Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Fundo de Quintal lança CD e DVD para festejar 40 anos nos pagodes da vida

Foi em meados da década de 1970 que o cantor, compositor e percussionista carioca Ubirajara Félix do Nascimento - conhecido no universo do samba como Bira Presidente - criou o Pagode da Tamarineira, na quadra do bloco Cacique de Ramos, um dos mais tradicionais do Carnaval carioca. O Pagode da Tamarineira frutificou e gerou o grupo Fundo de Quintal, cuja forma diferenciada de tocar samba - com a adição de instrumentos como banjo e tantã - foi adotada pela cantora carioca Beth Carvalho no álbum De pé no chão (RCA, 1978), produzido pelo mesmo Rildo Hora que fez a direção musical e a produção do show feito pelo grupo no carioca Circo Voador, em 29 de outubro de 2015, e dirigido por Túlio Feliciano para celebrar as quatro décadas do Fundo de Quintal nos pagodes do Brasil e, sobretudo, da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Gravado ao vivo, o show gerou o CD (foto) e DVD Fundo de Quintal no Circo Voador - 40 anos (2015), editados pela LGK Music com distribuição da Radar Records. Pegando carona na forçada efeméride dos 40 anos, CD e DVD reproduzem números do show feito com intervenções de Cléber Augusto (ex-integrante do Fundo de Quintal), Monobloco, Xande de Pilares e Zélia Duncan. A cantora e compositora fluminense entra no palco em Parei - samba de Arlindo Cruz e Acyr Marques, lançado pelo Fundo de Quintal há 31 anos no álbum Seja sambista também (RGE, 1984) - e permanece em cena para dividir com Cléber Augusto a interpretação de Lucidez, parceria de Cléber com Jorge Aragão lançada pelo Fundo de Quintal no álbum É aí que quebra a rocha (RGE, 1991), disco na qual o grupo também lançou A amizade (Djalma Falcão, Bicudo e Cléber Augusto, 1991), outra composição de Cléber, revivida pelo artista com o grupo na gravação ao vivo. Já Xande de Pilares canta com o Fundo de Quintal um pot-pourri de sambas de roda, mostrando que o quintal do Fundo sempre foi grande o suficiente para abrigar o samba de cadência baiana. Por sua vez, o Monobloco reforça o baticum do medley que une Água na boca (1964) - samba do Cacique de Ramos, de autoria de Agildo Mendes, mas displicentemente creditado no encarte do CD Fundo de Quintal no Circo Voador como sendo de autor desconhecido - Caciqueando (Amauri, Noca da Portela e Valmir, 1983). Faltou atenção!!!

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Foi em meados da década de 1970 que o cantor, compositor e percussionista carioca Ubirajara Félix do Nascimento - conhecido no universo do samba como Bira Presidente - criou o Pagode da Tamarineira, na quadra do bloco Cacique de Ramos, um dos mais tradicionais do Carnaval carioca. O Pagode da Tamarineira frutificou e gerou o grupo Fundo de Quintal, cuja forma diferenciada de tocar samba - com a adição de instrumentos como banjo e tantã - foi adotada pela cantora carioca Beth Carvalho no álbum De pé no chão (RCA, 1978), produzido pelo mesmo Rildo Hora que fez a direção musical e a produção do show feito pelo grupo no carioca Circo Voador, em 29 de outubro de 2015, e dirigido por Túlio Feliciano para celebrar as quatro décadas do Fundo de Quintal nos pagodes do Brasil e, sobretudo, da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Gravado ao vivo, o show gerou o CD (foto) e DVD Fundo de Quintal no Circo Voador - 40 anos (2015), editados pela LGK Music com distribuição da Radar Records. Pegando carona na efeméride dos 40 anos, CD e DVD reproduzem números do show feito com intervenções de Cléber Augusto (ex-integrante do Fundo de Quintal), Monobloco, Xande de Pilares e Zélia Duncan. A cantora e compositora fluminense entra no palco em Parei - samba de Arlindo Cruz e Acyr Marques, lançado pelo Fundo de Quintal há 31 anos no álbum Seja sambista também (RGE, 1984) - e permanece em cena para dividir com Cléber Augusto a interpretação de Lucidez, parceria de Cléber com Jorge Aragão lançada pelo Fundo de Quintal no álbum É aí que quebra a rocha (RGE, 1991), disco na qual o grupo também lançou A amizade (Djalma Falcão, Bicudo e Cléber Augusto, 1991), outra composição de Cléber, revivida pelo artista com o grupo na gravação ao vivo. Já Xande de Pilares canta com o Fundo de Quintal um pot-pourri de sambas de roda, mostrando que o quintal do Fundo sempre foi grande o suficiente para abrigar o samba de cadência baiana. Por sua vez, o Monobloco reforça o baticum do medley que une Água na boca (1964) - samba do Cacique de Ramos, de autoria de Agildo Mendes, mas displicentemente creditado no encarte do CD Fundo de Quintal no Circo Voador como sendo de autor desconhecido - Caciqueando (Amauri, Noca da Portela e Valmir, 1983). Faltou atenção!!!

Luca disse...

erro lamentável