Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


Mostrando postagens com marcador Baden Powell. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Baden Powell. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Roberta Sá ganha inédita de Calcanhotto e regrava Baden com Morelenbaum

Programado para ser lançado no segundo semestre deste ano de 2015, o sexto álbum oficial de Roberta Sá traz no repertório uma música inédita da compositora gaúcha Adriana Calcanhotto. Me erra é o nome da música dada por Calcanhotto para a cantora potiguar radicada no Rio de Janeiro (RJ). No CD, que vai ser lançado em edição do selo MP,B Discos com distribuição da gravadora Som Livre, Roberta regrava o samba Última forma (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1972) com o toque do violoncelo de Jaques Morelenbaum. Outros convidados do disco são o compositor fluminense Martinho da Vila (em Amanhã é sábado, samba que fez para a cantora), o cantor português António Zambujo - que divide com Roberta a interpretação de Covardia (Ataulfo Alves e Mário Lago, 1938), samba tornado um fado em gravação feita em Portugal - e o carioca Xande de Pilares (banjo em Boca em boca, música que abre a parceria de Xande com Roberta, compositora eventual). Produtor do álbum, Rodrigo Campello assina os arranjos e toca violões no disco, gravado com banda que inclui músicos como Alberto Continentino (baixo), Armando Marçal (percussão), Jorge Helder (baixo), Luís Barcelos (bandolim e cavaquinho) e Marcos Suzano (bateria e percussão).

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Álbum em que Lisa Ono canta Baden, Ben, Dori e Gil, 'Brasil' sai no Brasil

Cantora, compositora e violonista nascida em São Paulo (SP), mas criada no Japão desde os dez anos de idade, Lisa Ono volta ao mercado fonográfico nacional com o álbum Brasil, editado pela gravadora Deck no Brasil neste mês de fevereiro de 2015, mas já lançado no Japão em maio de 2014. Produzido por Mario Adnet, o CD alinha regravações de 12 músicas brasileiras lançadas, em sua grande maioria, nos anos 1960. Jorge Ben Jor aparece duplamente na seleção com Mas que nada (1963) e Chove chuva (1963), músicas lançadas por Ben em seu primeiro álbum, Samba esquema novo (Philips, 1963). Gilberto Gil tem sua Roda (1966), parceria com João Augusto, revivida por Ono. Como exposto na capa solar do disco, o repertório de Brasil também inclui Bim bom (João Gilberto, 1959), Lapinha (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1968), O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta, 1966), Reza (Edu Lobo e Ruy Guerra, 1965), Sá Marina (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar,1968) e Upa neguinho (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri,1967).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mart'nália canta samba de Baden & Vinicius em trilha de novela da Globo

Mart'nália figura na trilha sonora da próxima novela das 21h da TV Globo, Babilônia. A artista carioca vai dar voz ao tema de abertura da novela. Trata-se do samba Pra que chorar? (1964), parceria de Baden Powell (1937 - 2000) com Vinicius de Moraes (1913 - 1980) que a cantora já havia incluído no roteiro do show perpetuado no DVD Mart'nália em samba! (Biscoito Fino, 2014).

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Biglione toca Baden, Donato e Milton em álbum calcado no violão de aço

Sem esquecer de lembrar no CD Violão de aço Brasil sua origem argentina, evocada no toque do tango Por una cabeza (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1935), o guitarrista Victor Biglione apresenta um disco com repertório centrado na música brasileira. Como explicita o título, o músico repõe o violão de aço em absoluto primeiro plano - como instrumento solista, e não como mero acompanhamento - no toque de composições assinadas por nomes do primeiro time da MPB. Embora o violão de aço desempenhe papel solista no álbum, Biglione se cercou de virtuoses - como os baixistas Arthur Maia e Jorge Helder, o pianista Marcos Ariel, o percussionista Marcos Suzano (autor da música Flash) e o violoncelista Lui Coimbra, entre outros músicos - para gravar o CD produzido pelo próprio Biglione. Com essa turma, o músico dá sua própria visão de temas como As rosas não falam (Cartola, 1976) e Wave (Tom Jobim, 1967) com a liberdade do improviso. Tostão (Milton Nascimento, 1970) ganha toques andinos e flamencos. Fé cega, faca amolada (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1974) é afiada com sequências modais e escalas inusitadas. Amazonas (João Donato, 1967) ganha acento cigano. Com seu violão de aço, Biglione também cai no samba Cai dentro (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1979). O CD Violão de aço Brasil é independente e já está sendo distribuído no mercado fonográfico brasileiro via Tratore.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Senise segue passos do jazz em 'Danças', CD em que toca Baden e Alf

 O saxofonista e flautista Mauro Senise está lançando via Biscoito Fino um álbum, Danças, em que segue os passos do jazz em músicas como Miles, tema de autoria de Sueli Costa. No CD, Senise toca temas compostos por músicos como Antonio Adolfo (Chorosa blues), Cristóvão Bastos (Choro do mestres e Sem palavras) e Gilson Peranzzetta (Casa de Marimbondo e Levitando) entre abordagens dos sucessos Ilusão à toa (Johnny Alf, 1961) e Vou deitar e rolar (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1970). O CD tem um complemento visual, vindo com DVD que exibe clipes de quatro músicas, filmados pelo diretor Walter Carvalho com requinte e acabamento cinematográfico. Garoto de POA (Jota Moraes), Choro dos mestres (Cristóvão Bastos), Casa de marimbondo (Gilson Peranzzetta) e Harmonia das esferas (Gabriel Geszti) são as quatro músicas que ganharam tratamento visual no DVD que junta música, dança e cinema. 

sábado, 5 de julho de 2014

Com Farias, Gandelman explora fronteira da música de Baden e Severino

Saxofonista e flautista, além de compositor e arranjador, o carioca Leo Gandelman transita com naturalidade pelos terrenos do pop, da música brasileira e (até) do jazz. No recém-lançado Música de fronteira, álbum independente gravado por Gandelman com o pianista carioca Eduardo Farias, o duo se afina com o título do disco e procura expandir as fronteiras das músicas de desbravadores compositores-músicos como Baden Powell (1937 - 2000), Ernesto Nazareth (1863 - 1934), Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959), Pixinguinha (1897 - 1973), Severino Araújo (1917 - 2012) e Waldir Azevedo (1923 - 1980). De Baden (com Paulo César Pinheiro), o duo aborda Lapinha, samba de 1968. Do pioneiro Nazareth, Gandelman e Eduardo Farias reavivam Cubanos (tango brasileiro composto presumivelmente em 1927) e a valsa Pássaros em festa (1920). Do também seminal Pixinguinha, a escolha recaiu sobre Ignez (tema para piano). De Azevedo, o duo toca o célebre choro Brasileirinho (1949). De Severino Araújo, Gandelman e Farias tocam Chorinho na aldeia. Por fim, de Villa-Lobos, mestre na quebra de fronteiras entre as músicas popular e erudita, o duo reconta A lenda do caboclo, tema editado em 1920.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Kuarup reedita o CD gravado ao vivo por Baden em 1990 em show no Rio

"Vou tocar um violão amigo para vocês (...) Vou procurar fazer uma música bem informal", disse Baden Powell (1937 - 2000) ao pisar no palco do extinto Rio Jazz Club, no Rio de Janeiro (RJ), para o último show da temporada que fez na casa carioca em maio de 1990. Essa derradeira apresentação foi gravada e lançada em disco editado pela gravadora Caju Music ainda em 1990. Intitulado Baden Powell Live at the Rio Jazz Club para facilitar sua entrada no mercado internaiconal, o CD está sendo reposto em catálogo pela gravadora Kuarup. No auge da forma, o compositor e violonista fluminense toca temas alheios como a valsa Rosa (Pixinguinha, 1917) e o Samba do avião (Antonio Carlos Jobim, 1962) entre títulos de sua parceria com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), que tem sua Valsa de Eurídice (1956) incluída no roteiro. Da parceria de Baden com Vinicius, há Formosa (1963) e Samba em prelúdio (1963).

domingo, 15 de setembro de 2013

Arlindo cai no samba de Baden e Vinicius em CD que celebra o 'Poetinha'

Arlindo Cruz integra o elenco estelar do CD A vida tem sempre razão, produzido por José Milton - com arranjos do pianista Cristóvão Bastos - para celebrar os 100 anos de nascimento de Vinicius de Moraes (1913 - 1980). O cantor e compositor carioca cai no samba de Baden Powell (1937 - 2000) com Vinicius, dando voz ao medley que junta obras-primas como Formosa (samba composto no Natal de 1963) e Pra que chorar? (samba finalizado em 1964). Com gravações inéditas de Ana Carolina (Eu sei que vou te amar, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) e Chico Buarque (O amor em paz, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1960), entre outros grandes nomes da MPB como Nana Caymmi (Janelas abertas, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), o CD A vida tem sempre razão já vai ser lançado em outubro de 2013 pela Sony Music.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Chega ao Brasil gravação ao vivo que capta Baden na Alemanha em 1970

A Coqueiro Verde Records está lançando no Brasil, em edição dupla que junta CD e DVD, gravação ao vivo que capta o violonista Baden Powell (1937 - 2000) na Alemanha, em 1970. Baden Powell Quartet – Tristeza – Live 1970 perpetua nove números da apresentação feita por Baden na cidade alemã de Säarbrucken, em novembro de 1970, na companhia dos músicos Helio Schiavo (bateria), Ernesto Gonçalves (baixo) e Alfredo Bessa (percussão). Com eventuais intervenções vocais de Dulce Neves, o quarteto liderado por Baden toca Manhã de Carnaval, Tristeza, Samba Triste, Tristeza e Solidão, Ferro de Passar, Garota de Ipanema, Aos Pés da Cruz, Marcha Escocesa e Insônia. A edição chega às lojas neste mês de novembro de 2011.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Warner reedita três raros álbuns de Baden produzidos por Sérgio Cabral

No fim dos anos 70, década em que gravou uma série de álbuns no mercado fonográfico estrangeiro, Baden Powell (1937 - 2000) retomou sua discografia brasileira ao ingressar na Warner Music, gravadora por onde editou três álbuns entre 1979 e 1981, todos produzidos por Sérgio Cabral. Há tempos fora de catálogo, esses três discos ganham remasterizadas reedições em CD neste mês de outubro de 2010. Vendidas de forma avulsa, as reedições de O Grande Show - Gravado ao Vivo (1979), Nosso Baden (1980) e De Baden para Vinicius (1981) foram produzidas com capricho pelo pesquisador musical Marcelo Fróes. O disco O Grande Show - Gravado ao Vivo traz registro do show Encontro, apresentado pelo violonista no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo (SP), em 18 e 19 de agosto de 1979. O roteiro alterna temas instrumentais (Asa Branca, A Lenda do Abaeté, Se Todos Fossem Iguais a Você) com números em que o violonista se aventurou como cantor, em geral músicas da lavra de Baden com Vinicius de Moraes (Canto de Ossanha, Refém da Solidão, Tempo Feliz). Já Nosso Baden - disco gravado pelo músico no estúdio Vice-Versa em São Paulo (SP), de dezembro de 1979 a maio de 1980 - prioriza temas da parceria do violonista com Paulo César Pinheiro (Cai Dentro e os pouco ouvidos Até EuMesa Redonda e Canção das Flores) entre abordagens instrumentais de músicas como Odeon (Ernesto Nazareth e Hubaldo) e Abismo de Rosas (Canhoto). A reedição de Nosso Baden inclui faixa-bônus, A Estrela e a Cruz, um tema instrumental de Baden, editado originalmente em compacto encartado no LP (na época, a gravadora promoveu concurso para que letristas criassem versos para este tema de Baden e se tornassem parceiros do compositor). Por fim, encerrando a passagem de Baden Powell pela Warner Music, De Baden para Vinicius foi o parcial registro ao vivo do show Nosso Baden, captado ao vivo no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro (RJ), entre julho e agosto de 1980, com produção dividida por Sérgio Cabral com Kauê. Trata-se de disco basicamente cantado em que Baden celebra o amigo Vinicius de Moraes (1913 - 1980), revivendo parcerias de ambos e tirando do baú Feitinha pro Poeta, samba que havia composto nos anos 60 com Lula Freire. De Baden para Vinicius foi uma das primeiras homenagens póstumas prestadas em disco ao Poetinha, que saíra de cena em julho de 1980. Enfim, são três oportunas reedições de títulos que, embora não sejam essenciais na discografia de Baden Powell, ajudam a reconstituir o percurso fonográfico do genial violonista e compositor que se dividiu entre o Brasil e o exterior.