♪ Os cancioneiros de dois dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos inspiram e guiam os próximos disco de dois dos maiores cantores portugueses da atualidade. Enquanto António Zambujo vai lançar álbum dedicado à obra de Chico Buarque neste ano de 2016, a cantora Carminho começa a preparar álbum - previsto para 2017 - com músicas do cancioneiro soberano do compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Cabe lembrar que foi cantando em dueto uma parceria de Jobim (foto) com Chico, Sabiá, que Carminho e Zambujo ampliaram o número de fãs brasileiros em número feito, em junho de 2013, na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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terça-feira, 29 de março de 2016
domingo, 3 de janeiro de 2016
Wanda celebra 60 anos de Tom & Vinicius com CD arranjado por Peranzzetta
♪ Foi em 1956 que os belos caminhos musicais de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) e Vinicius de Moraes (1913 - 1980) se cruzaram profissionalmente para compor a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, dando início à mais importante parceria da música brasileira. A cantora Wanda Sá - paulista de nascimento, mas de alma musical tão carioca como Tom & Vinicius - vai festejar os 60 anos da parceria dos compositores com disco gravado sob a direção musical de Gilson Peranzzetta. Assinados por Peranzzetta, os arranjos abrirão espaços para a flauta e o saxofone de Mauro Senise, músico convidado a tocar no disco. Regina Oreiro capitaneia a produção executiva do 21º álbum da discografia de Wanda Sá (em foto de Daryan Dornelles). O CD obviamente sai neste ano de 2016.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Voz de Nana valoriza registro ao vivo de 'Jobim jazz', projeto de Mario Adnet
♪ Após dois álbuns gravados em estúdio, Jobim jazz (Biscoito Fino, 2007) e + Jobim jazz (Biscoito Fino, 2011), o compositor, violonista, arranjador e produtor musical carioca Mario Adnet lança o registro ao vivo do projeto em que dá abordagem jazzística ao cancioneiro soberano de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Recém-lançado pela gravadora Biscoito Fino, o DVD Jobim jazz ao vivo exibe a gravação ao vivo, feita em apresentação no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP), em 31 de outubro de 2013, do show da turnê que percorreu sete capitais do Brasil há dois anos. Na companhia da Orquestra Jobim Jazz, Adnet fez uso irrestrito da tal influência do jazz para reapresentar títulos menos ouvidos do cancioneiro de Jobim, casos de Antigua (1967), Mojave (1967), Sue Ann (1970), Takatanga (1970) e Tema jazz (1970) - composições lançadas por Antonio Brasileiro nos álbuns Wave (A & M, 1967) e Tide (CTI Records, 1970). A entrada em cena da cantora carioca Nana Caymmi - para soltar a voz singular em Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962), Por causa de você (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1957) e Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958) - valoriza a gravação ao vivo do projeto Jobim jazz. Exibido nos extras do DVD, o making of da (boa) gravação ao vivo do projeto inclui Daniel Jobim, Hamilton de Holanda, Letieres Leite, Lô Borges, Paulo Jobim e Yamandu Costa.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Com 17 faixas, CD 'Sete vidas vol. 2' reabre duas páginas já viradas por Gadú
♪ Com 17 faixas, o CD Sete vidas vol. 2 chega às lojas neste mês de junho de 2015 com um repertório poliglota. Tanto que a única música cantada em português no CD - a primorosa regravação de Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980) por Mônica Salmaso - foi alocada como faixa-bônus no disco. Presença certa nas trilhas sonoras de novelas dirigidas por Jayme Monjardim, Maria Gadú - em foto de Gabriel Wickbold - aparece duplamente na seleção musical da novela exibida pela TV Globo às 18h. Mas as duas músicas cantadas em inglês por Gadú - Like a rose (Maria Gadú e Jesse Harris) e Long long time (Maria Gadú, Maycon Ananias e Jesse Harris) - são do segundo álbum de estúdio da cantora e compositora paulistana, Mais uma página (Slap / Som Livre, 2011), lançado há quatro anos. Presença soberana na trilha, Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) figura no CD Sete vidas vol. 2 com Forever green, tema que compôs em parceria com seu filho Paulo Jobim e que lançou em seu último álbum, Antonio Brasileiro (Som Livre, 1994). Há gravações de Tiago Iorc e Tó Brandileone.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Jobim entra com naturalidade no tom do sertão de Chitãozinho & Xororó
Resenha de CD
Título: Tom do sertão
Artista: Chitãozinho & Xororó
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Título: Tom do sertão
Artista: Chitãozinho & Xororó
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
♪ Emblemático samba que demarcou em 1958 o território da Bossa Nova, na voz de João Gilberto, Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) pega - em determinado momento da gravação de Chitãozinho & Xororó - uma estrada que vai dar na música country norte-americana, evocada pelo banjo de Marcelo Modesto. A ousadia estilística pode ser conferida na oitava das 12 faixas de Tom do sertão, CD no qual a dupla paranaense traz o cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) para seu universo sertanejo. Um dos melhores títulos da discografia dos irmãos, em cena desde 1970, o álbum peca somente pelo excesso da produção capitaneada por Ney Marques, Edgard Poças e Cláudio Paladini sob a direção artística dos próprios Chitãozinho & Xororó. Gravações como as de Se é por falta de adeus (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1955) sinalizam exagero no uso de cordas nos arranjos geralmente opulentos. Utilizadas de forma excessiva, as cordas diluem a leveza que faz Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1971) florescer em registros mais econômicos, por exemplo. Contudo, esse é o único defeito de Tom do sertão. Sem se afastar de seu estilo de canto anasalado, Chitãozinho & Xororó acertam ao enfatizar no disco a face mais bucólica e ruralista do cancioneiro de Jobim. "Velho caminho / Por onde passou / Carro de boi / Boiadeiro gritando, ô, ô...", canta a dupla, expondo a pegada sertaneja dos versos de Caminho de pedra (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958). Sim, de forma geral, o soberano cancioneiro de Jobim entra com naturalidade no tom do sertão de Chitãozinho & Xororó pela própria natureza das letras de músicas como A chuva caiu (1956) e Correnteza (1973), ambas escritas pelo compositor carioca Luiz Bonfá (1922 - 2001), parceiro de Tom nos dois temas de ambiência rural. Arranjada com viola e violões, como se fosse uma toada, Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) é outro bom exemplo de como Tom se ambienta bem no sertão de Chitãozinho & Xororó. Por falar em violas, a de dez cordas tocada por Xororó em Modinha (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) dá tom camerístico e caipira à faixa, um dos pontos altos do disco. Aliada à viola clássica tocada pelo convidado Lucas Lima, a mesma viola de dez cordas de Xororó dá a mesma pulsação caipira ao standard romântico Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) no fecho surpreendente do álbum. A propósito, a dupla não terça vozes somente em músicas de tom originalmente ruralista. Há também canções românticas na seleção que surpreende ao incluir o belíssimo - e pouco gravado - samba-canção Solidão (Antonio Carlos Jobim e Alcides Fernandes, 1954), joia da fase inicial de Jobim, lançada pela cantora carioca Nora Ney (1922 - 2003) e anos depois tirada do baú por Caetano Veloso (em 1986) e Gal Costa (em 1991). Nas vozes da dupla, Eu não existo sem você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) vira balada triste, trilha seguida também por Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958). Já Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956) é envolto pela dupla em clima apoteótico, em andamento que oscila entre o samba e a marcha-rancho. E por falar em samba, tudo começa com ele, já que Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972) abre o disco em registro genérico que jamais consegue se dissociar do definitivo arranjo original do tema. Mas Águas de março é apenas um detalhe em disco interessante que eleva o nível (raso) da música sertaneja atual e que significa, não o fim do caminho, mas um outro passo firme na (longa) estrada da vida sertaneja de Chitãozinho & Xororó.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
'Bossa funk', música que inclui Jobim no baile, dá pista de CD de Krieger
♪ O cantor e compositor carioca Edu Krieger planeja lançar seu terceiro álbum neste ano de 2015. Música lançada hoje por Krieger em seu canal no YouTube, Bossa funk dá pista do CD que vai suceder de Correnteza (Biscoito Fino, 2009) na discografia do artista. "Bossa funk dá continuidade a minha pesquisa em torno da fusão do funk carioca com a MPB. Pesquisa que já pode ser vista em meu vídeo Resposta ao funk ostentação. Esta pesquisa, que venho desenvolvendo há cerca de quatro anos, vai ser a base do meu próximo CD", adianta Krieger. A intenção do artista ao compor e registrar Bossa funk - em gravação feita no Arena estúdio, no Rio de Janeiro (RJ), com arranjo e piano de Marcelo Caldi - foi aproximar o universo harmônico da Bossa Nova do batidão do funk carioca. Eis a letra de Bossa funk - música gravada com o violão e o baixo do próprio Krieger:
(Edu Krieger)
É Tom Jobim com tamborzão
Tamborzão com Tom Jobim
Tamborzim com Tom Jobão
Tom Jobão com tamborzim
Samba supersônico
Maculeletrônico
Samba supersônico
Maculeletrônico
É bagulho eletrônico
Samba supersônico
Maculeletrônico
À benção João Gilberto e Monsieur Limá
Vinícius de Moraes e Bonde do Tigrão
Cidinho e Doca, Marlboro e Luiz Bonfá
Buchecha, Johnny Alf e MC Sapão
sábado, 3 de janeiro de 2015
Chitãozinho & Xororó cantam raridade de Jobim no álbum 'Tom do sertão'

1. Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972)
2. Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
3. Eu não existo sem você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
4. Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1971)
5. Correnteza (Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá, 1973)
6. Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958)
7. Solidão (Antonio Carlos Jobim e Alcides Fernandes, 1954)
8. Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
9. Modinha (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
10. Caminho de pedra (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
11. Se é por falta de adeus (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1955)
12. A chuva caiu (Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá, 1956)
13. Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956)
14. Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959)
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Eis a capa de 'Tom do sertão', CD em que Chitão & Xororó cantam Jobim
♪ Esta é a capa de Tom do sertão, álbum em que a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó dá vozes ao cancioneiro soberano de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Produzido neste ano de 2014, o CD tem lançamento programado para janeiro de 2015 pela gravadora Universal Music. O repertório inclui Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972), Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), Correnteza (Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá, 1973) e Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes,1959), entre outras músicas de Jobim.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Brasil completa duas décadas fora do tom maior de Antonio Carlos Jobim
♪ EDITORIAL - Fez hoje exatos 20 anos que Antonio Carlos Jobim (25 de janeiro de 1927 - 8 de dezembro de 1994) saiu de cena e deixou o Brasil fora do tom no que diz respeito à sua música. A inauguração de uma estátua na cidade do Rio de Janeiro (RJ), algumas bem-intencionadas reportagens de cadernos culturais e centenas de mensagens em redes sociais saudaram Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim por conta dessas duas décadas de ausência tão presente. Parece muito, mas foi pouco diante da imensidão da obra de Tom. Preocupada com as vendas do Natal, a indústria fonográfica nacional sequer preparou uma coletânea para lembrar a efeméride. Contudo, o cancioneiro de Jobim reina e paira soberano acima dos caprichos mercadológicos. Jobim compôs a trilha sonora de um Brasil que, ao menos na música, deu certo. Um Brasil de modernidade atemporal, traduzida pela Bossa Nova, mas não somente por ela, porque a música de Antônio Brasileiro também está entranhada nas matas, também bebe da fonte do cancioneiro influente de Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959) - um maestro igualmente soberano que saiu de cena quando Jobim mal começara a ascender - e está impregnada de uma beleza tão universal que foi capaz de inserir o Brasil definitivamente no mapa-múndi da música. A vida continuou sem Tom, a música brasileira está aí - viva, forte, pulsante, mesmo que à margem do mercado - mas fica sempre a paradoxal sensação de que, sem Jobim, o Brasil perdeu o tom. E jamais o reencontrou...
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
'Single' anuncia CD em que Chitãozinho & Xororó cantam Tom do sertão
♪ Álbum em que Chitãozinho & Xororó dão vozes anasaladas ao cancioneiro soberano de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), com ênfase nas músicas que falam de campo e natureza, Tom do sertão vai ser lançado somente em janeiro de 2015 em edição da gravadora Universal Music. Mas um single duplo - disponível para compra no iTunes a partir de hoje, 14 de novembro de 2014 - já dá prévia do álbum através dos registros das músicas Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972) e Correnteza (Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá, 1973). Pouco à vontade no canto do samba lançado em 1972, a dupla sertaneja se sai melhor em Correnteza, pela proximidade natural do tema com o universo rural de muitas canções do repertório dos irmãos paranaenses. Produzido por Edgard Poças, Ney Marques e Cláudio Paladini, o álbum Tom do sertão traz também no repertório o icônico samba Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) e a bela canção romântica Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes,1959).
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Chitãozinho & Xororó lançam inédita e gravam CD com músicas de Jobim
♪ Enquanto lançam nas rádios a música Hipótese (Renan, Bruno e Denis), em gravação inédita produzida por Fernando Zorzanello (da dupla Fernando & Sorocaba), Chitãozinho & Xororó preparam, em estúdio de São Paulo, disco inteiramente dedicado ao cancioneiro do compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927-1994). Trata-se do primeiro CD feito pela dupla sertaneja paranaense com músicas de um determinado compositor. O repertório inclui Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), entre outros standards de Jobim. A ideia da dupla Chitãozinho & Xororó é transpor o cancioneiro de Tom para o universo sertanejo.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Salmaso canta as 'gracinhas' e 'cacetadas' de Vinicius com Ary, Tom e Lyra
♪ "Esse show é assim: tem uma gracinha e uma cacetada". Com esse comentário maroto, Mônica Salmaso conceituou com precisão as modulações do roteiro do show em que celebra o compositor e poeta carioca Vinicius de Moraes (1913 - 1980) na companhia dos músicos Nelson Ayres (piano) e Teco Cardoso (saxofone e flauta). Idealizado há dois anos para ser apresentado em Belo Horizonte (MG) em dezembro de 2012, a convite do projeto Compositores.BR, o show 100 Vinicius voltou à capital mineira em outubro de 2013 - mês em que o Brasil festejou o centenário de nascimento de Vinicius de Moraes - e depois percorreu cidades como Brasília (DF) e Curitiba (PR) antes de estrear no Rio de Janeiro (RJ), em apresentações que lotaram o Teatro Rival em 25 e 26 de julho de 2014. Na estreia nacional de 2012, o roteiro do show tirava o foco das parcerias do poeta compositor com Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) e Baden Powell (1937 - 2000), pois ambas já eram abordadas em outros eventos do projeto Compositores.BR. Mas o roteiro atual - apresentado pela primeira vez pela cantora em outubro de 2013 - já põe Jobim no seu devido lugar de destaque na obra de Vinicius. Já os afro-sambas - abordados por Salmaso em seu primeiro álbum, de 1995 - foram excluídos pelo fato de dependerem do violão, instrumento ausente na formação camerística do show. A mesma formação, aliás, utilizada por Salmaso no recital Alma lírica brasileira (2010), perpetuado em CD e DVD. Em contrapartida, a cantora dá sua voz precisa a gracinhas e a cacetadas feitas por Vinicius com parceiros como Ary Barroso (1903 - 1964), Carlos Lyra, Chico Buarque, Francis Hime e Paulo Soledade (1919 - 1999). Eis o belo roteiro seguido por Mônica Salmaso - em foto de Rodrigo Goffredo - na apresentação de seu show (rebatizado Homenagem a Vinicius de Moraes), realizada em 26 de julho de 2014, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ):
1. Chora coração (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1973)
2. A casa (Vinicius de Moraes, 1980)
3. Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
4. Rancho das namoradas (Ary Barroso e Vinicius de Moraes, 1962)
5. Coisa mais linda (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961)
6. Maria Moita (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
7. Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961)
8. Olha, Maria (Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e Chico Buarque, 1970)
9. Modinha (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
10. São Francisco (Paulo Soledade e Vinicius de Moraes, 1956)
11. Sabe você (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
12. Pau de arara (Comedor de gilete) (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
13. Sem mais adeus (Francis Hime e Vinicius de Moraes, 1963)
14. Odeon (Ernesto Nazareth, 1909, com letra póstuma de Vinicius de Moraes, 1968)
15. Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
16. Frevo de Orfeu (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959)
Bis:
17. Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1971)
18. Trem das onze (Adoniran Barbosa, 1964)
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Montezuma põe tons de Jobim e Milton no CD 'As cores do meu coração'
Em seu segundo álbum, As cores do meu coração (Independente, 2013), a (boa) cantora e (pálida) compositora carioca Andréa Montezuma insere tons dos cancioneiros de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) e Milton Nascimento & Fernando Brant em repertório essencialmente autoral que inclui parcerias da artista com o compositor e baixista Jorjão Carvalho, arranjador do disco e coautor de músicas como Desejo insano e Gravidade. De Jobim, Montezuma dá voz a Passarim (1987), canção que deu título a um dos últimos álbuns de estúdio do compositor carioca. De Milton & Brant, Montezuma canta Amor e paixão - música lançada em 1986 na voz da cantora Simone - com arranjo e os violões (de aço) do guitarrista argentino Victor Biglione.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Entre músicas de Roque, Bethânia cultiva clássico de Tom no seu quintal
Clássico da parceria do compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) com o produtor musical e compositor carioca Aloysio de Oliveira (1914 - 1995), Dindi (1959) figura entre as músicas gravadas por Maria Bethânia no CD que vai lançar no segundo semestre de 2014 com distribuição da gravadora Biscoito Fino. Música nunca gravada pela cantora baiana, Dindi foi majestosamente cantada por Bethânia em abril de 2013 na participação que fez na estreia nacional do show em que Vanessa da Mata abordou a obra de Jobim , na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). Intitulado Meus quintais, o próximo disco de Bethânia inclui várias músicas de Roque Ferreira no repertório que mistura inéditas com algumas regravações. De acordo com declaração do compositor baiano, a intérprete - vista em foto de Ana Basbaum - teria posto voz em nada menos do que seis músicas de sua autoria. O álbum é pontuado por sons de violas.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
No Olho da Rua foca samba-jazz em CD em que toca Alf, Eça, Lyra e Tom
Não é por um mero preciosismo estilístico que a capa carioca do álbum Samba-jazz 40º evoca intencionalmente o design das capas criadas pelo artista gráfico César Villela para LPs editados pela gravador Elenco nos anos 1960. Afinal, o som deste CD do grupo carioca No Olho da Rua - recém-lançado pela gravadora Rob Digital - foca o samba-jazz, gênero derivado da Bossa Nova e nascido na efervescência das boates e becos da década de 1960. A ideia do disco conceitual foi do jornalista e escritor Ruy Castro, responsável pela fina seleção do repertório. Eduardo Henrique (piano), Gustavo Schnaider (bateria), Nito Lima (violão e guitarra), Paulo Rego (saxofones e flauta) e Rodrigo Ferreira (baixos acústico e elétrico) tocam temas como Alegria de viver (Luiz Eça e Fernanda Quinderé), Eu e a brisa (Johnny Alf), Os grilos (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), Samba do carioca (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e The red blouse (Antonio Carlos Jobim). O quinteto traz as músicas para o estilo do samba-jazz neste álbum que concilia diferentes graus de temperatura. Com onze faixas, o CD Samba-jazz 40º culmina com medley de músicas do repertório do cantor catarinense Orlandivo, mestre do sambalanço.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Registro de homenagem a Jobim em prêmio chega às lojas em CD e DVD
Feito ao vivo em 10 de julho de 2013 na Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), na última apresentação da turnê itinerante que percorreu nove cidades do Brasil com tributo a Antonio Carlos Jobim (1927 -1994), o registro do show derivado da cerimônia da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira chega às lojas nesta primeira quinzena de dezembro, nos formatos de CD (foto) e DVD, em edição da Universal Music. Entre solos e duetos, o DVD apresenta todas as 24 músicas cantadas pelo belo time de intérpretes formado por Adriana Calcanhotto, João Bosco, Roberta Sá, Zé Renato e Zélia Duncan. Já o CD reproduz 21 das 24 músicas do roteiro montado pelo empresário José Maurício Machline (criador do prêmio e direitor do show), omitindo Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958) na voz de Calcanhotto, Você vai ver (Antonio Carlos Jobim, 1980) com Roberta Sá e o número coletivo Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1960). Eis as (24) músicas do DVD Turnê 24º Prêmio da Música Brasileira - Homenagem a Tom Jobim:
Adriana Calcanhotto:
1. Ela é carioca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1963)
2. Corcovado (Antonio Carlos Jobim, 1960)
3. Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958)
4. Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959)
Zé Renato:
5. Por causa de você(Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1957)
6. Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
7. Inútil paisagem (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1963)
8. Samba do avião (Antonio Carlos Jobim, 1962)
Roberta Sá:
9. Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961)
10. Você vai ver (Antonio Carlos Jobim, 1980)
11. Sabiá (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968)
12. Brigas nunca mais (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959)
Zélia Duncan:
13. Meditação (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959)
14. Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958)
15. Luiza (Tom Jobim, 1981)
16. Triste (Antonio Carlos Jobim, 1967)
João Bosco:
17. Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959)
18. Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972)
19. Lígia (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1972/1976)
20. Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
João Bosco e Zé Renato:
21. Tereza da praia (Antonio Carlos Jobim e Billy Blanco, 1954)
Zé Renato e Roberta Sá:
22. Eu te amo (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1980)
Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan:
23. Outra vez (Antonio Carlos Jobim, 1954)
Todos:
24. Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956)
sábado, 2 de novembro de 2013
'Love in Portofino', ao vivo de Bocelli, inclui Sandy em clássico de Jobim
Registro ao vivo de show feito pelo cantor italiano Andrea Bocelli na Itália, em 11 de agosto de 2012, Love in Portofino ganha edição no Brasil neste mês de novembro de 2013, via Universal Music, nos formatos de CD e DVD. Para o público do Brasil, a gravação ao vivo do show - cujo roteiro inclui músicas gravadas por Bocelli em seu mais recente álbum de estúdio, Passione (2013) - tem como maior atrativo o dueto do tenor com Sandy em Corcovado / Quiet nights of quiet stars, um dos clássicos mundiais do cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Love in Portofino foi lançado nos Estados Unidos em 2013 em edição que une CD e DVD.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Ana dá voz a clássico de Tom & Vinicius em CD que festeja o 'Poetinha'
Clássico entre os vários clássicos da obra romântica de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), Eu sei que vou te amar (1959) ganha o registro grave de Ana Carolina. A cantora mineira dá voz à canção no CD A vida tem sempre razão, produzido por José Milton para a gravadora Sony Music para celebrar os 100 anos de nascimento de Vinicius. O disco, que reúne vários intérpretes em gravações arranjadas pelo pianista Cristóvão Bastos, tem lançamento previsto para outubro de 2013. Inéditas, as gravações foram feitas para o CD.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Gravação de tema de Jobim para novela puxa 'best of' romântico de Ivete
Feita por Ivete Sangalo especialmente para a trilha sonora nacional da novela Amor à vida (TV Globo, 2013), a gravação de Amor em paz (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1960) é o carro-chefe do CD As nossas canções, compilação de sucessos românticos da cantora baiana. A coletânea está sendo lançada pela gravadora Universal Music neste mês de setembro de 2013. A seleção inclui Eu nunca amei alguém como te amei (Eduardo Lages e Paulo Sérgio Valle, 1994), No brilho desse olhar (Dan Kambaiah e Davi Salles, 2012), Quando a chuva passar (Ramón Cruz, 2005), Retratos e canções (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1986), Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), Atrás da porta (Francis Hime e Chico Buarque, 1972) - fonograma extraído do disco que perpetua o especial de TV gravado por Ivete com Caetano Veloso e Gilberto Gil - e Não me compares (Alejandro Sanz, 2012), faixa na qual Ivete faz dueto com o cantor espanhol Alejandro Sanz (o compositor da música) em gravação feita para a edição brasileira do último álbum de Sanz. CD tem 16 faixas.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O derradeiro título póstumo da discografia de Tom Jobim está nas bancas
À venda nas bancas de jornais desde o último fim de semana, o 12º volume da Coleção Folha Tributo a Tom Jobim traz encartado no livro - cujo texto é assinado pelo jornalista e crítico musical Mauro Ferreira - o derradeiro título póstumo da discografia de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994). Lançado originalmente em 2007, pela gravadora Biscoito Fino, o CD Tom Jobim ao vivo em Montreal registra show feito pelo cantor, compositor e maestro carioca com a Banda Nova em 1986, no Festival Internacional de Jazz de Montreal, no Canadá. Já nas bancas!
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