Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Karina acrescenta 'h' ao nome artístico e volta com álbum que inclui Péricles

Karinah - cantora nascida em Curitiba (PR) e radicada na cidade do Rio de Janeiro (RJ) - está de volta ao mercado fonográfico com a adição de h ao nome artístico. Três anos após lançar seu primeiro álbum com produção de Leandro Sapucahy, Você merece samba (Sony Music, 2012), a artista se prepara para apresentar seu segundo álbum. Uma das músicas do repertório do CD é uma composição de Claudemir, Não mete essa não, gravada em dueto com o cantor paulista Péricles (com Karinah na foto tirada em estúdio na gravação da faixa). O registro de Não mete essa não foi feito com arranjo de Thiago Santana e tem cordas orquestradas por Bruno Santos. Além de Péricles,  o segundo álbum de Karinah tem participações  de Martinho da Vila e de Xande de Pilares.

sábado, 10 de outubro de 2015

Disco com trilha de filme sobre Chico tem fonogramas de Moyseis e Péricles

Cantor paulista projetado como vocalista do grupo de pagode Exaltasamba, posto que ocupou de 1986 a 2012 antes de sair em carreira solo, Péricles canta (muito bem) o samba Estação derradeira (Chico Buarque, 1987) em gravação feita para Chico - Artista brasileiro, filme em que o cineasta Miguel Faria Jr. foca a vida e a obra de Chico Buarque. Os registros inéditos de músicas do cantor e compositor carioca serão lançados em CD que a gravadora Biscoito Fino põe nas lojas em novembro de 2015, mês em que o filme entra em circuito nacional. A trilha sonora inclui fonogramas inéditos de Adriana Calcanhotto (dueto com Mart'nália no samba Biscate, lançado por Chico Buarque em 1993), Carminho (Sabiá, Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968), Laila Garin (Uma canção desnaturada, Chico Buarque 1979), Mônica Salmaso (Mar e lua, Chico Buarque, 1980), Moyseis Marques (Mambembe, Chico Buarque, 1972) e Ney Matogrosso (As Vitrines, Chico Buarque 1981). O próprio Chico Buarque participa da trilha sonora com registros inéditos de Sinhá - a parceria com João Bosco, gravada por Chico no seu último álbum de estúdio, lançado em 2011 - e de Paratodos, a música-título do álbum lançado pelo artista em 1993. Milton Nascimento também figura no disco, fazendo dueto com a citada Carminho em Sobre todas as coisas (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983).

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Filho de Péricles, Lucas Morato lança single de álbum que lança em julho

 Filho de Péricles (o cantor paulista projetado como vocalista do desativado grupo de pagode Exaltasamba), Lucas Morato é a nova aposta da Universal Music no universo do samba. A gravadora lança esta semana Mundo dos desencantados, primeiro single do primeiro álbum de Morato, Muito prazer!, cujo lançamento está programado pela Universal Music para julho de 2014. De autoria de Morato, Mundo dos desencantados é uma das cinco músicas assinadas pelo jovem cantor e compositor paulista entre as 13 faixas do álbum. Outra é Linda voz (Olá), música cantada por Morato com Péricles no CD, gravado com adesões do rapper paulistano Projota - em Logo mais (Tiago Alexandre e Marcelinho TDP) - e de Thiaguinho, convidado da música-título Muito prazer (Elizeu Henrique e Cleitinho Persona). Embora tenha apenas 21 anos, Morato já contabiliza nove anos de carreira. Dos 12 aos 19 anos, o artista integrou o grupo de pagode Filhos do Samba. Em 2013, quando tinha 20 anos, Morato iniciou carreira solo, mas já tinha participado do CD e DVD Sensações, lançado por seu pai, Péricles, em 2012.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sem riscos, 25º Prêmio da Música cai alto no samba com Kidjo e Péricles

Resenha de números musicais de premiação
Título: 25º Prêmio da Música Brasileira
Artista: Vários
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro RJ)
Data: 14 de maio de 2014
Foto: Roberto Filho
Cotação: * * * 1/2

Ao festejar suas Bodas de Prata, o Prêmio da Música Brasileira caiu sem riscos no samba, respeitando a organização e a linhagem nobre dos quintais dos bambas. Quando escapou do óbvio na formação dos números, como ao juntar a cantora africana Angélique Kidjo com o cantor Péricles em número que bebeu na fonte ao evocar toda a carga ancestral da Mãe África, a cerimônia da 25ª edição do Prêmio da Música Brasileira voou alto, derrubando fronteiras. O dueto de Kidjo (cantora nascida em Benin, pequeno país da África) com Péricles (cantor paulista de voz potente, projetado como vocalista do grupo de pagode Exaltasamba) foi o ponto mais alto e mais inusitado da apresentação roteirizada pela cantora e compositora fluminense Zélia Duncan sob a direção do empresário José Maurício Machline, idealizador do prêmio. Inclusive porque o número surpreendeu ao ecoar a obscura Sinfonia da paz - bela música de Altay Veloso lançada por Alcione no álbum Promessa (1991) e ouvida na cerimônia com o reforço de coro de tons afros - em medley com Canto das três raças (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, 1976), música que representou o legado luminoso da cantora mineira Clara Nunes (1942 - 1998) na história do samba. Cantando na sua língua-mãe, Kidjo arrepiou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de 14 de maio de 2014 ao mesmo tempo em que Péricles mostrou que, quando dá voz a bom repertório, se agiganta como intérprete. Kidjo e Péricles foram instantes de ousadia. Mas a força da tradição também se impôs no roteiro que celebrava um homenageado sem nome, sobrenome ou naturalidade certa - como lembrou Zélia Duncan no seu bonito texto lido por Gilberto Gil na abertura da cerimônia apresentada pelos atores Camila Pitanga e Mateus Solano (descolados o suficiente para corrigir seus eventuais erros com charme). Além de perfilar o samba sob a ótica de Zélia, Gil fez o primeiro dos dez números musicais da cerimônia, compensando a falta de viço na voz com o toque sagaz de um violão que criou nova harmonia para o samba É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957) enquanto uma esbelta Mariene de Castro dançava como a perfeita personificação da mulata retratada no samba, mesclado pela dupla com Escurinho (Geraldo Pereira, 1954). Evidente também nos arranjos do maestro Rildo Hora, a força da tradição sobressaiu no Municipal quando Beth Carvalho saudou os bambas Candeia (1935-1978), Cartola (1908-1980) e Nelson Cavaquinho (1911 - 1986) - amalgamando os sambas Preciso me encontrar (Candeia, 1976), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964) e Juízo final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, 1973) - e quando Paulinho da Viola reiterou sua elegância ao encerrar o evento com set em que reviveu seus sambas Timoneiro (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1996), Onde a dor não tem razão (Paulinho da Viola e Elton Medeiros, 1981) e Foi um Rio que passou em minha vida (Paulinho da Viola, 1970) com adesões do bandolinista Hamilton de Holanda e da bateria da escola de samba Portela. Dentro dos limites dessa tradição, o trio formado por Arlindo Cruz, Almir Guineto e Zeca Pagodinho hasteou alto a bandeira do samba quando deu voz aos partidos Dor de amor (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Zeca Pagodinho, 1966), Pedi ao céu (Almir Guineto e Luverci Ernesto, 1979) e Vai vadiar (Monarco e Ratinho, 1998). Dentro de seu quintal, Maria Bethânia entrou mais uma vez na roda e cantou - com sua presença magnética, em momento iluminado - sambas que evocam o Recôncavo Baiano, em especial sua natal Santo Amaro da Purificação. E por falar na Bahia, o compositor Assis Valente (1911 - 1958) - que também veio ao mundo em Santo Amaro - teve seu samba ...E o mundo não se acabou (1938) eletrizado por Baby do Brasil, que pôs seu jazz no tema de Assis. Baby cantou emoldurada por corpo de bailarinas vestidas à moda tropicalista da cantora Carmen Miranda (1909 - 1955), intérprete original do samba de Assis. Ainda dentro da Bahia, o também elétrico Riachão mostrou energia jovial, aos 92 anos, ao dividir com o rapper paulista Criolo a interpretação de seu samba Vá morar com o diabo. Faltou interação entre os artistas, mas o vigor de Riachão fez do número um dos destaques do roteiro, que também transitou pela cidade de São Paulo (SP), lembrando a valiosa contribuição ao samba dada pelos compositores Adoniran Barbosa (1910 - 1982), Eduardo Gudin e Paulo Vanzolini (1924 - 2013), ouvidos nas vozes da paulistana Fabiana Cozza e da resistente Leci Brandão (sambista carioca que tem tido mais público em Sampa do que na sua cidade natal). Mas como o samba também é natural do Rio de Janeiro - embora Zélia tenha lá sua razão ao apontar a incerteza dessa naturalidade - um trio de cantores projetados na revitalizada Lapa nos anos 2000 (João Cavalcanti, Moyseis Marques e Pedro Miranda) lembrou outros bambas do samba. Em constante evolução como cantor, João deu bela voz  a Quem te viu quem te vê (Chico Buarque, 1966). Moyseis reiterou a beleza melódica e poética de Além da razão (Sombrinha, Sombra e Luiz Carlos da Vila, 1988). Já Pedro puxou Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aluísio, 1975). Cabe lamentar a ausência no roteiro de sambas de Noel Rosa (1910-1937), Dorival Caymmi (1914-2008) e Martinho da Vila, compositores de estilos originais que apontaram caminhos para o samba ao entrarem em cena. Mesmo assim, enraizados nas tradições do gênero que celebrava, os dez números musicais da 25ª edição do Prêmio da Música Brasileira honraram a história desse homenageado sem nome e sem sobrenome, mas que tem identidade e até pode ser chamado - como cunhou Altay Veloso em samba que deu título a álbum lançado por Alcione em 1994 - de Brasil de Oliveira da Silva do Samba, país mulato e viril de identidade transbordante.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Nos Arcos da Lapa, Péricles colhe diferentes frutos no quintal do samba

Nos extras do DVD Nos Arcos da Lapa, que exibe show gravado por Péricles em 26 de julho de 2013 na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ), o vocalista do extinto grupo paulista Exaltasamba recebe Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Leandro Sapucahy e Zeca Pagodinho para um pagode. Juntos, os sambistas cantam três pot-pourris. O primeiro agrega dois irresistíveis sucessos do grande e esquecido compositor carioca Guará, Viola em bandoleira (parceria com o compositor Renato que fez sucesso na gravação original do grupo carioca Só Preto sem Preconceito) e Sorriso aberto (hit em 1988 na voz da partideira carioca Jovelina Pérola Negra). Centrado no cancioneiro de tonalidade romântica do compositor carioca Délcio Luiz, o segundo pot-pourri junta De bem com Deus (Délcio Luiz, Arlindo Cruz e Acyr Marques), Seja mais você (Acyr Marques, Délcio Luiz e Geraldão) e Volta de vez pra mim (Arlindo Cruz, Marquinho PQD e Délcio Luiz). Já o terceiro une Quem é ela (Zeca Pagodinho e Dudu Nobre), Pra São Jorge (Pece Ribeiro) e Minha fé (Murilão). Também reproduzidos no CD e no DVD na gravação ao vivo feita na Fundição, sem a presença o fantástico quarteto convidado para o pagode dos Arcos do Lapa, os três pot-pourris podem sinalizar que Péricles - bom cantor egresso de um grupo associado ao diluído pagode da década de 90 -  começa a colher os bons frutos do quintal do samba carioca. Contudo, a rigor, Péricles expõe no seu quintal frutos de diversos sabores. No show gravado ao vivo para o DVD Nos Arcos da Lapa, o anfitrião também recebe convidados como Mumuzinho - com quem canta Baratinado, parceria de Mumuzinho com Claudemir - e San, vocalista do grupo Sambô. Com San, o cantor dá voz a Segura o samba (Carica), música de gravação ao vivo que põe em primeiro plano a voz de Péricles, abafando às vezes o caloroso coro popular do público presente no show eternizado no CD (que traz 20 dos 24 números do roteiro) e DVD postos nas lojas, via Som Livre, neste mês de novembro de 2013.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mumuzinho canta com Alexandre, Arlindo e Péricles no primeiro ao vivo

Recém-lançados pela gravadora Universal Music, o CD e o DVD Mumuzinho ao vivo registram o show feito pelo artista carioca na casa A Seringueira, em São Paulo (SP), em 28 de março de 2013. Bruno Cardoso e Lelê assinam a produção desta gravação ao vivo que reitera o tom pagodeiro romântico do repertório de Márcio da Costa Batista, nome de batismo deste cantor, compositor e ator que integra o elenco fixo de Esquenta! - o programa apresentado por Regina Casé aos domingos na TV Globo. Embora vendido pela Universal Music como "a grande revelação do samba", na tentativa vã de inserir o cantor na nobre tradição dos quintais cariocas, Mumuzinho canta pagode romântico. E por isso está à vontade ao receber Alexandre Pires - em Chega (André Lemmos e Billy Sp) e no jocoso pot-pourri em que Mumuzinho entrelaça sucessos de Alcione e Pires, Estranha loucura (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1987) e Cigano (Alexandre Pires e Luiz Silva, 2008), aproveitando o gancho para exercitar seu talento de imitador - e Péricles, convidado de Antiga escritura (Claudemir, Diney e Dado). Até o globalizado Arlindo Cruz entra no pagode de Mumuzinho, dividindo com o anfitrião os vocais de Caozeiro (André Renato e Ronaldo Barcellos). Entre as 25 músicas do roteiro, Mumuzinho ao vivo apresenta as inéditas Choque de ordem (André Renato e Charlles André), Combinado (André Renato e Mumuzinho), Ficar pra quê? (André Renato e Ronaldo Barcellos), Já faz tempo (Felipe Silva) e Preliminares (Claudemir,Mario Kleide, Marquinho Índio e Rosana Silva). À venda!

sábado, 20 de julho de 2013

Péricles faz segunda gravação ao vivo consecutiva no Rio em 26 de julho

Vocalista do extinto grupo de pagode Exaltasamba de 1986 a 2012, o cantor paulista Péricles vai fazer neste mês de julho de 2013 a segunda gravação ao vivo consecutiva de sua carreira solo, iniciada com a edição do CD e DVD Sensações (Som Livre, 2012). O show que Péricles fará na próxima sexta-feira, 26 de julho de 2013, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ), vai ser gravado ao vivo para originar o segundo DVD e CD ao vivo de sua discografia solo.

domingo, 21 de abril de 2013

Sururu na Roda lança CD e DVD gravados ao vivo com Diogo e Péricles

Nome recorrente em registros ao vivo de shows, Péricles - o cantor paulista projetado como vocalista do desativado grupo de pagode Exaltasamba - também integra o time de convidados da segunda gravação ao vivo do grupo carioca Sururu na Roda. Péricles entrou na roda armada pelo Sururu em 31 de julho de 2012 no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro (TJ), para cantar Ainda posso ser feliz (Nilze Carvalho, Fabiano Salek e Silvio Carvalho). O número integra o CD e o DVD Sururu na roda ao vivo, lançados pela EMI Music neste mês de abril de 2013. Além de Péricles, o quarteto - formado atualmente por Nilze Carvalho (voz, bandolim e cavaquinho), Silvio Carvalho (voz, cavaquinho e percussão), Fabiano Salek (voz e percussão) e Juliana Zanardi (voz e violão) - recebe Diogo Nogueira, Dona Ivone Lara e Monarco sob a direção musical de Alceu Maia e sob a direção artística de Ricardo Moreira. Diogo Nogueira entra em cena para saborear Pimenta no vatapá (João Nogueira e Claudio Jorge), samba gravado em 1977 por seu pai, João Nogueira (1941 - 2000) - coincidentemente, o mesmo samba degustado por Zeca Pagodinho em seu recém-lançado CD e DVD Multishow ao vivo - Zeca Pagodinho 30 anos - Vida que segue. Já Dona Ivone Lara é a convidada do medley que celebra sua obra e que linka o samba-tributo Senhora da canção (Nei Lopes e Claudio Jorge) com seus sucessos Sonho meu (Ivone Lara e Délcio Carvalho), Mas quem disse que eu te esqueço (Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho) e Tiê (Ivone Lara e Hélio Fuleiro).  Por sua vez, Monarco é o convidado de O quitandeiro (Paulo da Portela e Monarco). Sem a adesão de convidados, o Sururu na Roda dá voz a inéditas como Ô sorte (Nilze Carvalho, Fabiano Salek e Silvio Carvalho) e sucessos que vão do samba-enredo Onde o Brasil aprendeu a liberdade (Martinho da Vila) ao funk Olhos coloridos (Macau), passando por Morena de Angola (Chico Buarque) e O ouro e a madeira (Ederaldo Gentil) - tudo no tom light que caracteriza o samba sem pegada do grupo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Leila canta samba de Arlindo, Ivan, Paulinho e Nei Lopes em show no Rio

Leila Pinheiro caiu no samba com Péricles ao som de sucesso de Arlindo Cruz. Samba de Arlindo, Acyr Marques e Franco que foi lançado por Zeca Pagodinho no álbum Boêmio feliz (1989), Saudade louca ganhou as vozes de Leila e Péricles - vistos em foto de Mauro Ferreira - na estreia nacional do show Eu canto samba, apresentado pela cantora no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 16 de abril de 2013. Além de Saudade louca, Leila cantou com Péricles Minha razão (Thiaguinho e Pezinho, 2012), samba que fez sucesso no ano passado na voz do vocalista do desativado grupo paulista de pagode Exaltasamba. Arlindo Cruz foi compositor recorrente no (primoroso) roteiro montado por Leila com Marcus Fernando, codiretor do show em função dividida com a cantora. De Arlindo, Leila também deu voz - em interpretação radiante que supera o registro do compositor - ao samba Entra no clima (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Rogê, 2007). Contudo, Paulinho da Viola - cuja obra-prima Eu canto samba (1989) batiza o show - foi o compositor predominante em roteiro que inclui também sambas de Ivan Lins e Nei Lopes, entre outros bambas de diversas épocas e estilos. Eis o inteligente roteiro seguido por Leila Pinheiro na estreia nacional de seu show Eu canto samba:

1. Prece ao samba (Ivan Lins e Nei Lopes, 2006)
2. Se é pecado sambar (Manoel Santana, 1950)
3. Raio de luar (Dauro do Salgueiro e Nei Lopes, 1985)
4. Minha arte de amar (Zé Luiz e Nei Lopes, 1981)
5. Esperanças perdidas (Adeilton Alves e Délcio Carvalho, 1972)
*  Texto com versos de sambas de Paulinho da Viola
6. Prisma luminoso (Paulinho da Viola e José Carlos Capinam, 1983)
7. Rumo dos ventos (Paulinho da Viola, 1982)
8. Onde a dor não tem razão (Paulinho da Viola e Elton Medeiros, 1981)
9. Além da razão (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila, 1988)
10. Conselho (Adilson Bispo e Zé Roberto, 1986) - com Pretinho da Serrinha
11. Mas quem disse que eu te esqueço (Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho, 1981)

      - com Pretinho da Serrinha
*  Texto sobre João Gilberto
12. Doralice (Dorival Caymmi e Antonio Almeida, 1945)
13. Morena Boca de ouro (Ary Barroso, 1941)
14. Rosa Morena (Dorival Caymmi, 1942)
15. Izaura (Herivelto Martins e Roberto Roberti, 1945)

* Texto sobre Nara Leão
16. Diz que fui por aí (Zé Kétti e Hortênsio Rocha, 1964)
17. Meu cantar (Joel Menezes e Noca da Portela, 1983)
18. O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964)
19. Exaltação à Mangueira (Aloisio Augusto da Costa e Enéas Brites da Silva, 1956)
      - com citação de Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz, 1972)
20. Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1968)
21. Minha razão (Thiaguinho e Pezinho, 2012) - com Péricles
22. Saudade louca (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Franco, 1989) - com Péricles
23. Raiz e flor (Sombrinha e Jorge Aragão, 1985) - com Jorge Aragão
24. Resto de esperança (Dedé da Portela e Jorge Aragão, 1980) - com Jorge Aragão
* Texto sobre o samba Verde
25. Verde (Eduardo Gudin e Costa Netto, 1985)
26. Entra no clima (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Rogê, 2007)
27. Eu canto samba (Paulinho da Viola, 1989)
Bis:
27. Por um dia de graça (Luiz Carlos da Vila, 1984)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Péricles dá aval para a trajetória inicial da cantora catarinense Ana Clara

Cantor revelado como vocalista do desativado grupo paulista de pagode Exaltasamba, Péricles - já em carreira solo - gravou participou no primeiro CD da cantora catarinense Ana Clara, Aos quatro cantos. Péricles pôs voz no estúdio Mosh, em São Paulo (SP), no samba Trajetória, de autoria de Eliseu Henrique, Dudão e Leozinho. "Eu me identifico com o estilo de música do Péricles", justifica Clara. O CD de Ana Clara vai ser lançado neste primeiro semestre de 2013.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

'Sensações' marca o início da carreira solo de Péricles pós-Exaltasamba

Já nas lojas nos formatos de CD e DVD, em edição da gravadora Som Livre, Sensações é o primeiro título da discografia solo de Péricles Aparecido Fonseca de Faria, cantor e compositor paulista conhecido somente Péricles desde que ocupou o posto de vocalista do grupo de pagode Exaltasamba de 1989 a este ano de 2012. Sensações traz o registro ao vivo do show captado em 4 e 5 de maio em apresentações do artista na casa Credicard Hall, em São Paulo (SP). O DVD apresenta como faixa-bônus o samba Minha Razão (Thiaguinho e Pezinho), propagado em escala nacional na trilha sonora da novela Avenida Brasil. Contudo, a música que atualmente promove Sensações é Depois da Briga (Tiago Alexandre e Marcelinho TDP). Ao longo dos 23 números do roteiro, Péricles regrava sucesso do grupo Sensação - Amei (Luiz Cláudio Picolé, Carica e Prateado) - e recebe Luan Santana em Cuidado, Cupido (Pezinho). A única música fora do universo do pagode romântico é Céu de Santo Amaro (Largo Concerto nº 5 em Fá Menor), tema do compositor alemão de música clássica Johann Sebastian Bach (1685 - 1750), adaptado  por Flávio Venturini com versos em português. Fábio Francisco produziu Sensações.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Péricles inicia carreira solo com gravação ao vivo em SP que inclui Luan

À frente do desativado grupo de pagode Exaltasamba entre 1989 e este ano de 2012, como vocalista (em posto dividido com Thiaguinho desde 2003), Péricles dá início oficialmente à sua carreira solo esta semana com a gravação ao vivo de show agendado para 4 e 5 de maio na casa Credicard Hall, em São Paulo (SP). Está prevista a participação de Luan Santana no primeiro dia de gravação. Ídolo juvenil do gênero rotulado como sertanejo universitário, Luan vai cantar com Péricles a música Cuidado, Cupido. Integrante do Exaltasamba, Izaías é o produtor musical do registro ao vivo do show solo do pagodeiro. O lançamento do primeiro CD e DVD solo do cantor e compositor paulista - nascido em Santo André (SP) com o nome de Péricles Aparecido Fonseca de Faria - já está programado para o começo do segundo semestre.