Mauro Ferreira no G1

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sábado, 5 de julho de 2014

Flerte com Bob Rock preserva o estilo 'soft' de McLachlan em 'Shine on'

Resenha de CD
Título: Shine on
Artista: Sarah McLachlan
Gravadora: Verve Records / Universal Music
Cotação: * * *

Até então mais identificada com as baladas e com as canções de espírito folk, Sarah McLachlan experimenta leve flerte com o rock mais pesado do produtor Bob Rock - canadense como essa cantora, compositora e pianista em atividade desde o fim dos anos 1980. Por mais que McLachlan pegue uma guitarra elétrica, há mais frescor do que peso roqueiro em Flesh and blood, a (boa) faixa do álbum Shine on produzida por Bob Rock. Oitavo álbum gravado em estúdio pela artista, Shine on marca a estreia de McLachan na Verve Records, preservando o estilo soft da cantora. O sucessor de Laws of ilussion (Nettwerk / Arista Records, 2010) versa em essência sobre superação, nos tons introspectivos de baladas como Broken heart e Surrender and certainty. É um disco autoral feito por McLachlan após sucessão de perdas que vão desde a morte de seu pai até o rompimento com o esquema empresarial que gerenciava sua carreira até então. Reflexo de um novo tempo para a artista de 46 anos, Shine on brilha em músicas como In your shoes, Monsters e Love beside me. Contudo, dá para detectar certa inconstância na construção de cancioneiro nem sempre tão inspirado. Na área da composição, o correto Shine on sinaliza que também parece ter havido alguma perda para Sarah McLachlan.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Até então mais identificada com as baladas e com as canções de espírito folk, Sarah McLachlan experimenta leve flerte com o rock mais pesado do produtor Bob Rock - canadense como essa cantora, compositora e pianista em atividade desde o fim dos anos 1980. Por mais que McLachlan pegue uma guitarra elétrica, há mais frescor do que peso roqueiro em Flesh and blood, a (boa) faixa do álbum Shine on produzida por Bob Rock. Oitavo álbum gravado em estúdio pela artista, Shine on marca a estreia de McLachan na Verve Records, preservando o estilo soft da cantora. O sucessor de Laws of ilussion (Nettwerk / Arista Records, 2010) versa em essência sobre superação, nos tons introspectivos de baladas como Broken heart e Surrender and certainty. É um disco autoral feito por McLachlan após sucessão de perdas que vão desde a morte de seu pai até o rompimento com o esquema empresarial que gerenciava sua carreira até então. Reflexo de um novo tempo para a artista de 46 anos, Shine on brilha em músicas como In your shoes, Monsters e Love beside me. Contudo, dá para detectar certa inconstância na construção de cancioneiro nem sempre tão inspirado. Na área da composição, o correto Shine on sinaliza que também parece ter havido alguma perda para Sarah McLachlan.

Luca disse...

cantora chata, disco chato