tais bundões "sim senhor" ad infinitum rs.

Meus ídolos,por exemplo ilustrativo,eram intelectuais aguerridos,de expressividade intensa e demolidora do comum:Gente como Glauber e seus paroxismos(incluindo,os da violência imagética).Darcy Ribeiro - paixão maior da minha vida:que só abria a boca pra tirar tudo do estúpido estado estático que se encontrava - verborrágico,dono de uma violencia sã;bélico, de verbo encarnado: partindo pra todos os combates que o seu país lhe desafiasse.Gente,enfim, que nunca se eximiu de cutucar,provocar;incomodar o senso comum.Que "desarrumava/o arrumado"(nas palavras do Corisco Glauberiano).

O que não pode,isto sim, é se tecer uma critica totalmente parcial e alienada - uso o totalmente,já que nunca alguém está completamente ileso de si mesmo.Ou, partir/descambar pra agressividade vazia de sentido/e pro pessoal(usado como muleta)- como dizem, só se recorre a desqualificação pessoal do oponente,quando falha a capacidade de rebater os argumentos sólidos.

Sou prolixa mas tendo o que dizer/com domínio efetivo do que discuta;sei que/e quando tenho - já falei do quanto tenho bastante auto critica com qualquer coisa que faça,incluindo emitir uma opinião crítica sobre alguém.Se peco é por excesso,nunca por omissão.Não estaria levando essa discussão adiante se não soubesse o chão em que piso...Você não vai me ver num fórum de física quântica discutindo partículas atômicas,por exemplo.Aliás,um dos segredos da impressão de conhecimento que alguém nos deixe:é esse um falar de assuntos que possa e tenha argumentos pra falar.Só abrir a boca quando/e porque se tem certeza.
Por sua vez:Defender algo escudado por paixões alienadas não é interessante nem enriquecedor - nem pro defendido nem pro defensor.Deveríamos amar nosso ídolos, libertando-os das amarras de um sentimento clichê,cego e idiossincrático.Isso faria/ou pelo menos,daria mais condições para que crescessem de fato.

CONT.

Larissa Pereira Gouveia disse...

CONT.
E, felizmente o Rock BR - primeiro que nem tenho o RPM como roqueiros
nem em forma,muito menos, no conteúdo enfronhadinho/coxinha - tem coisas bem mais interessantes e inquietantes que RPM.Eu só queria que os fãs fossem capazes de exercitar a auto critica,a capacidade de reconhecer as deficiências dos seus ídolos.
Tem espaço pra tudo,até Luan Santana;mas tem quem mereça odes e quem mereça um se situa da sua realidade incipiente...Tem espaço pra tudo: Esse argumento,puro e simples, é apenas uma armadilha colocada pela facilidade conformista do ecletismo sem personalidade - como diria Vina: "O tempo de paz/(que) Não faz nem desfaz"...

Enfim, encerro-me com a frase absurdamente brilhante, do Machado de Assis(no seu Memórias Póstumas.Um autor que,aliás,usou e abusou da ferramenta da ironia e da acidez critica;sem limites e temores de ferir suscetibilidades): "E tu, madama Lucrécia, flor dos Bórgias, se um poeta te pintou como a Messalina católica, apareceu um Gregorovius incrédulo que te apagou muito essa qualidade, e, se não vieste a lírio, também não ficaste pântano...." E assim segue a caravana das percepções idiossincráticas,todas olhando pra o que veem de si/ou de sua própria paixão nas coisas que apreciam.Espelho do ser estático, reciprocamente ilusório.É preciso sermos mais,mais que o ser e o permanecer.


NOTA:Minhas mensagens,pelo menos,foram apagadas por mim.E porque estavam repetidas.Umas, editei com acréscimo e por isso apaguei a anterior;outras, postei repetidas vezes.Mauro,até onde sei, só apaga mensagens que contenham xingamentos ou coisas que saiam do limite do respeito salutar - coisa que não creio ter ocorrido aqui.
Bem...Não faz meu gênero o unguento "desculpe qualquer coisa" rs.Acho que o blog excelente mantido pelas opiniões do Mauro,só ganha com discussões maduras,feitas num patamar de respeito pessoal.Outras venham!"Olé!Que venga el toro" rs.

Blog do Andinho disse...

Larissa: OK.

Mauro,
vc sabe se haverá alguma reedição pelos 30 anos dos álbuns Rádio Pirata Ao Vivo (RPM) e Dois (Legião Urbana)?
Grande abraço.

Mauro Ferreira disse...
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Mauro Ferreira disse...

Andinho, nada sei sobre edições comemorativas de 30 anos destes dois discos. A todos, acho que todos estão perdendo muito tempo e energia com discussão infrutífera. Sim, o blog está e sempre estará aberto para discussões sobre músicas e discos. Mas sinto que a discussão já está repetitiva e que todos já têm opinião formada e inabalável sobre os rumos da careira de Paulo Ricardo. Então, para que tentar convencer o outro do contrário? A propósito, Paulo Ricardo é alvo de discussões passionais desde sempre. Eu, Mauro, vejo valor no trabalho dele, sobretudo na obra com Schiavon. Há quem não detecte esse valor. Mas o fato é que a discussão já está dando voltas, girando em torno dos mesmo argumentos, e ficando cansativa. Abs, grato a todos pela participação, MauroF

Larissa Pereira Gouveia disse...

Sério que você achou isso Mauro?Do repetitivo?Confesso:Achei sua conclusão injusta/ou no mínimo,impaciente.
Eu, pelo menos, tenho consciência de ter trazido pros meus longos comentários muitas outras coisas extra criticas bitoladas a banda e o cantor - e foi isso que resistiu, ou o assunto solitário não aturaria;eu não conseguiria ficar falando mal em círculos de algo que considero,por si só, tão esvaziado de sentido sólido.Falei de outros artistas,falei de arte como um todo X o comercial/venal;falei até em nome de um sentido psicanalítico nos nossos julgamentos e projeções ante as coisas...

Num dos últimos comentários deixei, inclusive ,claro que minha intenção nunca FOI/OU É DOUTRINAR o gosto de ninguém.Desde o começo do meu debate, um dos pilares da minha argumentação era a iconoclastia/derrubar uma mitificação cega e alienada - sim, esse derrubar num sentido propositivo;com uma critica mordaz,pero
dissecada em sua ótica incendiária.O tirar as coisas do posto de mito reconhecido é, justamente, o oposto de repetição:É abrir espaço para ideias férteis serem semeadas,fora de uma cultivada verdade/repetida muitas vezes, e por isso, aparentemente tarimbada/socialmente aceita.

Tive,portanto, uma impressão bem contraria a sua;pra mim, foi uma oportunidade SALUTAR de discutir sobre 2 caminhos de Arte:O de produto venal e o da auto critica(esse com um tal percalço doloroso em busca duma identidade artística profunda e íntegra).
O fato de já existir tantas discussões acerca dos caras,só legitima a nossa discussão.Não creio,por exemplo, que essa eterna dicotomia entre venal e personalidade se esvazie,é bem o contrario - que dirá, todos os outros pontos que abordamos.Creio que ninguém tenha
chegado já a um consenso deus supremo,do tipo: Isso é absolutamente intocável,nada mais deve ser dito/ou insistido(não penso isso nem
sobre minhas cultuadas obras primas,as mais pedras de toque;que dirá,acerca de uma banda tão controversa como essa).

Aliás,se existisse realmente um conceito absoluto,fechativo; totalmente isento de outros vindouros(novamente rumináveis)...Creio que seu próprio oficio, no jornal ou aqui, se esvaziaria.Era só esperar alguém bater o Martelo Supremo do Bom e do Mau gosto e pronto:Ninguém repensava,ninguém opinava;ninguém insistiria em pontos divergentes.Nada seria somado/nenhum mito seria posto abaixo;bipt blopt bum nenhum elogio seria tarimbado pelos contrastes antagonistas...Viveríamos,enfim, penteando as crinas candy colors dos nossos mansos unicórnios esterilizados rss.Era só sentar-se na janela, Faustos esgotados, e vermos as coisas passando dando joinha ou compartilhando rs.
Tivemos um atrito com fricções insistentes,sim.Afinal,tratamos de divergências bastante discutíveis dentro de suas variantes equacionais.Mas isso é muito diferente da ideia de repetitivo,que denota tédio/esvaziamento essencial;ou,estagnamento infecundo.

Creio que por você fazer parte do time que aprecia os caras, isso talvez deixe em ti um ranço de má vontade/preguicinha(!) com nossa (sobretudo, com a minha bandeira na) discussão.
Acho,de verdade,uma pena você concluir que uma discussão pautada por propositivas criticas ao todo,seja algo apenas repetitivo/circular - e tudo que é circular isola,quando aqui vivenciamos o contrario:nos atritamos.
Jurava que pra qualquer critico(uma pessoa que precisa mexer insistentemente com os limites do status quo)...Debater e debater seja algo propositivo, e rico pro seu blog(inclusive,+ acessado/+visualizado;um vez que, quase ninguém resiste a interagir com uma discussão,mesmo que seja sem participar dela.Aliás,veja-se o quanto surgiram mais comentaristas a esse post desde que semeei o 1o coment critico).
CONT.

Larissa Pereira Gouveia disse...

CONT E THE END:
Penso que pobre/e esvaziado seria termos pessoas se agredindo verbalmente,ou adulando cegamente alguém sem oferecer prismas adicionais...E não,estarmos apontando falhas diversas e os fãs pontos que consideram positivos - isso é,em essência,seu oficio;não?Ou estamos nos metendo no seu processo?
(NT:Grifo aqui nesse paragrafo:A mordacidade não anula o respeito aos indivíduos;analisei sua artes,seus ofícios)

Eu escrevo releases/e críticas já há um bom tempo e considero particularmente enriquecedor as 'low profile' CAIXINHAS de comentários dos BLOGS:É um território geralmente anti chapa-branquismos,anti jabás(de quem os faça).Que,necessariamente, permite uma discussão mais livre dos vícios das
generosidades-domesticadas,nossas de cada dia.Num veiculo de mídia, seja ele qual for, estaremos mais ou menos condicionados a algum grau de condescendência - nem que seja por finesse social;por pudor de mal estar;por implícitos pactos pela aparência amistosa mantida.Na caixinha somos comentaristas indivíduos,na mídia somos partes de um todo de expectativas e óticas. Se numa podemos ser como polvos com infindos tentáculos,na outra somos seres humanos cheios de dedos.
Há sites como,por nítido exemplo,o Buzzfeed em que os comentários ,amiúde, são melhores que a lista postada originalmente - aliás,meu vicio no Buzz tem muito mais a ver com os comentaristas do que com ele por si só.

Enfim,o blog é seu;o PROTAGONISMO crítico é todo seu - entendo/e respeito isso.Mas sua conclusão,e reconheço o meu sutil incomodo: Meio que desmereceu O TODO descascado ao redor, de um debate 'fruto proibido' justo e sadio...Grata pela licença da publicação das opiniões.

Denilson Carreiro disse...
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Mauro Ferreira disse...

Larissa, o debate no espaço para comentários do Notas Musicais é livre e encorajado por mim desde que feito sem agressividade. Apenas detectei que todos já tinham expostos seus pontos de vista e que estavam apenas reiterando essas opiniões numa discussão que, aos meus ouvidos, sim, já soava repetitiva. Mas jamais impedi o prolongamento da discussão. Abs, MauroF

Denilson Carreiro disse...
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Unknown disse...

Kkkkk nunca ouvi tanta bobagem como as que essa garota chamada Larissa falou, será que o Paulo comeu essa tbm e saiu fora só pode. Escuto o Rock brasileiro desde criança adoro o Rock dos anos 60 ate os 80 e é indiscutível que o álbum {radio pirata} {quatro coiotes} é o álbum de 93 são ótimos com muito conteúdo e bem politizado eu sempre apreciei o sexo drogas e rock roll e vejo isso na banda RPM ou seja Larissa vai pra casa beber leite e espera pra sair das fraldas...

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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