Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 7 de março de 2013

'As time goes by' coleta gravações da fase 'indie' de Bennett nos anos 70

Tony Bennett gravou a maior parte de sua discografia na Columbia, gravadora pela qual lançou seu primeiro álbum, em 1952, e à qual ainda permanece vinculado neste ano de 2013. Contudo, em 1972, o cantor norte-americano se desentendeu com a diretoria da companhia - que pretendia modernizá-lo - e fundou seu próprio selo, Improv, pelo qual lançou vários álbuns entre 1972 e 1977. Atualmente pertencentes ao catálogo do Concord Music Group, tais gravações são a matéria-prima da compilação As time goes by - Great american songbook classics, lançada em fevereiro deste ano de 2013 em escala mundial, com distribuição da Universal Music, para faturar com a revalorização do artista no mercado fonográfico. No auge da maturidade como intérprete, Bennett dá voz (perfeita) na coletânea a 20 clássicos da música norte-americana em 12 faixas. A diferença entre o número de faixas e músicas é resultante do fato de a compilação incluir medley com nove temas do compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), gravado por Bennett para o álbum Life is beautiful (1975), do qual foram extraídos também os registros de As time goes by (Herman Hupfeld) e Reflections (Duke Ellington, Milt Raskin e Marjorie Houseman). As time goes by - Great american songbook classics rebobina standards como Blue moon (Richard Rodgers e Lorenz Hart), The lady is a tramp (Richard Rodgers e Lorenz Hart) e This can't be love (Richard Rodgers e Lorenz Hart), ouvidos em fonogramas extraídos de Tony Bennett sings 10 Rodgers & Hart songs (1973), álbum que ganhou imediata sequência, Tony Bennett sings more great Rodgers & Hart (1973), representado na coletânea - produzida por Nick Philips - pela gravação de I wish i were in love again (Richard Rodgers e Lorenz Hart). Há ainda três fonogramas dos álbuns The Tony Bennett Bill Evans album (1975) e Tony Bennet & Bill Evans together again (1977), ambos gravados pelo cantor - como já explicitam seus títulos - com o pianista norte-americano de jazz Bill Evans (1929 - 1980). Bennett deita e rola na escala musical ao dar voz aos 20 clássicos dessas 12 belas gravações que mereciam voltar ao catálogo.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Tony Bennett gravou a maior parte de sua discografia na Columbia, gravadora pela qual lançou seu primeiro álbum, em 1952, e à qual ainda permanece vinculado neste ano de 2013. Contudo, em 1972, o cantor norte-americano se desentendeu com a diretoria da companhia - que pretendia modernizá-lo - e fundou seu próprio selo, Improv, pelo qual lançou vários álbuns entre 1972 e 1977. Atualmente pertencentes ao catálogo do Concord Music Group, tais gravações são a matéria-prima da compilação As time goes by - Great american songbook classics, lançada em fevereiro deste ano de 2013 em escala mundial, com distribuição da Universal Music, para faturar com a revalorização do artista no mercado fonográfico. No auge da maturidade como intérprete, Bennett dá voz (perfeita) na coletânea a 20 clássicos da música norte-americana em 12 faixas. A diferença entre o número de faixas e músicas é resultante do fato de a compilação incluir medley com nove temas do compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), gravado por Bennett para o álbum Life is beautiful (1975), do qual foram extraídos também os registros de As time goes by (Herman Hupfeld) e Reflections (Duke Ellington, Milt Raskin e Marjorie Houseman). As time goes by - Great american songbook classics rebobina standards como Blue moon (Richard Rodgers e Lorenz Hart), The lady is a tramp (Richard Rodgers e Lorenz Hart) e This can't be love (Richard Rodgers e Lorenz Hart), ouvidos em fonogramas extraídos de Tony Bennett sings 10 Rodgers & Hart songs (1973), álbum que ganhou imediata sequência, Tony Bennett sings more great Rodgers & Hart (1973), representado na coletânea - produzida por Nick Philips - pela gravação de I wish i were in love again (Richard Rodgers e Lorenz Hart). Há ainda três fonogramas dos álbuns The Tony Bennett Bill Evans album (1975) e Tony Bennet & Bill Evans together again (1977), ambos gravados pelo cantor - como já explicitam seus títulos - com o pianista norte-americano de jazz Bill Evans (1929 - 1980). Bennett deita e rola na escala musical ao dar voz aos 20 clássicos dessas 12 belas gravações que mereciam voltar ao catálogo.

Maria disse...

Vozeirão! Muito Bom.
Porém, ainda gosto mais de Frank Sinatra e Nat King Cole