Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


domingo, 13 de novembro de 2011

Coletânea dupla chega a tempo de festejar os 100 anos de Assis Valente

Chega às lojas ainda neste mês de novembro de 2011, a tempo de festejar os 100 anos de nascimento do compositor baiano Assis Valente (1911 - 1958), completados em 19 de março, a coletânea dupla Assis Valente Não Fez Bobagem - 100 Anos de Alegria alinha 30 gravações da obra do autor Brasil Pandeiro e Camisa Listrada, entre outros clássicos da música brasileira dos anos 30 e 40. O CD 1 foca o cancioneiro de Assis a partir de regravações das músicas mais conhecidas do compositor enquanto o CD 2 prioriza o lado B da obra através de registros originais (clique aqui para reler texto analítico sobre a importância da obra do compositor).

CD 1
Assis Revisitado - Recriações dos Grandes Sucessos do Compositor
1. Brasil Pandeiro (Assis Valente) – Novos Baianos  (1972)
2. Camisa Listrada (ao vivo) (Assis Valente) – Maria Bethânia (1968)
3. Fez Bobagem (Assis Valente) – Elza Soares (1961)
4. Um Jarro d’Água (Assis Valente) – Marlene (1955)
5. ...E o Mundo Não se Acabou (ao vivo) (Assis Valente) – Isaura Garcia (1976)
6. Recenseamento (Assis Valente) – Ademilde Fonseca (1958)
7. Minha Embaixada Chegou (Assis Valente) – Maria Bethânia e Nara Leão (1972)
8. Tem Francesa no Morro (Assis Valente) – Marília Pêra (1990)
9. Mangueira (Assis Valente e Zequinha Reis) – Aracy de Almeida (1966)
10. Boneca de Pano (Assis Valente) – Quatro Ases e um Curinga (1961)
11. Boas Festas (Assis Valente) – Doris Monteiro (1958)
12. Batuca no Chão (Assis Valente e Ataulfo Alves) – Martinho da Vila (1986)
13. Uva de Caminhão (Assis Valente) – Wanderléa (1972)
14. Maria Boa (Assis Valente) – Maria Alcina (1973)

CD 2
Assis Original Documento Histórico -  Gravações dos Anos 30, 40 e 50
1. Alegria (Assis Valente e  Durval Maia) – Orlando Silva (1937)
2. Bis (Assis Valente e Lamartine Babo) – Bando da Lua (1934)
3. Tenho Raiva do Luar (Assis Valente) – Carmen Miranda (1934)
4. Me Segure (Assis Valente) – Quatro Ases e um Curinga (1943)
5. Ele Disse que Dá (Assis Valente) – Dircinha Batista (1941)
6. Gosto Mais do Outro Lado (Assis Valente) – Bando da Lua (1934)
7. Deixa Isso pra Lá (Assis Valente e Alvinho) – Cyro Monteiro (1956)
8. Pra Lá de Boa (Assis Valente) – Moreira da Silva (1933)
9.  O Meu Não Dá (Assis Valente) – Dircinha Batista (1951)
10. Não Quero Não (Assis Valente) – Bando da Lua (1938)
11. Coração Bateu Demais (Assis Valente) – Quatro Ases e 1 Curinga (1942)
12. Isso Não se Atura (Assis Valente) – Carmen Miranda (1935)
13. Badaladas (Assis Valente) – Bando da Lua (1934)
14. Sinos da Penha (Assis Valente) – Carlos Galhardo (1934)
15. Deixa Comigo (Assis Valente) – Carmen Miranda (1939)
16. Boa Noite (Assis Valente) – Bando da Lua (1935)

9 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Chega às lojas ainda neste mês de novembro de 2011, a tempo de festejar os 100 anos de nascimento do compositor baiano Assis Valente (1911 - 1958), completados em 19 de março, a coletânea dupla Assis Valente Não Fez Bobagem - 100 Anos de Alegria alinha 30 gravações da obra do autor Brasil Pandeiro e Camisa Listrada, entre outros clássicos da música brasileira dos anos 30 e 40. O CD 1 foca o cancioneiro de Assis a partir de regravações das músicas mais conhecidas do compositor enquanto o CD 2 prioriza o lado B da obra através de registros originais (clique aqui para reler texto analítico sobre a importância da obra do compositor).

CD 1
Assis Revisitado - Recriações dos Grandes Sucessos do Compositor
1. Brasil Pandeiro (Assis Valente) – Novos Baianos (1972)
2. Camisa Listrada (ao vivo) (Assis Valente) – Maria Bethânia (1968)
3. Fez Bobagem (Assis Valente) – Elza Soares (1961)
4. Um Jarro d’Água (Assis Valente) – Marlene (1955)
5. ...E o Mundo Não se Acabou (ao vivo) (Assis Valente) – Isaura Garcia (1976)
6. Recenseamento (Assis Valente) – Ademilde Fonseca (1958)
7. Minha Embaixada Chegou (Assis Valente) – Maria Bethânia e Nara Leão (1972)
8. Tem Francesa no Morro (Assis Valente) – Marília Pêra (1990)
9. Mangueira (Assis Valente e Zequinha Reis) – Aracy de Almeida (1966)
10. Boneca de Pano (Assis Valente) – Quatro Ases e um Curinga (1961)
11. Boas Festas (Assis Valente) – Doris Monteiro (1958)
12. Batuca no Chão (Assis Valente e Ataulfo Alves) – Martinho da Vila (1986)
13. Uva de Caminhão (Assis Valente) – Wanderléa (1972)
14. Maria Boa (Assis Valente) – Maria Alcina (1973)
CD 2
Assis Original Documento Histórico - Gravações dos Anos 30, 40 e 50
1. Alegria (Assis Valente e Durval Maia) – Orlando Silva (1937)
2. Bis (Assis Valente e Lamartine Babo) – Bando da Lua (1934)
3. Tenho Raiva do Luar (Assis Valente) – Carmen Miranda (1934)
4. Me Segure (Assis Valente) – Quatro Ases e um Curinga (1943)
5. Ele Disse que Dá (Assis Valente) – Dircinha Batista (1941)
6. Gosto Mais do Outro Lado (Assis Valente) – Bando da Lua (1934)
7. Deixa Isso pra Lá (Assis Valente e Alvinho) – Cyro Monteiro (1956)
8. Pra Lá de Boa (Assis Valente) – Moreira da Silva (1933)
9. O Meu Não Dá (Assis Valente) – Dircinha Batista (1951)
10. Não Quero Não (Assis Valente) – Bando da Lua (1938)
11. Coração Bateu Demais (Assis Valente) – Quatro Ases e 1 Curinga (1942)
12. Isso Não se Atura (Assis Valente) – Carmen Miranda (1935)
13. Badaladas (Assis Valente) – Bando da Lua (1934)
14. Sinos da Penha (Assis Valente) – Carlos Galhardo (1934)
15. Deixa Comigo (Assis Valente) – Carmen Miranda (1939)
16. Boa Noite (Assis Valente) – Bando da Lua (1935)

KL disse...

Há duas coisas que me intrigam em Assis Valente: 1. Por que também não associam esse (grande) compositor a Santo Amaro da Purificação, Bahia, onde nasceu? 2. O fato de ter sido 'gay', assim como Ismael Silva, seria o dado mais relevante para o descaso geral quanto à sua vida e obra já que, para fazer samba, é preciso ser 'macho'? Será que é preciso formar um casalzinho tipo Linda e Cole Porter para receber as bênçãos de Tia Ciata?
São só dúvidas, dúvidas, mistérios, mistérios...

Denilson Santos disse...

Mauro, que selo está lançando esse belo tributo? Quem produziu? Mate a minha curiosidade, por favor.

abração,
Denilson

Mauro Ferreira disse...

Sai via EMI, Denilson. Abs, MauroF

Anônimo disse...

Não sabia que o Ismael tinha sido gay.
Quanto ao Assis, gosto muito de algumas poucas, mas a maioria acho enjoada.
Que nem Ary Barroso.

Gill Sampaio Ominirò disse...

KL. Sinceramente não entendi suas dúvidas. 1. Sempre que leio algo sobre Assis, observo que há referência ao seu local de nascimento. 2. Não faz sentido, pois quem disse que há descaso por sua obra? Em que tempo você se refere? Ele foi gravado à época pelos maiores artistas do país e continua assim. Bethânia gravou, Paula Toler, Novos Baianos; Gal chegou a dier que gravaria anos atrás um disco só com músicas dele... Penso que se não há reverência a sua obra isso se deve às gravadoras, ao mercado. Por um lado, a EMI se redime agora, até porque esse é o tipo do cd que não vende nada, eles sabiam, mas lançaram.
Assis foi mais abençoado pela tia Ciata.

KL disse...

Gill,

Como eu escrevi, são só dúvidas...mistérios...
E, mesmo com todo esse cartaz que você diz que ele tem, não sinto o mesmo tratamento dispensado a um Ary, um Cartola, um Nelson Cavaquinho, enfim, é por aí.

Abraço!

Gill Sampaio Ominirò disse...

KL, entendi. Muito provável que ele não tenha tanto cartaz porque fazia músicas alegres e isso é quase um pecado. Perceba que todos que você cita se especializaram em fazer músicas tristes, dramáticas, com tom melancólico o que dão margem a melhores interpretações. Isso não é uma crítica de minha parte, eu adoro música triste. Mas perceba que não é privilégio de Assis ficar de lado por ter feito músicas alegres e ter ficado marcado por isso. O que traz prestígio é o drama, a tragédia e isso não só na música como também no teatro, no cinema. Os dramaturgos cômicos são muito menos valorizados que os trágicos. Quantas comédias gregas você conhece e saberia citar o nome? Agora quantas tragédias? Se alguém lhe perguntar um nome de um autor de teatro brasileiro, qual lhe vem à cabeça? É autor de comédias? Diga o nome de um grande ator mundial, é comediante? Rir é um pecado. Daí a grande dor dos paulistas com os baianos e cariocas. Aqueles têm pavor da alegria destes.
Você assistiu ao filme, ou leu o livro "O Nome da Rosa". Se não, assista-o/leia-o. Abraços.

Nikita disse...

Gill, excelente comentário. Parabéns.

Isso vale também na política paulista, eles preferem a tragédia mesmo.

Segundo eles, competência tem a ver com cara sisuda, mesmo que seja o maior corrupto na vida pública e privada também.

Sucesso ao espaço tão democrático.