Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Voltam dois álbuns de Ivan que abriram alas para parceria com Vitor Martins

Embora Ivan Lins tenha ganhado projeção nacional em 1970 com a gravação do samba Madalena e a defesa da canção de acento soul O amor é o meu país (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza) no V Festival internacional da canção (FIC), a carreira fonográfica do cantor e compositor carioca ganhou vulto somente a partir de 1974, quando, após três álbuns lançados através da gravadora Philips (os dois primeiros feitos pelo selo Forma), o artista migrou para a gravadora RCA e lá fez dois álbuns que, além de abrirem alas para a parceria definidora com o paulista Vitor Martins, deram mais prestígio a Ivan como compositor, desbravando caminho para a fase áurea vivida na sequência, já na gravadora EMI-Odeon, na segunda metade dos anos 1970. Estes dois álbuns, Modo livre (1974) e Chama acesa (1975), estão sendo relançados em CD pela gravadora Kuarup - sob licença da Sony Music, herdeira do acervo da RCA - em edições remasterizadas por Ricardo Carvalheira. As reedições reproduzem capas, contracapas e encartes dos LPs originais, devidamente adaptados para o formato de CD. Produzido por Raymundo Bittencourt, com arranjos e regências do violonista Arthur Verocai, Modo livre foi o quarto álbum de Ivan e apresentou repertório ainda centrado na parceria do compositor com Ronaldo Monteiro de Souza - coautor de músicas como Deixa eu dizer (1973), samba lançado no ano anterior em disco da cantora Cláudia - mas o grande sucesso popular de Modo livre foi Abre alas, parceria inaugural da obra de Ivan com Vitor Martins. Tanto que o nome de Vitor já é recorrente na ficha técnica de Chama acesa, quinto álbum de Ivan, gravado sob a direção artística de Carlos Guarany, com arranjos do Modo Livre, gru´po integrado pelo pianista Gilson Peranzzetta, músico que se tornaria fundamental na formatação do cancioneiro de Ivan dali em diante. Com Vitor Martins, Ivan assina em Chama acesa músicas como Corpos, Demônio de guarda, Joana dos Barcos (Beira-mar) e Ventos de junho. Mas a faixa-título tem letra de Paulo César Pinheiro. Tanto Modo livre quanto Chama acesa já tinham sido relançados em CD em 2001, mas estavam fora de catálogo. As atuais reedições são presentes dados ao público de Ivan Lins neste ano em que o artista festeja sete décadas de vida  e cinco de música.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Embora Ivan Lins tenha ganhado projeção nacional em 1970 com a gravação do samba Madalena e a defesa da canção de acento soul O amor é o meu país (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza) no V Festival internacional da canção (FIC), a carreira fonográfica do cantor e compositor carioca ganhou vulto somente a partir de 1974, quando, após três álbuns lançados através da gravadora Philips (os dois primeiros feitos pelo selo Forma), o artista migrou para a gravadora RCA e lá fez dois álbuns que, além de abrirem alas para a parceria definidora com o paulista Vitor Martins, deram mais prestígio a Ivan como compositor, desbravando caminho para a fase áurea vivida na sequência, já na gravadora EMI-Odeon, na segunda metade dos anos 1970. Estes dois álbuns, Modo livre (1974) e Chama acesa (1975), estão sendo relançados em CD pela gravadora Kuarup - sob licença da Sony Music, herdeira do acervo da RCA - em edições remasterizadas por Ricardo Carvalheira. As reedições reproduzem capas, contracapas e encartes dos LPs originais, devidamente adaptados para o formato de CD. Produzido por Raymundo Bittencourt, com arranjos e regências do violonista Arthur Verocai, Modo livre foi o quarto álbum de Ivan e apresentou repertório ainda centrado na parceria do compositor com Ronaldo Monteiro de Souza - coautor de músicas como Deixa eu dizer (1973), samba lançado no ano anterior em disco da cantora Cláudia - mas o grande sucesso popular de Modo livre foi Abre alas, parceria inaugural da obra de Ivan com Vitor Martins. Tanto que o nome de Vitor já é recorrente na ficha técnica de Chama acesa, quinto álbum de Ivan, gravado sob a direção artística de Carlos Guarany, com arranjos do Modo Livre, gru´po integrado pelo pianista Gilson Peranzzetta, músico que se tornaria fundamental na formatação do cancioneiro de Ivan dali em diante. Com Vitor Martins, Ivan assina em Chama acesa músicas como Corpos, Demônio de guarda, Joana dos Barcos (Beira-mar) e Ventos de junho. Mas a faixa-título tem letra de Paulo César Pinheiro. Tanto Modo livre quanto Chama acesa já tinham sido relançados em CD em 2001, mas estavam fora de catálogo. As atuais reedições são presentes dados ao público de Ivan Lins neste ano em que o artista festeja sete décadas de vida e cinco de música.

Rafael disse...

Era necessário essa reedição destes 2 álbuns esplêndidos do Ivan.