Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Guetta repete com êxito em 'Nothing But the Beat' fórmula de 'One Love'

Resenha de CD
Título: Nothing But the Beat
Artista: David Guetta
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2

É óbvio que após vender três milhões de cópias de seu quarto álbum, One Love (2009), emplacando ao menos três megahits nas pistas mundiais, David Guetta cairia na tentação de repetir a fórmula em Nothing But the Beat, seu quinto álbum, recém-lançado pela EMI Music. Para tentar disfarçar a clonagem, o DJ francês - papa da vertente mais pop da dance music com sua house formatada com vocais e refrões ganchudos - apresenta um álbum duplo, com um segundo CD que reúne dez temas instrumentais de tom futurista. Temas como The Alphabeat e Lunar - que junta Guetta e Afrojack - podem soar mais surpreendentes, mas é óbvio que as atenções do público e das rádios vão estar voltadas para as 12 faixas do disco 1. E, justiça seja feita, Guetta dispara munição pesada para as pistas de caráter pop. É dance music, mas com melodia, como provam canções como Without You (cantada por Usher) e Nothing Really Matters (faixa em que figura will.i.am, habitual colaborador de Guetta). Há alta dose de rap no álbum, fartura previsível para quem já sabia que a estelar lista de convidados especiais de Nothing But the Beat conta com Lil' Wayne (em I Can Only Imagine, faixa que destaca mais Chris Brown), Flo Rida (When Them Girls At) e Ludacris (na envolvente Little Bad Girl, música em que também figura Taio Cruz). Verdade seja dita: Nothing But the Beat acaba soando meio repetitivo ao longo das 12 faixas. Até porque Crank It Up, por exemplo, mostra que Guetta e seu convidado Akon estão descaradamente tentando clonar a pegada de Sexy Bitch, um dos megahits de One Love (2009). E, entre tantos rappers, o álbum expõe a potência da voz de Jennifer Hudson, convidada de Night of your Life. Embora, no quesito feminino, quem roube a cena seja Nicki Minaj, não tanto no single Whem Them Girls At, mas, sobretudo, em Turn me on, destaque deste disco que sinaliza que David Guetta vai manter seu reinado pop nas pistas. Até porque, no álbum, nada importa mais do que a batida.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

É óbvio que após vender três milhões de cópias de seu quarto álbum, One Love (2009), emplacando ao menos três megahits nas pistas mundiais, David Guetta cairia na tentação de repetir a fórmula em Nothing But the Beat, seu quinto álbum, recém-lançado pela EMI Music. Para tentar disfarçar a clonagem, o DJ francês - papa da vertente mais pop da dance music com sua house formatada com vocais e refrões ganchudos - apresenta um álbum duplo, com um segundo CD que reúne dez temas instrumentais de tom futurista. Temas como The Alphabeat e Lunar - que junta Guetta e Afrojack - podem soar mais surpreendentes, mas é óbvio que as atenções do público e das rádios vão estar voltadas para as 12 faixas do disco 1. E, justiça seja feita, Guetta dispara munição pesada para as pistas de caráter pop. É dance music, mas com melodia, como provam canções como Without You (cantada por Usher) e Nothing Really Matters (faixa em que figura will.i.am, habitual colaborador de Guetta). Há alta dose de rap no álbum, fartura previsível para quem já sabia que a estelar lista de convidados especiais de Nothing But the Beat conta com Lil' Wayne (em I Can Only Imagine, faixa que destaca mais Chris Brown), Flo Rida (When Them Girls At) e Ludacris (na envolvente Little Bad Girl, música em que também figura Taio Cruz). Verdade seja dita: Nothing But the Beat acaba soando meio repetitivo ao longo das 12 faixas. Até porque Crank It Up, por exemplo, mostra que Guetta e seu convidado Akon estão descaradamente tentando clonar a pegada de Sexy Bitch, um dos megahits de One Love (2009). E, entre tantos rappers, o álbum expõe a potência da voz de Jennifer Hudson, convidada de Night of your Life. Embora, no quesito feminino, quem roube a cena seja Nicki Minaj, não tanto no single Whem Them Girls At, mas, sobretudo, em Turn me on, destaque deste disco que sinaliza que David Guetta vai manter seu reinado pop nas pistas. Até porque, no álbum, nada importa mais do que a batida.

Alan disse...

Uma das melhores músicas não saiu no cd, I'm a Machine, do David Guetta Feat. Crystal Nicole. Mas gostei bastante do cd.. tem cara de sucesso mesmo! hehehe
Abração, Mauro.

Daniel disse...

Mt bom o cd...embora meio repetitivo o Guetta sabe como ninguém produzir fórmulas para canções que causem catarse nas baladas...Essa Without You com o Usher é muuuuuuuuuuito boa. Nao perde em nada pra I got a feeling ou Sexy Bitch... Aguardo uma produção dele com Britney ou Gaga, seria épico, iria enjoar de tanto tocar haha.