Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cyberprêmio laureia vendas digitais de Exaltasamba, Luan e Victor & Leo

Com direito a uma MC virtual, Nani, o Prêmio de Música Digital laureou em sua primeira edição artistas que tiveram expressivas vendas digitais ao longod e 2010. "Os suportes mudam, mas a música continua sendo nossa música única", sentenciou Gilberto Gil, que apresentou, via Skype, versão eletrônica de sua visionária música Pela Internet (1996) - feita na companhia do DJ Gui Boratto - na abertura do prêmio idealizado pelo produtor Marco Mazzola e entregue aos vencedores na noite de 23 de novembro de 2010. Contudo, houve mais artistas para entregar os canecos digitais no palco do Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, do que para recebê-los. O grupo Exaltasamba - visto com Ivete Sangalo e Martinho da Vila na foto de Mauro Ferreira - foi um dos poucos agraciados que receberam pessoalmente o prêmio entre números musicais feitos por Otto, Céu, Milton Nascimento, Tulipa Ruiz, Pato Fu, Roberta Campos e Restart. Na maioria das vezes, foram presidentes de gravadoras - como Leonardo Ganem (Som Livre) e Alexandre Schiavo (Sony Music) - que receberam os canecos em nome dos artistas de suas respectivas companhias. "Estava nervoso, mas vi que Milton é tão analógico quanto eu", brincou o executivo da Som Livre, em alusão espirituosa ao mico de Milton Nascimento, que, ao ser convocado para anunciar o prêmio por vendas da categoria MPB, não entendeu que era preciso tocar na tela posicionada no canto do palco para que aparecesse no telão o nome do vencedor (Shimbalaiê, de Maria Gadú). Momentos antes, a gafe tinha sido da produção, que anunciou o nome de um executivo da Sony Music para representar Marcelo D2  no recebimento de prêmio de vendas por Desabafo, música lançada pelo rapper em álbum editado pela EMI Music. "Sou José Penna, da EMI", corrigiu no palco o executivo, provocando risos na plateia. Apesar dos erros e vícios analógicos, o Prêmio de Música Digital está em sintonia com o futuro digital da indústria fonográfica e tem tudo para se firmar no calendário musical brasileiro. Eis os (15) contemplados na primeira edição do Prêmio de Música Digital:
Vendas
MPB: Shimbalaiê (Maria Gadú) 
Pop: Borboletas (Victor & Leo)
Rock: Me Adora (Pitty)
Regional: Chora, me Liga (João Bosco & Vinícius)
Sertanejo: Meteoro (Luan Santana)
Samba e Pagode: Valeu (Exaltasamba)
Urbana: Desabafo (Marcelo D2)
Religiosa: Faz um Milagre em mim (Regis Danese)
Internacional: Halo (Beyoncé)
Música Mais Vendida no Brasil: Halo (Beyoncé)
Voto Popular
Artista Revelação: Restart
Música do Ano: Meteoro (Luan Santana)
Artista do Ano: Móveis Coloniais de Acaju
Reconhecimento Digital
Marca mais engajada: Terra/Sonora
Artista mais engajado: Skank

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Com direito a uma MC virtual, Nani, o Prêmio de Música Digital laureou em sua primeira edição artistas que tiveram expressivas vendas digitais ao longod e 2010. "Os suportes mudam, mas a música continua sendo nossa música única", sentenciou Gilberto Gil, que apresentou, via Skype, versão eletrônica de sua visionária música Pela Internet (1996) - feita na companhia do DJ Gui Boratto - na abertura do prêmio idealizado pelo produtor Marco Mazzola e entregue aos vencedores na noite de 23 de novembro de 2010. Contudo, houve mais artistas para entregar os canecos digitais no palco do Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, do que para recebê-los. O grupo Exaltasamba - visto com Ivete Sangalo e Martinho da Vila na foto de Mauro Ferreira - foi um dos poucos agraciados que receberam pessoalmente o prêmio entre números musicais feitos por Otto, Céu, Milton Nascimento, Tulipa Ruiz, Pato Fu, Roberta Campos e Restart. Na maioria das vezes, foram presidentes de gravadoras - como Leonardo Ganem (Som Livre) e Alexandre Schiavo (Sony Music) - que receberam os canecos em nome dos artistas de suas respectivas companhias. "Estava nervoso, mas vi que Milton é tão analógico quanto eu", brincou o executivo da Som Livre, em alusão espirituosa ao mico de Milton Nascimento, que, ao ser convocado para anunciar o prêmio por vendas da categoria MPB, não entendeu que era preciso tocar na tela posicionada no canto do palco para que aparecesse no telão o nome do vencedor (Shimbalaiê, de Maria Gadú). Momentos antes, a gafe tinha sido da produção, que anunciou o nome de um executivo da Sony Music para representar Marcelo D2 no recebimento de prêmio de vendas por Desabafo, música lançada pelo rapper em álbum editado pela EMI Music. "Sou José Penna, da EMI", corrigiu no palco o executivo, provocando risos na plateia. Apesar dos erros e vícios analógicos, o Prêmio de Música Digital está em sintonia com o futuro digital da indústria fonográfica e tem tudo para se firmar no calendário musical brasileiro. Eis os (15) contemplados na primeira edição do Prêmio de Música Digital:
Vendas
MPB: Shimbalaiê (Maria Gadú)
Pop: Borboletas (Victor & Leo)
Rock: Me Adora (Pitty)
Regional: Chora, me Liga (João Bosco & Vinícius)
Sertanejo: Meteoro (Luan Santana)
Samba e Pagode: Valeu (Exaltasamba)
Urbana: Desabafo (Marcelo D2)
Religiosa: Faz um Milagre em mim (Regis Danese)
Internacional: Halo (Beyoncé)
Música Mais Vendida no Brasil: Halo (Beyoncé)
Voto Popular
Artista Revelação: Restart
Música do Ano: Meteoro (Luan Santana)
Artista do Ano: Móveis Coloniais de Acaju
Reconhecimento Digital
Marca mais engajada: Terra/Sonora
Artista mais engajado: Skank