Mauro Ferreira no G1

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sábado, 20 de abril de 2013

Panamericana dá 'telecurso' intensivo sobre o rock argentino e uruguaio

"Fica meio telecurso às vezes, né?... Eu cumpro ordens", esquivou-se, maroto, Toni Platão no meio do show que marcou a estreia nos palcos cariocas da Panamericana, banda nascida no Rio de Janeiro (RJ) a partir da reunião de músicos feras projetados nos grupos Barão Vermelho (Dé Palmeira, no baixo), Legião Urbana (Dado Villa-Lobos, na guitarra) e Titãs (Charles Gavin, na bateria). Vocalista da banda que debutou no Rio na noite de 19 de abril de 2013, dentro da terceira edição do Sonoridades, o festival do Oi Futuro Ipanema, Platão - em foto de Mauro Ferreira - usou o termo telecurso em alusão às (necessárias) informações didáticas que deu em cena sobre a origem do repertório apresentado pela Panamericana. Especializada em rock da América Latina, a banda deu no palco do teatro do Oi Futuro um intensivão sobre os rocks da Argentina e do Uruguai, bases do roteiro seguido pela Panamericana em seu primeiro show. Os rocks dos dois países do Cone Sul da América Latina foram cantados por Platão e por Dé Palmeira em (boas) versões em português assinadas por nomes como Alvin L., Fausto Fawcett, Humberto Effe, Sergio Britto e os próprios integrantes da Panamericana. Eis o roteiro seguido pela Panamericana no primeiro show no Rio - em 19 de abril de 2013 - no teatro do Oi Futuro:

1. Zafar (Sebastián Teysera, 2004)
    - Música da banda uruguaia La Vela Puerca, em cena desde 1995
    Versão em português de Fausto Fawcett
2. Putita (Diego Tuñón, Mariano Domínguez e Adrián Rodríguez, 2003)
    - Música do grupo argentino Babasónicos, em cena desde 1991
    Versão em português de Dado Villa-Lobos
3. Flores en mi tumba (Juan Casanova, Pablo Dana, Víctor Natero e Alejandro Bourdillón, 1986)
    - Música do grupo punk uruguaio Los Traidores (1983 - 2003)
    Versão em português de Toni Platão
4. Angel con campera (Emiliano Brancciari, 2010) 
    - Música do grupo uruguaio No Te Va a Gustar (NTVG), em cena desde 1994
    Versão em português de Bruno Consentino e Toni Platão
5. Spaghetti del rock (Ricardo Mollo e Diego Arnedo, 2000)
    - Música do grupo argentino Divididos, em cena desde 1988
    Versão em português de Alvin L.

6. Barro tal vez (Luis Alberto Spinetta, composta em 1965 e gravada em 1982)
    - Música do compositor argentino Luis Alberto Spinetta (1950 - 2012)
    Versão em português de Sergio Britto
7. Pasajera en trance (Charly García, 1986)
    - Música do cantor e compositor argentino Charly García, em cena desde 1970
    Versão em português de Bruno Consentino e Dé Palmeira
8. Gris (Berta, Carámbula, Lima, Kolender e López - sem data de gravação oficial)
    - Música do grupo uruguaio Loop Lascano (1996 - 2002)
   Versão em português de Bruno Consentino e Dé Palmeira
9. Nadie nos va a volver a romper el corazón (Gonçalo Denis Presa, 2011)
    - Música do grupo uruguaio Mersey, em cena desde 2003
    Versão em português de Bruno Consentino e Dé Palmeira
10. Mañana en el abasto (Luca Prodan, Diego Arnedo, Ricardo Mollo Roberto Petinatto, 1987)
     - Música do grupo argentino Sumo (1982 - 1987)
     Versão em português de Humberto Effe
11. En la ciudad de la furia (Gustavo Adrían Cerati, 1988) 
     - Música do grupo argentino Soda Stereo, em cena desde 1982
     Versão em português de Charles Gavin
12. Mariposa tecknicolor (Fito Paez, 1995) 
     - Música do cantor e compositor argentino Fito Paez, em cena desde 1980
     Versão em português de Dado Villa-Lobos e Herbert Vianna
13. Capitan America (Germán Daffunchio e Tomás Fernando Sussmann, 1994)
     - Música da banda argentina Las Pelotas (1988 - 2008)
     Versão em português de Charles Gavin
Bis:
14. Preciso dizer que te amor (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto, 1986)
15. Diversão (Sérgio Britto e Nando Reis, 1987)
      - Música do grupo paulista Titãs
16. Tempo perdido (Renato Russo, 1986)
      - Música da banda brasiliense Legião Urbana (1982 - 1996)
Bis 2:
17. Tudo que vai (Alvin L., Dado Villa-Lobos e Toni Platão, 2000)
18. Pais e filhos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989)
      - Música da banda brasiliense Legião Urbana (1982 - 1996)
19. Flores (Paulo Miklos, Charles Gavin, Tony Bellotto e Sergio Britto, 1989)
     - Música do grupo paulista Titãs

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

"Fica meio telecurso às vezes, né?... Eu cumpro ordens", esquivou-se, maroto, Toni Platão no meio do show que marcou a estreia nos palcos da Panamericana, a banda nascida no Rio de Janeiro (RJ) a partir da reunião de músicos projetados nos grupos Barão Vermelho (Dé Palmeira, no baixo), Legião Urbana (Dado Villa-Lobos, na guitarra) e Titãs (Charles Gavin, na bateria). Vocalista da banda que debutou em cena na noite de 19 de abril de 2013, dentro da segunda edição do Festival Sonoridades do Oi Futuro Ipanema, Platão - em foto de Mauro Ferreira - usou o termo telecurso em alusão às (necessárias) informações didáticas que deu em cena sobre a origem do repertório apresentado pela Panamericana. Especializada em rock da América Latina, a banda deu no palco do teatro do Oi Futuro um intensivão sobre os rocks da Argentina e do Uruguai, bases do roteiro seguido pela Panamericana em seu primeiro show. Os rocks dos dois países do Cone Sul da América Latina foram cantados por Platão e por Dé Palmeira em versões em português assinadas por nomes como Alvin L., Fausto Fawcett, Humberto Effe, Sergio Britto e os próprios integrantes da Panamericana. Eis o roteiro seguido pela Panamericana no seu primeiro show, feito em 19 de abril de 2013 no teatro do Oi Futuro:

1. Zafar (2004) - versão de Fausto Fawcett
- Música da banda uruguaia La Vela Puerca, em cena desde 1995
2. Putita (2003)
- Música do grupo argentino Babasónicos, em cena desde 1991
3. Flores en mi tumba (1986)
- Música do grupo punk uruguaio Los Traidores (1983 - 2003)
4. Angel con campera (2010) - versão de Bruno Consentino
- Música do grupo uruguaio No Te Va a Gustar (NTVG), em cena desde 1994
5. Spaghetti del rock (Faroeste spaghetti) - versão de Alvin L.
- Música do grupo argentino Divididos, em cena desde 1988
6. Barro tal vez (composta em 1965 e gravada em 1982) - versão de Sergio Britto
- Música do compositor argentino Luis Alberto Spinetta (1950 - 2012)
7. Pasajera en trance (1986)
- Música do cantor e compositor argentino Charly García, em cena desde 1970
8. Gris (sem data de gravação oficial)
- Música do grupo uruguaio Loop Lascano´(1996 - 2002)
9. Nadie nos va a volver a romper el corazón (2011)
- Música do grupo uruguaio Mersey, em cena desde 2003
10. Mañana en el abasto (1987) - versão de Humberto Effe
- Música do grupo argentino Sumo (1982 - 1987)
11. En la ciudad de la furia (1988) - versão de Charles Gavin
- Música do grupo argentino Soda Stereo, em cena desde 1982
12. Mariposa technicolor (1995) - versão de Dado Villa-Lobos e Herbert Vianna
- Música do cantor e compositor argentino Fito Paez, em cena desde 1980
13. Capitan America (1994)
- Música da banda argentina Las Pelotas (1988 - 2008)
Bis:
14. Preciso dizer que te amor (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto, 1986)
15. Diversão (Sérgio Britto e Nando Reis, 1987)- Música do grupo paulista Titãs
16. Tempo perdido (Renato Russo, 1986)- Música da banda brasiliense Legião Urbana (1982 - 1996)
Bis 2:
17. Tudo que vai (Alvin L., Dado Villa-Lobos e Toni Platão, 2000)
18. Pais e filhos (Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo, 1989) - Música da banda brasiliense Legião Urbana (1982 - 1996)
19. Flores (Paulo Miklos, Charles Gavin, Tony Bellotto e Sergio Britto, 1989) - Música do grupo paulista Titãs

Rafa disse...

Mauro, na verdade a banda estreou no Teatro Positivo, em Curitiba, no dia 3 de abril. O show fez parte da programação do Festival de Teatro.

Mauro Ferreira disse...

ok, Rafa, grato pelo toque. Já alterei o texto do roteiro. E, no texto da resenha, cito a estreia em Curitiba. abs, MauroF