Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Omara faz a festa no show carioca da Orquestra Buena Vista Social Club

Resenha de show
Título: Orquestra Buena Vista Social Club
Artista: Orquestra Buena Vista Social Club
Participação: Omara Portuondo (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 30 de outubro de 2011
Cotação: * * * *

Poucas vezes o tradicional Parabéns pra Você foi tocado com tanto molho. Cubano, é claro. Foi celebrando os 81 anos completados por Omara Portuondo na véspera, 29 de outubro de 2011, que a Orquestra Buena Vista Social Club saudou a entrada da veterana cantora em cena, no meio da apresentação feita pelo grupo na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 30 de outubro. Em rotação pelo mundo em turnê que chegou este mês ao Brasil, o show marca o retorno de Omara ao grupo que lhe deu projeção além das fronteiras de Cuba a partir da gravação, em 1996, do álbum Buena Vista Social Club. A orquestra ora em turnê aglutina alguns poucos nomes da formação clássica dos anos 90 - entre eles, há o trompetista Manuel Guajiro Mirabal e o mestre do alaúde Barbarito Torres - mas consegue seduzir o público com seu suingue que revolve ritmos tradicionais da música cubana como o son, a rumba e o cha cha cha. E vale tudo na festa cubana, até embalar com suingue As Time Goes By, o tema do filme Casablanca. Em cena, vaidosos, os integrantes exibem seus dotes como músicos e dançarinos em números que evocam as performances no palco da Velha Guarda da Portela. Além de trombonista, Jesus Aguaje Ramos faz o papel de mestre-de-cerimônias do show, apresentando a orquestra e ressaltando as presenças do vocalista Carlos Calunga (sem o carisma e o charme de Aguaje, embora seja eficaz como cantor) e de Omara ("a mais bonita, a mais sexy"). Com vitalidade, Dona Omara faz a festa no palco, cantando com todo seu sentimento e a (boa) voz que lhe resta boleros como Tres Palabras, No me Llores Mas e Veinte Años. A surpresa do set da cantora - encerrado com interpretação de Quizás, Quizás, Quizás que fez o público acompanhar em coro este tema lançado em 1947 pelo compositor cubano Oswaldo Farres - foi a entrada em cena de Vanessa da Mata, que se aventurou em registro emotivo do bolero Besame Mucho. Enfim, uma festa animada, regada às (melhores) tradições da música cubana.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Poucas vezes o tradicional Parabéns pra Você foi tocado com tanto molho. Cubano, é claro. Foi celebrando os 81 anos completados por Omara Portuondo na véspera, 29 de outubro de 2011, que a Orquestra Buena Vista Social Club saudou a entrada da veterana cantora em cena, no meio da apresentação feita pelo grupo na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 30 de outubro. Em rotação pelo mundo em turnê que chegou este mês ao Brasil, o show marca o retorno de Omara ao grupo que lhe deu projeção além das fronteiras de Cuba a partir da gravação, em 1996, do álbum Buena Vista Social Club. A orquestra ora em turnê aglutina alguns poucos nomes da formação clássica dos anos 90 - entre eles, há o trompetista Manuel Guajiro Mirabal e o mestre do alaúde Barbarito Torres - mas consegue seduzir o público com seu suingue que revolve ritmos tradicionais da música cubana como o son, a rumba e o cha cha cha. E vale tudo na festa cubana, até embalar com suingue As Time Goes By, o tema do filme Casablanca. Em cena, vaidosos, os integrantes exibem seus dotes como músicos e dançarinos em números que evocam as performances no palco da Velha Guarda da Portela. Além de trombonista, Jesus Aguaje Ramos faz o papel de mestre-de-cerimônias do show, apresentando a orquestra e ressaltando a presença de Omara ("a mais bonita, a mais sexy"). Com vitalidade, Dona Omara faz a festa no palco, cantando com todo seu sentimento e a (boa) voz que lhe resta boleros como Tres Palabras, No me Llores Mas e Veinte Años. A surpresa do set da cantora - encerrado com interpretação de Quizás, Quizás, Quizás que fez o público acompanhar em coro este tema lançado em 1947 pelo compositor cubano Oswaldo Farres - foi a entrada em cena de Vanessa da Mata, que se aventurou em registro emotivo do bolero Besame Mucho. Enfim, uma festa animada, regada às (melhores) tradições da música cubana.

Sinceridade à Flor disse...

Adorei o figurino dela.Linda a blusa, ou é vestido? Amo a Omara