Mauro Ferreira no G1

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domingo, 15 de setembro de 2013

Autoramas e BNegão fazem baile da pesada em EP produzido por Frejat

Resenha de EP
Título: Auto boogie
Artista: Autoramas & BNegão
Gravadora: Edição independente dos artistas
Cotação: * * * *

O som é de rock com groove e com o clima do funk de James Brown (1933 - 2006) e Tim Maia (1942 - 1998), como sugere a letra de O giro (Auto boogie), música inédita que abre Auto boogie, EP que junta o grupo carioca Autoramas com BNegão, o cantor e compositor também carioca projetado no grupo Planet Hemp. Produzido por Frejat sob a direção artística de Lucio Maia (o produtor/empresário da banda) e do próprio Autoramas, Auto boogie ganha edição independente neste mês de setembro de 2013, jogada na rede em sintonia com o show que reuniu Autoramas com BNegão no Palco Sunset do Rock in Rio 2013 na tarde de sábado, 14 de setembro de 2013. Com grooves azeitados, o EP Auto boogie apresenta registro turbinado e sujo de Kiss (Prince, 1986), sucesso do cantor norte-americano Prince na fase inicial de sua carreira. A sagacidade da junção de Walk on the wild side (Lou Reed, 1972) com Enxugando gelo - rap de 2003, destaque do primeiro homônimo álbum feito por BNegão com o grupo Os Seletores de Frequência, turma que também transita pelo wild side - contribuiu para valorizar o disco, finalizado com enérgica releitura em clima punk de 1,2,3,4 (1993), rock do repertório de Little Quail & The Mad Birds, a banda formada em 1988 em Brasília (DF) pelo cantor e guitarrista Gabriel Thomaz (grupo da cena independente que, de certa forma, deu origem ao Autoramas). Enfim, o EP Auto boogie junta de forma homogênea dois nomes projetados na cena carioca dos anos 90 em universos musicais aparentemente distintos que ora se cruzam sem choques. É rock com funk e o groove dos bailes da pesada. O síndico Tim Maia aprovaria.

8 comentários:

Mauro Ferreira disse...

O som é de rock com groove e com o clima do funk de James Brown (1933 - 2006) e Tim Maia (1942 - 1998), como sugere a letra de O giro (Auto boogie), música inédita que abre Auto boogie, EP que junta o grupo carioca Autoramas com BNegão, o cantor e compositor também carioca projetado no grupo Planet Hemp. Produzido por Frejat sob a direção artística de Lucio Maia (o guitarrista da Nação Zumbi) e do próprio Autoramas, Auto boogie ganha edição independente neste mês de setembro de 2013, jogada na rede em sintonia com o show que reuniu Autoramas com BNegão no Palco Sunset do Rock in Rio 2013 na tarde de sábado, 14 de setembro de 2013. Com grooves azeitados, o EP Auto boogie apresenta registro turbinado e sujo de Kiss (Prince, 1986), sucesso do cantor norte-americano Prince na fase inicial de sua carreira. A sagacidade da junção de Walk on the wild side (Lou Reed, 1972) com Enxugando gelo - rap de 2003, destaque do primeiro homônimo álbum feito por BNegão com o grupo Os Seletores de Frequência, turma que também transita pelo wild side - contribuiu para valorizar o disco, finalizado com enérgica releitura em clima punk de 1,2,3,4 (1993), rock do repertório de Little Quail & The Mad Birds, a banda formada em 1988 em Brasília (DF) pelo cantor e guitarrista Gabriel Thomaz com o baterista Bacalhau (grupo que, de certa forma, deu origem ao Autoramas). Enfim, Auto boogie junta de forma homogênea dois nomes projetados na cena carioca dos anos 90 em universos musicais aparentemente distintos que ora se cruzam sem choques. É rock com funk e o groove dos bailes da pesada. O síndico Tim Maia aprovaria.

Zé Alexandre disse...

Mauro,

É bom frisar que o Bacalhau do Autoramas e o Bacalhau do Little Quail não são as mesmas pessoas. O antigo baterista do Little Quail, com o fim da banda, fundou o Rumbora. Já o do Autoramas tocava com o Planet Hemp.

Mauro Ferreira disse...

Valeu pelo toque, Zé Alexandre.

Daniel disse...

Esse Bacalhau do Rumbora é o que hoje toca bateria no Ultraje a Rigor?

Abs.

disse...

Sim, é o mesmo.

disse...

Sim, é o mesmo.

lurian disse...

Walk on the wild side é uma das músicas que mais gosto do Lou Reed. Junto com Heroine e It was a pleasure then (essa última na gravação densa de Nico).
A turma da Factory era algo em falta nos dias de hoje!

Anônimo disse...

Bnegão, com seu funk/rap budista é dez.
Já o Autoramas é zero.
Média 5.