Mauro Ferreira no G1

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Mariene regrava Arlindo, Caymmi, Gonzaga e Martinho em 'Tabaroinha'

Gravado em Salvador (BA), com produção de Alê Siqueira, o segundo disco de estúdio da cantora Mariene de Castro vai ser lançado neste mês de abril de 2012 pela Universal Music. Tabaroinha apresenta no repertório algumas músicas inéditas - caso do samba Amuleto de Sorte, fornecido pelo compositor baiano Nelson Rufino - entre regravações de temas de Arlindo Cruz, Dorival Caymmi (1914 - 2008), Luiz Gonzaga (1912 - 1989), João Nogueira (1941 - 2000), Martinho da Vila e Roque Ferreira. Parceria de Arlindo com Babi e Jr. Dom, A Pureza da Flor é o samba que abre o disco. De Caymmi, Mariene reconta História pro Sinhozinho (Tia Anastácia), ouvida pela primeira vez nas vozes do Trio de Ouro em 1945. Do centenário Rei do Baião, a escolhida foi Estrada de Canindé (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950). De João Nogueira, Mariene reacende Um Ser de Luz (1983), samba feito por Nogueira com Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte (1930 - 1989) em homenagem a Clara Nunes (1942 - 1983). De Martinho da Vila, a cantora cai no samba Roda Ciranda, lançado por Alcione em dueto com Maria Bethânia no álbum Da Cor do Brasil (1984). Já de Roque Ferreira, o compositor mais recorrente em seu repertório, Mariene dispara Foguete (parceria com Jota Veloso gravada por Maria Bethânia em 2005) e faz baixar Orixá de Frente, encarado por Roberta Sá com o Trio Madeira Brasil no CD Quando o Canto É Reza (2010), dedicado às canções de Roque Ferreira.

* Veja foto da cantora Mariene de Castro em estúdio com o compositor Nelson Rufino na página de Notas Musicais no Facebook

17 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Gravado em Salvador (BA), com produção de Alê Siqueira, o segundo disco de estúdio da cantora Mariene de Castro vai ser lançado neste mês de abril de 2012 pela Universal Music. Tabaroinha apresenta no repertório algumas músicas inéditas - caso do samba Amuleto de Sorte, fornecido pelo compositor baiano Nelson Rufino - entre regravações de temas de Dorival Caymmi (1914 - 2008), Luiz Gonzaga (1912 - 1989), João Nogueira (1941 - 2000), Martinho da Vila e Roque Ferreira. De Caymmi, Mariene reconta História pro Sinhozinho (Tia Anastácia), ouvida pela primeira vez nas vozes do Trio de Ouro em 1945. Do centenário Rei do Baião, a escolhida foi Estrada de Canindé (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950). De João Nogueira, Mariene reacende Um Ser de Luz (1983), samba feito por Nogueira com Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte (1930 - 1989) em homenagem a Clara Nunes (1942 - 1983). De Martinho da Vila, a cantora cai no samba Roda Ciranda, lançado por Alcione em dueto com Maria Bethânia no álbum Da Cor do Brasil (1984). Já de Roque Ferreira, o compositor mais recorrente em seu repertório, Mariene dispara Foguete (parceria com Jota Veloso gravada por Maria Bethânia em 2005) e faz baixar Orixá de Frente, encarado por Roberta Sá com o Trio Madeira Brasil no CD Quando o Canto É Reza (2010), dedicado às canções de Roque Ferreira.

Tiago disse...

Mariene é muito boa!! Grata surpresa ao vivo!

Maria disse...

A voz dela lembra um pouco a de Beth Carvalho, mas não gosto do estilo dela.

Bruno disse...

Repertório maravilhoso!!! Músicas lindas, fáceis e gostosas de cantar, todas com a cara de Mariene!!! E é assim que eu gosto, porque de pretensão e hermetismo já chega o que a gente vê (e ouve) por aí...

lurian disse...

Sério que ela vem com tanta regravação assim? Onde está o fôlego da nova geração?

Anônimo disse...

Estrada de Canindé é lindona.
Conheço-a numa versão do Dominguinhos com Djavan.

"Coisas que pra mode vê
O cristão tem que andar a pé"

PS: Mariene manda muito bem. Tem tempero essa baiana.

Rafael disse...

Bom saber que a Mariene tá de disco novo na praça. Canta muito bem e é super talentosa. Sucesso nesse seu próximo disco!!!

falsobrilhante disse...

O trabalho de Mariene é muito sério e por isso mesmo encantador. Tem uma presença de palco muito envolvente. Seu compromisso com a tradição, com as raízes da cultura nordestina pede mesmo regravações. Estou na espera desse novo disco desde o dia que ouvi o primeiro, o Abre Caminho. Viva o samba, que venha Mariene.

Marcelo Barbosa disse...

Viva mesmo e só poderia ser afilhada de quem é!
Abs e a bronca fica por conta de tanta regravação. Mariene tem tudo para ir longe ao contrário de certas pseudo-"divas"-sambistas que se acham.
Tem um vídeo dela no youtube com a minha Rainha que demonstra toda gratidão num projeto Santo de Casa. Sou fã tb de Mariene!

Maria disse...

Zé Henrique, adoro Dominguinhos! não conheço essa música que ele gravou com Djavan vou ouvir.

Ednei Martins disse...

Esses lançamentos sempre me soam destinados a um público específico e restrito. Essa postura "baiana do acarajé" na capa tá muito manjada.
Não quero.

lurian disse...

Há uma preguiça generalizada em pesquisar. Gosto da Mariene, e a bronca nem é regravação, mas a regravação do óbvio, o repertório de Luiz Gonzaga, por exemplo, é muito extenso, mas sempre voltam e regravam as mesmas... e a Bahia não parou na excelência de Caymmi ou em Roque Ferreira. É trabalho das novas gerações pesquisar e descobrir novos compositores, mas parece que com as vendas cada vez mais fracas de cd's há um medo generalizado em ousar, lançar e arriscar... e por ai seguimos...

Unknown disse...

Muito bom saber que a Mariene esta lançando novo cd, espero que dessa vez tenhamos um show dessa maravilha de cantora aqui no RJ para que possamos nos encantar ainda mais por essa voz e pessoa maravilhosa q e a Mariene de Castro

Anônimo disse...

Pelo repertório e pela capa me lembra a Alcione da década de 70, mas sei que a influência da Mariene é Beth Carvalho. Um ser luz foi Beth que apresentou para ela, embora tenha sido gravada pela Marrom.

Marcelo Barbosa disse...

Complementando a informação do Carlos Eduardo: Beth, Martinho, Cristina Buarque e outros artistas participaram do coro de Um ser de luz, no Lp Almas e Corações.
Só não entendo pra quê tanta regravação, acho desnecessário.

Marcelo Moreno disse...

Leio os comentários e penso: "quantos críticos musicais!!!" Isso é democracia! Gostar ou não gostar, comprar ou não querer comprar. Só penso que o artista tem que ser livre para produzir o que ele quer - se quer cantar "Estrada para Canindé", mesmo que haja tantas outras no vasto repertório de Gonzagão. É escolha dele! Assim como é a minha gostar ou não. Penso somente que querer "imputar" aos novos(?) cantores algumas atribuições, seja patrulhamento, tentativa de direcionamento do caminho... e isso deixa de ser democracia! Então, precisamos melhorar a crítica e apurar a audição! Porque não me importa se a capa parece de "sei lá o que de acarajé" - quando compro um cd não compro um retrato (fotográfico!) da artista, mas sim um retrato (musical!) do que ela produz naquele momento.

Ela estará no Rival no dia 02/05 - fiquei sabendo ontem! Estarei lá!!!

É isso!!!!

Bom dia!!!!

ety faria da silva disse...

Mauro Ferreira me corrige se eu estiver errada. Mas o cantor não faz música sozinho, ou seja, não faz um cd sozinho. Por trás dele tem muita gente, nem sempre podem escolher a música que realmente querem, como música de trabalho pra tocar nas rádios e tal. As vezes, produtores, empresários, querem q os músicos gravem uma música de um autor, apenas por ele ser famoso e ter "nome". Aconteceu isso com meu professor de música, ele mandou uma música para a Banda Eva(na época da Emanuelle Araújo) e a música fez bastante sucesso, só que não deixaram pôr como música de trabalho e então puseram uma música de Carlinhos Brown, já q todos o conhecem.
Então nem sempre a culpa é dos músicos que querem fazer regravações ou gravar músicas de compositores já tão reconhecidos.

Não sabemos se esse é o caso da Mariene de Castro, mas ela é uma boa cantora e sabe fazer samba como poucos.
Ass.: Ety Faria