Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


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terça-feira, 28 de abril de 2015

Parceria de Tulipa com Felipe Cordeiro é o segundo single do álbum 'Dancê'

Na sequência de um primeiro single que frustrou expectativas, Proporcional (Tulipa Ruiz e Gustavo Ruiz), a cantora e compositora paulistana Tulipa Ruiz apresenta hoje, 28 de abril de 2015, o segundo single de seu álbum Dancê. Mais envolvente, Virou é a música eleita para continuar os trabalhos promocionais do álbum que tem lançamento programado para 5 de maio de 2015 em edição da Pomello Distribuições. A música surgiu em 2014 a partir de conexão da artista com o cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro (com Tulipa na foto de Fábio Piva). Virou é parceria de Tulipa com Cordeiro, Gustavo Ruiz, Luiz Chagas e Manoel Cordeiro. As guitarras de Felipe Cordeiro - que canta a música com Tulipa - e de Manoel Cordeiro dão o toque nortista da faixa, formatada com a guitarra de Luiz Chagas, com o baixo de Marcio Arantes e com a percussão e bateria de Stephane San Juan.  Assim como Proporcional,  a faixa pode ser baixada no portal Natura Musical.

Virou
(Tulipa Ruiz, Felipe Cordeiro, Gustavo Ruiz, Manoel Cordeiro e Luiz Chagas)


Era pra ficar no chão. Deu pé, decolou.
Era pra ter sido em vão. Como é que durou?
Era pra ficar ali e por aí caminhou.
Era pra ser menos sério. Mais cara-de-pau.
Era para ser só nuvem e precipitou.
Podia não ter dado em nada.
Então como é que virou?

Varia o jeito de olhar.
Varia o jeito de ser.
Varia a hora e o lugar.
Só não varia você.
Varia o jeito de olhar.
Varia o jeito de ser.
Varia a hora e o lugar.
Só não varia...
Varia, veria, viria, voaria.
Voaria, viria, veria, varia.
Varia, veria, viria, voaria.
Voaria, viria, veria, varia.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Tulipa revela a capa (e o título) de álbum que inclui Donato, Metá e Cordeiro

Com lançamento programado para 5 de maio de 2015 pela Pommelo Distribuições, o terceiro álbum de Tulipa Ruiz tem capa criada pela designer gráfica Tereza Bettinardi a partir de desenho feito pela própria cantora e compositora paulistana. Dancê é o título do esperado disco produzido por Gustavo Ruiz com participações do pianista e compositor acriano João Donato, do grupo paulistano Metá Metá e do cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro. "Dancê é um disco para ouvir com corpo", conceitua Tulipa em comunicado enviado por sua assessoria. Gravado no estúdio da Red Bull Station em São Paulo (SP), com apoio do projeto Natura Musical, Dancê sucederá Efêmera (YB, 2010) e Tudo tanto (Independente, 2012) na discografia da artista, exemplo de sucesso na cena indie nativa.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Tulipa finaliza álbum que, além de Cordeiro, inclui Donato e o Metá Metá

Tulipa Ruiz conclui hoje, 27 de fevereiro de 2015, a gravação de seu terceiro álbum. Formatado ao longo deste mês de fevereiro no estúdio da Red Bull Station, em São Paulo (SP), com produção de Gustavo Ruiz, o disco amplia as conexões musicais da cantora e compositora paulistana. Além de Felipe Cordeiro, parceiro e piloto da música Virou (Tulipa Ruiz, Gustavo Ruiz, Luiz Chagas, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro), o sucessor do álbum Tudo tanto (Independente, 2012) tem participações do compositor e pianista acriano João Donato e do grupo paulistano Metá Metá. Donato virou admirador fervoroso do som de Tulipa desde que a convidou para participar do show em que reviveu o repertório de seu álbum Quem é quem (EMI-Odeon, 1973) em fevereiro de 2014, em São Paulo (SP). Já a conexão da artista com o Metá Metá é inédita. Gravado com patrocínio do projeto Natura Musical  e com banda formada pelos músicos Caio Lopes (bateria), Luiz Chagas (guitarra) e Márcio Arantes (baixo), além de Gustavo Ruiz, o terceiro álbum de Tulipa Ruiz - em foto de Fábio Piva - já tem lançamento programado para 5 de maio e vai chegar ao mercado fonográfico pelas mesmas vias independentes do belo álbum anterior da artista projetada em 2010.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Enquanto produz álbum de Fafá, Felipe abre e grava parceria com Tulipa

Às voltas com a produção do álbum comemorativo dos 40 anos de carreira da cantora paraense Fafá de Belém, previsto para ser lançado em meados deste ano de 2015, o cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro arrumou tempo na agenda para gravar participação no terceiro álbum de Tulipa Ruiz. Com lançamento programado para 5 de maio de 2015, o sucessor de Tudo tanto (Independente, 2012) está sendo formatado no estúdio da Red Bull Station, em São Paulo (SP), com produção de Gustavo Ruiz. Felipe - com Tulipa na foto de Fábio Piva - figura na faixa Virou. A música é sua primeira parceria com a artista paulistana, sendo assinada também por Gustavo Ruiz, Luiz Chagas (pai de Tulipa) e Manoel Cordeiro (guitarrista paraense, pai de Felipe e também produtor do CD de Fafá). Já próximo da mixagem, o álbum de repertório inédito e autoral foi gravado com banda que inclui, além de Gustavo Ruiz, os músicos Caio Lopes (bateria), Luiz Chagas (guitarra) - integrante da banda paulistana Isca de Polícia - e Márcio Arantes (baixo). Assim como Tudo tanto, o terceiro CD de Tulipa chegará ao mercado fonográfico com patrocínio obtido no programa Natura Musical. O cronograma prevê turnê já na sequência do lançamento do álbum.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Fafá planeja festejar 40 anos de carreira com álbum produzido por Cordeiros

Projetada em escala nacional em 1975, ano em que gravou o samba de roda Filho da Bahia (Walter Queiroz) para a trilha sonora da novela Gabriela, a cantora paraense Fafá de Belém planeja festejar seus 40 anos de carreira com a gravação de disco a ser produzido pelo cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro - expoente da atual cena musical do Norte do Brasil - em parceria com seu pai, o guitarrista Manoel Cordeiro, para a gravadora Joia Moderna. Se tudo sair como planejado, Fafá vai entrar em estúdio já neste mês de janeiro de 2015, em São Paulo (SP), para começar a gravar o álbum.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Felipe Cordeiro discute relação com cena paraense em DVD documental

Após três álbuns em que apresentou e conceituou seu repertório autoral, o cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro parte para projeto de caráter documental. O artista - em foto de Júlia Rodrigues - vai lançar em 2015 DVD dirigido pelo jornalista e documentarista Vladimir Cunha. Além de exibir show de Cordeiro que vai ser gravado ao vivo em Belém (PA), em data ainda não divulgada e com a presença de artistas do Norte do Brasil, o DVD vai ter trechos documentais que vão discutir a relação do artista com a cena paraense, incluindo obviamente o pai de Felipe, Manoel Cordeiro, guitarrista pioneiro na propagação da guitarrada e do brega da região de Belém. Primeiro registro audiovisual de Felipe, o DVD vai suceder os álbuns Banquete (2009), Kitsch pop cult (2011) e Se apaixone pela loucura de seu amor (2013) na trajetória deste artista.

sábado, 25 de outubro de 2014

Camila Honda vai do brega a Gonzagão em álbum produzido por Cordeiro

Camila Honda é cantora e compositora de origem paraense cuja árvore genealógica tem ramificações no Japão, país natal de seus avós. É por isso que a artista - que já viveu na Europa - define como brega japonês a música que abre seu primeiro álbum, Camila Honda, produzido pelo cantor, compositor e guitarrista Felipe Cordeiro, conterrâneo cult de Honda. Destaque do disco, viabilizado com patrocínio do projeto Natura Musical e editado de forma independente neste segundo semestre de 2014, a música se chama Baile saudoso e é parceria da artista com Allan Carvalho. Quase inteiramente gravado no estúdio Casa da Lua, em São Paulo (SP), o CD Camila Honda tem sonoridade pop contemporânea e inclui no repertório regravações de Embaraço - música lançada por Felipe Cordeiro em seu segundo álbum, Pop kitsch cult (Independente, 2011) - e de Sabiá (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1951). Honda também dá voz a uma música do repertório do Molho Negro, grupo paraense de garage rock. Aparelhagem de apartamento (Molho Negro e Camillo Royale) - a única faixa produzida por Arthur Kunz - foi originalmente lançada pelo grupo paraense em seu primeiro álbum, de 2012.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Alcina vai gravar DVD com participações de Anastácia, Felipe e Guizado

♪ A cantora mineira Maria Alcina - em foto de Jardiel Carvalho - vai gravar seu primeiro DVD, no embalo da excelente repercussão do álbum De normal bastam os outros (Nova Estação, 2014), produzido por Thiago Marques Luiz. O registro audiovisual do show De normal bastam os outros vai ser feito sob a direção de Rafael Saar em apresentação agendada para 6 de julho de 2014 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP). Já estão confirmadas as participações de Anastácia, Felipe Cordeiro e Guizado. Marques Luiz articula a participação de Ney Matogrosso em número adicional que será alocado nos extras do DVD. Gravação também gera CD ao vivo.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Miranda e Kassin calibram o som pop do terceiro CD de Felipe Cordeiro

Resenha de CD
Título: Se apaixone pela loucura do seu amor
Artista: Felipe Cordeiro
Gravadora: YB Music / Natura Musical
Cotação: * * * 1/2

Nem tão kitsch nem tão cult, o som pop de Felipe Cordeiro é devidamente calibrado por Carlos Eduardo Miranda e Kassin, produtores do segundo álbum do artista paraense. Álbum que pode ser encarado como o terceiro do artista se for posto na conta Banquete (2009), o disco de compositor (cantado por diversos intérpretes) que lançou Cordeiro no mercado fonográfico e que foi ignorado no material promocional de Se apaixone pela loucura do seu amor (2013). Título mais azeitado da discografia do artista, Se apaixone pela loucura do seu amor está sendo vendido como se Cordeiro tivesse debutado no universo pop com o CD Pop kitsch cult, em 2011, no momento em que o Brasil redescobria os sons do Norte. Ou seja, como se Cordeiro somente tivesse passado a existir quando foi percebido pelo olhar egocêntrico do eixo Rio-São Paulo. Seja como for, Se apaixone pela loucura de seu amor é ponto de maturação na obra do filho do guitarrista e produtor musical Manoel Cordeiro, ícone da nação paraense e presença recorrente no disco como músico e como compositor, assinando metade das 12 músicas em parceria com Felipe. Uma delas - Louco desejo (Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro) - remete ao ritmo antilhano do zouk, sendo sustentada por manemolente cama eletrônica em estilo caracterizado jocosamente pelo próprio Cordeiro como "Kraftwerk do Pará". As presenças de Miranda e, sobretudo, de Kassin também se fazem notar pelas programações de iPhone que ligam a esmaecida Trelelê (Felipe Cordeiro e Iva Rothe) ao pop de Rita Lee e pelos sons espaciais que fazem decolar a sagaz releitura de Marcianita (José Imperatore e Galvarino Villota Alderete em versão de Fernando César), sucesso do cantor carioca Sérgio Murilo (1941 - 1992) em 1960 que o baiano Caetano Veloso tropicalizou em 1968 ao lado do grupo paulista Os Mutantes. A sagacidade da única incursão de Cordeiro por seara alheia vem do fato de o brega do Pará também ser herdeiro da Jovem Guarda, evocada no disco em Alta voltagem (Felipe Cordeiro), música não por acaso encerrada com o verso "Minha brasa mora". Elementos proeminentes do brega também são ouvidos em É fogo (Felipe Cordeiro e Saulo Duarte) - faixa turbinada com os sintetizadores pilotados pelo artista capixaba Silva - e Saudade de você (Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro), música que exalam romantismo pop popular. Musicalmente, o disco Se apaixone pela loucura de seu amor apresenta bem acabado mix de brega, lambada, guitarrada, cumbia e ritmos afins. Ritmo que seduziu o Brasil em fins dos anos 1980, a lambada reaparece numa das músicas mais inspiradas do repertório autoral, Problema seu (Felipe Codeiro e Manoel Cordeiro), e no frenético tema instrumental apropriadamente intitulado Lambada alucinada, veículo ideal para a exposição dos dotes de Cordeiro como guitarrista. Lançada por Arnaldo Antunes em Disco (2012), álbum que saiu um mês antes de Se apaixone pela loucura de seu amorEla é tarja preta (Arnaldo Antunes, Betão Aguiar, Luê, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro) parece ter encontrado seu habitat natural no CD de Cordeiro. Da mesma forma que a (bem) menos inspirada Brea époque (Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro) tem versos que fazem mais sentido para ouvidos paraenses. Mais coeso em sua primeira metade, o disco traz também parceria de Cordeiro com a conterrânea Lia Sophia, Um beijo, em ritmo que flerta com o xote sem apaixonar o ouvinte. Mesmo que perca pique a partir da oitava faixa, Se apaixone pela loucura de seu amor é bom disco que mostra Felipe Cordeiro mais pop do que kitsch ou cult, pronto para ser consumido pelo Brasil.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Felipe Cordeiro lança terceiro CD, 'Se apaixone pela loucura do seu amor'

Com (graciosa) capa assinada por Rafael Silveira, o terceiro álbum do cantor, compositor e guitarrista paraense Felipe Cordeiro, Se apaixone pela loucura do seu amor, tem lançamento digital programado para amanhã, 26 de outubro de 2103. O sucessor de Banquete (2009) e Kitsch pop cult (2011) inclui no repertório autoral músicas como Alta voltagem, Brea époque, É fogoProblema seu, Saudade de vocêLambada alucinada, Ela é tarja preta (Arnaldo Antunes, Betão Aguiar, Luê, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro) - música já gravada por Arnaldo Antunes no álbum Disco, lançado no início deste mês de outubro - e Louco desejo, além da regravação de Marcianita, sucesso do cantor Sérgio Murilo (1941 - 1992) em 1960 que Caetano Veloso tropicalizou em 1968 ao lado do grupo Os Mutantes. O CD Se apaixone pela loucura do seu amor foi viabilizado por Cordeiro com o patrocínio do projeto Natura Musical.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Pop nortista de Felipe Cordeiro busca aura cult ao reprocessar o 'kitsch'

Resenha de CD
Título: Kitsch Pop Cult
Artista: Felipe Cordeiro
Gravadora: Edição independente do artista
Cotação: * * *

No momento em que o Brasil abre seus ouvidos para os sons de Belém (PA) e arredores, Felipe Cordeiro busca aura cult em escala nacional com um segundo álbum de repertório autoral em que reprocessa o kitsch em tom moderninho, tentando conexão com a musicalidade indie paulista ao confiar a produção do sucessor de Banquete (2009) a André Abujamra. Cantor, compositor, guitarrista e tecladista paraense, Felipe é filho de Manoel Cordeiro, guitarrista e produtor musical atuante há tempos na cena pop nortista, tendo formatado a sonoridade de discos de cantores como Alípio Martins (1944 - 1997) e como Beto Barbosa (rei já deposto da lambada). É da lavra de Manoel o tema instrumental Fim de Festa, rebobinado entre as demais músicas autorais do CD Kitsch Pop Cult (2011). Faixa em que Felipe mais exibe seu talento como guitarrista. No disco, disponibilizado para download gratuito pelo artista em sua página no Facebook, Felipe procura linkar a tradição (carimbó, lambada) com a contemporaneidade (o tecnomelody) musical do Pará, estendendo à conexão a São Paulo (SP).  Os diálogos teatrais com as backings vocals de Fanzine Kitsch (Felipe Cordeiro) remetem em tese à arquitetura da música de Itamar Assumpção (1949 - 2003), mas também evocam a teatralidade juvenil da carioquíssima Blitz. Como compositor, o artista se mostra especialmente inspirado em Legal e Ilegal (Felipe Cordeiro), híbrido de carimbó e cumbia em que relaciona bebidas e drogas a gêneros musicais. Mas tal inspiração vai se revelar rala mais adiante, em Embaraço (Felipe Cordeiro), faixa de textura eletrônica - na qual se identifica o d.n.a. musical do produtor André Abujamra - alocada já ao fim do disco, encerrado com a cumbia Historinha (Felipe Cordeiro), faixa que reitera a habilidade de Manoel Cordeiro como guitarrista. Enfim, no momento em que parece chique reprocessar o brega nortista, como o artista faz em Café Pequeno (Felipe Cordeiro e Dand M), Kitsch Pop Cult chega ao mercado fonográfico revestido em aura moderninha para (tentar) transformar o brega-chique Felipe Cordeiro na voz da vez.