Mauro Ferreira no G1

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sábado, 26 de dezembro de 2015

RETROSPECTIVA 2015 – Elza Soares transcende com o disco e show do ano

RETROSPECTIVA 2015 – Elza Soares transcendeu 2015 com o disco e o show do ano, A mulher do fim do mundo. Aos 85 anos, a valente cantora carioca lançou um dos melhores álbuns de carreira fonográfica iniciada em dezembro de 1959. Conectada com ótimos músicos e compositores da cena contemporânea de São Paulo (SP), a menina mulher da pele preta caiu no samba em esquema noise, dando a voz a um repertório inteiramente inédito composto para Elza por compositores como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Fênix, a cantora dura na queda se elevou mais uma vez, erguida por samba roqueiro nascido da dor que impulsiona a vida punk de Elza. Lançado em outubro em edição da Circus, simultaneamente com o impactante show que entronizou Elza no posto de cantora mais relevante de 2015, o álbum A mulher do fim do mundo começou a ganhar forma em abril, produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. Elza pôs a voz em maio nas 11 músicas. Antecedido em agosto pelo single Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), samba de Douglas Germano em que Elza ataca com bravura a violência doméstica sofrida pelas mulheres, o álbum arrebatou crítica e público e foi transposto para o palco com a mesma força, mostrando que a vida da artista é cheia de som e fúria.  Elza Soares reinou,  pairando soberana acima de tudo e de todos em 2015.

10 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ RETROSPECTIVA 2015 – Elza Soares transcendeu 2015 com o disco e o show do ano, A mulher do fim do mundo. Aos 85 anos, a valente cantora carioca lançou um dos melhores álbuns de carreira fonográfica iniciada em dezembro de 1959. Conectada com ótimos músicos e compositores da cena contemporânea de São Paulo (SP), a menina mulher da pele preta caiu no samba em esquema noise, dando a voz a um repertório inteiramente inédito composto para Elza por compositores como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Fênix, a cantora dura na queda se elevou mais uma vez, erguida por samba roqueiro nascido da dor que impulsiona a vida punk de Elza. Lançado em outubro em edição da Circus, simultaneamente com o impactante show que entronizou Elza no posto de cantora mais relevante de 2015, o álbum A mulher do fim do mundo começou a ganhar forma em abril, produzido por Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. Elza pôs a voz em maio nas 11 músicas. Antecedido em agosto pelo single Maria da Vila Matilde (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde!), samba de Douglas Germano em que Elza ataca com bravura a violência doméstica sofrida pelas mulheres, o álbum arrebatou crítica e público e foi transposto para o palco com a mesma força, mostrando que a vida da artista é cheia de som e fúria. Elza Soares reinou, pairando soberana acima de tudo e de todos em 2015.

ADEMAR AMANCIO disse...

Se a Maria da Penha É brava,a da Vila Matilde é bravíssima.

Rafael disse...

O disco é bom, mas nem tanto... Elza é maravilhosa, poderia agora em 2016 lançar seu disco dedicado a Lupicínio...

Unknown disse...

Merecidíssimo!!! Não consigo parar de ouvir o cd! Não vi o show (rápida temporada). Espero novas apresentações no Rio. Pelos vídeos que vi online, o show deve ser incrível também. Viva Elza!!!

Unknown disse...

Rafael o disco é brilhante em todos os sentidos

Daniel Lopes disse...

Duas palavras: Hours Concours

Unknown disse...

Realmente o ano foi da Elza. O disco é maravilhoso perfeito impecavel

Bernardo Barroso Neto disse...

Grande Elza! Em tempos de Anittas e outras lástimas na nossa música Elza Soares nos proporciona mais esse deleite.

BIGODE disse...

Melhor disco do ano com certeza, não dá pra questionar....

Rhenan Soares disse...

Reinou. Pra provar que nem toda unanimidade é burra e que pode existir um público enorme para os trabalhos de alta qualidade. "A mulher do fim do mundo" é consenso. Mérito estendido ao Kastrup e aos músicos de SP. Genial!