Mauro Ferreira no G1

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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Fundador do Trio Parada Dura em 1973, Mangabinha sai de cena aos 73 anos

Carlos Alberto Ribeiro (16 de março de 1942 - 23 de abril de 2015), o Mangabinha, saiu de cena aos 73 anos, mas deixou vasta legião de admiradores no universo sertanejo por ter sido um dos fundadores, em 1973, do Trio Parada Dura, cultuado grupo de modões do qual Mangabinha era até ontem o único remanescente da formação original. Cantor e sanfoneiro, Mangabinha era mineiro de Corinto (MG), tendo saído de cena na capital de seu Estado natal, Belo Horizonte (MG), vítima de infarto e de complicações decorrentes de diabates. Mas o passo decisivo para a consolidação da carreira musical, iniciada em 1970, foi dado em São Paulo (SP) com a criação do Trio Parada Dura em 1973. A primeira formação do trio – com Mangabinha, Delmir e Delmon – foi efêmera, durando somente dois anos. Foi ao lado de Creonte e Barrerito que, a partir de 1975, o Trio Parada Dura se tornou ícone do universo sertanejo, emplacando sucessos como As andorinhas (Darci Rossi, Alcino Alves e Rosa Quadros, 1985), Homem de pedra (Correto e Creone, 1978) e Telefone mudo (Franco e Peão Carreiro, 1983). Com mistura do som caipira com o tom sentimental da canção brega, fusão atualmente banalizada no universo sertanejo, o Trio Parada Dura fez música já enraizada na memória afetiva de cantores do gênero como o goiano Leonardo. Paralelamente ao trabalho com o trio, cujo nome que foi parar na Justiça por conta de racha entre Mangabinha e Creone em 2006, Mangabinha construiu carreira solo, tendo gravado mais de 20 discos individuais.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Carlos Alberto Ribeiro (16 de março de 1942 - 23 de abril de 2015), o Mangabinha, saiu de cena aos 73 anos, mas deixou vasta legião de admiradores no universo sertanejo por ter sido um dos fundadores, em 1973, do Trio Parada Dura, cultuado grupo de modões do qual Mangabinha era até ontem o único remanescente da formação original. Cantor e sanfoneiro, Mangabinha era mineiro de Corinto (MG), tendo saído de cena na capital de seu Estado natal, Belo Horizonte (MG), vítima de infarto e de complicações decorrentes de diabates. Mas o passo decisivo para a consolidação da carreira musical, iniciada em 1970, foi dado em São Paulo (SP) com a criação do Trio Parada Dura em 1973. A primeira formação do trio – com Mangabinha, Delmir e Delmon – foi efêmera, durando somente dois anos. Foi ao lado de Creonte e Barrerito que, a partir de 1975, o Trio Parada Dura se tornou ícone do universo sertanejo, emplacando sucessos como As andorinhas (Darci Rossi, Alcino Alves e Rosa Quadros, 1985), Homem de pedra (Correto e Creone, 1978) e Telefone mudo (Franco e Peão Carreiro, 1983). Com mistura do som caipira com o tom sentimental da canção brega, fusão atualmente banalizada no universo sertanejo, o Trio Parada Dura fez música já enraizada na memória afetiva de cantores do gênero como o goiano Leonardo. Paralelamente ao trabalho com o trio, cujo nome que foi parar na Justiça por conta de racha entre Mangabinha e Creone em 2006, Mangabinha construiu carreira solo, tendo gravado mais de 20 discos individuais.

ADEMAR AMANCIO disse...

Na minha terra,essa gente é muito ouvida.