Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CSS se reaproxima do electro-pop em seu terceiro álbum, 'La Liberación'

Resenha de CD
Título: La Liberación
Artista: CSS
Gravadora: V2 Records / Universal Music
Cotação: * * 1/2

Banda paulista que despontou no mercado fonográfico com álbum de acabamento tosco pontuado por exotismo amador, CSS (2005), Cansei de Ser Sexy - atualmente apenas CSS - virou hype na cena internacional e passou a se levar a sério a partir do segundo álbum, Donkey (2008), trabalho de tom mais orgânico e roqueiro em que o grupo deu peso às guitarras e às distorções. Embora tenha representado upgrade na discografia do grupo, Donkey foi mal recebido por público e crítica. Por isso mesmo, não chega a ser surpresa que o quinteto de electro-pop se reaproxime do pop e dos sons eletrônicos em seu terceiro álbum, La Liberación (2011), recém-lançado no Brasil pela Universal Music. Embora a destoante  música-título La Liberación bise o tom roqueiro de Donkey, o CD é descaradamente pop, como já sinalizam sua faixa de abertura, I Love You, e temas posteriores como Echo of Love e You Could Have It All. Essa opção do CSS por se reconectar ao som de seu primeiro álbum já tinha sido detectada no single Hits me Like a Rock, faixa que se insinua de início como um reggae de levada sintetizada até ser jogada na pista do electro-pop. A mesma pista em que figura City Grrrl, em que pese sua introdução de clima flamenco. Por mais que haja faixas dispensáveis em La Liberación, como a balada Partners in Crime, o álbum desce bem no todo. E termina com um rock, Fuck Everything, que sinaliza que Donkey não foi tempo perdido na discografia de uma banda superestimada na cena indie que - verdade seja dita - vem procurando se levar a sério.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Banda paulista que despontou no mercado fonográfico com álbum de acabamento tosco pontuado por exotismo amador, CSS (2005), Cansei de Ser Sexy - atualmente apenas CSS - virou hype na cena internacional e passou a se levar a sério a partir do segundo álbum, Donkey (2008), trabalho de tom mais orgânico e roqueiro em que o grupo deu peso às guitarras e às distorções. Embora tenha representado upgrade na discografia do grupo, Donkey foi mal recebido por público e crítica. Por isso mesmo, não chega a ser surpresa que o quinteto de electro-pop se reaproxime do pop e dos sons eletrônicos em seu terceiro álbum, La Liberación (2011), recém-lançado no Brasil pela Universal Music. Embora a destoante música-título La Liberación bise o tom roqueiro de Donkey, o CD é descaradamente pop, como já sinalizam sua faixa de abertura, I Love You, e temas posteriores como Echo of Love e You Could Have It All. Essa opção do CSS por se reconectar ao som de seu primeiro álbum já tinha sido detectada no single Hits me Like a Rock, faixa que se insinua de início como um reggae de levada sintetizada até ser jogada na pista do electro-pop. A mesma pista em que figura City Grrrl, em que pese sua introdução de clima flamenco. Por mais que haja faixas dispensáveis em La Liberación, como a balada Partners in Crime, o álbum desce bem no todo. E termina com um rock, Fuck Everything, que sinaliza que Donkey não foi tempo perdido na discografia de uma banda superestimada na cena indie que - verdade seja dita - vem procurando se levar a sério.

Caio Faiad disse...

Gostei do resultado do cd, mas queria algumas músicas em português do estilo da faixa 'Superafim'.