Mauro Ferreira no G1

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Retrô 2011: 'Ai Se Eu te Pego', música de Teló, vira sucesso internacional

Símbolo da trilha sonora populista que seduz o Brasil emergente da chamada nova classe C, a música Ai Se Eu te Pego virou hit internacional ao longo do segundo semestre de 2011. De autoria de Antonio Dyggs e Sharon Acioly, Ai Se Eu te Pego deu projeção mundial ao seu intérprete Michel Teló, cantor e compositor nascido em Mato Grosso do Sul. Egresso do grupo Tradição, formado em Campo Grande (MS), Teló iniciou sua carreira solo em 2009 com o lançamento do CD de estúdio Balada Sertaneja. Em 2010, lançou o CD e DVD Michel Teló ao Vivo. Lançada como single em julho de 2011, Ai Se Eu te Pego faz parte do segundo registro ao vivo de show do artista, Michel na Balada, editado pela gravadora Som Livre em dezembro nos formatos de CD e DVD. De pegada jovial, o dançante tema atingiu os primeiros lugares das paradas de países da América Latina e da Europa desde que sua coreografia foi reproduzida pelo jogador de futebol Cristiano Ronaldo para comemorar um gol. Por conta do sucesso da música, Teló é o novo ídolo popular da vertente mais pop e dançante da música dita sertaneja.

15 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Símbolo da trilha sonora populista que seduz o Brasil emergente da chamada nova classe C, a música Ai Se Eu te Pego virou hit internacional ao longo do segundo semestre de 2011. De autoria de Antonio Dyggs e Sharon Acioly, Ai Se Eu te Pego deu projeção mundial ao seu intérprete Michel Teló, cantor e compositor nascido em Mato Grosso do Sul. Egresso do grupo Tradição, formado em Campo Grande (MS), Teló iniciou sua carreira solo em 2009 com o lançamento do CD de estúdio Balada Sertaneja. Em 2010, lançou o CD e DVD Michel Teló ao Vivo. Lançada como single em julho de 2011, Ai Se Eu te Pego faz parte do segundo registro ao vivo de show do artista, Michel na Balada, editado pela gravadora Som Livre em dezembro nos formatos de CD e DVD. De pegada jovial, o dançante tema atingiu os primeiros lugares das paradas de países da América Latina e da Europa desde que sua coreografia foi reproduzida pelo jogador de futebol Cristiano Ronaldo para comemorar um gol. Por conta do sucesso da música, Teló é o novo ídolo popular da vertente mais pop e dançante da música dita sertaneja.

Danilo disse...

Humm,acho que pertenço a essa tal Classe C e nunca fui coprófago.Vale lembrar que que a partir dos anos 90 a velha classe média trocou Chico e Caetano por Leandro e Leonardo, afinal, era somente ela quem tinha acesso às principais casas de show do país; e esses 'artístas' foram muito bem recebidos. O problema é que o mundo enburreceu. Há 50 anos os gringos consumiram a nossa velha bossa, hoje consomem Michel Teló.

Anônimo disse...

Desculpa...mas esse tipo de música é algo desnecessário, esse Michel "tenha dó" é muito chato, e eu não faço parte dessa classe C também não porque não quero nem de graça um cd desse cara. E é uma pena que essa coisa chamada de música ta saindo daqui pra contaminar o mundo com música ruim.

Felipe dos Santos disse...

Pois é.

Felipe dos Santos Souza

Diogo Santos disse...

Moro em SC há 8 anos e já conhecia o sucesso do Michel a frente do Grupo Tradição. Curiosamente ele cantava músicas mais interessantes - " Pra sempre minha vida " e " Amor se vai " por exemplo - antes da carreira solo.


A música em si não é das piores. Quando Caetano ou Calcanhotto a regravarem, quando David Byrne o elogiar numa entrevista é provavel que muitos mudem de idéia. E olha que esse ano o REI não gravou especial de fim de ano ...

Guilherme disse...

Todo mundo cai matando o coitado, mas querem o que? Que se escute Maria Bethânia nos churrascos do Brasil? Me lembro que cresci ouvindo É o tchan em toda festinha de aniversário que eu ia, e, pasmem, meus ouvidos não foram danificados para todo o sempre...

KL disse...

Ñão haveria tanta discussão acalorada se a mídia concedesse o espaço público á divulgação (mais ou menos igualitária) de todos os gêneros e estilos. A 'culpa' não é de Teló nem de Paula Fernandes ou do novo grupo de pagode, mas dos jornalistas, radialistas, das redes de rádio e televisão. É isso que precisa ser (re)discutido no Brasil, pois o espaço demasiado que se dá a uns é, infelizmente, o espaço nenhum que se dá a outros. E isso não está somente no plano da arte popular de consumo fácil; está também nos 'altos escalões' da tal mpb. Pensem nisso.

Anônimo disse...

Assino embaixo do Guilherme e recomendo a audição de "Música Para Ouvir" do Arnaldo Antunes.
Cada tipo de música tem sua serventia.

Anônimo disse...

é a música é horrivel...continuo achando desnecessária.
mas é verdade esses dias esse cara tava em dois programas gravado, e os dois passaram no mesmo domingo.

Eduardo Cáffaro disse...

Concordo cm KL ... certíssimo em sua postagem hoje.
Mas esse problema envolve A GRANA ... ou o faustão apresentou ele no domingo porque só porque ... sei lá porque.
A gravadora injeta grana na divulgação desses caras ...

André disse...

Música ruim não dói nos ouvidos,dói na alma. Tô fora destes modismos de péssima categoria.

KL disse...

teclado impreciso, ratifica-se: [concedesse espaço público > à divulgação]; crase aí, e não acento agudo.

Lui disse...

deixa o cara ser feliz e ganhar a grana dele, isso vem a tona, e logo some de vista, lembram daquele cara do morango do nordeste? daquele tal de Edu Ribeiro com "me namora" , entre tantos outros ... isso passa, cai na onda quem quer...

Gill Sampaio Ominirò disse...

Acho engraçado as pessoas dizerem: "deixa o cara ganhar o dinheiro dele". Na verdade ninguém que critica esta música "jabanesca" está nem aí pra pessoa que a faz. A arte (pq música é fácil de fazer, basta fazer uns batuques ou umas notas num violão) é maior que estas pessoas e maior que nós. A arte é que fica e a nossa preocupação não é somente a de criticar, é de pensar, como disso KL na falta de isonomia, na ausência de justiça de divulgação. A TV no Brasil é uma concessão do governo federal, mas o que vai goela abaixo dos brasileiros é esse Teló(go), Luan (não sei do quê) etc., em detrimento de artistas que não aparecem mais na TV, como se fossem enterrados vivos. Antigamente pelo menos, tínhamos na TV “Morango do Nordeste”, mas tínhamos Gal Costa, Caetano, Djavan, Milton Nascimento no Faustão. Hoje só há o lixo cultural, mais nada. Eu penso que há espaço para todos e que o mau gosto das massas é um problema educacional que só vai se alterar em algumas décadas. Eu concordo com o cara acima que diz que é complicado ouvir Bethânia em churrasco, mas também não precisamos desse Teló para dar indigestão com a picanha, podemos nos agarrar num churrasco ao Fundo de Quintal, à Leci Brandão, ao Zeca Pagodinho e até à Bethânia se o DJ da festa souber fazer uma boa seleção de suas músicas animadinhas.

Lui disse...

Há espaço pra todos, o que é lixo pra alguns é ouro pra outros, gosto nao se discute...