Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

'Hesitation marks' recicla tormentos do rock industrial do Nine Inch Nails

Resenha de CD
Título: Hesitation marks
Artista: Nine Inch Nails
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 

Primeiro álbum do Nine Inch Nails em cinco anos, Hesitation marks recicla tormentos do grupo norte-americano de rock industrial sem alterar sua sonoridade e sem fazer frente aos clássicos da discografia da banda liderada pelo polivalente Trent Reznor. Recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, embora no exterior o disco marque a estreia do Nine Inch Nails na Columbia Records, Hesitation marks rebobina sujeiras e asperezas que sempre caracterizaram a mistura de rock com eletrônica do grupo, como pode ser percebido pela audição da estranhíssima Running, da sombria Disappointed e da introspectiva Find my way. Contudo, o repertório de Hesitation marks também abre janelas para o pop na dançante Came back haunted, em Copy of a e em Everything. Não por acaso, essas três faixas foram estrategicamente escolhidas para singles do álbum produzido por Trent Reznor com Atticus Rose e Alan Moulder. As requisições de Adrian Belew (o guitarrista projetado no grupo The King Crimsom que tinha se juntando ao Nine Inch Nails antes de deixar a banda neste mês de junho de 2013), Lindsey Buckingham (o guitarrista do Fleetwood Mac) e Pino Palladino (o baixista que ingressou no grupo The Who em 2006) - músicos recorrentes no toque das 14 músicas do disco - preservam a essência do som do Nine Inch Nails. Aberto com faixa-vinheta, The eater of dreams, o álbum que sucede The slip (2008) perde força em sua segunda metade - o que corrobora a sensação de que, com o passar do tempo, Hesitation marks se tornará esquecível dentro da discografia do Nine Inch Nails. Até porque Trent Reznor já tem outros mil projetos.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Primeiro álbum do Nine Inch Nails em cinco anos, Hesitation marks recicla tormentos do grupo norte-americano de rock industrial sem alterar sua sonoridade e sem fazer frente aos clássicos da discografia da banda liderada pelo polivalente Trent Reznor. Recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, embora no exterior o disco marque a estreia do Nine Inch Nails na Columbia Records, Hesitation marks rebobina as sujeiras e asperezas que caracterizam a mistura de rock com eletrônica do grupo, como pode ser percebido pela audição da estranhíssima Running, da sombria Disappointed e da introspectiva Find my way. Contudo, o repertório de Hesitation marks também abre janelas para o pop na dançante Came back haunted, em Copy of a e em Everything. Não por acaso, essas três faixas foram estrategicamente escolhidas para singles do álbum produzido por Trent Reznor com Atticus Rose e Alan Moulder. As requisições de Adrian Belew (o guitarrista projetado no grupo The King Crimsom que tinha se juntando ao Nine Inch Nails antes de deixar a banda neste mês de junho de 2013), Lindsey Buckingham (o guitarrista do Fleetwood Mac) e Pino Palladino (o baixista que ingressou no grupo The Who em 2006) - músicos recorrentes no toque das 14 músicas do disco - preservam a essência do som do Nine Inch Nails. Aberto com faixa-vinheta, The eater of dreams, o álbum que sucede The slip (2008) perde força em sua segunda metade - o que corrobora a sensação de que, com o passar do tempo, Hesitation marks se tornará esquecível dentro da discografia do Nine Inch Nails. Até porque Trent Reznor já tem outros mil projetos.

Luca disse...

alguém pode me explicar o que é ROCK INDUSTRIAL? é cada uma...

Anônimo disse...

É rock feito por metalúrgicos, cara.
O Lula(ex-presidente), por exemplo, fazia pagode industrial nos seus tempos de labuta no ABC.