Mauro Ferreira no G1

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domingo, 30 de março de 2014

Com o bom EP 'Palafita', Volker tenta lugar ao sol no eterno verão do pop

Resenha de EP
Título: Palafita
Artista: Mariana Volker
Gravadora: Edição da artista
Cotação: * * *

Quase dois anos após ter entrado no estúdio carioca Nas Nuvens, em maio de 2012, para começar a gravar seu primeiro disco solo sob a produção certeira do tarimbado Liminha, Mariana Volker apresenta o CD. Trata-se de EP Palafita, disponível nas plataformas digitais a partir deste mês de março de 2014. A produção de Liminha - que, além de assinar a direção musical do disco, toca baixo e guitarra (instrumento também pilotado por Felipe Magalhães) - garante o perfeito acabamento técnico da gravação das cinco músicas reunidas pela cantora carioca no EP. O timbre da voz de Volker lembra o de Maria Gadú, mas a praia musical é outra. Com Palafita, Volker tenta lugar ao sol no eterno verão do pop. Parceria de Graça Motta com Victor Dornelles, Eterno verão é a melhor música do EP. É um pop ensolarado, com toque de reggae, que mereceu o investimento em clipe dirigido por Fernanda Teixeira e posto em rotação na web em janeiro deste ano. A mesma dupla de compositores assina Someblue, balada de tom bluesy que também se destaca em repertório que inclui Canção do amor perfeito (Victor Dornelles), tema romântico de leveza pop, já lançado pela artista em março de 2013 como o primeiro single de Palafita. Jogada na praia do reggae, a música-título Palafita (Victor Dornelles) embute leve psicodelia no arranjo, arrematando o disco com coesão. Egressa da extinta banda carioca Unidade Imaginária, na qual atuou de 2006 a 2011, Volker assina com Paula Santa Rosa a música menos sedutora e de clima mais roqueiro do CD, Ventania, o que sinaliza que a artista deve investir em repertório alheio, aproveitando a boa impressão erguida pelo EP Palafita. Ao apostar em Volker, Liminha confirma o faro aguçado.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Quase dois anos após ter entrado no estúdio carioca Nas Nuvens, em maio de 2012, para começar a gravar seu primeiro disco solo sob a produção certeira do tarimbado Liminha, Mariana Volker apresenta o CD. Trata-se de EP Palafita, disponível nas plataformas digitais a partir deste mês de março de 2014. A produção de Liminha - que, além de assinar a direção musical do disco, toca baixo e guitarra (instrumento também pilotado por Felipe Magalhães) - garante o perfeito acabamento técnico da gravação das cinco músicas reunidas pela cantora carioca no EP. O timbre da voz de Volker lembra o de Maria Gadú, mas a praia musical é outra. Com Palafita, Volker tenta lugar ao sol no eterno verão do pop. Parceria de Graça Motta com Victor Dornelles, Eterno verão é a melhor música do EP. É um pop ensolarado, com toque de reggae, que mereceu o investimento em clipe dirigido por Fernanda Teixeira e posto em rotação na web em janeiro deste ano. A mesma dupla de compositores assina Someblue, balada de tom bluesy que também se destaca em repertório que inclui Canção do amor perfeito (Victor Dornelles), tema romântico de leveza pop, já lançado pela artista em março de 2013 como o primeiro single de Palafita. Jogada na praia do reggae, a música-título Palafita (Victor Dornelles) embute leve psicodelia no arranjo, arrematando o disco com coesão. Egressa da extinta banda carioca Unidade Imaginária, na qual atuou de 2006 a 2011, Volker assina com Paula Santa Rosa a música menos sedutora e de clima mais roqueiro do CD, Ventania, o que sinaliza que a artista deve investir em repertório alheio, aproveitando a boa impressão erguida pelo EP Palafita. Ao apostar em Volker, Liminha confirma o faro aguçado.

Luca disse...

vai continuar tentando...

Rodrigo Brito disse...

Se depender do Palafita, a Mariana Volker merece um espaço e o investimento do Liminha sim! Baixei o ep e estou encantando com o canto e a melodia da artista. Letras muito inspiradas também! Ansioso por um show no Ceará!