Mauro Ferreira no G1

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domingo, 25 de setembro de 2011

Com Klinghoffer na guitarra, Red Hot faz show memorável no Rock in Rio

Resenha de show - Rock in Rio 2011
Título: I'm With You
Artista: Red Hot Chili Peppers
Local: Cidade do Rock (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 25 de setembro de 2011
Foto: Divulgação Rock in Rio 2011 / Rogério Resende - R2
Cotação: * * * *

Coube ao Red Hot Chili Peppers fazer o primeiro show realmente memorável da edição 2011 do Rock in Rio. Já passava da uma da madrugada deste domingo, 25 de setembro, quando o grupo norte-americano se fez ouvir em alto e bom na Cidade do Rock, tocando Monarchy of Roses, música que também abre o recém-lançado décimo álbum de estúdio da banda, I'm With You. Era o primeiro show do quarteto no Rio de Janeiro (RJ) com seu novo guitarrista, Josh Klinghoffer, substituto do dissidente John Frusciante. E, a julgar pela performance incendiária do Red Hot no Rock in Rio, Klinghoffer não vai deixar ninguém sentir saudade de Frusciante. Seguro, ele expôs bem a veia roqueira do grupo com sua guitarra personalíssima. Reforçado com o molho da percussão do brasileiro Mauro Refosco, o grupo alternou músicas de I'm With You - caso de Look Around - com sucessos de álbuns anteriores. Can't Stop (de By the Way, de 2002) e Otherside (balada de Californication) mostraram logo no início que o jogo já estava ganho para o Red Hot Chili Peppers. Em boa forma vocal, o cantor da banda, Anthony Kiedis, manteve o pique alto até o números finais, Around the WorldGive It Away. Os solos de Klinghoffer - alternados com as demonstrações da já notória habilidade de Flea no baixo - foram a cereja de um bolo apimentado com rocks funkeados. Enfim, com pegada, o Red Hot Chili Peppers fez o primeiro show (realmente) à altura das dimensões do Rock in Rio.

5 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Coube ao Red Hot Chili Peppers fazer o primeiro show realmente memorável da edição 2011 do Rock in Rio. Já passava da uma da madrugada deste domingo, 25 de setembro, quando o grupo norte-americano se fez ouvir em alto e bom na Cidade do Rock, tocando Monarchy of Roses, música que também abre o recém-lançado décimo álbum de estúdio da banda, I'm With You. Era o primeiro show do quarteto no Rio de Janeiro (RJ) com seu novo guitarrista, Josh Klinghoffer, substituto do dissidente John Frusciante. E, a julgar pela performance incendiária do Red Hot no Rock in Rio, Klinghoffer não vai deixar ninguém sentir saudade de Frusciante. Seguro, ele expôs a veia roqueira do grupo com sua guitarra personalíssima. Reforçado com o molho da percussão do brasileiro Mauro Refosco, o grupo alternou músicas de I'm With You - caso de Look Around - com sucessos de álbuns anteriores. Can't Stop (de By the Way, de 2002) e Otherside (balada de Californication) mostraram logo no início que o jogo já estava ganho para o Red Hot Chili Peppers. Em boa forma vocal, o cantor da banda, Anthony Kiedis, manteve o pique alto até o números finais, Around the World e Give It Away. Os solos de Klinghoffer - alternados com as demonstrações da já notória habilidade de Flea no baixo - foram a cereja de um bolo apimentado com rocks funkeados. Enfim, com pegada, o Red Hot Chili Peppers fez o primeiro show (realmente) à altura das dimensões do Rock in Rio.

Diogo Santos disse...

O tempo passa e eu descobri que aos trinta anos já estou mais 'Snow Patrol' e menos 'Red Hot Chili Peppers'...

Anônimo disse...

Como grande fã da banda achei esse novo guitarrista meio mais ou menos. O show foi bom, mas mais que isso eu gostei da atitude dos caras de quererem fazer bem feito.
É que nem no futebol, a torcida gosta quando o time joga com vontade.

PS: Achei bem legal a homenagem ao filho da Cissa. Fazer uma gentileza, dar um presente é tão bom quanto receber.

KL disse...

essa banda prova que, para fazer rock pesado, não é preciso necessariamente fazer poluição sonora. Só não foi 5 estrelas porque AK muitas vezes desafina embora não comprometa o todo, bastante coerente e coeso.
De bônus, Flea revelou que, além de excelente contrabaixista, canta bem e...sem sair do tom (!)

Anônimo disse...

Aliás, falando no festival.
Já que ele abriu tanto pra outros ritmos além do rock não entendi a ausência do funk.
Em pleno Rio de Janeiro!
Acho que o Marlboro ia arrasar.