Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Trem mineiro de Milton cruza o trilho gaúcho de Vitor Ramil em show no Rio

 O trem mineiro de Milton Nascimento cruzou novamente o trilho gaúcho de Vitor Ramil na estreia carioca de Foi no mês que vem, show baseado no homônimo álbum duplo em que o artista dos Pampas revisa seu refinado cancioneiro. Carioca de alma mineira, Milton foi um dos convidados do show feito por Ramil no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 15 de outubro de 2013, em apresentação no Theatro Net Rio. Milton refez ao vivo sua participação na música Não é céu (Vitor Ramil, 1995), bisando o dueto gravado para o CD Foi no mês que vem. O número teve as adesões do baixista André Gomes e do percussionista Marcos Suzano. Na sequência, o violonista argentino Carlos Moscardini se juntou ao quarteto para participar da Morro velho (Milton Nascimento, 1967), único número em que Ramil se desviou do trilho autoral de roteiro que abriu espaço para a entrada do percussionista Marcos Suzano (com quem Ramil gravou o álbum Satolep sambatown) e para as intervenções vocais do filho Ian Ramil, de Katia B e Kleiton & Kledir. Eis o roteiro seguido por Vitor Ramil - com Milton na foto de Rodrigo Goffredo - na estreia carioca do show Foi no mês que vem:

1. Foi no mês que vem (Vitor Ramil, 1995)
2. Invento (Vitor Ramil, 2007)
3. Espaço  (Vitor Ramil, 2000)
4. A resposta  (Vitor Ramil, 1995)
5. Passageiro (Vitor Ramil, 1987)
    - com Ian Ramil
6. Ramilonga (Vitor Ramil, 1997)
    - com Carlos Moscardini
7. Tango da independência (Vitor Ramil e Paulo Seben, 1987)
    - com Carlos Moscardini
8. Estrela, estrela (Vitor Ramil, 1981)
     - com Carlos Moscardini
9. Noite de São João (Vitor Ramil sobre poema de Fernando Pessoa, 1997)
     - com Carlos Moscardini
10. Deixando o pago (Vitor Ramil e João da Cunha Vargas, 2004)
      - com Carlos Moscardini
11. Loucos de cara (Vitor Ramil, 1987)
12. Livro aberto (Vitor Ramil, 2007)
      - com Marcos Suzano
13. Neve de papel (Vitor Ramil, 2004)
      - com Marcos Suzano
14. Viajei (Vitor Ramil, 2007)
      - com Marcos Suzano
15. Que horas não são? (Vitor Ramil, 2000)
      - com Katia B e Marcos Suzano
16. Joquim (Joey) (Bob Dylan e Jacques Levy em versão em português de Vitor Ramil, 1987)
      - com Katia B e Marcos Suzano
17. Não é céu (Vitor Ramil, 1995)
      - com Milton Nascimento, Marcos Suzano e André Gomes
18. Morro velho (Milton Nascimento, 1967)
      - com Milton Nascimento, Marcos Suzano, Carlos Moscardini e André Gomes
19. Astronauta lírico (Vitor Ramil a partir de Vielimir Khlébnikov e Haroldo de Campos, 2007)
20. Grama verde (Vitor Ramil e André Gomes, 1995)
      - com Carlos Moscardini, Marcos Suzano e André Gomes

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

O trem mineiro de Milton Nascimento cruzou novamente os trilhos gaúchos de Vitor Ramil na estreia carioca de Foi no mês que vem, show baseado no homônimo álbum duplo em que o artista dos Pampas revisa seu cancioneiro. Carioca de alma mineira, Milton foi um dos convidados do show feito por Ramil no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 15 de outubro de 2013, em apresentação no Theatro Net Rio. Milton refez ao vivo sua participação na música Não é céu (Vitor Ramil, 1995), bisando o dueto gravado para o CD Foi no mês que vem. O número teve as adesões do baixista André Gomes e do percussionista Marcos Suzano. Na sequência, o violonista argentino Carlos Moscardini se juntou ao quarteto para participar da Morro velho (Milton Nascimento, 1967), único número em que Ramil se desviou do trilho autoral do roteiro que abriu espaço para a entrada do percussionista Marcos Suzano (com quem Ramil gravou o CD Satolep sambatown) e para intervenções vocais de Ian Ramil (filho de Vitor), Katia B e da dupla Kleiton & Kledir.

Unknown disse...

Sendo gaúcha, viciada em Ramil & Cia, e tendo Milton Nascimento como ídolo dentre meus ídolos da MPB, agradeço esse presente, que é mais que um presente é 'carinho e respeito' com o público amante de boa música.
'Não é céu' é como brinco-de-princesa em plena Primavera p'ros meus ouvidos e não tem o que ser mais cara de Vitor. Linda, linda com Milton.


Salve Mauro, valeuzão!

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