Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 15 de abril de 2014

Lô conceitua coletânea centrada na sua produção do período 2003 - 2013

Artista que nunca acertou o ritmo industrial ditado pelas gravadoras, Lô Borges estava habituado a lançar discos de inéditas de forma espaçada. Mesmo no período em que esteve em maior evidência na cena musical brasileira, ao longo dos anos 1970 e 1980, o cantor e compositor mineiro sempre caminhou no ritmo de seu próprio passo. Que foi acelerado na década que vai de 2003 a 2013. Nesse período, motivado pelo que caracteriza de "necessidade imperiosa de produzir coisas novas", Lô gravou nada menos do que quatro álbuns de inéditas. Os CDs Um dia e meio (2003), BHanda (2006), Harmonia (2008) e Horizonte vertical (2011) registraram a intensa produção autoral do compositor no período. Produção compilada nos 14 fonogramas que compõem a coletânea 2003 - 2013, editada simultaneamente pela Ultra Music Records com o Songbook Lô Borges posto no mercado literário pela Neutra Editora. No material promocional enviado à imprensa, o artista conceitua a compilação. Com a palavra, Lô:

"Quando em 2000 o relógio do tempo mudou a década, o século, o milênio, senti uma necessidade imperiosa de fazer coisas novas, compor, gravar discos. Comecei a colocar em prática esse meu desejo. Compus quase 60 músicas e gravei 4 discos de inéditas. Depois de Horizonte vertical, o meu mais recente álbum, passei a pensar em uma coletânea, uma compilação remasterizada sobre esse trabalho construído nessa década. Fiquei quase um ano escolhendo as canções que representassem bem esse período, aproveitando o lançamento de um songbook com canções de todos os tempos da minha carreira. Aliás, esse songbook foi muito aguardado e feito com muito carinho, dedicação e trabalho pelas pessoas envolvidas. Ele é super útil para quem quiser ter contato com a minha obra e com a coletânea. Espero com esse disco deixar o público mais inteirado da minha produção recente. O trabalho foi feito, está aí a compilação da última década, e eu espero que vocês gostem das minhas escolhas". Lô Borges

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Artista que nunca acertou o ritmo industrial ditado pelas gravadoras, Lô Borges estava habituado a lançar discos de inéditas de forma espaçada. Mesmo no período em que esteve em maior evidência na cena musical brasileira, ao longo dos anos 1970 e 1980, o cantor e compositor mineiro sempre caminhou no ritmo de seu próprio passo. Que foi acelerado na década que vai de 2003 a 2013. Nesse período, motivado pelo que caracteriza de "necessidade imperiosa de produzir coisas novas", Lô gravou nada menos do que quatro álbuns de inéditas. Os CDs Um dia e meio (2003), BHanda (2006), Harmonia (2008) e Horizonte vertical (2011) registraram a intensa produção autoral do compositor no período. Produção compilada nos 14 fonogramas que compõem a coletânea 2003 - 2013, editada simultaneamente pela Ultra Music Records com o Songbook Lô Borges posto no mercado literário pela Neutra Editora. No material promocional enviado à imprensa, o artista conceitua a compilação. Com a palavra, Lô:

"Quando em 2000 o relógio do tempo mudou a década, o século, o milênio, senti uma necessidade imperiosa de fazer coisas novas, compor, gravar discos. Comecei a colocar em prática esse meu desejo. Compus quase 60 músicas e gravei 4 discos de inéditas. Depois de Horizonte vertical, o meu mais recente álbum, passei a pensar em uma coletânea, uma compilação remasterizada sobre esse trabalho construído nessa década. Fiquei quase um ano escolhendo as canções que representassem bem esse período, aproveitando o lançamento de um songbook com canções de todos os tempos da minha carreira. Aliás, esse songbook foi muito aguardado e feito com muito carinho, dedicação e trabalho pelas pessoas envolvidas. Ele é super útil para quem quiser ter contato com a minha obra e com a coletânea. Espero com esse disco deixar o público mais inteirado da minha produção recente. O trabalho foi feito, está aí a compilação da última década, e eu espero que vocês gostem das minhas escolhas". Lô Borges

Miyage disse...

Nesses discos o Lô gravou excelentes canções, como "Onde A Gente Está", "Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor", "Imaginária", "Chegado", "Segundas Mornas Intenções", "Açúcar Sugar", "Horizonte Vertical", "Antes Do Sol"... Estão entre as melhores que ele já compôs, certamente.

Gabriel Silveira disse...

Realmente nesse período tem excelentes músicas gravadas pelo Lô. Cito também "Cordão de Ouro", "Carnaval de Cor", "Topo do Mundo", "Tudo em Cores Pra Você", entre outras. O álbum "Um Dia e Meio" é o marco dessa nova fase desse gênio Lô Borges. Gosto muito também do som do guitarrista Giuliano Fernandes que trabalhou com Lô nesse período.