Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Com bom 'cover' de Simon, 'Born Villain' devolve peso à obra de Manson

Resenha de CD
Título: Born Villain
Artista: Marilyn Manson
Gravadora: Cooking Vinyl / Lab 344
Cotação: * * * *

Oitavo álbum de estúdio de Marilyn Manson, Born Villain já valeria somente pelo espertíssimo cover de You're So Vain, sucesso de Carly Simon em 1972. Decorridos 40 anos de seu lançamento, a música se ajusta com perfeição ao canto sombrio do artista norte-americano em gravação feita com a adesão do ator norte-americano Johnny Deep - amigo de Manson - na bateria e na guitarra. Recém-editado no Brasil pelo selo carioca Lab 344, no mesmo timing do lançamento internacional, Born Villain devolve peso à obra fonográfica de Manson. Em seu álbum anterior, The High End of Low (2009), o artista até ameaçou recuperar o ânimo que perdera em Eat me, Drink me (2007), disco de tons mais baixos que mostrou que os satânicos também amam e sofrem por amor (o peso estava mais nas letras sombrias, reflexos das dores de amores, do que nos arranjos). Já em Born Villain, álbum promovido com a faixa No Reflection (já alvo de clipe em rotação na internet), o controverso artista já parece totalmente recuperado. A faixa Murderers Are Getting Prettier Every Day - uma das 13 inéditas compostas por Manson com o fiel parceiro Twiggy Ramirez e gravadas neste álbum produzido por Chris Vrenna com o próprio Manson, devoto dos sons industriais - ostenta altos decibéis típicos do universo metaleiro. Pistol Whipped combina distorções, eletrônica e um canto cavernoso. No todo, o disco pisa no terreno do rock pesado - mote de temas como Hey Cruel World - com um repertório coeso (Children of Cain e Breaking the Same Old Ground merecem menção honrosa...) e com um vigor que já andava escasseando na obra de Manson.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Oitavo álbum de estúdio de Marilyn Manson, Born Villain já valeria somente pelo espertíssimo cover de You're So Vain, sucesso de Carly Simon em 1972. Decorridos 40 anos de seu lançamento, a música se ajusta com perfeição ao canto sombrio do artista norte-americano em gravação feita com a adesão do ator norte-americano Johnny Deep - amigo de Manson - na bateria e na guitarra. Recém-editado no Brasil pelo selo carioca Lab 344, no mesmo timing do lançamento internacional, Born Villain devolve peso à obra fonográfica de Manson. Em seu álbum anterior, The High End of Low (2009), o artista até ameaçou recuperar o ânimo que perdera em Eat me, Drink me (2007), disco de tons mais baixos que mostrou que os satânicos também amam e sofrem por amor (o peso estava mais nas letras sombrias, reflexos das dores de amores, do que nos arranjos). Já em Born Villain, álbum promovido com a faixa No Reflection (já alvo de clipe em rotação na internet), o controverso artista já parece totalmente recuperado. A faixa Murderers Are Getting Prettier Every Day - uma das 13 inéditas compostas por Manson com o fiel parceiro Twiggy Ramirez e gravadas neste álbum produzido por Chris Vrenna com o próprio Manson, devoto dos sons industriais - ostenta altos decibéis típicos do universo metaleiro. Pistol Whipped combina distorções, eletrônica e um canto cavernoso. No todo, o disco pisa no terreno do rock pesado - mote de temas como Hey Cruel World - com segurança e com um vigor que já andava escasseando na obra de Manson.

Anônimo disse...

Mason + Madonna = Lady Gaga.
Eu prefiro o circo Garcia.