Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Ana Carolina dá voz a Chico, Bosco, Djavan, Fábio e Zé Manoel em show solo

Canção composta por Fábio Jr. em parceria com Sérgio Sá, lançada pelo artista paulistano no álbum Fábio Jr. (Som Livre, 1982), O que é que há? ganhou a voz grave de Ana Carolina na estreia carioca de Solo, show que percorre o Brasil desde novembro de 2015 e que chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 21 de janeiro de 2016, em apresentação no Teatro Bradesco, no qual permanece em cartaz somente até hoje, 22 de janeiro. A interpretação do sucesso de Fábio Jr. foi um dos melhores momentos do show em que Ana se acompanha ao violão, a sós no palco, antes de chamar à cena o músico baiano Mikael Mutti para pilotar teclados e programações eletrônicas. Sem deixar de lado as músicas do cancioneiro autoral que vem registrando em disco desde 1999, a cantora e compositor mineira também deu voz a composições de Chico Buarque com Luiz Cláudio Ramos (Cecília, de 1998), Djavan (Um amor puro, 1999), João Bosco com Aldir Blanc e Paulo Emílio (Linha de passe, 1999), Edu Krieger (Coluna social, de 2009, e Xeque-mate, de 2015) e Zé Manoel (Canção e Silêncio, 2015). Até o maior sucesso da funkeira carioca Ludmilla, Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014), entrou no show. Eis o bom roteiro seguido em 21 de janeiro de 2016 por Ana Carolina - em foto de Rodrigo Goffredo - na estreia carioca do show Solo:

1. Eu que não sei quase nada do mar (Ana Carolina e Jorge Vercillo, 2006)
2. Qual é? (Ana Carolina, 2016) - Música inédita em disco
3. Cecília (Luiz Cláudio Ramos e Chico Buarque, 1998)
4. Coluna social (Edu Krieger, 2009)
5. Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015)
6. Combustível (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013)
 Dafodavindes - Texto de Elisa Lucinda lido por Ana Carolina
7. Um amor puro (Djavan, 1999)
8. Linha de passe (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1979)
9. A canção tocou na hora errada (Ana Carolina, 1999) /
10. Vai (Simone Saback, 2002) /
11. Nada pra mim (John Ulhoa, 1999)
12. O que é que há? (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982)
13. Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014)
14. Confesso (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001) /
15. Trancado (Ana Carolina, 1999) /
16. Nua (Vitor Ramil e Ana Carolina, 2003) /
17. Pra rua me levar (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001)
18. Coração selvagem (Belchior, 1977)
19. Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada,
     1822 / 1909) - paródia em cima da letra de 1909
20. Nomes de favela (Paulo César Pinheiro, 2003) /
21. O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
22. Xeque-mate (Edu Krieger, 2015)
23. Amiga da minha mulher (Seu Jorge, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Rogê, 2011)
24. Pole dance (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013) /
25. Bang bang 2 (Ana Carolina e Rodrigo Pitta, 2013) /
26. 10 minutos (Dimmi perché) (Ana Carolina e Chiara Civello, 2009) /
27. Rosas (Antonio Villeroy, 2006) /
28. Baila comigo (Rita Lee, 1980)
29. Erva venenosa (Poison ivy) (Jerry Leiber e Mike Stoller, 1959, em versão de Rossini
      Pinto, 1965)
30. Garganta (Antonio Villeroy, 1999) /
31. Preta pretinha (Luiz Galvão e Moraes Moreira, 1972) - citação
Bis:
32. É isso aí (The blower's daughter) (Damien Rice, 2002, em versão em português de Ana
     Carolina, 2005)

11 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Canção composta por Fábio Jr. em parceria com Sérgio Sá, lançada pelo artista paulistano no álbum Fábio Jr. (Som Livre, 1982), O que é que há? ganhou a voz grave de Ana Carolina na estreia carioca de Solo, show que percorre o Brasil desde novembro de 2015 e que chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 21 de janeiro de 2016, em apresentação no Teatro Bradesco, no qual permanece em cartaz somente até hoje, 22 de janeiro. A interpretação do sucesso de Fábio Jr. foi um dos melhores momentos do show em que Ana se acompanha ao violão, a sós no palco, antes de chamar à cena o músico baiano Mikael Mutti para pilotar teclados e programações eletrônicas. Sem deixar de lado as músicas do cancioneiro autoral que vem registrando em disco desde 1999, a cantora e compositor mineira também deu voz a composições de Chico Buarque com Luiz Cláudio Ramos (Cecília, de 1998), Djavan (Um amor puro, 1999), João Bosco com Aldir Blanc e Paulo Emílio (Linha de passe, 1999), Edu Krieger (Coluna social, de 2009, e Xeque-mate, de 2015) e Zé Manoel (Canção e Silêncio, 2015). Até o maior sucesso da funkeira carioca Ludmilla, Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014), entrou no show. Eis o bom roteiro seguido em 21 de janeiro de 2016 por Ana Carolina - em foto de Rodrigo Goffredo - na estreia carioca do show Solo:

1. Eu que não sei quase nada do mar (Ana Carolina e Jorge Vercillo, 2006)
2. Qual é? (Ana Carolina, 2016) - Música inédita em disco
3. Cecília (Luiz Cláudio Ramos e Chico Buarque, 1998)
4. Coluna social (Edu Krieger, 2009)
5. Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015)
6. Combustível (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013)
♪ Texto lido por Ana Carolina
7. Um amor puro (Djavan, 1999)
8. Linha de passe (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1979)
9. A canção tocou na hora errada (Ana Carolina, 1999) /
10. Vai (Simone Saback, 2006) /
11. Nada pra mim (John Ulhoa, 1999)
12. O que é que há? (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982)
13. Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014)
14. Confesso (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001) /
15. Trancado (Ana Carolina, 1999) /
16. Nua (Vitor Ramil e Ana Carolina, 2003) /
17. Pra rua me levar (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001)
18. Coração selvagem (Belchior, 1977)
19. Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada,1822 / 1909) - paródia em cima da letra de 1909
20. Nomes de favela (Paulo César Pinheiro, 2003) /
21. O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
22. Xeque-mate (Edu Krieger, 2015)
23. Amiga da minha mulher (Seu Jorge, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Rogê, 2011)
24. Pole dance (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013) /
25. Bang bang 2 (Ana Carolina e Rodrigo Pitta, 2013) /
26. 10 minutos (Dimmi perché) (Ana Carolina e Chiara Civello, 2009) /
27. Rosas (Antonio Villeroy, 2006) /
28. Baila comigo (Rita Lee, 1980)
29. Erva venenosa (Poison ivy) (Jerry Leiber e Mike Stoller, 1959, em versão de Rossini Pinto, 1965)
30. Garganta (Antonio Villeroy, 1999) /
31. Preta pretinha (Luiz Galvão e Moraes Moreira, 1972) - citação
Bis:
32. É isso aí (The blower's daughter) (Damien Rice, 2002, em versão em português de Ana Carolina e Seu Jorge, 2005)

Rafael disse...

Roteiro com boas músicas, mas achei um tanto quanto exagerado ela cantar 32 músicas... Fica um show um pouco arrastado, cansativo...

Unknown disse...

Ana é uma cantora incrível, que como todos os artistas, tem seus momentos de altos e baixos. Tenho certeza que esse show deve estar muito gostoso de se ver e ouvir.

Rhenan Soares disse...

Com exceção do "O que é que há?" (Fábio Jr) é o mesmo roteiro apresentado no sul, no nordeste e em Minas. A citação de "Preta pretinha" também só aconteceu no Rio, provavelmente em homenagem à Preta Gil, que estava na plateia. As músicas da Rita entraram já neste ano, nos shows de Recife e João Pessoa.

Mauro, o "Vai" da Simone Saback foi gravado pela Ana em 2006, no Dois Quartos, mas o Fábio Jr. já havia registrado num projeto acústico de 2002, com o nome de "Se quiser vai".

CLECIO JAYRON DA SILVA disse...

Roteiro longo, Mauro, mas achei muito bom, alguma possibilidade de registro audiovisual?

Rhenan Soares disse...

Rafael e Clecio, acredito que a lista do roteiro já esteja bastante didática, dividida por cores, mas ressalto que, apesar de serem 32 músicas, na prática são 17 números + o bis. Tem quatro medleys aí.

Bernardo Barroso Neto disse...

Repertório muito bom.

Mauro Ferreira disse...

Tem razão (em tudo), Rhenan. Grato. Abs, MauroF

Unknown disse...

Tomara que esse projeto dê um sopro de novidade ao trabalho de Ana.
Gosto muito dela, é triste sentir o desgaste dos últimos discos. Com exceção do delicioso "Ensaio de Cores", nada do que ela tenha feito depois do "Dois Quartos" me agradou.
Vamos aguardar.

Daniel disse...

poderia ter incluido Descomplicar, otima musica, melhor que o AC quase inteiro

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.