Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

One Direction faz pop perfeito (para adolescentes) no CD 'Take me Home'

Resenha de CD
Título: Take me Home
Artista: One Direction
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * 1/2

O sucesso mundial da boyband britânica One Direction mostra que um grupo de garotos mais ou menos bonitos continua sendo isca irresistível para milhares de garotas dispostas a consumir todos os produtos relativos aos seus ídolos adolescentes. O produto da vez do One Direction - boyband formada em 2010, ao fim da sétima temporada do programa de TV X-Factor, com a reunião de cinco garotos ingleses e irlandeses - é seu segundo álbum, Take me Home, já devidamente lançado no Brasil pela Sony Music. O sucessor de Up All Night (2011) segue a receita pop do antecessor com sutis ingredientes novos. O mais interessante é a batida de Rock Me, balada de pegada roqueira que remete de longe a We Will Rock You (o clássico do Queen) e que tem Dr. Luke entre seus produtores. A baladinha Little Things - parceria de compositor inglês de folk Ed Sheeran com Fiona Bevan - também se diferencia da fórmula pop da boyband pela assinatura de Sheeran. A letra lista defeitos das garotas, como gordurinhas e espinhas, para afiançar que eles, os garotos, as amam mesmo com essas tais little things. Funciona bem dentro do universo teen. Assim como I Would, tema pop dance que versa sobre garoto disposto a provar sua superioridade em relação ao concorrente na disputa pela garota da vez. Sim, funciona também. Goste-se ou não de boybands, é inegável o poder viciante de algumas músicas de Take me Home. Nesse sentido, os dois produtores e compositores da maior parte do repertório do One Direction, Carl Falk e Rami Yacoub, fazem a festa. Live While We're Young, Kiss You e C'mon, C'mon são músicas alegres, contagiantes. Pop perfeito para adolescentes, com curto prazo de validade. E quem espera algo mais do One Direction??!!

4 comentários:

Mauro Ferreira disse...

O sucesso mundial da boyband britânica One Direction mostra que um grupo de garotos mais ou menos bonitos continua sendo isca irresistível para milhares de garotas dispostas a consumir todos os produtos relativos aos seus ídolos adolescentes. O produto da vez do One Direction - boyband formada em 2010, ao fim da sétima temporada do programa de TV X-Factor, com a reunião de cinco garotos ingleses e irlandeses - é seu segundo álbum, Take me Home, já devidamente lançado no Brasil pela Sony Music. O sucessor de Up All Night (2011) segue a receita pop do antecessor com sutis ingredientes novos. O mais interessante é a batida de Rock Me, balada de pegada roqueira que remete de longe a We Will Rock You (o clássico do Queen) e que tem Dr. Luke entre seus produtores. A baladinha Little Things - parceria de compositor inglês de folk Ed Sheeran com Fiona Bevan - também se diferencia da fórmula pop da boyband pela assinatura de Sheeran. A letra lista defeitos das garotas, como gordurinhas e espinhas, para afiançar que eles, os garotos, as amam mesmo com essas tais little things. Funciona bem dentro do universo teen. Assim como I Would, tema pop dance que versa sobre garoto disposto a provar sua superioridade em relação ao concorrente na disputa pela garota da vez. Sim, funciona também. Goste-se ou não de boybands, é inegável o poder viciante de algumas músicas de Take me Home. Nesse sentido, os dois produtores e compositores da maior parte do repertório do One Direction, Carl Falk e Rami Yacoub, fazem a festa. Live While We're Young, Kiss You e C'mon, C'mon são músicas alegres, contagiantes. Pop perfeito para adolescentes, com curto prazo de validade. E quem espera algo mais do One Direction??!!

Rafael disse...

Esqueceu de incluir que faz um pop "perfeito", bobo e infantil também para adolescentes.

Daniel disse...

Às vezes não conhecemos os trabalhos iniciais da discografia de algum artista por terem sido lançados em época muito longinqua (ainda antes da era digital), pelo fato de no inicio da carreira, o artista não ter tido assim tanta visibilidade ou até mesmo pelo fato de alguns sucessos chegarem tardiamente em alguns paises (como o caso do Brasil). O fato de volta e meia o Ed Sheeran ser mencionado no blog me levou à sugestão que o blog acrescente uma seção de especiais de resenhas para álbuns do passado, mas que de por algum motivo merecem ser revisitados (até mesmo por ser recorrentes mençoes aos mesmos). Adoraria por exemplo ler uma resenha sua sobre o Thriller do Michael, Estampado da Ana, Lungs da Florence ou Plus do Ed Sheeran (sem comparações no grau de qualidade aqui, apenas exemplos). Seria legal para que as pessoas que usam o blog como referencia para ampliar seu leque de experiencias musicais (meu caso por exemplo) pudessem conhecer mais a fundo a obra de alguns artistas e assim, quem sabe, passar a admira los (ou não). Eu, por exemplo, ja visitei a obra de vários artistas menos conhecidos no cenário musical (e adorei boa quantidade, claro) somente pela indicação do blog, mas só fui ouvir o Thriller todo depois que o MJ morreu, mas vários outros álbuns. Com a seção seria bom que aumenta o conteudo do blog na epoca de entressafra de lançamentos.

Luca disse...

e quem espera uma crítica de um disco inútil desse?