Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sob produção de Alceu Maia, Mariene regrava Clara no Teatro Tom Jobim

Alceu Maia é o produtor do projeto fonográfico em que Mariene de Castro aborda o repertório de Clara Nunes (1942 - 1983). A gravação ao vivo vai ser feita em outubro de 2012 no Teatro Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ), com convidados como Diogo Nogueira. O repertório inclui Juízo Final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, 1973), samba gravado por Clara em 1975 no álbum Claridade. Sucessor de Santo de Casa ao Vivo (2010), o segundo registro ao vivo de show de Mariene de Castro - em foto de Kaya Veruno - está sendo viabilizado pela gravadora Universal Music em parceria com o Canal Brasil. O lançamento do DVD e do CD ao vivo está previsto para 2013, ano em que se completam três décadas da precoce saída de cena de Clara.

12 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Alceu Maia é o produtor do projeto fonográfico em que Mariene de Castro aborda o repertório de Clara Nunes (1942 - 1983). A gravação ao vivo vai ser feita no Teatro Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ), com a presença de convidados como Diogo Nogueira. O repertório inclui Juizo Final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, 1973), samba gravado por Clara em 1975 no álbum Claridade. Sucessor de Santo de Casa ao Vivo (2010), o segundo registro ao vivo de show de Mariene de Castro - vista em foto de Kaya Veruno - está sendo viabilizado pela gravadora Universal Music em parceria com o Canal Brasil. O lançamento do DVD e do CD ao vivo está previsto para 2013, ano em que se completam três décadas da precoce saída de cena de Clara.

Eduardo Cáffaro disse...

Linda foto !

Bruno disse...

Xi... Alceu Maia é, de fato, um excepcional cavaquinhista, mas como produtor e arranjador tem se revelado um mais-do-mesmo! Arranjos pasteurizados, convidados previsíveis, repertórios batidos... Tomara que Mariene tenha pulso e saiba impor seu estilo e sua firmeza, para que não tenhamos por aí mais um disco bonitinho, bem feitinho, agradável, mas sem nada de novo, de criativo, de ousado ou de emocionante! Força, Mariene!

Bruno disse...

Xi... Alceu Maia é, de fato, um excepcional cavaquinhista, mas como produtor e arranjador tem se revelado um mais-do-mesmo! Arranjos pasteurizados, convidados previsíveis, repertórios batidos... Tomara que Mariene tenha pulso e saiba impor seu estilo e sua firmeza, para que não tenhamos por aí mais um disco bonitinho, bem feitinho, agradável, mas sem nada de novo, de criativo, de ousado ou de emocionante! Força, Mariene!

Rafael disse...

Anida não consigo enxergar luz no horizonte e nada de positivo desse projeto dela cantando a eterna Guerreira. Pra mim, ela deveria botar mais fé num repertório autoral.

Jorge Reis disse...

gOSTO DA CANTORA, MAS CONDESSO ACHAR O PROJETO OPRTUNISTA

ouisa55 disse...

Que linda está Mariene na foto! Sucesso no novo projeto!

Gill Sampaio Ominirò disse...

Achar oportunista é muito forte, chega a ser leviano. Mas não consigo botar fé em nenhuma cantora que faça homenagem à Clara. Não dá. É o mesmo com Alcione, Bethânia, Billie Holiday, Maria Callas, Piaf. Essas cantoras tem um personagem que surge quando cantam que não dá pra imitar. Apesar da magnífica interpretação de Marion para Piaf, quem gosta e conhece, sente que está anos-luz. Mariene eu conheço há 15 anos, desde que ela tinha cabelo curto. Ela sempre gostou de Clara e é natural a homenagem. O problema é que ela já parece Clara demais, então fica meio que óbvio. Penso que ela poderia sempre colocar algo do repertório de Clara nos seus discos e shows, mas um show inteiro. É impossível não fazer comparações e, me desculpem, mas Clara é incomparável.

Anônimo disse...

Sempre achei que Mariene iria fugir de Clara, porque quando tudo lembra, tudo chateia. Por outro lado, se a universal realmente trabalhar para que seja um sucesso, vai ser. E Mariene ficará, finalmente, popular como ela merece. Só penso que logo em seguida ela deveria romper com essa associação, na imagem, no repertório e no canto e começar a ser uma Mariene que ela pode ser, mas ainda não desabrochou. Neste ponto, acho que Alcione foi inteligente, seguindo um outro caminho, referenciando sempre a raiz maranhense e cantando suas polêmicas baladas. Não que Mariene deva seguir este caminho, mas encontrar o seu é necessário e com certeza não é pegar o rastro do cometa que foi Clara Nunes. Como já falaram aqui: imcomparável.

Carlos Cardoso disse...

Gente! É só uma homenagem!!!
E outra: Não vejo semelhança entre Mariene e Clara, mas sim influências. Assim como vejo em Fabiana Cozza, em Juliana Ribeiro e outras. Tem várias fotos antigas de Bethania que lembram Clara por causas dos acessórios Afros. Aliás, Mariene está mais para Bethania do que pra Clara.
Todas essas cantoras reverenciam o canto Afro nada mais. Daí este monte de associações.
Que venha este belo espetáculo e viva à música sem preconceito!!!

Gill Sampaio Ominirò disse...

Carlos, meu amor, não é bem assim. Há mais que semelhança entre Mariene e Clara, há imitação mesmo. Talvez conheça muito Mariene e pouco Clara e Bethânia. Não são as fotos de Bethânia que lembram Clara e sim, as fotos de Clara que lembram Bethânia. Clara começou cantando ranchos, boleros e dor de cotovelo. Bethânia já começou afro e cheia de cabelos e colares. Então se alguém influenciou alguém foi Bethânia a Clara e não o contrário. Não vejo nada em Mariene que me lembre Bethânia, sua espontaneidade só me lembra Clara e me lembra muito. Bethânia é metódica, teatral, impecável. Mariene é solta, é leve, tem algo de Gal, mas muito de Clara nunes. Até não vejo problema, mas fazer um disco/show inteiro me parece um exagero. Não é oportunismo, não creio, mas penso ser exagero e vai prejudicar sua carreira, pq ela vai ficar amarrada a um estilo e vai se tornar uma eterna cantora regional de samba de roda.

Anônimo disse...

Eu concordo que seja um projeto leviano e que as obras deveriam ser imortalizadas pela eterna guerreira. Mariene deveria ter uma carreira autoral e nao usar de uma homenagem parta ser popularmente conhecida.
Afinal, ela nao e arente de Clara nunes para fazer uma homenagem assim como Maria Rita e Diogo. Ela esta usando isso em seu beenficio, acho falta de respeito, patrimonio tombado, e isso. Muito facil fazer uma homenagem a Clara e se alguem pudesse fazer isso tantas outras divas com tom de voz semelhante teriam o feito como fizeram com umam musica ou outra, mas jamais com o repertorio na integra. Absurdo, so o Barsil autoriza isso.