Se não tivesse se transformado no popular Zé Pedro, o DJ que botou a MPB nas pistas do Brasil a partir de 1990, o gaúcho José Pedro Selistre poderia estar ganhando a vida com os textos sobre discos e shows que escreve e publica em seu site oficial. Enciclopédia viva da música brasileira, Zé Pedro também já poderia ter escrito um livro definitivo sobre as cantoras do Brasil. Enquanto não escreve e edita seu livro, o DJ - radicado em São Paulo (SP) desde 1993 - assina o prefácio de Cantadas - A sedução da voz feminina em 25 anos de jornalismo musical, primeiro livro do jornalista carioca Mauro Ferreira - editor do blog Notas Musicais - na área de música. Ao apresentar o livro, que analisa a produção fonográfica de 25 cantoras do Brasil ao longo de 25 anos (1987 - 2012), Zé Pedro define Cantadas como "um balanço afetivo sem perda da lucidez". Com edição independente do autor, produzida pela empresa carioca OrganoGrama Livros, Cantadas tem lançamento no Rio de Janeiro (RJ) agendado para esta quarta-feira, 17 de julho de 2013, em noite de autógrafos que vai começar às 18h, na filial do Leblon do restaurante Ettore Cucina Italiana (na Rua Conde Bernadotte 26, loja 110).
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Voz da era do rádio, Ângela Maria ganha biografia assinada por Zé Pedro
Voz remanescente da era dourada do rádio brasileiro, Ângela Maria - em foto de Stella Handa - vai ter sua vida e obra contadas em livro escrito pelo DJ Zé Pedro. A cantora autorizou o DJ a escrever a biografia. A fase de pesquisa e entrevistas começará no segundo semestre de 2012.
domingo, 4 de setembro de 2011
Destaque de ode a Marina, Joana Flor arquiteta disco pela Joia Moderna
Um dos destaques do tributo Literalmente Loucas - As Canções de Marina Lima por conta de sua releitura de Seu Nome (Marina Lima e Antonio Cícero, 1981) em ritmo de samba pop, a cantora Joana Flor já arquiteta com o DJ Zé Pedro a feitura de um CD solo pela gravadora Joia Moderna. Joana e Pedro trocam ideias sobre o repertório do disco, ainda em fase embrionária.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Zé Pedro esclarece a retirada da gravação de Thalma de tributo a Marina
A respeito da exclusão da faixa gravada pela cantora Thalma de Freitas para Literalmente Loucas, CD em tributo a Marina Lima que vai ser editado em agosto de 2011 pela Joia Moderna, o DJ Zé Pedro - dono da gravadora - esclarece que a faixa produzida por Dudu Marote foi retirada do disco por critérios artísticos, e não por ter sido entregue fora do prazo (como disse já excluído post publicado em Notas Musicais em 21 de julho). Thalma (foto) convidou Marote para produzir sua recriação de Bobagens, Meu Filho, Bobagens (Marina Lima e Antonio Cícero, 1983). Como cantora e produtor fizeram seu trabalho dentro do prazo, eles não podem ser responsabilizados pela decisão artística de excluir a faixa do CD que reúne músicas menos conhecidas da obra de Marina nas vozes de cantoras como Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Nina Becker, Iara Rennó, Karina Zeviani, Bárbara Eugenia, Marcia Castro e Claudia Dorei.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Gravadora Joia Moderna dá voz a cantoras marginalizadas pela indústria
Não é fácil ser cantora no país das cantoras. Intérpretes sem uma obra autoral que lhes dê identidade - e lhes garanta alguma autonomia artística na indústria fonográfica - geralmente ficam à mercê dos critérios às vezes questionáveis de diretores artísticos de gravadoras. Além da voz, é preciso ter personalidade forte, como as de Maria Bethânia e Nana Caymmi, por exemplo, para driblar direcionamentos dúbios e impor a verdade de seu canto. A explosão do pop rock nacional em 1982 implodiu o conceito de MPB - criado nos festivais dos anos 60 e solidificado ao longo da década de 70 - e piorou ainda mais a situação. Foi quando diversas cantoras, como Joanna e Fafá de Belém, por exemplo, partiram para o brega para garantir vendas e visibilidade nas paradas. Nos anos 2000, a própria implosão da indústria do disco - vitimada pela pirataria física e virtual - afunilou o mercado mainstream e empurrou a dita MPB para o circuito indie. É nesse contexto que a gravadora Joia Moderna - aberta pelo DJ Zé Pedro - entra efetivamente no mercado em fevereiro de 2011 para dar voz, sobretudo, a cantoras marginalizadas por um mercado que deu tiro em seu próprio pé ao adotar visão imediatista. Não é por acaso que, no lote inicial de lançamentos da Joia Moderna, há bem-vindos álbuns de Zezé Motta e Cida Moreira. Zezé despontou como atriz e cantora nos anos 70, chegando a gravar discos arrojados. Contudo, por ser negra, logo foi enquadrada pela Warner Music no nicho das sambistas - nicho redutor, no caso específico de Zezé. Dedicado aos repertórios de Jards Macalé e Luiz Melodia, o álbum Negra Melodia pode vir a reposicioná-la no mundo da música. Já Cida Moreira nunca esteve propriamente no mainstream, tendo feito discos pelas extintas gravadoras Kuarup (pioneira no mercado indie brasileiro, espécie de Biscoito Fino de sua época) e Continental. Contudo, por sua coerência e personalidade, Cida deveria ter tido uma carreira fonográfica mais regular, desenvolvida sob os holofotes da mídia, e não construída à margem do mercado. Que a Joia Moderna dê brilho e oportunidades a essas vozes e lapide outros diamantes verdadeiros, alguns encobertos pela poeira do tempo e da acomodação. Antes de ser DJ, Zé Pedro sempre foi fã apaixonado de cantoras. Como tal, sabe identificar vícios e virtudes dessas joias que, uma vez lapidadas, podem voltar a brilhar e fazer discos a que o tempo se encarregará de dar o real valor se a crítica não o fizer de imediato.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Cantora paulista Silvia Maria retoma carreira fonográfica com 'Ave Rara'
Cantora paulistana ouvida por poucos, Silvia Maria retoma sua carreira fonográfica com o lançamento, em fevereiro de 2011, de seu terceiro disco. Batizado com o nome de bissexta parceria de Edu Lobo com Aldir Blanc, o CD Ave Rara é um dos quatro títulos produzidos por Thiago Marques Luiz para o lote inicial de lançamentos da gravadora Joia Moderna, aberta pelo DJ Zé Pedro. Sem gravar desde 1980, a cantora põe sua voz - definida por Zé Pedro como um "cristal potente" - em temas pouco ouvidos como Rio Vermelho (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), Minha Embaixada Chegou (Assis Valente), Acendeu (Eduardo Gudin), Sete Cordas (Raphael Rabello e Paulo César Pinheiro), Me Dá a Penúltima (João Bosco e Aldir Blanc), Dia Novo (Adilson Godoy) e Que Eu Canse e Descanse(Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle).
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Cida Moreira vai lançar a gravação de estúdio do show 'A Dama Indigna'
Um dos quatro títulos iniciais que serão lançados em fevereiro de 2011 pela gravadora Joia Moderna, aberta pelo DJ Zé Pedro, A Dama Indigna é o registro de estúdio do show que a cantora Cida Moreira vem apresentando com sucesso em São Paulo (SP). O repertório vai de Amy Winehouse (Back to Black) a Chico Buarque (Uma Canção Desnaturada), passando por Caetano Veloso (Mãe e O Ciúme), David Bowie, George Gershwin, Jards Macalé e Renato Barros (Maior que o meu Amor, tema que fechava o LP lançado por Roberto Carlos em 1970).
Zezé entrelaça Melodia e Macalé em CD feito pela gravadora de Zé Pedro
Atriz que também despontou como cantora nos anos 70, com expressiva discografia que se diluiu a partir da década de 80, Zezé Motta volta ao mercado fonográfico em fevereiro de 2011 com o lançamento de Negra Melodia. Sétimo álbum solo de Zezé, Negra Melodia é um dos quatro títulos iniciais da gravadora Joia Moderna, aberta pelo DJ Zé Pedro e voltada para cantoras. Em Negra Melodia, a intérprete entrelaça as obras de Luiz Melodia - de quem gravou três músicas (Magrelinha, Dores de Amores e O Morro Não Engana) em seu primeiro álbum solo, Zezé Motta (1978) - e Jards Macalé. De Macalé, Zezé já havia registrado Sem Essa em seu terceiro álbum solo, Dengo (1980). Sem reviver essas músicas já gravadas, Zezé prioriza no disco Negra Melodia outros temas dos dois compositores, ambos jogados involuntariamente na vala dos malditos da MPB dos anos 70. Da obra de Macalé, por exemplo, Zezé revive Soluços, tema lançado pelo compositor em um compacto (hoje raríssimo) de 1970.
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