Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Bethânia tira 'Dindi' e põe 'Sonho impossível' no roteiro do show dos 50 anos

Todos os shows de Maria Bethânia têm seus roteiros alterados ao longo das turnês nacionais. Saem algumas músicas e entram outras na rota da estrada. No show comemorativo dos 50 anos de carreira da intérprete baiana, Abraçar e agradecer, as mudanças começaram logo na segunda apresentação do espetáculo dirigido por Bia Lessa e roteirizado pela própria Bethânia (em foto de Rodrigo Goffredo). Na apresentação que lotou e embeveceu a plateia da casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de janeiro de 2015, Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) - número do primeiro ato - saiu do roteiro. Já o primeiro dos dois bis foi modificado. Em vez de Brincar de viver (Jon Lucien e Guiherme Arantes, 1983), música raramente cantada pela artista, Bethânia deu voz - quase a capella - a Sonho impossível (1975), versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra para The impossible dream (The quest), canção composta por Mitch Leigh (1928 - 2014) e Joe Darion (1917 - 2001) para a trilha sonora do musical O homem de la mancha (1965). Eis o roteiro seguido por Maria Bethânia em 11 de janeiro de 2015 na segunda apresentação de Abraçar e agradecer, show que fica em cartaz na cidade do Rio de Janeiro (RJ) até 18 de janeiro de 2015, seguindo a partir de março para as Capitais do Brasil:

Ato 1
1. Eterno em mim (Caetano Veloso, 1996)
*   Texto de autoria de Maria Bethânia
2. Dona do dom (Chico César, 2001)
3. Gita (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974)
4. A tua presença morena (Caetano Veloso, 1971)
5. Nossos momentos (Caetano Veloso, 1982)
*  Texto de autoria de Clarice Lispector
6. Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976)
7. Voz de mágoa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
8. Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986)
9. Bela mocidade (Donato Alves e Francisco Naiva, 1997)
10. Alegria (Arnaldo Antunes, 1995)
11. Você não sabe (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1983)
12. Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973)
13. Meu amor é marinheiro (Alan Oulman sobre versos de Manuel Alegre, 1974)
14. Todos os lugares (Sueli Costa e Tite de Lemos, 1996)
*     Texto Depois de uma tarde..., de Clarice Lispector (1920 - 1977)
15. Rosa dos ventos (Chico Buarque, 1971)
Interlúdio
16. Até o fim (Chico Buarque, 1978) /
17. O quereres (Caetano Veloso, 1984) /
18. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) /
19. Pisa na fulô (João do Vale, Silveira Júnior e Ernesto Pires, 1957) - Instrumental banda
Ato 2
20. Viramundo (Gilberto Gil e José Carlos Capinam, 1965)
21. Tudo de novo (Caetano Veloso, 1978)
22. Doce (Roque Ferreira, 2008)
23. Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972)
24. Eu e água (Caetano Veloso, 1988)
25. Agradecer e abraçar (Gerônimo e Vevé Calazans, 1986)
26. Vento de lá (Roque Ferreira, 2007) /
27. Imbelezô eu (Roque Ferreira, 2014)
28. Folia de Reis (Roque Ferreira, 2014)
29. Mãe Maria (Custódio Mesquita e David Nasser, 1943)
*     Texto Câmara de ecos, de Waly Salomão (1943 - 2003)
30. Eu, a viola e Deus (Rolando Boldrin, 1979)
31. Criação (Chico Lobo, 1996)
32. Casa de caboclo (Roque Ferreira e Paulo Dafilin, 2014)
*     Texto Candeeiro, de Carmen L. Oliveira
33. Alguma voz (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2014)
*     Maracanandé (canto tupi) - na voz em off de Márcia Siqueira
34. Xavante (Chico César, 2014)
35. Povos do Brasil (Leandro Fregonesi, 2014)
36. Motriz (Caetano Veloso, 1983)
*     Texto Prece, de Clarice Lispector (1920 - 1977)
37. Viver na fazenda (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
38. Eu te desejo amor (Que reste-t-il de nos amours?)
       (Charles Trenet e Léo Chauliac, 1942, em versão de Nelson Motta, 2015)
*     Texto Sou eu mesmo o trocado, de Fernando Pessoa (1888 - 1935)
39. Non, je ne regrette rien (Charles Dumont e Michael Vaucaire, 1956)
40. Silêncio (Flávia Wenceslau, 2015)
41. Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964) - instrumental banda com trecho cantado
Bis 1:
42. Sonho impossível (The impossible dream)
     (Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
Bis 2:
43. O que é o que é (Gonzaguinha, 1982)

11 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Todos os shows de Maria Bethânia têm seus roteiros alterados ao longo das turnês nacionais. Saem algumas músicas e entram outras na rota da estrada. No show comemorativo dos 50 anos de carreira da intérprete baiana, Abraçar e agradecer, as mudanças começaram logo na segunda apresentação do espetáculo dirigido por Bia Lessa e roteirizado pela própria Bethânia (em foto de Rodrigo Goffredo). Na apresentação que lotou e embeveceu a plateia da casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de janeiro de 2015, Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) - número do primeiro ato - saiu do roteiro. Já o primeiro dos dois bis foi modificado. Em vez de Brincar de viver (Jon Lucien e Guiherme Arantes, 1983), música raramente cantada pela artista, Bethânia deu voz - quase a capella - a Sonho impossível (1975), versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra para The impossible dream (The quest), canção composta por Mitch Leigh (1928 - 2014) e Joe Darion (1917 - 2001) para a trilha sonora do musical O homem de la mancha (1965). Eis o roteiro seguido por Maria Bethânia em 11 de janeiro de 2015 na segunda apresentação de Abraçar e agradecer, show que fica em cartaz na cidade do Rio de Janeiro (RJ) até 18 de janeiro de 2015:

Ato 1
1. Eterno em mim (Caetano Veloso, 1996)
* Texto de autoria de Maria Bethânia
2. Dona do dom (Chico César, 2001)
3. Gita (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974)
4. A tua presença morena (Caetano Veloso, 1971)
5. Nossos momentos (Caetano Veloso, 1982)
* Texto de autoria de Clarice Lispector
6. Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976)
7. Voz de mágoa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
8. Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986)
9. Bela mocidade (Donato Alves e Francisco Naiva, 1997)
10. Alegria (Arnaldo Antunes, 1995)
11. Você não sabe (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1983)
12. Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973)
13. Meu amor é marinheiro (Alan Oulman sobre versos de Manuel Alegre, 1974)
14. Todos os lugares (Sueli Costa e Tite de Lemos, 1996)
* Texto Depois de uma tarde..., de Clarice Lispector (1920 - 1977)
15. Rosa dos ventos (Chico Buarque, 1971)
Interlúdio
16. Até o fim (Chico Buarque, 1978) /
17. O quereres (Caetano Veloso, 1984) /
18. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) /
19. Pisa na fulô (João do Vale, Silveira Júnior e Ernesto Pires, 1957) - Instrumental banda
Ato 2
20. Viramundo (Gilberto Gil e José Carlos Capinam, 1967)
21. Tudo de novo (Caetano Veloso, 1978)
22. Doce (Roque Ferreira, 2008)
23. Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972)
24. Eu e água (Caetano Veloso, 1988)
25. Agradecer e abraçar (Gerônimo e Vevé Calazans, 1999)
26. Vento de lá (Roque Ferreira, 2007) /
27. Imbelezô eu (Roque Ferreira, 2014)
28. Folia de Reis (Roque Ferreira, 2014)
29. Mãe Maria (Custódio Mesquita e David Nasser, 1943)
* Texto Câmara de ecos, de Waly Salomão (1943 - 2003)
30. Eu, a viola e Deus (Rolando Boldrin, 1979)
31. Criação (Chico Lobo, 1996)
32. Casa de caboclo (Roque Ferreira e Paulo Dafilin, 2014)
* Texto Candeeiro, de Carmen L. Oliveira
33. Alguma voz (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2014)
* Maracanandé (canto tupi) - na voz em off de Márcia Siqueira
34. Xavante (Chico César, 2014)
35. Povos do Brasil (Leandro Fregonesi, 2014)
36. Motriz (Caetano Veloso, 1983)
* Texto Prece, de Clarice Lispector (1920 - 1977)
37. Viver na fazenda (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015)
38. Eu te desejo amor (Charles Trenet em versão de Nelson Motta, 2015)
* Texto Sou eu mesmo o trocado, de Fernando Pessoa (1888 - 1935)
39. Non, je ne regrette rien (Charles Dumont e Michael Vaucaire, 1956)
40. Silêncio (Flávia Wenceslau, 2015)
41. Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964) - instrumental banda com trecho cantado
Bis 1:
42. Sonho impossível (The impossible dream)(Mitch Leigh e Joe Darion, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1975)
Bis 2:
44. O que é o que é (Gonzaguinha, 1982)

Unknown disse...

SHOW IMPERDÍVEL!!! IRREPREENSÍVEL!!

Unknown disse...

Gostaria de destacar os blocos que falam sobre a água e os índios. São tuuuudo! Muito lindos! Até mesmo o bloco de músicas sertanejas é o mais belo desses últimos três shows. Que beleza o texto da Carmen Oliveira!! "...Você não me vê assim, vê?-Pois esta sou eu."

Fernando de Sá Leitão disse...

Maravilha de show, que visto de cima tem outra perspectiva, devido ao palco de led, que alterna luzes e imagens ao longo do espetáculo.
Para mim, o ponto alto foi a sequência: Todos os lugares, costurado com o texto "Depois de uma tarde", seguido de Rosa dos ventos. O roteiro cresce ao longo do show. Encantador.
Ah! Foi uma satisfação conhecê-lo pessoalmente, Mauro. Obrigado pela cordialidade e simpatia. Abraços.

Unknown disse...

Uma pena ela ter tirado Brincar de Viver, um hino na voz dela !!!!!

peu almeida disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelo disse...

Bola fora tirar Dindi e Brincar de Viver....ficaram lindos!!!

Luca disse...

sonho impossível é óbvia, a música do Arantes pelo menos ela não canta mnuito

ROBERTO FILHO disse...

Ela não tira "Dindi" e sim "Brincar de Viver"

Fernando disse...

Boa tarde! A mídia disse que esse DVD seria lançado em março, mas até agora nada. Tem alguma previsão Mauro? Grato e parabéns pelo blog.

Mauro Ferreira disse...

Não, Fernando, por ora, não há previsão. Abs, MauroF