Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ed Sheeran flerta com Justin e rap em 'X' sem deixar de ser Ed Sheeran

Resenha de CD
Título: X
Artista: Ed Sheeran
Gravadora: Asylum Records / Atlantic Records / Warner Music
Cotação: * * * 1/2

Lançado em abril de 2014, Sing - o primeiro single do segundo álbum de Ed Sheeran, X - surpreendeu o universo pop porque, nessa música composta por Sheeran com o produtor norte-americano Pharrell Williams, o cantor e compositor inglês soou como seu colega norte-americano Justin Timberlake. Mas eis que X - sucessor do álbum + (Asylum Records / Atlantic Records, 2011) - adiciona novidades ao som de Sheeran sem anular a identidade artística do cantor. A maior novidade é o rap que dita o ritmo da faixa The man (Ed Sheeran). Contudo, basta ouvir uma canção de coração partido como One (Ed Sheeran) - alocada já na abertura do disco - para detectar o mesmo som pop folk feito por Sheeran em seu primeiro álbum. É nesse universo que gravitam I'm a mess (Ed Sheeran) - balada levada ao violão - e Afire love (Ed Sheeran, Johnny McDaid e Foy Vance), canção inspirada pelo já falecido avô do artista, vítima de Alzheimer. Tenerife sea (Ed Sheeran, Johnny McDaid e Foy Vance) corrobora a sensação de que, mesmo flertando com rap, com Justin e com time variado de produtores, Ed Sheeran continua sendo - para o bem ou para o mal, dependendo da expectativa - Ed Sheeran.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Lançado em abril de 2014, Sing - o primeiro single do segundo álbum de Ed Sheeran, X - surpreendeu o universo pop porque, nessa música composta por Sheeran com o produtor norte-americano Pharrell Williams, o cantor e compositor inglês soou como seu colega norte-americano Justin Timberlake. Mas eis que X - sucessor do álbum + (Asylum Records / Atlantic Records, 2011) - adiciona novidades ao som de Sheeran sem anular a identidade artística do cantor. A maior novidade é o rap que dita o ritmo da faixa The man (Ed Sheeran). Contudo, basta ouvir uma canção de coração partido como One (Ed Sheeran) - alocada já na abertura do disco - para detectar o mesmo som pop folk feito por Sheeran em seu primeiro álbum. É nesse universo que gravitam I'm a mess (Ed Sheeran) - balada levada ao violão - e Afire love (Ed Sheeran, Johnny McDaid e Foy Vance), canção inspirada pelo já falecido avô do artista, vítima de Alzheimer. Tenerife sea (Ed Sheeran, Johnny McDaid e Foy Vance) corrobora a sensação de que, mesmo flertando com rap, com Justin e com time variado de produtores, Ed Sheeran continua sendo - para o bem ou para o mal, dependendo da expectativa - Ed Sheeran.

Daniel disse...

Que resenha curta. Foi tão resumida que mal deu pra entender o que era elogio e o que era crítica.