♪ Quinto título da discografia solo de Sandy, o álbum Meu canto - Ao vivo no Teatro Municipal de Niterói reproduz 17 dos 20 números do show captado em 14 e 15 de novembro de 2015 sob direção de Raoni Carneiro. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir da próxima sexta-feira, 24 de junho de 2016, em edição da gravadora Universal Music, o CD tem capa diferente da capa do DVD homônimo e traz os registros ao vivo de Me espera (Sandy, Lucas Lima e Tiago Iorc, 2016) - música já lançada em maio como single em gravação feita em estúdio com a participação de Tiago Iorc, também presente no take ao vivo da canção - e de Olhos meus (Sandy Leah, 2012), este feito por Sandy em dueto com Gilberto Gil. A participação do cantor baiano no show está corretamente creditada no encarte do CD, mas a contracapa do disco informa erroneamente que Gil canta com Sandy a música Pés cansados (Sandy Leah, 2010). Entre as inéditas Me espera, Colidiu (Sandy Leah e Lucas Lima, 2016), Salto (Sandy Leah, 2016), Respirar - primeira parceria de Sandy e Lucas Lima com Daniel Lopes - e a música-título Meu canto (Sandy Leah, 2016), Sandy dá voz à Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, 1969), música que já registrara afetuosamente em 2009 em DVD de Zé do Rancho (1927 - 2015), avô da artista. Clique aqui para ler a resenha de Meu canto, o bom show solo de Sandy.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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quarta-feira, 22 de junho de 2016
sábado, 4 de junho de 2016
Segundo DVD de Sandy sai em 24 de junho com Gil e cinco músicas inéditas
♪ Previsto de início para ter sido lançado em maio deste ano de 2016, o segundo registro audiovisual de show da carreira solo de Sandy vai chegar ao mercado fonográfico a partir de 24 de junho, nos formatos de CD e de DVD (veja capa à direita), em edição da gravadora Universal Music. Meu canto - Ao vivo no Teatro Municipal de Niterói traz o registro do show com o qual a cantora e compositora paulista já está percorrendo o Brasil em turnê nacional que exibe o making of dos extras do DVD antes das apresentações. A gravação ao vivo do show foi feita em 14 e 15 de novembro de 2015, em Niterói (RJ), sob direção geral de Raoni Carneiro. No show captado ao vivo, Sandy faz dueto com Gilberto Gil em Olhos meus (Sandy Leah, 2012) e canta com Tiago Iorc a balada Me espera (Sandy Leah, Lucas Lima e Tiago Iorc, 2016). Já um hit na web, por conta do clipe gravado com Iorc sob direção de Rafael Kent, Me espera é uma das cinco inéditas do repertório do CD e DVD Meu canto. As outras são Colidiu (Sandy Leah e Lucas Lima, 2016), Salto (Sandy Leah, 2016), Respirar - primeira parceria de Sandy e Lucas Lima com Daniel Lopes - e a música-título Meu canto (Sandy Leah, 2016). O roteiro inclui também um sucesso da era dos festivais, Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós,1969), tema que Sandy já registrara de maneira afetiva no DVD do avô Zé do Rancho (1927 - 2015), lançado em 2009.
sábado, 21 de maio de 2016
Sandy roça ponto de maturação no melhor show da carreira solo, 'Meu canto'
Resenha de show
Título: Meu canto
Artista: Sandy (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 20 de maio de 2016
Cotação: * * * 1/2
Título: Meu canto
Artista: Sandy (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 20 de maio de 2016
Cotação: * * * 1/2
♪ Mesmo sem esboçar ruptura com o mundo musical construído nos dois anteriores shows autorais da carreira solo, o delicado Manuscrito (2010 / 2012) e o expansivo Sim (2013 / 2014), Sandy roça ponto de coesão e maturação em Meu canto, show que já está em turnê pelo Brasil antes da chegada do CD ao vivo e do DVD - prevista para junho deste ano de 2016 - com a gravação ao vivo do espetáculo dirigido por Raoni Carneiro. Se a artista paulista tivesse encerrado a apresentação de 20 de maio de 2016 na casa Vivo Rio com o luminoso revival da Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, 1969), número afetivo feito por Sandy em memória do avô Zé do Rancho, a estreia carioca do show Meu canto teria atingido esse ponto de coesão. Aos 33 anos, Sandy Leah Lima continua cantando muito bem - com a afinação notória desde os tempos infanto-juvenis - e já tem, como compositora, obra autoral que lhe permite montar roteiro somente com as melhores canções do cancioneiro que compôs sozinha e com o parceiro Lucas Lima. Meu canto perde o encanto já no final, quando Sandy - na provável tentativa de criar um arremate mais pop e extrovertido para o show - recorre a músicas pobres de rimas fáceis como Sem jeito (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010) e a sucessos industrializados da dupla que formou com o irmão Junior Lima. Hits de Sandy & Junior, Nada é por acaso (Liah, Pedro Barezzi, Márcio Cruz e Danimar, 2001) e Desperdiçou (Liah, Dani Monaco e Rique Azevedo, 2003) são músicas que já destoam do mundo musical mais sensível construído por Sandy desde o álbum Manuscrito (Universal Music, 2010), mas que - justiça seja feita - ainda são cantadas a plenos pulmões pela plateia estridente que segue Sandy na jornada solo. Meu canto é tentativa de expor no palco a sensibilidade deste mundo musical. Povoado por elementos como abajures, janelas e portas, o cenário de Zé Carratu procura traduzir um clima de intimidade. "...Entre sem bater / Sem julgar, sem tentar entender / Deixe as armas e angústias do lado de fora / Em troca, ofereço a música e o agora / Eu lhe dou o meu canto / Nesse canto que é tão meu", propõe Sandy na abertura do show, feita com a primeira das cinco músicas inéditas do roteiro, Meu canto (Sandy Leah, 2016), entoada por Sandy na penumbra, atrás da porta que a conduzirá ao palco ao fim do número. Em seguida, Sim (Sandy Leah, 2013) e Aquela dos 30 (Sandy Leah, 2012) deram sequência ao show com sonoridade pesada, ambientada na atmosfera do pop rock. Sim, Sandy busca dar peso à obra autoral em mais de um sentido. Paradoxalmente, é na delicadeza que a cantora e compositora atinge ponto de equilíbrio e sedução. As baladas Ela / Ele (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010) e Pés cansados (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010) - boas lembranças do primeiro álbum - sobressaem no roteiro, em fina sintonia com a bonita e recente canção Me espera (Sandy Leah, Lucas Lima e Tiago Iorc, 2016), gravada ao vivo e em estúdio para o CD e DVD Meu canto em dueto com o cantor e compositor Tiago Iorc, coautor da canção. Outra inédita do repertório, Salto (Sandy Leah, 2016) reitera o tom confessional que pauta boa parte da obra da artista. Já Respirar (Sandy Leah, Lucas Lima e Daniel Lopes, 2016) - número feito com interação da plateia, cujas luzes dos celulares acenderam a chama impagável dos fãs fiéis - caminha na direção oposta, buscando extroversão pop. A mesma que pauta a funkeada Colidiu (Sandy Leah e Lucas Lima, 2016), a mais trivial das cinco inéditas. Mesmo que a obra autoral ainda soe irregular, Sandy já provou ser boa compositora. A inspiração da artista habita forte em Morada (Sandy Leah, Lucas Lima e Tati Bernardi, 2013), reminiscência do álbum Sim (Universal Music, 2013) que encontra espaço em Meu canto, até pelo fato de não ter feito parte do roteiro original do show Sim. O que não faz sentido é a repetição em Meu canto do cover de All star (Nando Reis, 2000), herança do show anterior. Com tanta música no mundo, bisar a canção apaixonada de Nando Reis denota certa preguiça na formatação do roteiro. Mesmo assim, pelo acabamento técnico e pela (visível) evolução da artista, dentro dos limites como compositora, Meu canto se impõe como o melhor show solo de Sandy.
Cinco inéditas tecem mundo de Sandy no roteiro autoral do show 'Meu canto'
♪ "...Entre sem bater / Sem julgar, sem tentar entender / Deixe as armas e angústias do lado de fora / Em troca, ofereço a música e o agora / Eu lhe dou o meu canto / Nesse canto que é tão meu". Foi na penumbra, atrás da porta que compõe o cenário de Zé Carratu, que Sandy deu as boas-vindas para o público que foi à casa Vivo Rio na noite de ontem, 20 de maio de 2016, assistir à estreia carioca do show Meu canto - já o quinto show da carreira solo da cantora e compositora paulista se incluídos na conta o breve show de 2007 com standards do jazz (e músicas de Antonio Carlos Jobim) e o charmoso tributo a Michael Jackson (1958 - 2009) feito pela artista em 2011 em projeto paralelo do Centro Cultural Banco do Brasil. As boas-vindas são dadas ao som de Meu canto (Sandy Leah), música inédita que dá nome tanto ao show como ao CD ao vivo e ao DVD que serão lançados em junho deste ano de 2016 em edição da gravadora Universal Music. Além da música-título, Meu canto apresenta no roteiro mais quatro composições inéditas. Me espera (Sandy Leah, Lucas Lima e Tiago Iorc) já é sucesso por conta do clipe que já totalizou mais de três milhões de visualizações na web. As outras inéditas são Colidiu (Sandy Leah e Lucas Lima), Respirar (Sandy Leah, Lucas Lima e Daniel Lopes) e Salto (Sandy Leah). Além das novidades autorais, Sandy dá voz a Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, 1969) - música que a própria cantora já registrara em DVD de 2009 - no roteiro do show, cuja apresentação de 20 de maio de 2016 seguiu roteiro similar ao da gravação ao vivo feita em novembro de 2015 no Theatro Municipal de Niterói (RJ). Eis o roteiro seguido por Sandy - vista em foto de Mauro Ferreira - na casa Vivo Rio na estreia do show solo Meu canto na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. Meu canto (Sandy Leah, 2016)
2. Sim (Sandy Leah, 2013)
3. Aquela dos 30 (Sandy Leah, 2012)
4. Ela / Ele (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
5. Perdida e salva (Sandy Leah, 2010)
6. Segredo (Sandy Leah e Lucas Lima, 2012)
7. Me espera (Sandy Leah, Lucas Lima e Tiago Iorc, 2016)
8. Respirar (Sandy Leah, Lucas Lima e Daniel Lopes, 2016)
9. Escolho você (Sandy Leah, Lucas Lima e Jason Tarver, 2012)
10. Salto (Sandy Leah, 2016)
11. All star (Nando Reis, 2000)
12. Olhos meus (Sandy Leah, 2012)
13. Pés cansados (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
14. Colidiu (Sandy Leah e Lucas Lima, 2016)
15. Morada (Sandy Leah, Lucas Lima e Tati Bernardi, 2013)
16. Cantiga por Luciana (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, 1969)
17. Sem jeito (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
18. Nada é por acaso (Liah, Pedro Barezzi, Márcio Cruz e Danimar, 2001)
19. Desperdiçou (Liah, Dani Monaco e Rique Azevedo, 2003)
Bis:
20. Quando você passa (Turu turu) (Francesco Boccia, Gianfranco Calliendo e Ciro Esposito
em versão de Ricardo Moreira, 2001)
em versão de Ricardo Moreira, 2001)
21. Ponto final (Sandy Leah, Lucas Lima e Tati Bernardi, 2013)
sábado, 7 de maio de 2016
Sandy se afina com Iorc no tempo delicado (e poético) da canção 'Me espera'
Título: Me espera
Artista: Sandy (com participação de Tiago Iorc)
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * *
♪ Ao ser lançada em single nas plataformas digitais em 6 de maio de 2016, a canção Me espera já tinha virado viral por conta do clipe dirigido por Rafael Kent com base na gravação de estúdio da música composta por Sandy em parceria com Lucas Lima e com Tiago Iorc. Também captada ao vivo para o segundo registro de show da carreira da cantora e compositora paulista (Meu canto, previsto para ser lançado em junho nos formatos de CD e DVD em edição da gravadora Universal Music), Me espera é a canção mais bonita da discografia de Sandy e também sobressai no irregular repertório autoral de Iorc. O dueto com Iorc - convidado tanto da gravação ao vivo quanto do registro de estúdio - resulta harmonioso. O estilo pop folk do artista de origem brasiliense se afinou com o tom suave da obra solo de Sandy. Tanto que fica difícil identificar quem fez o que na composição de Me espera. A gravação está em sintonia com o espírito melancólico da letra que versa poeticamente sobre um casal perdido em meio a um caos existencial que o levou a um afastamento temporário. Com Me espera, Sandy se abre para nova parceria, fazendo conexão que renova sutilmente a música da artista sem fazer uma revolução estética que, no caso de Sandy, poderia até soar artificial por causa da natureza da artista. De qualquer forma, o que conta, no fim das contas, é a beleza melódica e poética desta canção singela que dá o recado no tempo da delicadeza, retratando desajuste em era bruta em que casais parecem irreconhecíveis no temporal.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
DVD 'Meu canto', de Sandy, inclui gravação (de estúdio) da parceria com Iorc
♪ Música composta por Sandy em parceria com Lucas Lima e Tiago Iorc, a boa canção Me espera pode se tornar o maior sucesso da carreira solo da cantora e compositora paulista. A composição foi captada ao vivo pela artista, em dueto com Iorc, na gravação do show que vai dar origem ao CD e DVD Meu canto. Contudo, uma gravação de estúdio de Me espera - propagada através de clipe dirigido por Rafael Kent que já totaliza mais de 1 milhão e 500 mil visualizações desde que foi lançado no YouTube no dia 1º deste mês de maio de 2016 - vai figurar como bônus no CD ao vivo e DVD que Sandy lançará no início do mês de junho de 2016, em edição da gravadora Universal Music.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Sandy dá voz a cinco inéditas e a 'Cantiga por Luciana' em gravação ao vivo
♪ A IMAGEM DO SOM - A foto de Marcos Hermes mostra Sandy no palco do Teatro Municipal de Niterói na segunda gravação ao vivo da carreira solo. O show apresentado em Niterói (RJ) em 14 e 15 de novembro de 2015 foi gravado para edição de DVD e CD ao vivo intitulados Meu canto e programados para o primeiro semestre de 2016. Música dos compositores Edmundo Souto e Paulinho Tapajós (1945 - 2013), defendida por Evinha em 1969 no IV Festival Internacional da Canção (FIC), Cantiga por Luciana foi uma das curiosidades do roteiro do show, no qual Sandy também deu voz às inéditas Colidiu (tema de tom eletrônico, funkeado), Me espera (em duo com Tiago Iorc), Meu canto, Respirar e Salto. Cantiga por Luciana entrou no roteiro como homenagem da cantora e compositora paulista ao avô, Zé do Rancho (1927 - 2015). Gravado sob direção de Raoni Carneiro, o show teve participação de Gilberto Gil na música Olhos meus (Sandy Leah, 2012). Já a balada do repertório do grupo mineiro Jota Quest, Só hoje (Rogério Flausino e Fernanda Mello, 2002), não entrou no roteiro, embora tenha sido cantada por Sandy nos diversos shows que antecederam o registro ao vivo do projeto Meu canto.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Sandy dá voz à música do Jota Quest em gravação ao vivo que terá Gil e Iorc
♪ Música composta por Rogério Flausino em parceria com Fernanda Mello e lançada pelo grupo mineiro Jota Quest no seu quarto álbum de estúdio, Discotecagem pop variada (Sony Music, 2002), Só hoje ganha a voz de Sandy. Só hoje integra o roteiro do show que a cantora e compositora paulista vai gravar ao vivo - em apresentações agendadas para sábado e domingo, 14 e 15 de novembro de 2015 - no Teatro Municipal de Niterói. A gravação dos dois shows de Niterói (RJ) vai ser feita com as participações dos cantores Gilberto Gil e Tiago Iorc. O registro vai dar origem a CD e a DVD cujo lançamento está programado para o primeiro semestre de 2016. Sandy - em foto de NPL - vai gravar o segundo DVD de sua carreira solo sob direção de Raoni Carneiro. O roteiro terá algumas músicas inéditas, além do hit do Jota Quest e de músicas dos álbuns gravados pela artista na sua carreira solo, Manuscrito (Universal Music, 2010) e Sim (Universal Music, 2013).
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Segundo DVD solo de Sandy vai ser gravado com participações de Gil e Iorc
♪ Gilberto Gil e Tiago Iorc são os convidados do segundo registro de show da carreira solo de Sandy. A gravação ao vivo do segundo DVD solo da cantora e compositora paulista - em foto de Tata Barreto, da TV Globo - está programada para 14 e 15 de novembro de 2015 em apresentações da artista no Teatro Municipal de Niterói (RJ). Sandy anunciou os convidados em sua página oficial no Facebook, mas não revelou que músicas vai cantar com Gil e Iorc na gravação ao vivo de seu show.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Sandy agenda segunda gravação ao vivo de sua carreira solo para novembro
♪ Após trabalhar como jurada do reality musical Superstar, exibido pela TV Globo nas noites de domingo, Sandy se prepara para retornar aos palcos com turnê nacional que estreia em 10 de outubro, em São Paulo (SP), e que vai ter seu show captado ao vivo em apresentações agendadas para 14 e 15 de novembro no Teatro Municipal de Niterói, em Niterói (RJ). Na segunda gravação ao vivo de sua carreira solo, Sandy vai registrar músicas inéditas, composições lançadas em seus dois álbuns individuais - Manuscrito (Universal Music, 2010) e Sim (Universal Music, 2013) - e alguns hits do repertório da dupla Sandy & Junior. Estão previstas também abordagens de músicas alheias já registradas por outros artistas, só que inéditas na voz da cantora e compositora paulista.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
'Ciranda da bailarina' ganha voz juvenil de Sandy em single de tom sinfônico
♪ Uma das músicas criadas por Edu Lobo e Chico Buarque para a trilha sonora do balé O grande circo místico (1983), obra-prima dos compositores na cena teatral brasileira, Ciranda da bailarina ganha registro de Sandy em gravação de clima sinfônico feita com a Orquestra Filarmônica de Paraisópolis para a trilha sonora da novela I love Paraisópolis, recém-estreada pela TV Globo no horário das 19h. Já lançada em single disponibilizado em várias plataformas digitais, a gravação dilui o tom lúdico da Ciranda da bailarina, ainda que a voz eternamente infanto-juvenil - e afinada - de Sandy (vista em foto de divulgação de Raphael Dias, do site GShow) esteja em sintonia com o universo dessa belíssima canção.
domingo, 3 de agosto de 2014
CD com a trilha nacional de 'Império' tem faixas de Gadú, Sandy e Fagner
♪ Presente na trilha sonora da recém-terminada novela Em família (TV Globo, 2014) com a gravação de sua canção Morada (Sandy Leah, Lucas Lima e Tati Bernardi), lançada no álbum Sim (Universal Music, 2013), Sandy continua sendo ouvida na TV Globo no horário nobre. Outra balada do repertório autoral da cantora e compositora paulista, Segredo (Sandy Leah e Lucas Lima) - música lançada por Sandy no EP Princípios, meios e fins (Manuscrito, 2012) - integra a trilha sonora nacional da recém-estreada novela Império. O CD com as músicas da trilha nacional da novela vai ser lançado em breve pela gravadora Som Livre. A seleção do disco inclui Meu rio - música gravada por Sergio Mendes com Maria Gadú para o álbum Magic (Sony Music, 2014) - e Tanto faz (Michael Sullivan e Anayle Lima), balada romântica gravada por Fagner em seu recente álbum de inéditas Pássaros urbanos (Sony Music, 2014), entre outros fonogramas.
quarta-feira, 5 de março de 2014
CD com trilha de 'Em família' agrega gravações de Ivan, Roberto e Sandy
Balada romântica da lavra solitária de Ivan Lins, lançada pelo cantor e compositor carioca no álbum Amorágio (Som Livre, 2012), E isso acontece integra o CD que vai ser posto nas lojas em breve com a trilha sonora nacional da novela Em família (TV Globo, 2014). Em fase de produção na gravadora Som Livre, o disco vai trazer fonogramas de Sandy - Morada (Sandy Leah, Lucas Lima e Tati Bernardi, 2013), música do segundo álbum solo da artista paulista, Sim (Universal Music, 2013) - e Roberto Carlos, presente no CD com a gravação (de 1984) de Cartas de amor, versão em português de Lourival Faissal do standard norte-americano Love letters (Victor Young e Edward Heyman, 1945). A seleção inclui Um de nós (Marcelo Jeneci, 2013), música lançada por Jeneci em seu segundo álbum, De graça (Slap, 2013), além de Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), o tema de abertura da novela, ouvido na voz de Ana Carolina em gravação de 2013. A capa do disco não foi revelada.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Filme estreia com quatro gravações inéditas de Sandy na trilha sonora
Com estreia programada para a próxima sexta-feira, 31 de janeiro de 2014, o segundo longa-metragem do cineasta paulista Marco Dutra, Quando eu era vivo, apresenta quatro gravações inéditas de Sandy Leah na trilha sonora. A cantora e compositora paulista - que interpreta a estudante de música Bruna no thriller psicológico - dá voz às também inéditas músicas Call me (Guilherme Garbato e Gustavo Garbato), Quando a noite cai (parceria de Sandy com o diretor Marco Dutra) e Serpente da noite (Guilherme Garbato e Marco Dutra), além do tema-título do filme, Quando eu era vivo (Marco Dutra e Caetano Gotardo). A trilha vai ser editada no iTunes.
sábado, 2 de novembro de 2013
'Love in Portofino', ao vivo de Bocelli, inclui Sandy em clássico de Jobim
Registro ao vivo de show feito pelo cantor italiano Andrea Bocelli na Itália, em 11 de agosto de 2012, Love in Portofino ganha edição no Brasil neste mês de novembro de 2013, via Universal Music, nos formatos de CD e DVD. Para o público do Brasil, a gravação ao vivo do show - cujo roteiro inclui músicas gravadas por Bocelli em seu mais recente álbum de estúdio, Passione (2013) - tem como maior atrativo o dueto do tenor com Sandy em Corcovado / Quiet nights of quiet stars, um dos clássicos mundiais do cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Love in Portofino foi lançado nos Estados Unidos em 2013 em edição que une CD e DVD.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Ellen, Sandy, Zeca e Chitãozinho & Xororó se ambientam bem no Barzinho 80
Crônica de gravação de CD, DVD e blu-ray
Título: Um barzinho, um violão - Novelas anos 80
Artista: Vários (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Salão Segóvia - Windsor Barra Hotel (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 17 de junho de 2013
Título: Um barzinho, um violão - Novelas anos 80
Artista: Vários (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Salão Segóvia - Windsor Barra Hotel (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 17 de junho de 2013
♪ "Vai ser longa essa noite, e estou contribuindo para isso", gracejou Sandy ao reconhecer que teria que repetir Meu bem, meu mal (Caetano Veloso, 1981 - novela Brilhante), uma das duas músicas a que deu voz no primeiro dos dias de gravação da quinta edição do projeto Um barzinho, um violão, dedicada a temas de novelas dos anos 80. Sandy teve que repetir Meu bem, meu mal apenas porque se distraiu nos solos dos violonistas e entrou depois do previsto na segunda parte da música. Detalhe que não empanou o brilho da participação da cantora paulista no projeto. Apesar do persistente tom adolescente de sua voz, Sandy mostrou segurança e preparo para encarar Meu bem, meu mal (com suingue) e Meu bem querer (Djavan, 1979 - novela Coração alado). De fato, foi longa a noite no salão de um hotéis da orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Mais do que a distração de Sandy, o atraso da cantora mineira Paula Fernandes - que passou o som de No rancho fundo (Ary Barroso e Lamartine Babo, 1930 - novela Tieta) e Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984 - novela Um sonho a mais) já na presença do público convidado - contribuiu para atrasar a gravação comandada com diplomacia por Max Pierre, produtor e diretor artístico do projeto. Seguindo a receita acústica do projeto, os arranjos das músicas selecionadas para o Barzinho - Novela 80 foram calcados no violão, com adição eventual de percussão. Como de hábito em gravações do gênero, animação e aplausos foram solicitados para forjar ambiente de vibração em números que não empolgaram, como o registro de Você (Tim Maia, 1971 - novela Roda de fogo) na voz de Liah. A cantora - remanejada para cantar Flagra (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1982 - novela Final feliz) no segundo dia de gravação por conta dos atrasos do primeiro dia - tentou em vão reanimar o espírito soul da balada do Síndico. Já Ellen Oléria seduziu de imediato o público quando cantou Desenho de giz (João Bosco e Abel Silva, 1986 - novela Hipertensão) e Meia-lua inteira (Carlinhos Brown, 1989 - novela Tieta) com tamanha segurança que nem precisou repetir a segunda música. Não foi preciso forjar animação e aplausos para a cantora brasiliense. Chitãozinho & Xororó tiveram seu melhor momento com a interpretação de Roque Santeiro (Sá & Guarabyra, 1985 - novela Roque Santeiro). O tema se ajustou bem ao canto anasalado e ao universo da dupla sertaneja, escalada também para dar voz a Bem-te-vi (Renato Terra, 1981 - novela O amor é nosso). Anfitrião da noite, já que vai lançar o CD e DVD Um barzinho, um violão - Novelas anos 80 pelo selo ZecaPagodiscos, Zeca Pagodinho estava em casa. Na companhia virtuosa dos violonistas Paulão Sete Cordas e Rogério Caetano, o cantor carioca reviveu Tempo de Don Don (Nei Lopes, 1987 - novela Mandala) - partido de alta qualidade que lançou em seu segundo álbum solo, Patota de Cosme (RGE, 1987) - e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello - novela Corpo a corpo). A fluente participação de Pagodinho confirmou sua evolução como intérprete. Sem abandonar seu jeito espontâneo, Pagodinho tem mostrado maior domínio vocal em suas últimas gravações. Uma das estrelas da noite, Ivete Sangalo deu voz a Deixa chover (Guilherme Arantes, 1981 - novela Baila comigo) e à balada O amor e o poder (The power of love) (Gunther Mend, Candy DeRouge, Jennifer Rush e Mary Susan Applegate em versão de Cláudio Rabello, 1987 - novela Mandala), sendo que o refrão do hit da cantora Rosana ganhou suingue no registro de Ivete por conta da pegada dos violões. Outro sucesso de Rosana, aliás, Nem um toque (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1986 - novela Roda de fogo) entrou no roteiro do Barzinho - Novela 80 na voz de José Augusto, escalado também para cantar Oceano (Djavan, 1989 - novela Top model). Se Toni Garrido saiu da praia do reggae para cantar Charme do mundo (Marina Lima e Antonio Cícero, 1981 - novela Sétimo sentido) e Muito estranho (Dalto e Claudio Rabello, 1982 - novela Sol de verão), Guilherme Arantes ficou em sua seara autoral e rebobinou O melhor vai começar (1982 - novela Sol de verão) e Raça de heróis (1989 - novela Que rei sou eu?). Completando o elenco da primeira noite de gravação, Alexandre Pires deu voz a O que é que há? (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982 - novela Final Feliz) e À francesa (Cláudio Zoli e Antonio Cícero, 1989 - novela Top model). Sim, Sandy estava certa: a noite foi bastante longa, com altos e baixos.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Coerente, 'Sim' reitera o crescimento exposto por Sandy em EP de 2012
Resenha de CD
Título: Sandy
Artista: Sim
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * *
Título: Sandy
Artista: Sim
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * *
Sim, Sandy Leah está em crescimento como compositora. O segundo álbum solo da artista paulista - anunciado para maio, mas efetivamente posto nas lojas neste mês de junho de 2013 pela gravadora Universal Music - reitera com coerência tal crescimento, já perceptível no EP Princípios, meios e fins (2012), lançado em novembro em edição digital e em CD físico de tiragem limitada, vendida somente nos shows da cantora. Álbum produzido por Lucas Lima e Jarson Tarver sob a direção artística de Sandy, Sim rebobina as cinco músicas desse EP e acrescenta outras cinco ao cancioneiro autoral da compositora. Mesmo que a edição do EP tenha inevitavelmente baixado o teor de novidade de Sim, o alinhamento das dez inéditas contribui para firmar o estilo pop juvenil de Sandy. Canções confessionais e um ou outro pop rock começam a construir o universo particular da artista. No entanto, como seu antecessor Manuscrito (2010), Sim ainda deixa a impressão de que, mesmo em evolução, Sandy continua aprisionada numa redoma, num castelo encantado, sem coragem para encarar o mundo lá fora e de estabelecer conexões com outros compositores que poderiam enriquecer seu universo autoral. No máximo, entre reflexões sobre sensações provocadas pela chegada dos 30 anos (feitas em Aquela dos 30, parceria de Sandy com Lucas Lima), a artista que adolesceu frente às câmeras se permite expor o desencanto com o príncipe-sapo perfilado no pop rock Ponto final, uma das cinco inéditas de Sim. A propósito, Ponto final é música de autoria da artista com Lucas Lima e com a escritora paulistana Tati Bernardi, nome novo no time de parceiros de Sandy na composição das dez inéditas de Sim. Bernardi assina com Sandy e com Lucas a música mais bonita dentre as cinco apresentadas em Sim. Trata-se de Morada, canção de melancolia sublinhada pelo violoncelo de Jaques Morelenbaum. Balada embasada pelos teclados de Eloá Gonçalves, Refúgio (Sandy Leah e Lucas Lima) corrobora a sensação - ao situar o ser amado como o abrigo que protege dos perigos da vida - de que a princesa prefere ficar confinada no castelo, às voltas com a melancolia exalada pelas já conhecidas canções Segredo (Sandy Leah e Lucas Lima) e Olhos meus (Sandy Leah). Sintomaticamente, aliás, Ninguém é perfeito (Sandy Leah e Lucas Lima) reconstrói a imagem do príncipe encantado em animada levada pop. Castelos à parte, o repertório de Sim soa mais coeso do que o de Manuscrito. Sim (Sandy Leah, Lucas Lima e Junior Lima) - a música-título do CD, de batida bem marcada pelo toque quase marcial da bateria de Delino Costa, destaque do arranjo que caminha em progressão e intensidade sedutoras - é atestado da evolução de Sandy como compositora. Tal evolução é valorizada no álbum pela excelência da produção de Lucas Lima e Jason Tarver. Nada parece faltar ou sobrar os arranjos. Tudo está no seu lugar, como as cordas orquestradas por Lucas para adornar Escolho você (Sandy Leah, Lucas Lima e Jason Tarver) de forma envolvente. Enfim, por mais que o persistente tom adolescente da voz da cantora insista em dizer o contrário, Sandy Leah cresceu. Somente o também persistente preconceito contra a artista pela maioria dos críticos de música impede o reconhecimento público de seu progresso.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Eis a capa de 'Sim', segundo álbum de estúdio da carreira solo de Sandy
Esta é a capa de Sim, o segundo álbum de estúdio da carreira solo de Sandy. Tal como seu antecessor Manuscrito (2010), Sim apresenta repertório essencialmente autoral. Das dez músicas, nove são da lavra da cantora e compositora paulista. A exceção é Saudade, de Denis Nassar (ex-professor de piano da artista) - faixa de arquitetura sinfônica já apresentada por Sandy no EP Princípios, meios e fins (2012). O repertório de Sim inclui as cinco músicas do EP, as duas músicas já cantadas por Sandy no seu show - Ponto final e a música-título Sim - e apresenta três composições ainda inéditas (Morada, Ninguém é perfeito e Refúgio). Eis, na ordem, as dez faixas do álbum, que estava previsto para ser lançado em maio, mas que chega às lojas efetivamente em meados deste mês de junho de 2013, em edição da Universal Music:
1. Aquela dos 30
2. Escolho você
3. Morada
4. Segredo
5. Ponto final
6. Refúgio
7. Olhos meus
8. Ninguém é perfeito
9. Sim
10. Saudade
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Sandy se recusa a envelhecer em cena no extrovertido - e pop! - show 'Sim'
Resenha de show
Título: Sim
Artista: Sandy (em foto de Rodrigo Goffredo)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 21 de abril de 2013
Cotação: * * *
Título: Sim
Artista: Sandy (em foto de Rodrigo Goffredo)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 21 de abril de 2013
Cotação: * * *
♪ Aos 30 anos, Sandy ainda parece ser jovem demais para cantar música velha - até porque a voz angelical se recusa a expor as marcas do tempo. Por outro lado, a cantora paulista já parece ser velha para cantar a música jovem que lhe deu fama e fortuna ao longo de carreira iniciada há 22 anos. Mas Sandy - Aquela dos 30, como se autodefine no tema pop que abre o novo show solo da artista, Sim - segue em frente, enfrentando esse dilema com um pé no passado e outro no presente. Sim é show mais pop e extrovertido do que o antecessor, o gracioso Manuscrito (2010), espetáculo pautado num tempo de maior delicadeza. Com Sim, Sandy se expande em cena sem sair do lugar já conquistado, da zona de conforto autoral. Afinal, a artista sabe que tem aos pés um público devotado, capaz de fazer coro fervoroso em todos os versos de Sem jeito (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010), uma das músicas do primeiro álbum solo da artista, Manuscrito (2010), rebobinadas no roteiro. Setlist que enfileirou duas músicas inéditas - Ponto final (em total sintonia com o tom pop e extrovertido do show) e a confessional Sim, composições incluídas no repertório do vindouro álbum Sim, cujo lançamento está programado para o fim de maio deste ano 2013 pela Universal Music - e seis covers dos repertórios de artistas admirados por Sandy. O melhor deles é o primeiro cover do show, Se Deus me ouvisse (Almir Rogério, 1971), pungente canção do repertório da dupla Chitãozinho & Xororó que Sandy cantou com emoção genuína, provavelmente retirada da memória afetiva. A partir do décimo dos 20 números do roteiro, Sim virou praticamente um show de covers - como comentou uma fã mais atenta, presente na plateia da casa Vivo Rio, palco da estreia carioca do show na noite de 21 de abril de 2013. Só que alguns covers já foram feitos pela cantora em shows anteriores - caso de Casa (Lulu Santos, 1986), herdado do show Manuscrito (2010) - o que deixa entrever certa indisposição para se renovar. Lembrança do show Sandy interpreta Michael Jackson (2011), Bad (Michael Jackson, 1987) se fez reconhecer já na introdução do número pela pulsação do baixo de Alex Heinrich. Balada em que Nando Reis declara publicamente seu amor por Cássia Eller (1962 - 2001), All star (Nando Reis, 2000) foi conduzida pelos violões de Edu Tedeschi e Maurício Caruso - assim como Pés cansados (Sandy Leah e Junior Lima, 2010), destaque do repertório do CD Manuscrito. No samba Águas de março (Tom Jobim, 1972), número em que a tecladista Eloá Gonçalves evocou no piano o arranjo da gravação original, Sandy ensaiou passos de dança pelo palco, em sintonia com o tom mais expansivo do show. O piano de Eloá Gonçalves, aliás, é o acompanhante solitário de Sady na interpretação da balada Angel (1997), tema da cantora e compositora canadense Sarah McLachlan que Sandy dedicou ao irmão Junior Lima no último show da dupla Sandy & Junior, feito em dezembro de 2007. A propósito, a inclusão de dois sucessos da dupla no roteiro de Sim, Não dá pra não pensar (Sandy Leah e Junior Lima, 2001) e A lenda (Kiko, Nando e Ricardo Feghali, 2000), provocou momentos catárticos, mostrando que - tal como a cantora que idolatra - o público de Sandy também se recusa a envelhecer em cena. No bis, a histeria na frente do palco da casa Vivo Rio foi tamanha que mal deu para ouvir os reais progressos da cantora ao interpretar a classuda balada Saudade (Denis Nassar, 2012), faixa-bônus do EP Princípios, meios e fins (2012). Talvez fosse o caso de transferir a canção para o meio do show para que a beleza do tema não se dissipe entre os flashes e gritos afoitos dos fãs. Sandy talvez já esteja velha para tanto ímpeto juvenil. Ou jovem para receber as atenções de plateia mais velha e exigente. Eis a questão que Sim põe em cena. Tomara que Sandy equacione a questão, dizendo efetivamente sim para o mundo e para o inexplicável - como afirma em verso da música-título do segundo álbum solo - para poder seguir evoluindo nos próximos shows.
Inéditas e 'covers' de Jobim, McLachlan e Nando geram show 'Sim' de Sandy
♪ Música apaixonada em que Nando Reis expressa o amor que sentiu por Cássia Eller (1962 - 2001) e que foi lançada no segundo álbum solo do cantor e compositor paulista, Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro (2000), All star ganha a voz de Sandy no show Sim, que chegou ao Rio de Janeiro (RJ) em 21 de abril de 2013 uma semana após a estreia nacional em Vitória (ES) em 13 de abril. No roteiro de Sim, Sandy - vista no palco da casa Vivo Rio na foto de Rodrigo Goffredo - apresenta inéditas do segundo álbum solo, também intitulado Sim e programado ser lançado no fim de maio, entre sucessos da discografia (solo e da dupla Sandy Junior) e covers das obras de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) (Águas de março, 1972), Chitãozinho & Xororó (Se Deus me ouvisse, canção de Almir Rogério regravada pela dupla em 1986 no álbum Coração quebrado), Lulu Santos (Casa, 1986), Michael Jackson (1958 - 2009) (Bad, 1987), Nerida Pallot (Idaho, 2005) e Sarah McLachlan (Angel, música lançada pela artista canadense em 1997 no álbum Surfacing). Eis o roteiro seguido por Sandy em 21 de abril de 2013, no Vivo Rio, na estreia (carioca) do show Sim:
1. Aquela dos 30 (Sandy Leah, 2012)
2. Sem jeito (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
3. Perdida e salva (Sandy Leah, 2010)
4. Ela / Ele (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
5. Segredo (Sandy Leah e Lucas Lima, 2012)
6. Se Deus me ouvisse (Almir Rogério, 1971) - cover de Chitãozinho & Xororó
7. Pés cansados (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
8. Ponto final (Sandy Leah, 2013) - inédita
9. Casa (Lulu Santos, 1986)
10. Bad (Michael Jackson, 1987) - cover de Michael Jackson
11. Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972) - cover de Tom Jobim
12. All star (Nando Reis, 2000) - cover de Nando Reis
13. Idaho (Nerina Pallot, 2005) - cover de Nerina Pallot
14. Angel (Sarah McLachlan, 1997) - cover de Sarah McLachlan
15. Não dá pra não pensar (Sandy Leah e Junior Lima, 2001)
16. A lenda (Kiko, Nando e Ricardo Feghali, 2000)
17. Quem eu sou (Sandy Leah e Lucas Lima, 2010)
18. Escolho você (Sandy Leah, Lucas Lima e Jason Tarver, 2012)
Bis:
19. Saudade (Denis Nassar, 2012)
20. Sim (Sandy Leah, 2013) - inédita
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