Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Além de Djavan, Bethânia canta Chico e Roque no CD que lança em 2012

Música do compositor baiano Roque Ferreira, lançada por Márcia Castro em seu CD Pecadinho (2006), Barulho integra o repertório do álbum que Maria Bethânia vai lançar no primeiro semestre de 2012. Outra regravação do disco é O Velho Francisco, samba de Chico Buarque, lançado pelo compositor em seu álbum Francisco (1987). De Djavan, a cantora - vista em foto de Mauro Ferreira - ganhou a inédita Vive. O disco vai ser editado pela gravadora Biscoito Fino.

24 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Música do compositor baiano Roque Ferreira, lançada por Márcia Castro em seu CD Pecadinho (2006), Barulho integra o repertório do álbum que Maria Bethânia vai lançar no primeiro semestre de 2012. Outra regravação do disco é O Velho Francisco, samba de Chico Buarque, lançado pelo compositor em seu álbum Francisco (1987). De Djavan, a cantora - vista em foto de Mauro Ferreira - ganhou a inédita Vive. O disco vai ser editado pela gravadora Biscoito Fino.

lurian disse...

O velho Francisco depois de Mônica Salmaso? Não ouço com mais ninguém! Bethânia bem podia estar garimpando compositores que nunca gravou como João Donato, Ivan Lins,etc. mas pelo visto será mais do mesmo. Ultimamente tenho tanta preguiça de ouví-la quanto ela tem de se renovar.

Eduardo Cáffaro disse...

A música Barulho, realmente é a cara da Bethânia. Tem no youtube com a Márcia Castro. E os Cds e Dvds do show Bethânia e as palavras ? Será que sai ou foi abortado ?

Maria disse...

Aguardo ansiosamente esse disco.

ana disse...

Mauro, Pecadinho foi lançado em 2007.

Milton Luiz disse...

Bacana saber que Bethânia vai regravar uma das mais belas canções do Buarque. Mas fica uma pergunta: será que desta vez ela incluiu no CD a canção Você Pra Mim, que Guilherme Arantes fez para ela? Vamos esperar...

Vitor disse...

Esse cd não vai ter nenhum conceito?

Joana do Vale disse...

Obrigada por essa boa notícia Mauro! Salve Maria Bethânia!

Natival disse...

A música "Barulho" foi gravada por Marcia Castro em dueto com Zélia Duncan no disco "Pecadinho" de 2007. Pra quem quiser ouvir a gravação, eis o link: http://estacaozd.com/barulho-2007/

Acho a música com cara de Bethânia de outros tempos. Da década de 70, talvez, com aquele ar mais soturno. É uma música que se distancia bastante daquela atmosfera solar marcante nas mais famosas composições de Roque. Mas vamos acompanhar!!! Bethânia é sempre bem-vinda!!!

Anônimo disse...

Lurian, adoro Mônica Salmaso pra noites insones.
Duas ou três músicas e estou dormindo como um bebê.
Bom demais! :>)
No mais, concordo contigo quanto aos mesmos eleitos da irmã de Caetano.

Gill Sampaio Ominirò disse...

Às vezes penso que algumas pessoas têm o único intuito de falar mal por falar mal:
Um reclamara de uma cantora, a mais original da história do Brasil, não se renova. Parece algo tão infame, tão leviano de se dizer que dá dó, pena mesmo. Uma cantora que vem se reinventando, se modernizando sim mesmo sem precisar. Grava Arnaldo Antunes, Brown e tanta gente nova. E ao mesmo tempo garimpa, resgata canções regionais já esquecidas, sambas de roda, maracatus, bois etc. É de uma falta de percepção, de análise crítica mínima. É um vômito, não é uma opinião.
O outro pergunta já se o novo disco não terá conceito. Mas não há novo disco. Mauro diz claramente que há algumas músicas apenas, será que não é óbvio ou eu é que sou perspicaz demais? Acho que qualquer um com o mínimo de fluxo elétrico nos neurônios consegue distinguir uma seleção de repertório inicial de um formato conceitual de obra de arte musical. Mas ainda assim, é melhor ler isso acima do que ser cego.

leitordomauro disse...

Lá vem aqueles arranjos de Jaime Além, lá vem aquela Bethânia camerística e cansativa e os fãs achando tudo lindo.

lurian disse...

Bethânia se renova? Acho que quem não sabe o que é renovação aqui é vc meu caro Gill. Quando ela canta Arnaldo Antunes e cia é de uma forma tão burocrática que torna a música 'o peso', assim fique nos seus dramalhões da década de 70 que eu já gostei, mas no passado, bem no passado, pq o mundo anda...pra frente!

Vitor disse...

Não entendi a deselegância desse sujeito me chamando de sem neurônios. Fiz a pergunta pq os últimos albuns de Bethania tem tido um conceito que norteia a obra. Antes de serem lançados já sabiamos que os discos duplos que viriam a ser o Mar de Sophia e Pirata teriam essa temática das águas. O conceito veio antes do repertório. Enfim, não vou ficar me justificando, parece que sua crítica serve pra você mesmo. Tem gente que tem o intuito apenas de falar mal

Marcelo disse...

Jaime Álem é muuuuuito chato!!!!

flavio ricci disse...

Uma cantora com quase 50 anos de carreira e mais de 60 anos de idade, que ja fez a história da música neste país....que já inventou e reinventou de tudo, não precisa reinventar mais nada. Tem apenas que cantar e cantar o que tiver vontade. Que se reinvente esse monte de cantoras iguais e que não dizem ao que veio. Nessa altura do campeonato, acho de extrema burrice e indelicadeza que os leigos queiram que estrelas como Bethânia, Gal, Caetano, Chico, Simone, Gil e por ae vai se reinvente. Temos que cobrar reinvenção e atitude dessas cantoras que estão ae gravando discos quase inaudíveis, cantando igual, sem expressão. Se pegarmos dez dessas nova safra de cantantes, nove não distinguimos quem são. E ao mais deixa Bethânia cantar Chico, Djavan, Caetano e quem mais ela quiser. Ela pode. E deve.

Johnny Cesar disse...

Faz parte da série Brasileirinho, deve ser o volume 10, está ficando igual as "Aquarelas" do Emílio. Mesmo arranjador, que molda novos e antigos num mesmo formato, mais canções que falam de rio, mar, religião, Orixás... A gente compra porque é Bethânia, que sempre terá qualidade, e é quase uma obrigação comprar, mas dizer que gostamos muito e que é algo diferente... Aí não dá...

santana disse...

Subscrevo Zé Simão, que comentou há alguns anos: Bethânia continua igual, cada vez melhor.

É isso mesmo.

falsobrilhante disse...

Eu também "subscrevo Zé Simão, que comentou há alguns anos: Bethânia continua igual, cada vez melhor."

E o que é mesmo que essa gente tanto chama de inovação? É todo mundo se chafurdando no tal "universo pop" cantando igual, sem expressão, sem emoção, coisas do gênero "ainda bem"?
Que conceito tem mesmo essas coisas?

Não gostou?, vai passando. Bethânia sempre tem um propósito em trabalhos. E daí se a massa quer se imbecilizar, quer ser pop, quer ser todo mundo igual a nada? Nesses tempo de tanta mediocridade haveria algo de mais fundamental para a arte que valorizar a cultura de um povo?

KL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

A maioria dos fãs sempre vai querer a mesmice - "eu gosto disso e eu não quero que mude".
Cabe aos artistas não cair nessa esparrela.

PS: Unknown, tira Gal e Caetano da tua lista.
Depois de Recanto vc faz isso com a Baiana, cara!?

Cavaleirobh disse...

Ela é a maior cantora brasileira de todos os tempos, sem dúvida, no entanto, admito que gostaria de ouvi-a cantando músicas de gente que ela nunca gravou. João Donato, Ivan Lins, Sérgio Santos, Zélia Duncan, Pedro Luís, Zé Renato, Wilson das Neves, Guinga, Eduardo Gudín, Zé Ramalho, Lulu Santos, Oswaldo Montenegro, Tunai, Sérgio Natureza, Luiz Tatit, Chico Saraiva...

Gill Sampaio Ominirò disse...

É muito engraçado o brasileiro. Tão medíocre na sua ideia falciforme de moderno, de inovação, de reinvenção. É de uma pobreza filosófica de se ter piedade. Como bem disse um colega, Bethânia não precisa provar nada, reinventar nada, inovar em nada. É o cancioneiro que se adequa à ela, ao seu “physique du rôle”. Nos discos e shows Bethânia está cada vez mais lenta, menos "pássaro" (quem a conhece de verdade, sabe do que eu falo). Mas a idade está pesando, fora isso a interpretação está cada vez melhor. O show que assisti dia 22/11 Bethânia canta Chico me fez chorar. Eu não me emocionava em show dela há anos. É Preciso conhecer Bethânia, ir aos seus shows, ter seus discos. Bethânia não é matéria para leigos em Bethânia. Bethânia é ímpar. Teorias musicais não se enquadram nela. Digam-me quem assistiu aqui a todos os shows de carreira de Bethânia desde os 25 anos, sem perder nenhum e ainda acrescentando uns fora de carreira??? Eu conheço muito bem não só o trabalho de Bethânia como a própria e sua missão não é renovar. Ela me disse há 14 anos nos 90 anos de sua mãe, ao qual fui convidado, que sua missão era trazer aos jovens a música atemporal que ninguém mais ouve. E isso ela tem feito com perfeição. A grande prova é a gigantesca quantidade de jovens que lotam seus shows e querem saber mais e mais sobre sua carreira e por ela descobrem a MPB. Bethânia é um patrimônio da cultura nacional. Para mim é imaculável, intocável.

Pedro Progresso disse...

Agora que Gal gravou um disco modernoso (depois de 10 anos de mais do mesmo) vão cobrar de Bethânia novamente uma inovação.

Pois bem, se na década passada Bethânia fez grandes e excelentes projetos mandando e desmandando na própria voz, no próprio selo, reinando sozinha em sua independência artística... não espero nada menos que uma continuação do ocorrido.