♪ Foi em meados da década de 1970 que o cantor, compositor e percussionista carioca Ubirajara Félix do Nascimento - conhecido no universo do samba como Bira Presidente - criou o Pagode da Tamarineira, na quadra do bloco Cacique de Ramos, um dos mais tradicionais do Carnaval carioca. O Pagode da Tamarineira frutificou e gerou o grupo Fundo de Quintal, cuja forma diferenciada de tocar samba - com a adição de instrumentos como banjo e tantã - foi adotada pela cantora carioca Beth Carvalho no álbum De pé no chão (RCA, 1978), produzido pelo mesmo Rildo Hora que fez a direção musical e a produção do show feito pelo grupo no carioca Circo Voador, em 29 de outubro de 2015, e dirigido por Túlio Feliciano para celebrar as quatro décadas do Fundo de Quintal nos pagodes do Brasil e, sobretudo, da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Gravado ao vivo, o show gerou o CD (foto) e DVD Fundo de Quintal no Circo Voador - 40 anos (2015), editados pela LGK Music com distribuição da Radar Records. Pegando carona na forçada efeméride dos 40 anos, CD e DVD reproduzem números do show feito com intervenções de Cléber Augusto (ex-integrante do Fundo de Quintal), Monobloco, Xande de Pilares e Zélia Duncan. A cantora e compositora fluminense entra no palco em Parei - samba de Arlindo Cruz e Acyr Marques, lançado pelo Fundo de Quintal há 31 anos no álbum Seja sambista também (RGE, 1984) - e permanece em cena para dividir com Cléber Augusto a interpretação de Lucidez, parceria de Cléber com Jorge Aragão lançada pelo Fundo de Quintal no álbum É aí que quebra a rocha (RGE, 1991), disco na qual o grupo também lançou A amizade (Djalma Falcão, Bicudo e Cléber Augusto, 1991), outra composição de Cléber, revivida pelo artista com o grupo na gravação ao vivo. Já Xande de Pilares canta com o Fundo de Quintal um pot-pourri de sambas de roda, mostrando que o quintal do Fundo sempre foi grande o suficiente para abrigar o samba de cadência baiana. Por sua vez, o Monobloco reforça o baticum do medley que une Água na boca (1964) - samba do Cacique de Ramos, de autoria de Agildo Mendes, mas displicentemente creditado no encarte do CD Fundo de Quintal no Circo Voador como sendo de autor desconhecido - Caciqueando (Amauri, Noca da Portela e Valmir, 1983). Faltou atenção!!!
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
sábado, 31 de outubro de 2015
Zélia revive samba de 1984 na gravação ao vivo de DVD do Fundo de Quintal
♪ A IMAGEM DO SOM - Postada na página de Zélia Duncan no Facebook, a foto flagra a cantora e compositora fluminense no palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ), no ensaio da gravação ao vivo feita pelo grupo carioca na noite de quinta-feira, 29 de outubro de 2015. Zélia cantou com o grupo no show - captado ao vivo para edição de CD e DVD - Parei, samba de Arlindo Cruz e Acyr Marques, lançado pelo Fundo de Quintal há 31 anos no álbum Seja sambista também (RGE, 1984).
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Fundo de Quintal grava ao vivo no Rio com as adesões de Zélia e Monobloco
♪ O grupo carioca Fundo de Quintal vai fazer mais um registro de show. A gravação ao vivo do sexteto está agendada para a próxima quinta-feira, 29 de outubro de 2015, em show no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ). Estão previstas participações do cantor e compositor carioca Cleber Augusto (ex-integrante do Fundo de Quintal), do coletivo carioca Monobloco e de Zélia Duncan, cantora e compositora fluminense que acaba de lançar seu primeiro álbum dedicado ao samba, Antes do mundo acabar (Biscoito Fino, 2015). A gravação originará CD ao vivo e DVD, previstos para serem editados em 2016. Feito em estúdio, o último disco do Fundo de Quintal, Só felicidade (LGK Music / Radar Records), chegou ao mercado em dezembro de 2014, com repertório inédito.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Fundo dá voz à outra geração em 'Só felicidade' sem sair de seu quintal
Resenha de CD
Título: Só felicidade
Artista: Fundo de Quintal
Gravadora: LGK Music / Radar Records
Cotação: * * *
Título: Só felicidade
Artista: Fundo de Quintal
Gravadora: LGK Music / Radar Records
Cotação: * * *
♪ É provável - ou até mesmo certo - que o Fundo de Quintal jamais vá alcançar novamente a relevância que teve para o universo do samba ao longo dos anos 1980, década em que o grupo carioca concentrou grandes compositores (Arlindo Cruz, Jorge Aragão e Sombrinha, sobretudo) e músicos que deram o tom do - excelente - pagode da época enquanto forneciam repertório para cantoras antenadas com a nova cultura do samba (Beth Carvalho, sobretudo). Até porque a formação do Fundo de Quintal já é outra há tempos. Mas isso não tem impedido o grupo de lançar álbuns dignos que jamais mancham a memória da turma originária do bloco Cacique de Ramos. Só felicidade - disco de inéditas lançado em dezembro de 2014 pela gravadora LGK Music com distribuição da Radar Records - mantém o bom nível de seu antecessor Nossa verdade (Biscoito Fino, 2011). Com a diferença de que, neste CD que saúda o próprio samba em boa parte de suas 14 faixas, o Fundo dá voz a compositores de gerações posteriores à sua - Leandro Fab, Pretinho da Serrinha, Luiz Cláudio Picolé, André Rocha, Mauro Jr. e Renan Pereira - sem sair efetivamente de seu quintal. O repertório soa coeso. Até porque a cozinha maravilhosa do grupo - sustentada pelos veteranos remanescentes Bira Presidente, Sereno e Ubirany - sobressai no álbum produzido e arranjado com a habitual competência pelo maestro Rildo Hora. Disco que marca a volta do vocalista e cavaquinista Mario Sérgio ao grupo, após afastamento de seis anos, Só felicidade é disco que prioriza o samba feito no fundo dos quintais cariocas, ainda que tenha uma música, Tudo de bom (Mário Sérgio, Xixa e Edson Sorriso), alinhada com o tom do pagode romântico reinante nas paradas de samba. Em sintonia com o título Só felicidade, o disco esbanja alegria e bom astral em sambas que versam sobre o próprio samba. Partido de alta qualidade que abre o álbum, Deita que eu vou pro samba (Ronaldinho e Zeca do Cavaco) dá o tom festivo do CD. Na sequência, Vem devagar (Renan Pereira, André Rocha e Leandro Fab) segue passo sincopado que evoca o miudinho dos terreiros de outrora. Eu quero é mais (Claudemir e André Renato) reitera que a batucada dos tantãs do grupo continua chamando para o samba. Fora dos quintais cariocas, Hoje tem festa (Mário Sérgio e Bandeira Brasil) celebra a Bahia, "terra da felicidade" e das festas afro-brasileiras citadas na letra, enquanto o ótimo Som Brasil (Sereno e Moacyr Luz) saúda o pernambucano ritmo do maracatu, "baque virado feito samba" na definição dos versos do samba. Ponto baixo do CD, Encontro marcado (André Renato e Sereno) é samba menos sedutor que trata de tema espiritualista - o conforto obtido no encontro diário com o Deus da crença dos compositores - que se afina com o tom de Agenda de Deus (Renan Pereira, Leandro Fab e Lobinho Paz). De todo modo, a religião do Fundo de Quintal é o samba, como o grupo reitera em verso de Esqueço da hora (Fred Camacho, Pretinho da Serrinha e Almir Guineto), bom samba que eleva novamente o astral do disco, mantido alto em Carioca da gema (Vagner Gordo e Mozart do Cavaco) e em Pra que deixar pra manhã? (Claudemir, André Renato e Marquinho Índio). Destaque do repertório, Din din din (Mário Sérgio e Ronaldinho) é partido que confirma a alta qualidade da cozinha do Fundo de Quintal. No fim, o samba-título Só felicidade (Sereno e André Renato) - lançado nas rádios e na web meses antes do CD - e Trilha sonora (Leandro Fab, Mauro Jr. e Luiz Cláudio Picolé) arrematam o disco no tom feliz que pauta o repertório. "Eu sou a voz do povo / Tô aí de novo pra qualquer parada / Sem quebrar corrente / Pra quem não vê problema / Sou de misturar", avisa o Fundo de Quintal nos versos iniciais de Trilha sonora. O recado está dado. Sim, o Fundo de Quintal tem sabido se misturar sem quebrar a corrente lançada pelo próprio grupo no fim dos distantes anos 1970. A relevância não é a mesma, mas samba ainda é no quintal do Fundo.
sábado, 29 de novembro de 2014
Fundo de Quintal lança 'Só felicidade', CD de inéditas produzido por Rildo
♪ Primeiro disco de inéditas do grupo Fundo de Quintal desde Nossa verdade (Biscoito Fino, 2011), o álbum Só felicidade chega ao mercado fonográfico em dezembro de 2014 em CD posto nas lojas pela gravadora Radar Records. Produzido por Rildo Hora sob a direção artística de Líber Gadelha, o disco foi batizado com o nome do samba de André Renato e Sereno promovido pelo sexteto carioca desde o primeiro semestre deste ano de 2014. Com 14 músicas (Agenda de Deus, Cariocada da gema, Deita que eu vou pro samba, Encontro marcado, Esqueço da hora, Eu quero é mais, Hoje tem festa, Trilha sonora e Tudo de bom, entre outras), o álbum teve seu repertório selecionado dentre as cerca de 400 composições recebidas pelo Fundo de Quintal diretamente de compositores como Leandro Fab, Mauro Júnior, Picolé, Pretinho da Serrinha e Renan Pereira, entre outros. Disco que marca a volta do vocalista e cavaquinista Mário Sérgio ao grupo, após um afastamento de seis anos, Só felicidade transita basicamente por partido alto e samba romântico.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Fundo entra no quintal de Ivone Lara para regravar samba de álbum de 1982

segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Fundo de Quintal grava álbum de inéditas no Rio com produção de Rildo
♪ Sem lançar CD de inéditas há três anos, o grupo carioca Fundo de Quintal grava o sucessor de Nossa verdade (Biscoito Fino, 2011). O disco - gravado no estúdio Cia. dos Técnicos, no Rio de Janeiro (RJ), com produção de Rildo Hora - marca o retorno ao grupo do vocalista e cavaquinista Mário Sérgio, que anunciou em 2008 sua saída do Fundo de Quintal para seguir carreira solo que não vingou. Neste álbum de inéditas, previsto para ser lançado em dezembro de 2014 pela LGK Music, o grupo se rende ao repertório da nova geração do samba, gravando músicas de Leandro Fab, Mauro Júnior (do Grupo Revelação), Pretinho da Serrinha, Picolé e de Renan Pereira, entre outros compositores que entraram na roda mais recentemente. Contudo, entre as 14 músicas do disco, há também sambas dos integrantes Mário Sérgio (cavaquinho e voz ), Ronaldinho (banjo e voz) e Sereno (tantã e voz), que formam o sexteto com Ademir Batera (bateria) e com os pioneiros Bira Presidente (pandeiro e voz) e Ubirany (repique e voz).
quarta-feira, 4 de maio de 2011
De volta ao quintal, Fundo canta sua verdade em (bom) disco de inéditas
Resenha de CD
Título: Nossa Verdade
Artista: Fundo de Quintal
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
Título: Nossa Verdade
Artista: Fundo de Quintal
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
"Aqui nada mudou. Mudar por quê?", pergunta o Fundo de Quintal nos versos iniciais de Nossa Verdade, samba de Sereno e André Renato que dá título ao disco de inéditas recém-lançado pela gravadora Biscoito Fino. Sem mudanças, o bom CD repõe nos trilhos a discografia do grupo carioca, diluída após redundantes registros ao vivo de show que vinham minando a força da obra fonográfica do sexteto. Nossa Verdade traz o Fundo de volta para seu quintal. Tanto que Ubirany, Bira Presidente, Sereno, Ademir Batera, Flavinho Silva e Ronaldinho celebram o próprio samba em temas como Lá Debaixo da Tamarineira (Flavinho Silva, Ronaldinho e André Rocha), Cacique, a Consagração (grande samba de Sereno e André Renato que festeja os 50 anos do bloco Cacique de Ramos com a adesão de Beth Carvalho), Coisa da Raça (Sereno, Flavinho Silva e Ronaldinho - outro samba bonito que se destaca no repertório) e O Poder de Curar (regravação do samba de Arlindo Cruz, Sombrinha e André Rocha). Sem falar em Nossa Verdade, que dá título ao disco e termina em clima de roda de samba. É fato que o álbum tem a mais alta dose de romantismo da discografia do Fundo de Quintal. Contudo, temas como Subtração (Sereno) e Fera no Cio (Cleber Augusto, Jorginho Chinna, Djalma Falcão e Bicudo) estão acima da média do subgênero rotulado de pagode romântico. Em que pese um ou outro samba menor como Romance Proibido (Ubirany, Serginho Madureira e Capri), Nossa Verdade preserva grande parte do D.N.A. melódico e poético do grupo entre samba de roda (Teu Jogo, de Roque Silva, Diógenes, Tiê, Gilberto Gomes e Flávio Cardoso) e partido alto (Nossa Bossa, de Claudemir e Dado). E ainda ostenta a nobreza que ilumina Luz da Alvorada, parceria de Ivone Lara com Délcio Carvalho e Paulinho Carvalho. Bem que poderia terminar com Luz da Alvorada o disco produzido por Rildo Hora e Paulinho Sete Cordas, já que o Fundo de Quintal e o CD nada ganham ao rebobinar Conselho e Insensato Destino, sucessos de Almir Guineto nos anos 80. Ainda assim, o saldo do oportuno Nossa Verdade é mais do que positivo.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Biscoito Fino anuncia ingresso do grupo Fundo de Quintal no seu elenco
A gravadora Biscoito Fino anunciou oficialmente este semana o ingresso do Fundo de Quintal no seu elenco. Caberá à gravadora editar o primeiro disco de inéditas do grupo carioca em cinco anos. O lançamento de Nossa Verdade - álbum produzido por Rildo Hora e Paulão Sete Cordas - está agendado para abril de 2011. Uma das faixas do CD, Fera no Cio (Cléber Augusto, Djalma Falcão e Bicudo), já está em rotação numa rádio paulista especializada em samba. Clique aqui para ler a nota anterior de Notas Musicais sobre o novo oportuno álbum do Fundo de Quintal.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Integrantes do Fundo de Quintal festejam o retorno de Beth aos palcos
Sambista que projetou a cozinha revolucionária do Fundo de Quintal no seu antológico álbum De Pé no Chão (1978), Beth Carvalho recebeu o carinho de integrantes do grupo carioca na sua volta aos palcos, na noite de sábado, 19 de fevereiro de 2011. Músicos do grupo apareceram no bloco final do show que encerrou a programação do projeto Sesc Rio Noites Cariocas, no Pier Mauá, na Zona Portuária do Rio de Janeiro (RJ). O Fundo de Quintal apareceu no início do samba Coisinha do Pai (1979), número no qual Beth também recebeu o carinho da filha, Luana Carvalho. Na sequência, Vou Festejar (1978) arrematou o show, ainda com a presença dos afilhados de Beth, madrinha da turma que renovou o samba carioca no fim dos anos 70.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Fundo de Quintal canta Ivone, Arlindo e Sombrinha no CD Nossa Verdade
Parceria de Ivone Lara com Délcio Carvalho e Paulinho Carvalho, Luz da Alvorada integra o repertório do primeiro disco de inéditas do Fundo de Quintal em cinco anos. Sucessor de Pela Hora (2006), Nossa Verdade chega às lojas neste primeiro trimestre de 2011. Entre inéditas como a faixa-título Nossa Verdade, da lavra de Sereno com André Renato, o grupo regrava O Poder de Curar, samba dos dois ex-integrantes Arlindo Cruz e Sombrinha com André Rocha, lançado em disco por Sombrinha em 2003. Celeiro de bambas como Jorge Aragão e Almir Guineto, o Fundo de Quintal celebra os 50 anos do bloco Cacique de Ramos em Cacique, a Consagração, tema de Sereno e André Renato, gravado com Beth Carvalho, cantora que expôs a excepcional cozinha do grupo (referência de qualidade no samba carioca) no álbum De Pé no Chão (1978). Sereno é também o compositor do tema romântico Subtração e de Coisa da Raça, samba feito com Flavinho Silva e Ronaldinho, atuais integrantes do grupo, que conserva da formação original Bira Presidente, Ubirany e o próprio Sereno (Ademir Batera completa a formação atual). Já Romance Proibido (Ubirany, Serginho Madureira e Capri), Passou da Hora (André Renato, Flavinho Silva e Marquinhos PQD) e Fera no Cio (Cléber Augusto, Djalma Falcão, Jorginho Chinna e Bicudo) dão tom romântico ao disco gravado no estúdio Cia. dos Técnicos, no Rio de Janeiro (RJ), com direção musical de Rildo Hora. Paulão Sete Cordas e Rildo assinam os arranjos. Entre partido alto (Nossa Bossa, de Claudemir e Dado) e samba de roda (Teu Jogo), o Fundo de Quintal tenta se recolocar no mercado fonográfico - dominado no segmento do samba por pagodes populistas - após dispensáveis discos ao vivo que diluíram a qualidade de discografia até então imaculada. O CD vai ser editado em abril pela Biscoito Fino.
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