Mauro Ferreira no G1

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sábado, 22 de outubro de 2011

The Kooks está solar, feliz e sem identidade no álbum 'Junk of the Heart'

Resenha de CD
Título: Junk of the Heart
Artista: The Kooks
Gravadora: Virgin Records / EMI Music
Cotação: * * 1/2

Cria do BritPop, o quarteto inglês The Kooks alcançou pico de popularidade com seu segundo álbum, Konk (2008), que ultrapassou os dois milhões de cópias ao redor do mundo. Três anos depois, o grupo está de volta ao mercado fonográfico com seu terceiro álbum, Junk of the Heart, gravado entre Los Angeles (EUA) e Londres (Inglaterra) com produção de Tony Hoffer. Recém-lançado no Brasil pela EMI Music, Junk of the Heart é um disco pop, solar, feliz - mas também algo previsível e esquecível. A audição de músicas como How'd You Like That e Rosie mostra um grupo entrosado e hábil no manuseio do manual pop. Por mais que haja energia e pegada em temas como o pop rock Is It Me, fica difícil detectar a identidade do Kooks no universo pop. Runaway tem dose ligeiramente alta de eletrônica enquanto a balada Petulia tem espírito assumidamente folk, mas, no todo, o repertório de Junk of the Heart não se revela suficientemente forte para para esboçar uma evolução ou mesmo alguma mudança de rota que delineasse mais a cara do quarteto entre tantos grupos de som similar. Primeiro álbum gravado pelo Kooks com o baixista Peter Denton, recrutado para substituir Max Rafferty, Junk of the Heart acaba soando cansativo e repetitivo, apesar da aura de felicidade.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Cria do BritPop, o quarteto inglês The Kooks alcançou pico de popularidade com seu segundo álbum, Konk (2008), que ultrapassou os dois milhões de cópias ao redor do mundo. Três anos depois, o grupo está de volta ao mercado fonográfico com seu terceiro álbum, Junk of the Heart, gravado entre Los Angeles (EUA) e Londres (Inglaterra) com produção de Tony Hoffer. Recém-lançado no Brasil pela EMI Music, Junk of the Heart é um disco pop, solar, feliz - mas também algo previsível e esquecível. A audição de músicas como How'd You Like That e Rosie mostra um grupo entrosado e hábil no manuseio do manual pop. Por mais que haja energia e pegada em temas como o pop rock Is It Me, fica difícil detectar a identidade do Kooks no universo pop. Runaway tem dose ligeiramente alta de eletrônica enquanto a balada Petulia tem espírito assumidamente folk, mas, no todo, o repertório de Junk of the Heart não se revela suficientemente forte para para esboçar uma evolução ou mesmo alguma mudança de rota que delineasse mais a cara do quarteto entre tantos grupos de som similar. Primeiro álbum gravado pelo Kooks com o baixista Peter Denton, recrutado para substituir Max Rafferty, Junk of the Heart acaba soando cansativo e repetitivo, apesar da aura de felicidade.