Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Eis a capa criada por Sergio Britto para 'Nheengatu', 18º álbum dos Titãs

Esta é a capa do 18º álbum dos Titãs, Nheengatu, que tem lançamento programado pela gravadora Som Livre para 12 de maio. A idealização e arte da capa são de Sergio Britto, um dos quatro remanescentes do grupo formado em São Paulo (SP) no início dos anos 1980. Mas o design gráfico é de André Rola. A capa expõe tela do pintor holandês Pieter Bruegel (1525 - 1569). Na tela, Bruegel retrata a bíblica e mítica Torre de Babel, construída na cidade mais importante da Babilônia para elevar o Homem ao céu que simboliza Deus, mas destruída pela falta de entendimento entre os homens de idiomas distintos. A capa está em sintonia com o título Nheengatu, palavra indígena que significa Língua geral, compilação dos diferentes dialetos indígenas, feita pelo jesuítas no século XVII para que índios e portugueses pudessem se entender. A ideia foi que a capa e o título do disco - produzido por Rafael Ramos - simbolizem um paradoxo pela associação da imagem de uma torre destruída pela falta de entendimento com uma língua criada para favorecer o entendimento, retratando contradição do Brasil atual. 

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Esta é a capa do 18º álbum dos Titãs, Nheengatu, que tem lançamento programado pela gravadora Som Livre para 12 de maio. A idealização e arte da capa são de Sergio Britto, um dos quatro remanescentes do grupo formado em São Paulo (SP) no início dos anos 1980. Mas o design gráfico é de André Rola. A capa expõe tela do pintor holandês Pieter Bruegel (1525 - 1569). Na tela, Bruegel retrata a bíblica e mítica Torre de Babel, construída na cidade mais importante da Babilônia para elevar o Homem ao céu que simboliza Deus, mas destruída pela falta de entendimento entre os homens de idiomas distintos. A capa está em sintonia com o título Nheengatu, palavra indígena que significa Língua geral, compilação dos diferentes dialetos indígenas, feita pelo jesuítas no século XVII para que índios e portugueses pudessem se entender. A ideia foi que a capa e o título do disco - produzido por Rafael Ramos - simbolizem um paradoxo pela associação da imagem de uma torre destruída pela falta de entendimento com uma língua criada para favorecer o entendimento, retratando contradição do Brasil atual.

Felipe dos Santos disse...

Sabia que essa notícia pintaria por aqui mais cedo ou mais tarde. Gostei da capa, a tipologia das letras me lembra a capa de "Go Back".

E Sérgio Britto pensando capas é garantia de coisa fina - lembremos que foi ele o autor intelectual por trás das icônicas capas de "Jesus não tem dentes no país dos banguelas" e "Cabeça Dinossauro".

Mas o conteúdo é o que importa. E aí, já não acredito nos Titãs. Infelizmente. Bem, pelo menos o disco é pesado. Do que ouvi, talvez o mais virulento em algum tempo. Respeita a história da banda, ao contrário do troncho "Sacos Plásticos" - não adianta, não "ornou" a banda trabalhando com Bonadio.

Felipe dos Santos Souza

diogonautico disse...

Linda capa. Não sei a música...