Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Morto há 20 anos, Miles é visto em DVD que coleta shows em Montreux

Faz exatos 20 anos nesta quarta-feira, 28 de setembro de 2011, que saiu de cena Miles Davis (1926 - 1991), um dos gênios do jazz. Para quem quiser ver o revolucionário trompetista em ação, uma opção é o DVD Miles Davis Live at Montreux Highlights 1973-1991, lançado este mês no Brasil pela ST2. Miles era figura fácil no line up do Montreux Jazz Festival, o tradicional evento suíço. O DVD compila dez números feitos pelo músico em Montreux ao longo de exatos 18 anos.  A seleção começa com Ife - captado em show de 8 de julho de 1973 - e termina com Solea, número de apresentação feita por Miles em 8 de julho de 1991, menos de três meses antes de sua morte. Entre um e outro, há temas como That's What Happened (1984), Code MD (1985), Jean-Pierre (1986), Heavy Metal Prelude (1988), Jo Jo (1989) e Hannibal (1990).

9 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Faz exatos 20 anos nesta quarta-feira, 28 de setembro de 2011, que saiu de cena Miles Davis (1926 - 1991), um dos gênios do jazz. Para quem quiser ver o revolucionário trompetista em ação, uma opção é o DVD Miles Davis Live at Montreux Highlights 1973-1991, lançado este mês no Brasil pela ST2. Miles era figura fácil no line up do Montreux Jazz Festival, o tradicional evento suíço. O DVD compila dez números feitos pelo músico em Montreux ao longo de exatos 18 anos. A seleção começa com Ife - captado em show de 8 de julho de 1973 - e termina com Solea, número de apresentação feita por Miles em 8 de julho de 1991, menos de três meses antes de sua morte. Entre um e outro, há temas como That's What Happened (1984), Code MD (1985), Jean-Pierre (1986), Heavy Metal Prelude (1988), Jo Jo (1989) e Hannibal (1990).

Luca disse...

Prefiro ver um dvd com um show inteiro, assim fica meio coletânea, embora deva dar pra perceber a evolução desse gênio.

Gill Sampaio Ominirò disse...

Gênio. Não há mesmo outra palavra para conceituar Miles.
Eu tenho mesmo muito cuidado com essa palavra. Não a emprego aleatoriamente ou de maneira irresponsável como se lê na mídia. Penso que o jazz americano tem poucos gênios. Muitos artistas brilhantes, mas o gênio é aquele que com sua imposição artística inevitável, modifica, transforma, reelabora uma forma de arte.
Assim ocorreu com Louis Armstrong, Duke Ellington, Ray Charles e Billie Holiday além de Miles. E para mim, para por aí. Os outros são ótimos, mas não mudaram, apensas continuaram.

Anônimo disse...

Adoro Miles, gênio mesmo.
Misturou o jazz com funky, com rock, com salsa, com rap...
Tocava jazz, mas era rock'n'roll.

Anônimo disse...

O melhor de todos...tenho um vinil dele com um quarteto é a perfeiçao.
GILL nao se esqueça do JOHN COLTRANE amo o som dele e nosso maravilhoso HERBIE HANCOCK.

Anônimo disse...

Tu tem vinil de Miles, Carlota?!
Coltrane e seu amor supremo pode até ser, mas Hancock não acho.
Não se pode banalizar a palavra gênio, como o Gill bem colocou.

Gill Sampaio Ominirò disse...

Não quero fomentar uma discussão polêmica não. Apenas penso que hoje em dia tudo está muito banalizado. Esse dias fui ao Municipal de SP para assistir à ópera Rigoletto e a apresentação não foi nada demais, foi regular, com alguns solos bons. No fim a platéia aplaudia de pé e não parava mais como se tivesse assistido a um acontecimento musical sem precedentes. Está tudo banalizado, aplaude-se tudo de pé pra valer a pena o ingresso. Então, penso que chamar alguém de gênio é uma responsabilidade ou a ausência de ela. Os músicos de jazz que citei são gênios porque transformaram o formato musical em questão. O mesmo fez Callas na ópera sem se uma compositora, sendo uma intérprete. O mesmo fez João Gilberto com a música brasileira e ainda com o jazz. Por isso digo que ele é o gênio dos gênios, porque ele mudou nossa música e ainda a música dos EUA para sempre. O próprio Miles disse "João Gilberto on the guitar could read a newspaper and sound good.". Isso não tem nada a ver com meu gosto musical. Eu nem gosto de ouvir Duke, mas não posso negar sua genialidade. Eu agradeço sempre aos deuses da música que me deixaram com o gosto de gostar de Billie, de Ray, de Louis, de João. Coincidentemente eles são gênios, mas tenho muito orgulho de ter começado a gostar deles, incluso Miles, quando nem sabia que eram gênios, nem que era chique de eles gostar.

Anônimo disse...

Tudo que voce falou é verdade Gill, so quiz lembrar Herbie hancock, pelo fato de ele ter feito alguns projetos com cantoras da atualidade. E essa coisa de genio ja é banal a muito tempo, foi o que disse nao é porque a pessoa toca bem, faz solo disso ou daquilo ja é genio, mas se nao muda nada continua no mesmo, isso nao é genialidade é conformismo.

Anônimo disse...

Zé tenho sim um vinil do MILES,nao é o mais raro...mas a certeza é que é lindo de ouvir.