Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


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terça-feira, 7 de junho de 2016

Wanderléa faz a gravação audiovisual do show 'Feito gente' no Rio, em julho

Em 1975, Wanderléa estreou no Teatro Tereza Rachel, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o show Feito gente. Gravado ao vivo, o show gerou o álbum Feito gente (Polydor, 1975), lançado naquele mesmo ano. Decorridos 41 anos, a cantora de origem mineira vai voltar ao palco do mesmo teatro - atualmente batizado Theatro Net Rio - para fazer, sob a direção de Rafael Saar, a gravação audiovisual do remake do show Feito gente. A gravação está agendada para 27 de julho deste ano de 2016. Dirigido e produzido por Thiago Marques Luiz, o remake do show Feito gente foi um dos maiores sucessos da programação deste ano da Virada Cultural Paulista, tendo sido apresentado em 21 de maio no Theatro Municipal de São Paulo. Na foto de Marco Aurélio Olímpio, Wanderléa é vista no palco do Municipal paulistano durante o show. O CD e o DVD derivados da gravação ao vivo deste ano de 2016 serão lançados somente em 2017. Antes, no segundo semestre de 2016, a cantora irá lançar o álbum - feito em estúdio e já finalizado - em que dá voz a músicas da compositora mineira Sueli Costa.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Disco com canções de Sueli Costa e livro festejam os 70 anos de Wanderléa

Wanderléa vai fazer 70 anos em 5 de junho deste ano de 2016. Um disco e um livro festejarão a data ao longo do ano. O disco é a retomada de projeto de 2013 no qual a Ternurinha - em foto de Jairo Goldflus - dá voz a canções de Sueli Costa. Sob produção de Thiago Marques Luiz, Wanderléa está pondo voz em músicas que já abordou em show dedicado ao cancioneiro da compositora carioca e apresentado naquele ano de 2013. Alma (1982) e Jura secreta (1977) - parcerias de Sueli com o poeta Abel Silva lançadas na voz da cantora Simone - estão no repertório do disco. Já o livro - já em andamento - é biografia não convencional escrita por Wanderléa com a colaboração do jornalista Renato Vieira, mineiro como a cantora revelada nos anos 1960 na era da Jovem Guarda.

sábado, 5 de abril de 2014

Eis a capa do DVD em que Wanderléa revive seu cultuado álbum de 1972

Esta é a capa do DVD Maravilhosa ao vivo, de Wanderléa. Com lançamento previsto para o fim de maio de 2014, o DVD exibe a gravação do show - produzido por Thiago Marques Luiz - em que a cantora mineira dá voz às principais músicas de seu desbundado e cultuado álbum Wanderléa ...Maravilhosa (Polydor, 1972), marco da discografia de Wanderléa na fase pós-Jovem Guarda. A gravação ao vivo foi feita em show apresentado no Theatro Municipal de São Paulo (SP), dentro da programação da 9ª edição da Virada Cultural de São Paulo, na manhã de um domingo, 19 de maio de 2013. Maravilhosa ao vivo vai chegar ao mercado fonográfico dentro da Coleção Canal Brasil, mas os cariocas terão antes a oportunidade de ver o show de pré-lançamento do DVD, agendado para a próxima terça-feira, 8 de abril de 2014, no Theatro Net Rio. Eis as 14 músicas deste carnavalizante show eternizado no DVD Maravilhosa ao vivo

1. Vida maneira (Hyldon, 1972)
2. Back in Bahia (Gilberto Gil, 1972)
    - com citação de Banho de lua (Tintarella di luna) (Francisco Migliacci e Bruno de Fillipini, 1959, em versão de Fred Jorge)

3. Deixa (Hyldon, 1972)
4. Telegrama (Cacao e José Renato, 1972)
5. Quero ser locomotiva (Jorge Mautner, 1972)
6. Badalação (Bahia vol. 2) (Nonato Buzar e Tom & Dito, 1972)
7. Mate-me depressa (Rossini Pinto, 1972)
8. Casaquinho de tricot (Paulo dos Santos Barbosa, 1935)
9. Uva de caminhão (Assis Valente, 1939)
10. Chica chica boom chic (Harry Warren e Mack Gordon, 1941)
11. Ginga da mandinga (Jorge Mautnere Rodolpho Grani Jr., 1975)

12. Que besteira (João Donato e Gilberto Gil, 1975)
13. Pula, pula (Salto de sapato) (Jards Macalé e Capinam, 1971)
14. Chuva, suor e cerveja (Caetano Veloso, 1971)

domingo, 19 de maio de 2013

Vivaz, Wanderléa (re)faz a mistura carnavalizante do disco da sua virada

Resenha de show
Evento: Virada Cultural 2013
Título: Wanderléa ...Maravilhosa
Artista: Wanderléa (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Theatro Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)
Data: 19 de maio de 2013
Cotação: * * * * 1/2

Vértice feminino do principal triângulo pop da Jovem Guarda, Wanderléa aproveitou a virada dos anos 60 para os 70 e virou o jogo de cartas marcadas da indústria fonográfica, expandindo seu horizonte musical e mostrando que podia ser bem mais do que a Ternurinha das jovens tardes dominicais. O álbum que consolidou a virada da cantora - ensaiada em compactos lançados em 1970 e 1971 - foi Wanderléa ...Maravilhosa (1972), antológico disco de espírito desbundado que expôs no repertório a mistura pop brasileira de tom carnavalizante que marcaria a discografia da artista mineira na primeira metade da década de 70. É essa mistura pop brasileira que Wanderléa refez com jovialidade, brilho e vivacidade na manhã deste domingo, 19 de maio de 2013, em show apresentado no Theatro Municipal de São Paulo (SP) dentro da programação da 9ª edição da Virada Cultural de São Paulo. A festa somente não foi perfeita porque, nos primeiros números do inebriante show, o som da voz da cantora estava baixo. À frente de big-band capitaneada pelo guitarrista Lalo Califórnia, diretor musical do show, Wanderléa cantou nove das 12 músicas de ...Maravilhosa, ignorando faixas impostas pela diretoria da gravadora Polydor - caso da Valsa antiga (Roberto Menescal e Paulinho Tapajós) - e acrescentando dois frevos gravados em compacto anterior e duas músicas de seu álbum posterior, Feito gente (1975), pautado pelo mesmo espírito desencanado e libertário de ...Maravilhosa. Com repertório que mixou samba-rock, choro, frevo e balada abolerada, Wanderléa fez show - com perdão do óbvio e inevitável trocadilho - maravilhoso. Desde o primeiro (veloz) número, Vida maneira (Hyldon), ficou evidente que a cantora revisitaria seu álbum com frescor, vitalidade e suingue. Mesmo que pairasse no ar uma certa nostalgia da modernidade da artista naqueles tempos, o show - produzido por Thiago Marques Luiz e gravado pelo Canal Brasil para exibição na TV e edição em DVD - jamais soou requentado, passadista. Guitarras e metais em brasa aqueceram Back in Bahia (Gilberto Gil) - samba-rock revivido com a habitual citação de Banho de lua (Tintarella di luna) (Francesco Migliacci e Bruno de Fillipini em versão em português de Fred Jorge) -  e deram o tom elétrico da apresentação. Deixa (Hyldon) ratificou a eletricidade da cantora em cena. Com coreografias e gestos que traduziam visualmente o sentido de alguns versos (sobretudo em Quero ser locomotiva, música de Jorge Mautner), Wanderléa jamais perdeu o pique ou caiu do balanço. Em Telegrama (Cacao e José Renato), a cantora interagiu com as vocalistas Ivani Venâncio e Tatá Martinelli, evocando o arranjo vocal da gravação de 1972. Canção abolerada que ganhou interpretação sedutora, Mate-me depressa foi pretexto para terna saudação ao compositor e produtor capixaba Rossini Pinto (1937 - 1985), autor do tema e figura-chave na composição do repertório da Jovem Guarda. Um número antes, Badalação (Bahia vol. 2) (Nonato Buzar e Tom & Dito) explicitou o tom carnavalizante que seria acentuado no bloco final do show com a lembrança dos frevos Chuva, suor e cerveja (Caetano Veloso) e Pula, pula (Salto de sapato) (Jards Macalé e Capinam), gravados pela artista em compacto de 1971. Antes de acertar o passo do frevo, Wanderléa armou roda de choro para desfiar Casaquinho de tricot (Paulo dos Santos Barbosa). Com tal formação da banda, momentaneamente reduzida a um quarteto cujo som remetia aos conjuntos regionais da fase pré-Bossa Nova, a cantora manteve o clima de choro para cair no samba Uva de caminhão (Assis Valente), sucesso de Carmen Miranda (1909 - 1955) nos anos 30. A propósito, até Chica chica boom chic - samba-rumba de Harry Warren e Mack Gordon gravado pela Brazilian Bombshell em 1941 para o filme Uma noite no Rio - entrou na folia de Wanderléa e se tornou um dos pontos mais altos do show, com direito a repeteco no bis. A sagaz inclusão de duas músicas do disco Feito gente (1975) - Ginga de mandinga (Jorge Mautner e Rodolpho Grani Jr.) e Que besteira (João Donato e Gilberto Gil) - contribuiu para acentuar o brilho de um show maravilhoso, momento mágico da virada paulista.

Wanderléa celebra 'Maravilhosa' na Virada com frevos e hits de Carmen

São Paulo (SP) - Álbum que dissociou momentaneamente a imagem de Wanderléa do iê-iê-iê romântico da Jovem Guarda, em guinada esboçada anteriormente com a gravação de alguns compactos em 1970 e 1971, Wanderléa ...Maravilhosa (Polydor, 1972) virou cult a ponto de ter sido escolhido para ser recriado pela artista em show feito em São Paulo (SP) dentro da programação da Virada Cultural 2013. Contudo, há faixas no disco que desagradam a cantora pela fato de terem sido impostas pela diretoria da gravadora Philips na época. Por isso, Wanderléa substituiu tais músicas por dois frevos que lançou em compacto de 1971 - Chuva, suor e cerveja (Caetano Veloso) e Pula, pula (Salto de sapato) (Jards Macalé e Capinam) - no roteiro do show produzido por Thiago Marques Luiz e gravado pelo Canal Brasil para edição em DVD. Sem trair o espírito e o conceito do show, a cantora também incluiu duas músicas de seu posterior álbum Feito gente (1975) - Ginga de mandinga (Jorge Mautner e Rodolpho Grani Jr.) e Que besteira (João Donato e Gilberto Gil) - na feliz apresentação que eletrizou a plateia que foi ao Theatro Municipal de São Paulo (SP) às 9h da manhã deste domingo, 19 de maio de 2013. Outro acréscimo ao repertório do disco de 1972 foi o samba-rumba Chica chica boom chic (Harry Warren e Mack Gordon, 1941), sucesso de Carmen Miranda (1909 - 1955), de cujo repertório a Ternurinha também revive o choro Casaquinho de Tricot (Paulo dos Santos Barbosa, 1935) e o samba Uva de caminhão (Assis Valente, 1939). Eis, na ordem, o roteiro seguido por Wanderléa - vista em foto de Mauro Ferreira - no show em que revisitou com jovialidade seu libertário álbum de 1972, o marco de sua própria virada:

1. Vida maneira (Hyldon, 1972)
2. Back in Bahia (Gilberto Gil, 1972)
    - com citação de Banho de lua (Tintarella di luna) (Francisco Migliacci e Bruno de Fillipini, 1959, em versão de Fred Jorge)
3. Deixa (Hyldon, 1972)
4. Telegrama (Cacao e José Renato, 1972)
5. Quero ser locomotiva (Jorge Mautner, 1972)
6. Badalação (Bahia vol. 2) (Nonato Buzar e Tom & Dito, 1972)
7. Mate-me depressa (Rossini Pinto, 1972)
8. Casaquinho de tricot (Paulo dos Santos Barbosa, 1935)
9. Uva de caminhão (Assis Valente, 1939)
10. Chica chica boom chic (Harry Warren e Mack Gordon, 1941)
11. Ginga da mandinga (Jorge Mautnere Rodolpho Grani Jr., 1975)

12. Que besteira (João Donato e Gilberto Gil, 1975)
13. Pula, pula (Salto de sapato) (Jards Macalé e Capinam, 1971)
14. Chuva, suor e cerveja (Caetano Veloso, 1971)
Bis:
15. Chica chica boom chic (Harry Warren e Mack Gordon, 1941)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Fagner e Wanderléa cantam álbuns dos 70 em shows que serão gravados

Atrações da 9ª edição da Virada Cultural de São Paulo (SP), os shows em que Fagner e Wanderléa cantam os repertórios de álbuns marcantes em suas carreiras - Manera Fru Fru, manera (1973) no caso do artista cearense e ...Maravilhosa (1972) no caso da cantora - vão ganhar registro ao vivo feito pelo Canal Brasil para posterior exibição dos shows na TV e para gerar edição de CD e DVD. Produzidos por Thiago Marques Luiz, ambos os shows vão ser apresentados no Teatro Municipal de São Paulo. O de Fagner - agendado para as 21h de sábado, 18 de maio de 2013 - vai contar com as participações de Zeca Baleiro e Zélia Duncan. Músicas inéditas da época da gravação do histórico primeiro álbum do artista - descobertas recentemente - poderão integrar o roteiro. Já o show em que Wanderléa vai reviver o álbum que marcou sua fase de desbunde - o disco com o qual a artista rompeu com a imagem da Ternurinha propagada na Jovem Guarda - vai ser feito com banda de 11 músicos e figurinos da época. O show da cantora está programado para as 9h da manhã de domingo, 19 de maio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Wanderléa já finaliza 'livro de memórias' que vai ser editado pela Record

Projeto adiado há anos, a biografia de Wanderléa - escrita pela própria Ternurinha - vai enfim chegar às livrarias em 2013 pela editora Record. Com marcante história de vida, a cantora - vista em foto de Jairo Goldflus - já finaliza o que caracteriza como um "livro de memórias". 

sábado, 6 de outubro de 2012

Box reedita discos da década em que Wanderléa desbundou maravilhosa

Resenha de caixa de CDs
Título: Wanderléa Anos 70
Artista: Wanderléa
Gravadora: Discobertas
Cotação: * * * *

Wanderléa desbundou nos anos 70, década em que se beneficiou das liberdades tropicalistas e rompeu com a imagem da Ternurinha, construída e alimentada durante a ascensão, o apogeu e a queda da Jovem Guarda. Os cinco álbuns da cantora embalados na caixa WanderléAnos 70 - ora lançada pelo selo Discobertas para festejar os 50 anos de carreira fonográfica da artista - retratam o começo e o fim desse desbunde de Wanderléa. O pontapé inicial na virada estética foi dado com a gravação do compacto que trazia o frevo Chuva, Suor e Cerveja (Caetano Veloso), não por acaso incluído entre os 17 fonogramas reunidos na coletânea Raridades (Anos 70), exclusividade do box produzido pelo pesquisador Marcelo Fróes. O compacto marcou a entrada de Wanderléa na gravadora Philips e preparou o terreno para a gravação de ...Maravilhosa (1972), álbum de estúdio inspirado em show que bombou no circuito mais antenado do eixo Rio-São Paulo. Puxado pela música Quero Ser Locomotiva, composição da lavra do então pouco badalado Jorge Mautner, ...Maravilhosa é disco impregnado de alegria, de atitude e da vibe do samba-rock da primeira metade dos anos 70. Entre temas de Assis Valente (1911 - 1958) e Gilberto Gil, Uva de Caminhão e Back in Bahia, Wanderléa deu voz a duas músicas de Hyldon, Vida Maneira e Deixa, três anos antes de o Brasil se render ao soul romântico do compositor baiano Na sequência, Feito Gente (1975) - álbum gravado ao vivo em outro show concebido fora dos padrões musicais vigentes na época - manteve a atmosfera underground de ...Maravilhosa e conectou Wanderléa a compositores da MPB como Joyce (Carne, Osso e Coração), Gonzaguinha (1945 - 1991) - autor de Eu Nem Ligo e Palavras - e Sueli Costa (Lua e Verdes Varandas). Jorge Mautner reaparecia com Ginga da Mandinga, tema composto em parceria com Rodolpho Grani Jr. que reiterou que, sim, Wanderléa caía no suingue com naturalidade. E foi assim, ainda parada na contramão, que a cantora migrou para a gravadora Odeon e gravou arrojado disco arranjado por Egberto Gismonti, Vamos Que Eu Já Vou, único título da caixa que já havia sido reeditado em CD pela EMI Music. Amigos de fé desde os tempos da Jovem Guarda, Roberto Carlos e Erasmo Carlos contribuíram com A Terceira Força, música que se destacou em repertório dominado por temas de Gismonti (Café, Calypso, Carmo e Educação Sentimental, os três últimos compostos por Gismonti com Geraldo Carneiro). Gismonti seria co-autor e convidado da música que batizaria o álbum seguinte de Wanderléa, Mais que a Paixão (1978), menos inventivo do que seu antecessor, mas ainda assim marcado por bom (e até hoje desconhecido) repertório de compositores da MPB. Ainda em processo de consolidação de sua obra autoral, Djavan assinava O Canto da Lira, em cuja gravação tocava violão. Os irmãos camaradas Roberto Carlos e Erasmo Carlos forneciam Antes que o Mundo Acabe enquanto uma ainda desconhecida Fátima Guedes era a autora de Bicho Medo. Já Gonzaguinha marcava sua habitual presença com Lindo e Guerreiro São João. Mas foram-se os anos 70 e, com eles, a face mais desbundada da discografia de Wanderléa. O moderado resultado comercial destes discos desafiadores levou Wanderléa de volta à gravadora CBS - de onde a cantora havia saído em 1971 justamente para poder alçar voos artísticos com liberdade estética - para fazer álbum, Wanderléa (1981), de menor ambição artística. Sintomaticamente foi este disco - produzido por Mauro Motta com arranjos de Lincoln Olivetti e os teclados que começavam a pasteurizar a música brasileira - que rendeu à cantora seu primeiro grande sucesso após a Jovem Guarda, Na Hora da Raiva, balada machista dos fiéis escudeiros Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Wanderléa voltava a pisar no terreno popular romântico que lhe dera fama nas jovens tardes de domingo. Mas aí já era outra década, e não os anos 70 que testemunharam a inquietude de uma cantora que provou que podia ser mais do que a Ternurinha na maior parte dos CDs da caixa WanderléAnos 70.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Caixa embala os cinco álbuns lançados por Wanderléa entre 1972 e 1981

Reedições em CD dos cinco primeiros álbuns gravados por Wanderléa após a Jovem Guarda -  ...Maravilhosa (1972),  Feito Gente (1975), Vamos Que Eu Já Vou (1977), Mais que a Paixão (1978) e Wanderléa (1981) - foram embaladas pelo produtor e pesquisador Marcelo Fróes em caixa que celebra os 50 anos de carreira fonográfica da cantora - iniciada com compacto lançado em 1962 pela gravadora CBS - e que vai estar nas lojas ainda neste mês de setembro de 2012 em edição do selo Discobertas. Embora seja intitulada Wanderléa - Anos 70, a caixa agrega o primeiro álbum lançado pela eterna Ternurinha na década de 80. Foi o disco que emplacou o hit radiofônico Na Hora da Raiva, canção cedida por Roberto Carlos e Erasmo Carlos para sua partner nas jovens tardes de domingo. Uma coletânea com 17 fonogramas avulsos da discografia da artista - extraídos de compactos lançados, em sua maioria, na primeira metade dos anos 70 - completa a caixa que reúne seis CDs de Wanderléa.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Questão editorial inviabiliza a reedição de '...Maravilhosa', de Wanderléa

Álbum de 1972 com o qual Wanderléa tentou se desvincular do cancioneiro pueril da Jovem Guarda, ... Maravilhosa não vai mais ser reeditado pela gravadora Joia Moderna. Questões editoriais inviabilizaram a reedição, que já tinha até ido para a fábrica e tinha lançamento previsto para o fim de novembro de 2011. Detentora dos fonogramas do álbum original, a gravadora Universal Music não autorizou o projeto gráfico idealizado pelo DJ Zé Pedro, dono da Joia Moderna. A ideia era turbinar o encarte com fotos inéditas do show ...Maravilhosa, embrião do disco. O jornalista Pedro Alexandre Sanches tinha escrito texto para a reedição, já abortada por Zé Pedro, desgostoso com a impossibilidade de concretizar o seu projeto original.

domingo, 15 de maio de 2011

Joia Moderna pretende reeditar 'Vanusa 30 Anos', álbum já raro de 1977

Em 1977, quando festejava uma década de carreira fonográfica e três de vida, Vanusa lançou pela gravadora Som Livre o álbum Vanusa 30 Anos, feito na linha do anterior Amigos Novos e Antigos (1975). Nunca reeditado no formato de CD, o disco de 1977 - que destacou a faixa Estado de Fotografia (Malin e Sérgio Sá) e a gravação original de Avohai (Zé Ramalho) - está nos planos do DJ Zé Pedro para ganhar reedição por sua gravadora Joia Moderna até o fim deste ano de 2011. Neste seu sétimo álbum, Vanusa lançou músicas pouco conhecidas de Belchior (Brincando com a Vida) e Caetano Veloso (Duas Manhãs), entre outros compositores. E por falar em Joia Moderna, a reedição de Alvoroço - álbum lançado por Leny Andrade em 1973 - vai ocupar o lugar da reedição de ...Maravilhosa (Wanderléa, 1972) no segundo lote de lançamentos da gravadora, previsto para fins de junho. Contudo, o relançamento do disco cult da Ternurinha continua em pauta. A troca foi feita por questões industriais, pois a reedição do álbum de Leny já está em fase final de produção, tendo sido viabilizada com mais rapidez. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Joia Moderna relança em junho '...Maravilhosa', álbum 'cult' de Wanderléa

Em 1972, após momentânea saída de cena por conta de problemas pessoais, Wanderléa assinou contrato com a gravadora Philips e deu o primeiro passo em direção a uma imagem e a um som mais adultos com a gravação do álbum ... Maravilhosa, lançado naquele mesmo ano pelo selo Polydor. Foi a primeira tentativa da Ternurinha de se dissociar do pueril e limitador universo musical da Jovem Guarda. Decorridos 39 anos, ... Maravilhosa volta ao catálogo já com aura cult. A reedição do álbum integra o segundo lote de lançamentos da Joia Moderna, a gravadora especializada em cantoras aberta pelo DJ Zé Pedro no início deste ano de 2011. A oportuna reedição de ...Maravilhosa chega às lojas em junho com libreto que apresenta fotos e textos inéditos sobre o disco e o show homônimo. Em trabalho renovador, Wanderléa foi do iniciante Hyldon (Vida Maneira e Deixa) a Gilberto Gil (Back in Bahia), passando por Assis Valente (Uva de Caminhão) e por Jorge Mautner (Quero Ser Locomotiva).