Mauro Ferreira no G1

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domingo, 25 de agosto de 2013

Robin Thicke cresce e aparece bem com seu sexto álbum, 'Blurred lines'

Resenha de CD
Título: Blurred lines
Artista: Robin Thicke
Gravadora: Star Trak / Interscope Records / Universal Music
Cotação: * * * * 

Acusações de plágio rondam a vida de Robin Thicke desde que a sedutora música-título de seu sexto álbum, Blurred lines, virou um dos grandes hits deste ano de 2013 com sua batida electro-disco-funk. Às voltas com advogados para provar que não plagiou Got to give up (Marvin Gaye, 1964) e Sexy ways (George Clinton e Eddie Hazel, 1974) ao compor Blurred lines com o rapper Pharrell Williams, o cantor, compositor e ator norte-americano está em evidência como nunca. Qualquer quer seja a sentença dos tribunais em relação às acusações de plágio, Thicke enfim cresce e aparece - para o bem e para o mal - com Blurred lines, tanto a música quanto o álbum recém-lançado no Brasil pela Universal Music. A faixa em si é irresistível com seu toque de disco music e seus vocais em falsete à moda de Prince (vocais bisados em Give it 2 u, faixa de batida dubstep em que figura o rapper Kendrik Lamar). De caráter sexy e festivo, o álbum se revela o mais inspirado de Thicke com sua azeitada mistura de r & b, funk, soul, disco music, pop, dance e rap. A sequência da primeira metade do disco - com Blurred lines, Take it easy on me, Ooo la la, Ain't no hat 4 that e Get  in my way) - é irresistível. Blurred lines se apropria do passado com vigor e propriedade - e isso nada tem a ver com as acusações de plágio que envolvem a ótima faixa-título. Mesmo quando investe no romantismo pegajoso, como na balada r & b 4 the rest of my life, Robin Thicke se mostra inspirado acima da média de seus colegas atuais. E, não, não é crime se inspirar em Marvin Gaye (1939-1984).

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Acusações de plágio rondam a vida de Robin Thicke desde que a sedutora música-título de seu sexto álbum, Blurred lines, virou um dos grandes hits deste ano de 2013 com sua batida electro-disco-funk. Às voltas com advogados para provar que não plagiou Got to give up (Marvin Gaye, 1964) e Sexy ways (George Clinton e Eddie Hazel, 1974) ao compor Blurred lines com o rapper Pharrell Williams, o cantor, compositor e ator norte-americano está em evidência como nunca. Qualquer quer seja a sentença dos tribunais em relação às acusações de plágio, Thicke enfim cresce e aparece - para o bem e para o mal - com Blurred lines, tanto a música quanto o álbum recém-lançado no Brasil pela Universal Music. A faixa em si é irresistível com seu toque de disco music e seus vocais em falsete à moda de Prince (vocais bisados em Give it 2 u, faixa de batida dubstep em que figura o rapper Kendrik Lamar). De caráter sexy e festivo, o álbum se revela o mais inspirado de Thicke com sua azeitada mistura de r & b, funk, soul, disco music, pop, dance e rap. A sequência da primeira metade do disco - com Blurred lines, Take it easy on me, Ooo la la, Ain't no hat 4 that e Get in my way) - é irresistível. Blurred lines se apropria do passado com vigor e propriedade - e isso nada tem a ver com as acusações de plágio que envolvem a ótima faixa-título. Mesmo quando investe no romantismo pegajoso, como na balada r & b 4 the rest of my life, Robin Thicke se mostra inspirado acima da média de seus colegas atuais. E, não, não é crime se inspirar em Marvin Gaye (1939-1984).

Daniel disse...

Acho a musica Blurred Lines insuportável e nem sei como fez sucesso. Não sei se animo em ouvir o resto do album rs