Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Evinha canta inéditas de Brant, Dalto, Ivan e Adolfo em álbum de voz e piano

Quando pediu a compositores brasileiros músicas para gravar no primeiro álbum arquitetado para o mercado fonográfico nacional desde Reencontro (PolyGram, 1999), Evinha recebeu de Dalto uma canção, Lição de amor, que - de acordo com Dalto - foi a última composição letrada por Fernando Brant (1946 - 2015). Lição de amor integra o repertório de Uma voz, um piano (Des Arts), álbum que sai neste mês de junho de 2016. A voz é a de Eva Gambus, cantora carioca que debutou no mercado fonográfico em 1961 e que ganhou fama como integrante do Trio Esperança antes de se lançar em carreira solo. O piano é do maestro francês Gérard Gambus, parceiro de Evinha na música e na vida há 39 anos. Aberto com Alguém cantando (Caetano Veloso, 1977), o CD Uma voz, um piano apresenta (bela) música inédita de Ivan Lins - Aprender com o mar, parceria do compositor com o poeta Abel Silva - e composição também inédita de Antonio Adolfo com Tibério Gaspar, Meu canto. Adolfo e Gaspar são os compositores de Teletema (1969), um dos sucessos da discografia solo de Evinha, regravado neste disco em que a cantora também dá voz a um lado B da obra do compositor Zé Rodrix (1947 - 2009), Ilha deserta (1976), música lançada na voz de Rodrix há 40 anos. Além de tocar o piano preciso das 14 faixas, Gérard Gambus assina o único tema instrumental do disco, Em cima da hora, e a inédita parceria com Carlos Colla, Uma ponte entre Rio e Paris, composta especialmente para Evinha.

13 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Quando pediu a compositores brasileiros músicas para gravar no primeiro álbum arquitetado para o mercado fonográfico nacional desde Reencontro (PolyGram, 1999), Evinha recebeu de Dalto uma canção, Lição de amor, que - de acordo com Dalto - foi a última composição letrada por Fernando Brant (1946 - 2015). Lição de amor integra o repertório de Uma voz, um piano (Des Arts), álbum que sai neste mês de junho de 2016. A voz é a de Eva Gambus, cantora carioca que debutou no mercado fonográfico em 1961 e que ganhou fama como integrante do Trio Esperança antes de se lançar em carreira solo. O piano é do maestro francês Gérard Gambus, parceiro de Evinha na música e na vida há 39 anos. Aberto com Alguém cantando (Caetano Veloso, 1977), o CD Uma voz, um piano apresenta (bela) música inédita de Ivan Lins - Aprender com o mar, parceria do compositor com o poeta Abel Silva - e composição também inédita de Antonio Adolfo com Tibério Gaspar, Meu canto. Adolfo e Gaspar são os compositores de Teletema (1969), um dos sucessos da discografia solo de Evinha, regravado neste disco em que a cantora também dá voz a um lado B da obra do compositor Zé Rodrix (1947 - 2009), Ilha deserta (1976), música lançada na voz de Rodrix há 40 anos. Além de tocar o piano preciso das 14 faixas, Gérard Gambus assina o único tema instrumental do disco, Em cima da hora, e a inédita parceria com Carlos Colla, Uma ponte entre Rio e Paris, composta especialmente para Evinha.

Unknown disse...


Que saudade da voz da Evinha!
Muito bem vindo este novo trabalho :)

Rafael disse...

Fiquei sabendo do lançamento desse disco desde a semana retrasada... Fiquei muito feliz de saber que as doce e talentosa Evinha está de volta aos discos... Nós merecíamos ouvir um disco de tamanho garbo e elegância como este... Só achei desnecessária as regravações de músicas de sucesso dela... Mas enfim, esse disco é super bem-vindo e espero que a partir de agora ela lance discos com mais frequência...

Unknown disse...

Excelente notícia. Viva EVINHA!!!!

celia berni disse...

Parabéns ao casal. Muito sucesso sempre. Estou aguardando Evinha em S. Paulo.
Amo todas as músicas na voz maravilhosa da Evinha. Sucesso sempre!!!!

Francisco Frankson de Freitas Franco disse...

Não entendo como álbuns meia boca vem com a cotação e esse praticamente um disco histórico só vem uma nota meia boca falando do nome das músicas e seus respectivos compositores. Na boa, acho que Evinha merecia mais...

Rafael disse...

Francisco, concordo plenamente contigo. Certamente Evinha merecia muito mais do que uma nota dizendo do lançamento do disco... Evinha é a diva da nossa MPB... Deveria ter um destaque imenso no blog, com explicações detalhadas sobre cada faixa do álbum... E não uma notinha fajuta, de rodapé de página de jornal.... Lamentável isso!!!

Unknown disse...

Acho a voz da Evinha muito gostosa, da mesma forma que deve estar o disco. Mauro, a música "Teletema" não teria sido gravada pela Regininha? Um grande abraço!

dany disse...

Evinha maravilhosa ! adorava ela ! minha "idola" de infância ... desejo muito sucesso

Unknown disse...


E mesmo ansioso com este novo trabalho da Evinha,

Eu não vou perder a oportunidade de pedir as gravadoras lançarem um Box com os álbuns antigos da Evinha. Claro que muita coisa já foi relançada EM CD (não podemos reclamar), mas isso já faz muito tempo e mesmo assim alguns discos ainda são inéditos em CD, como "Cartão Postal" de 1971.

Evinha merece e nós também merecemos!
Tudo EM CD REMASTERIZADO :)

Martins disse...

Evinha merece um box ou relançamento de seus cds. Já lançados (2001 ano 1969 com bônus faixa Teletema do compacto, EVINHA ano 1970 c/3 faixas bônus Pigmaleão, Alguém falou teu nome e Ondas Médias músicas do compacto duplo e
EVA de 1974 sem bônus). Os dois primeiros série Jovem guarda - Remasterizados em 2005 - Produção Marcelo Froes
A música Teletema foi sucesso na voz de Regininha (trilha da Novela Véu de Noiva - cd lançado no Japão)

Luijz Rhamus disse...

Tem, razão, Marcos, foi Regininha quem gravou Teletema, só não sei Evinha (agora Eva Gambus) regravou.

Saulo disse...

Eu a ouvi pela primeira vez quando tinha 6 ou 7 anos. Lembro-me que pensei que era a mais bela voz que já havia ouvido... Copacabana está dizendo que sim... Muito tempo se passou e nunca mais ouvi aquela voz. Agora ela reapareceu e o repórter entre espantado/indignado perguntou porque ela passou tanto tempo sem gravar uma nova canção ao que ela na sua simplicidade responde: É a vida! Parece algo como Pelé parar de jogar futebol aos 20 anos. Ouvi novamente suas canções e aquilo que eu havia sentido e estava registrado em minha memória afetiva, foi confirmado: Mais do que o apuro técnico, aqueles registros estão entre os mais belos da música brasileira, que não podia prescindir dessa voz única e bela por tanto tempo.