Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fiel ao espírito da obra de Bellini, Bartoli encarna 'Norma' em disco duplo

Compositor italiano que abriu terreno para o canto lírico com as óperas que compôs em seus breves 34 anos de vida, Vincenzo Bellini (1801 - 1835) tem a sua obra-prima Norma (1981) registrada na íntegra em CD duplo da gravadora Decca que acaba de ganhar edição no Brasil, via Universal Music, com direito a um encarte com fartos textos sobre a ópera. Na gravação, que preserva o conceito original e o espírito romântico da ópera de Bellini, Norma é ouvida na voz de mezzo soprano da cantora italiana Cecilia Bartoli, cabendo o papel de Adalgisa a Sumi Jo. Com voz talhada para Norma, Bartoli lidera elenco que atua sob a batuta do maestro italiano Giovanni Antonini, regente da Orchestra La Scintilla. Exemplo da habilidade de Bellini em sincronizar música e texto, Norma foi criada por Bellini para Giuditta Pasta (1797 - 1865) e ganhou a voz da cantora norte-americana (de ascendência grega) Maria Callas (1923 - 1977) em gravações de 1954 e 1962, ambas também perpetuadas em discos editados pela EMI Music.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Compositor italiano que abriu terreno para o canto lírico com as óperas que compôs em seus breves 34 anos de vida, Vincenzo Bellini (1801 - 1835) tem a sua obra-prima Norma (1981) registrada na íntegra em CD duplo da gravadora Decca que acaba de ganhar edição no Brasil, via Universal Music, com direito a um encarte com fartos textos sobre a ópera. Na gravação, que preserva o conceito original e o espírito romântico da ópera de Bellini, Norma é ouvida na voz de mezzo soprano da cantora italiana Cecilia Bartoli, cabendo o papel de Adalgisa a Sumi Jo. Com voz talhada para Norma, Bartoli lidera elenco que atua sob a batuta do maestro italiano Giovanni Antonini, regente da Orchestra La Scintilla. Exemplo da habilidade de Bellini em sincronizar música e texto, Norma foi criada por Bellini para Giuditta Pasta (1797 - 1865) e ganhou a voz da cantora norte-americana (de ascendência grega) Maria Callas (1923 - 1977) em gravações de 1954 e 1962, ambas também perpetuadas em discos editados pela EMI Music.

lurian disse...

Pra mim a melhor versão dessa ópera foi a de Montserrat Caballé gravada no Théatre d'Orange em 1974. Há um DVD registrando a beleza desse antigo teatro romano ao ar livre, e sobretudo chama atenção o figurino usado por ela e os melismas que Montserrat inseriu na "Casta Diva" tornando essa ária ainda mais hipnótica.