Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

RETROSPECTIVA 2015 – 'Soledade' mostra que o pulso de Cida ainda pulsa...

RETROSPECTIVA 2015 – O ano marcou a volta aos estúdios de Cida Moreira, digníssima dama da canção brasileira. Em janeiro, a cantora anunciou a entrada no Art Brasil Studio de São Paulo (SP) para começar a gravar o primeiro álbum de estúdio após o consagrador A dama indigna (Joia Moderna, 2011). Finalizado ao longo do primeiro semestre do ano, o disco Soledade foi lançado em 31 de agosto pela gravadora Joia Moderna, precedido pelo single Forasteiro, precisa abordagem da angustiada balada de Thiago Pethit e Hélio Flanders, lançada em 2010 por Pethit. Entre músicas inteiras e composições alocadas no disco como vinhetas, Cida - em foto de Diego Ciarlariello - se mostrou dona de 16 canções lançadas entre 1928 e este ano de 2015. Soledade alçou altos voos artísticos quando a cantora ergueu no patamar sólidas paredes sonoras de Construção (Chico Buarque, 1971) com o demolidor arranjo de Arthur de Faria e quando Cida tomou O pulso (Arnaldo Antunes, Marcelo Frommer e Tony Bellotto, 1989) dos Titãs para realçar os versos do tema em arranjo nervoso e ruidoso, formatado com a eletrônica dos teclados de Ricardo Severo. Forasteiro e O pulso ganharam clipes que mantiveram elevado o status do ótimo disco, digno da grande dama.

8 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ RETROSPECTIVA 2015 – O ano marcou a volta aos estúdios de Cida Moreira, digníssima dama da canção brasileira. Em janeiro, a cantora anunciou a entrada no Art Brasil Studio de São Paulo (SP) para começar a gravar o primeiro álbum de estúdio após o consagrador A dama indigna (Joia Moderna, 2011). Finalizado ao longo do primeiro semestre do ano, o disco Soledade foi lançado em 31 de agosto pela gravadora Joia Moderna, precedido pelo single Forasteiro, precisa abordagem da angustiada balada de Thiago Pethit e Hélio Flanders, lançada em 2010 por Pethit. Entre músicas inteiras e composições alocadas no disco como vinhetas, Cida - em foto de Diego Ciarlariello - se mostrou dona de 16 canções lançadas entre 1928 e este ano de 2015. Soledade alçou altos voos artísticos quando a cantora ergueu no patamar sólidas paredes sonoras de Construção (Chico Buarque, 1971) com o demolidor arranjo de Arthur de Faria e quando Cida tomou O pulso (Arnaldo Antunes, Marcelo Frommer e Tony Bellotto, 1989) dos Titãs para realçar os versos do tema em arranjo nervoso e ruidoso, formatado com a eletrônica dos teclados de Ricardo Severo. Forasteiro e O pulso ganharam clipes que mantiveram elevado o status do ótimo disco, digno da grande dama.

Unknown disse...

Um dos melhores cds do ano!

Odimar disse...

Cida fez um de seus melhores discos.

Rafael disse...

CD lindíssimo da Cida!

Tiago disse...

É maravilhoso! Escuto repetidas vezes!

BIGODE disse...

Cida fez o melhor disco da carreira e um dos melhores discos do ano....já ia cobrar do Mauro não citar ela na retrospectiva...que trabalho primoroso

CelloPiazza disse...

para mim, o melhor disco de 2016. E olha que tivemos Gal, Elba, Filipe Catto, Jussara Silveira, Juçara Marçal, entre outros. Um ano realmente de primeira, musicalmente falando.

Douglas Carvalho disse...

Nuca vendeu milhões, nunca foi a dona do maior cachê, nunca tocou no rádio exaustivamente, nunca lotou estádios.... Mas está aí até hoje, é respeitada, é relevante, é, REALMENTE, importante.

Não adianta: muita gente vai fazer "safadezas" por aí, mas o grande artista é o que fica.