Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quinta-feira, 31 de março de 2011

Avril exala melancolia em 'Goodbye Lullaby', emocional disco de baladas

Resenha de CD
Título: Goodbye Lullaby
Artista: Avril Lavigne
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *

What the Hell - o single que promove o quarto álbum de Avri Lavigne, Goodbye Lullaby, lançado neste mês de março de 2011 - destoa de quase todas as 13 faixas do disco. Por sua leveza pop, What the Hell se ajustaria mais ao álbum anterior da artista, o fraco The Best Damn Thing (2007), trabalho em que Avril brincou de ser punk. Provavelmente, What the Hell nem faria parte do repertório original de Goodbye Lullaby e talvez tenha entrado no CD quando a cantora e compositora canadense voltou aos estúdios - pressionada por sua gravadora - para regravar parte do disco. É provável que Smile, outra faixa que se conecta com The Best Damn Thing, também tenha sido produto de interferência externa nessa produção dividida por Avril com Deryck Whibley, Butch Walker, Max Martin e Shellback. Afinal, no todo, Goodbye Lullaby é o disco que mais se parece com Under my Skin (2004), álbum em que Avril tentou esboçar alguma maturidade para diluir a imagem teen de rebelde sem causa forjada com seu primeiro álbum, Let Go (2002), arrasa-quarteirão que vendeu 6,7 milhões de cópias somente nos Estados Unidos por conta de seus megahits Complicated e Sk8ter Boy.  A tal maturidade reaparece ao longo das 13 músicas do disco. Baladas em sua maioria, as músicas de Goodbye Lullaby exalam certa melancolia e têm carga emocional alta em se tratando de um disco de Avril Lavigne. Black Star, Push e Wish You Were Here são os destaques de um repertório que se revela irregular à medida em que o CD avança. Contudo, Goodbye Lullaby é bom álbum que sinaliza que, se lutar por sua total independência artística dentro da indústria fonográfica, Avril Lavigne terá dias e discos melhores em futuro próximo.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

What the Hell - o single que promove o quarto álbum de Avri Lavigne, Goodbye Lullaby, lançado neste mês de março de 2011 - destoa de quase todas as 13 faixas do disco. Por sua leveza pop, What the Hell se ajustaria mais ao álbum anterior da artista, o fraco The Best Damn Thing (2007), trabalho em que Avril brincou de ser punk. Provavelmente, What the Hell nem faria parte do repertório original de Goodbye Lullaby e talvez tenha entrado no CD quando a cantora e compositora canadense voltou aos estúdios - pressionada por sua gravadora - para regravar parte do disco. É provável que Smile, outra faixa que se conecta com The Best Damn Thing, também tenha sido produto de interferência externa nessa produção dividida por Avril com Deryck Whibley, Butch Walker, Max Martin e Shellback. Afinal, no todo, Goodbye Lullaby é o disco que mais se parece com Under my Skin (2004), álbum em que Avril tentou esboçar alguma maturidade para diluir a imagem teen de rebelde sem causa forjada com seu primeiro álbum, Let Go (2002), arrasa-quarteirão que vendeu 6,7 milhões de cópias somente nos Estados Unidos por conta de seus megahits Complicated e Sk8ter Boy. A tal maturidade reaparece ao longo das 13 músicas do disco. Baladas em sua maioria, as músicas de Goodbye Lullaby exalam certa melancolia e têm carga emocional alta em se tratando de um disco de Avril Lavigne. Black Star, Push e Wish You Were Here são os destaques de um repertório que se revela irregular à medida em que o CD avança. Contudo, Goodbye Lullaby é bom álbum que sinaliza que, se lutar por sua total independência artística dentro da indústria fonográfica, Avril Lavigne terá dias e discos melhores em futuro próximo.

Luca disse...

Avril não devia ter cedido à pressão. Um artista não pode voltar para o estúdio para regravar um disco só porque a gravadora mandou.