Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Coletânea digital de ‘bootlegs’ dos Beatles é criada para estender direitos

A Universal Music comercializa no iTunes a partir da próxima terça-feira, 17 de dezembro de 2013, uma coletânea exclusivamente digital com gravações e takes alternativos feitos pelo grupo inglês The Beatles em 1963. Intitulada The Beatles Bootlegs recordings 1963, a compilação foi a forma encontrada para estender os direitos destes registros oficiosos. É que, pela nova lei de direitos autorais recentemente aprovada na Europa, o prazo para uma obra cair em domínio público passou de 50 para 70 anos. Só que essa lei abrange somente gravações oficiais. Como os oficiosos takes altenativos dos Beatles em 1963 não se enquadravam na lei, a solução foi lançá-los de forma oficial nesta coletânea The Beatles Bootlegs recordings 1963 para que todos os 59 fonogramas contidos na compilação passem a ficar protegidos pela nova lei de direitos autorais, caindo em domínio público somente daqui a 70 anos. Artimanhas à parte, The Beatles Bootlegs recordings 1963 reúne 15 takes alternativos de estúdio e 44 registros captados ao vivo em programas da rede de emissoras BBC. As maiores novidades são a demo em que John Lennon (1940 – 1980) e Paul McCartney tocam ao violão Bad to me – canção de Lennon (oficialmente creditada também a McCartney) cedida em 1963 para Billy J. Kramer e The Dakotas - e um solo de Lennon ao piano em I’m in love, uma outra canção de Lennon creditada também a McCartney, já lançada em 1963 pela banda inglesa The Fourmost.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

A Universal Music comercializa no iTunes a partir da próxima terça-feira, 17 de dezembro de 2013, uma coletânea exclusivamente digital com gravações e takes alternativos feitos pelo grupo inglês The Beatles em 1963. Intitulada The Beatles Bootlegs recordings 1963, a compilação foi a forma encontrada para estender os direitos destes registros oficiosos. É que, pela nova lei de direitos autorais recentemente aprovada na Europa, o prazo para uma obra cair em domínio público passou de 50 para 70 anos. Só que essa lei abrange somente gravações oficiais. Como os oficiosos takes altenativos dos Beatles em 1963 não se enquadravam na lei, a solução foi lançá-los de forma oficial nesta coletânea The Beatles Bootlegs recordings 1963 para que todos os 59 fonogramas contidos na compilação passem a ficar protegidos pela nova lei de direitos autorais, caindo em domínio público somente daqui a 70 anos. Artimanhas à parte, The Beatles Bootlegs recordings 1963 reúne 15 takes alternativos de estúdio e 44 registros captados ao vivo em programas da rede de emissoras BBC. As maiores novidades são a demo em que John Lennon (1940 – 1980) e Paul McCartney tocam ao violão Bad to me – canção de Lennon (oficialmente creditada também a McCartney) cedida em 1963 para Billy J. Kramer e The Dakotas - e um solo de Lennon ao piano em I’m in love, uma outra canção de Lennon creditada também a McCartney, já lançada em 1963 pela banda inglesa The Fourmost.