♪ SÃO PAULO (SP) - Desbocada marcha composta por Arnaldo Baptista com Élcio Decário para festival de 1971, mas censurada e gravada com versos (um pouco) menos corrosivos no segundo álbum solo de Rita Lee, Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida (Polydor, 1972), Beija-me, amor ampliou o tom e o sentido político de Soledade, show de Cida Moreira, na apresentação que embeveceu o público que compareceu ao teatro do Sesc Santana, na cidade de São Paulo (SP), na noite de ontem, 2 de abril de 2016. Beija-me, amor foi o segundo dos dois números feitos por Cida com a adesão do cantor e compositor paulistano Thiago Pethit, convidado da apresentação de 2 de abril. Após os decididos versos "Não leremos jornais / Que noticiem crimes", Pethit cantou "Não participaremos desse golpe, viu?" em vez do verso original "Não participaremos dessas mortes vis", em analogia do atual momento político do Brasil com o estado ditatorial vivido pelo país no início da década de 1970. O caco político posto por Pethit - que entrara em cena para cantar a balada Forasteiro (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2010) - motivou a plateia a esboçar breve reação de euforia. Anunciado por Cida como "pop rock star", Pethit - visto com a cantora na foto de Mauro Ferreira - retribuiu o elogio em cena. "É uma grande honra, uma emoção ninahagen participar do show", brincou, dando outro sentido ao nome da cantora alemã Nina Hagen. Baseado no décimo álbum da cantora paulistana, Soledade (Joia Moderna, 2015), o show de Cida Moreira é feito com músicos da banda que toca no CD gravado sob a direção musical do violonista Omar Campos. Hélio Flanders é o convidado da apresentação de Soledade programada para as 18h de hoje, 3 de abril.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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domingo, 3 de abril de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Pethit canta versão em francês de 'Forasteiro' - com Tiê - em trilha de novela
♪ Canção composta por Thiago Pethit em parceria com Hélio Flanders, tendo sido lançada pelos autores em gravação feita em dueto para o primeiro álbum do paulistano Pethit (Berlim, Texas, Independente, 2010), Forasteiro está incluída na trilha sonora de Velho Chico, novela que a TV Globo vai estrear em 14 de março de 2016. Mas trata-se de versão em francês da canção. Intitulada L'étranger, a versão em francês é cantada por Pethit em dueto com a cantora Tiê. A gravação de L'étranger integra o disco que traz as músicas do primeiro volume da trilha sonora de Velho Chico. O álbum está previsto para ser lançado em março em edição da gravadora Som Livre.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Em casa, Cida acentua com precisão o clima melancólico da balada de Pethit
Resenha de single
Título: Forasteiro
Artista: Cida Moreira
Gravadora: Joia Moderna
Cotação: * * * * 1/2
♪ Single disponível a partir de hoje, 17 de agosto de 2015, no iTunes
♪ Clipe disponível a partir de hoje, 17 de agosto de 2015, no YouTube
Título: Forasteiro
Artista: Cida Moreira
Gravadora: Joia Moderna
Cotação: * * * * 1/2
♪ Single disponível a partir de hoje, 17 de agosto de 2015, no iTunes
♪ Clipe disponível a partir de hoje, 17 de agosto de 2015, no YouTube
♪ Cida Moreira é a primeira dama do cabaré brasileiro. Jamais se sentirá uma estranha no ninho dos seres marginais, perdidos em sua rota existencial, como a personagem que conduz Forasteiro, angustiada balada da parceria de Thiago Pethit com Hélio Flanders. Por isso mesmo, a cantora paulistana acentua com precisão o tom melancólico da balada lançada por Pethit em seu primeiro álbum, Berlim, Texas (Independente, 2010), indo além da gravação de tom indie folk feita por Pethit com seu parceiro Flanders. Disponível no iTunes a partir de hoje, 17 de agosto de 2015, Forasteiro é o primeiro single do décimo álbum de Cida, Soledade, programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de 1º de setembro de 2015. Na gravação do disco, Cida canta Forasteiro com banda. No clipe filmado com sensibilidade pelo diretor Murilo Alvesso na Casa de Francisca, point dos shows da cantora na cidade natal de São Paulo (SP), Forasteiro é ouvido somente em perfeito registro de voz e piano (o da própria Cida) - instrumento que normalmente basta para essa saloon singer nacional - entre takes da intérprete no camarim. Por mais que a voz de Cida somente atinja atualmente as regiões da maturidade, o alcance da interpretação é mais alto. Excelente primeira amostra do álbum Soledade, Forasteiro alcança maior dimensão no canto já maturado de Cida Moreira. A intérprete está (literalmente) em casa ao cantar Pethit e Flanders.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Cida finaliza álbum em que dá voz à primeira parceria de Pethit com Flanders
♪ Cida Moreira está finalizando, em estúdio da cidade de São Paulo (SP), o álbum Soledade. No disco, que já entrou esta semana em fase de mixagem, a cantora paulistana dá voz a Forasteiro, primeira parceria de Thiago Pethit com Hélio Flanders, lançada por Pethit no seu álbum Berlim, Texas (Independente, 2010). Embora já gravado, o afro-samba Sinhá (Chico Buarque e João Bosco, 2011) saiu da seleção final do repertório do CD que sucede o cultuado A dama indigna (Joia Moderna, 2011).
quarta-feira, 25 de março de 2015
Pethit despluga músicas de CD de rock em EP que tem duo com Flanders
♪ Parceiro de Thiago Pethit em Romeo (2014), balada do repertório do álbum roqueiro lançado por Pethit em novembro de 2014, Rock'n'roll sugar darling (Independente), o cantor e compositor mato-grossense Hélio Flanders deu voz à sua música ao lado do seu colega de criação. O dueto de Pethit e Flanders em Romeo é destaque do EP digital lançado pelo cantor e compositor paulistano nesta quarta-feira, 25 de março de 2015. No EP gravado para a série Rdio sessions, espécie de unplugged da plataforma sueca de streaming Rdio, Pethit despluga quatro músicas do repertório de seu disco mais roqueiro e recria Moon (Thiago Pethit, 2012) - música de seu segundo álbum, Estrela decadente (Independente, 2012) - em estilo lo-fi que lembra o primeiro álbum do artista, Berlim, Texas (Independente, 2010). Além de Romeo e de Moon, passaram pelo filtro acústico no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Quero ser seu cão (Thiago Pethit, 2014), Save the last dance (Thiago Pethit, 2014) e 1992 (Thiago Pethit, 2014). Clique aqui para ouvir o EP gravado por Pethit na série Rdio sessions e aqui para ler a resenha do show do cantor.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Pethit 'se joga' ao fazer Carnaval roqueiro em show no festival Rec-Beat
♪ RECIFE (PE) - Com a liberdade anárquica de um punk da era do pioneiro grupo norte-americano The Stooges, de quem cantou I wanna be your dog (Dave Alexander, Ron Asheton, Scott Asheton e Iggy Pop, 1969), Thiago Pethit se jogou na plateia que lotou o Cais da Alfândega, na capital de Pernambuco, na noite de ontem, 16 de fevereiro de 2015, para assistir à apresentação de seu show Rock'n'roll sugar darling na 20ª edição do festival Rec-Beat. Liberal e liberado, o cantor e compositor paulistano se jogou em todos os sentidos. Beijou homens escolhidos aleatoriamente entre o público, mostrou rapidamente a bunda para a plateia e saiu consagrado de cena após contagiar o público do Recife (PE) com o erotizado show baseado em seu homônimo terceiro álbum, Rock'n'roll sugar darling (Independente, 2014). Com maquiagem preta nos olhos, como visto na foto de Rodrigo Goffredo, o artista cantou músicas como a balada Romeo (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2014) - cujo clipe foi exibido no telão alocado ao centro do palco - e Save the last dance (Thiago Pethit, 2014). No bis, a lembrança de Devil in me (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2012) corroborou o tom endiabrado do rock afetado e - sedutoramente - abusado de Thiago Pethit.
♪ O fotógrafo do blog Notas
Musicais, Rodrigo Goffredo, viajou ao Recife (PE) para cobrir o Carnaval da
cidade, em 2015, a convite do Governo de Pernambuco e Prefeitura do Recife.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Pethit vai para as cabeças (de baixo) com show 'Rock'n'roll sugar darling'
Título: Rock'n'roll sugar darling
Artista: Thiago Pethit (em foto extraída de vídeo do YouTube)
Local: Teatro Paulo Autran - Sesc Pinheiros (São Paulo, SP)
Data: 15 de janeiro de 2015
Cotação: * * * *
♪ "Do you wanna touch me?", provocou Thiago Pethit, ao fazer a pergunta-refrão-título do glam rock lançado em 1973 pelo cantor inglês Gary Glitter e revivido pelo artista paulistano no seu show Rock'n'roll sugar darling. Oh, yeah. O público majoritariamente gay que encheu o Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros, na noite de 15 de janeiro de 2015, certamente queria tocar Pethit a julgar pelos gritos masculinos de "Gostoso!" ouvidos na plateia ao longo da fervida estreia nacional do show baseado no terceiro álbum do cantor e compositor. Em sintonia com a intencionalmente má reputação do álbum Rock'n'roll sugar darling, incluído entre os melhores discos de 2014 por Notas Musicais e pela revista Rolling Stone, Pethit entrou em cena libidinoso, erotizado - a ponto de mexer no pau como um Mick Jagger dos trópicos - e elétrico. Enfim, um roqueiro glam, afetado, mas afetuoso quando se dirigiu à plateia para agradecer a presença maciça e calorosa de seu público paulistano na estreia do novo show, introduzido pelo mesmo texto que abre o disco e no qual o ator Joe Dalessandro convida Pethit a trilhar a estrada do rock na pele de um anjo sujo e voluptuoso. Um rock marginal que come pelas beiradas da batida de Bo Diddley (1928 - 2008), genial cantor, compositor e norte-americano que transitou pelo blues com pegada roqueira. E que incorpora a onda pop eletrônica sem deixar de evocar o rock'n'roll dos anos 1950 e o glam rock da década de 1970. O show tem tudo isso, mas é mais quente do que o disco. Perceptível já no primeiro número musical feito após o texto da Intro (Thiago Pethit, 2014), a temperatura elevada inflama o tom já incandescente da composição-título Rock'n'roll sugar darling (Thiago Pethit, 2014), sucedida no roteiro pela já mencionado glam rock Do you wanna touch me? (Oh yeah) (Gary Glitter e Mike Leander, 1973). Em contrapartida, a quentura do show desfavorece as baladas de tom mais introspectivo como Perdedor (Thiago Pethit, 2014) - cantada no show em tom ligeiramente mais dark e entremeada pelo hino California dreamin' (John Phillips e Michele Philips, 1965) - e De trago em trago (Thiago Pethit, 2014), apresentada no início do bis em número somente de voz e guitarra de toque western (a de Pedro Penna). Mesmo Romeo (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2014) perde um pouco da beleza e da força em cena - exceto quando vem o refrão turbinado pelo coro acalorado do público. Mas nada apaga a beleza triste de Story in blue (Thiago Pethit, 2014) com sua evocação da era do doo wop e com a récita do texto Ain't got not desire (Kim Dallessandro). De todo modo, Rock'n'roll sugar darling é show ligado na tomada. Cheio de energia, Pethit apresenta essencialmente um show de rock, opção evidenciada pela luz geralmente quente saída das lâmpadas das placas luminosas que compõem o cenário. Um rock que tem algo de blues, como evidencia Honey bi (Thiago Pethit e Adriano Cintra, 2014). E que aclimata com perfeição músicas do álbum anterior do artista, Estrela decadente (Independente, 2012), disco que se afina com a atmosfera marginal de Rock'n'roll sugar darling. Tanto o rock Dandy darling (Thiago Pethit e Rafael Barion, 2012) como Devil in me (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2012) - número do bis em que o cantor, já endiabrado e possuído pelo espírito desassossegado do rock, cita Blue jeans (2011), tema da lavra da norte-americana Lana Del Rey - se alinham com perfeição ao cancioneiro de Rock'n'roll sugar darling. Entre o convite aos prazeres escuros e escusos feito em 1992 (Thiago Pethit, 2014) e a advertência satânica de Voodoo (Thiago Pethit, 2014), o roqueiro afetado encarna Elvis Presley (1935 - 1977) com afeto para reviver o rockabilly Be-bop-a-lula (Gene Vincent, Donald Graves e Bill Davis, 1956), hit seminal do pioneiro cantor norte-americano Gene Vincent (1935 - 1971). Já Nightwalker (Thiago Pethit, 2010) - lembrança sagaz do repertório do primeiro álbum, Berlin, Texas (Independente, 2010) - reitera a naturalidade com que Pethit transita entre a atmosfera clubber e o clima retrô de um rock que embaralha Elvis e Rolling Stones na cena dândi. No fim, Quero ser seu cão (Thiago Pethit, 2014) reconduz o show ao tom rock'n'roll do início, sacramentado e (bem) amarrado no fecho do bis com o revival do clássico do grupo norte-americano The Stooges, I wanna be your dog (Dave Alexander, Ron Asheton, Scott Asheton e Iggy Pop, 1969). Como o próprio Pethit ironizou no meio da primeira apresentação do show, Rock'n'roll sugar darling é disco que fala para as cabeças de baixo. O libidinoso show segue a mesma linha. Pode vir quente que Pethit está fervendo e fervido em cena. Com o energizante show inspirado em seu melhor álbum, Pethit vai para as cabeças. Inclusive as cabeças de baixo...
Pethit dá voz a Gene, Gary e Iggy ao trazer seu rock afetado para a cena
* Intro (Thiago Pethit, 2014)) - na voz em off de Joe Dallesandro
1. Rock'n'roll sugar darling (Thiago Pethit, 2014)
2. Do you wanna touch me? (Oh yeah) (Gary Glitter e Mike Leander, 1973)
3. Dandy darling (Thiago Pethit e Rafael Barion, 2012)
4. Romeo (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2014)
5. 1992 (Thiago Pethit, 2014)
6. Be-bop-a-lula (Gene Vincent, Donald Graves e Bill Davis, 1956)
7. Story in blue (Thiago Pethit, 2014)
8. Voodoo (Thiago Pethit, 2014)
9. Honey bi (Thiago Pethit e Adriano Cintra, 2014)
10. Perdedor (Thiag Pethit, 2014) /
California dreamin' (Jonh Philips e Michelle Phillips, 1965) /
Perdedor (Thiago Pethit, 2014)
11. Save the last dance (Thiago Pethit, 2014)
12. Nightwalker (Thiago Pethit, 2010)
13. Moon (Thiago Pethit, 2012)
14. Quero ser seu cão (Thiago Pethit, 2014)
Bis:
15. De trago em trago (Thiago Pethit, 2014)
16. Devil in me (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2012) /
Blue jeans (Lana Del Rey, 2011)
17. I wanna be your dog (Dave Alexander, Ron Asheton, Scott Asheton e Iggy Pop, 1969)
domingo, 26 de outubro de 2014
Pethit badala 'Quero ser seu cão', o segundo single de seu terceiro álbum
♪ Após uma balada, um rock abusado e condizente com o título do álbum Rock'n'roll sugar darling. Quarta faixa do terceiro álbum do cantor e compositor paulistano Thiago Pethit, o rock Quero ser seu cão - de autoria do próprio Pethit - é o segundo single do disco produzido por Adriano Cintra e por Kassin. A música já faz no título referência explícita a um clássico do repertório do grupo norte-americano The Stooges, I wanna be your dog (Dave Alexander, Ron Asheton, Scott Asheton e Iggy Pop, 1969). Quero ser seu cão sucede a balada Romeo (Thiago Pethit e Hélio Flanders) na promoção do ótimo CD, cujo lançamento está programado para a primeira quinzena de novembro de 2014. Com vídeo já em rotação no YouTube, o single pode ser comprado no iTunes. Clique aqui para reler a resenha do álbum Rock'n'roll sugar darling.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Estrela de Pethit se ilumina na trilha marginal de Rock'n'roll sugar darling
Resenha de CD
Título: Rock'n'roll sugar darling
Artista: Thiago Pethit
Gravadora: Edição independente do artista
Cotação: * * * * *
Título: Rock'n'roll sugar darling
Artista: Thiago Pethit
Gravadora: Edição independente do artista
Cotação: * * * * *
♪ Há dois anos, Thiago Pethit ascendeu na cena indie brasileira com um excelente segundo álbum, Estrela decadente (Independente, 2012), que aguçou a dor contida na música de seu cabaré roqueiro, rompendo com a estética pop folk que pautou o primeiro bom álbum do artista, Berlim, Texas (Independente, 2010). Decorridos mais dois anos, a estrela do jovem cantor, compositor e músico paulistano se ilumina ainda mais ao seguir a trilha marginal pavimentada por Pethit em seu terceiro álbum, Rock'n'roll sugar darling, programado para chegar ao mercado fonográfico na primeira quinzena de novembro de 2014. Neste disco de conceito e acabamento perfeitos, Pethit concilia a pegada e as guitarras do rock'n'roll mais visceral com programações eletrônicas pilotadas por Adriano Cintra, produtor do álbum ao lado de Kassin. Rock'n'roll sugar darling é álbum movido a sexo masculino. Doses cavalares de testosterona turbinam as dez músicas do repertório inteiramente inédito e autoral, formado por rocks e baladas que aproximam David Lynch do grupo pré-punk The Stooges através da chama acendida pelo pioneiro Elvis Presley (1935 - 1977). Ambientado em trilha underground que sugere climas e tramas de amor marginal, como mostrado no roteiro road-movie seguido pelo clipe da bela balada Romeo (Thiago Pethit e Hélio Flanders), Rock'n'roll sugar darling é disco quente, cheio de energia até nos momentos mais calmos. Em essência, o álbum é um convite ao extravasamento dos sentidos na noite escura - convite feito de forma explícita em 1992 (Thiago Pethit), faixa de tons sessentistas e clima noir. "Faz do escuro o seu lugar seguro", propõe Pethit. Dando voz a músicas que misturam versos em português e em inglês, Pethit encarna no álbum o voluptuoso anjo sujo de que o ator norte-americano Joe Dallesandro fala no texto que introduz as dez músicas de Rock'n'roll sugar darling. Essa personificação do anjo transgressor dá sentido e coesão ao disco. Contudo, Rock'n'roll sugar darling escapa da armadilha de ser disco em que conceito e sonoridade se sobrepõem à música em si porque o repertório é inspirado, reiterando o talento de Pethit como compositor, já evidenciado no álbum anterior Estrela decadente. Rock'n'roll sugar darling jamais perde o pique. Aliás, é difícil não se render à beleza melódica da música final, Story in blue (Thiago Pethit), balada que remete ao doo wop dos anos 1950 - como se fosse prima-irmã de Haunted love, canção de Estrela decadente - e que embute o poema Ain't got no desire, de Kim Dallesandro (mulher de Joe). Story in blue fala de um último beijo. É a cartada final de jogo de amor que não tem ganhador, como conclui verso de Perdedor (Thiago Pethit), outra bonita balada, de tom mais ameno, encorpada com coro que evoca a música gospel norte-americana. Por transitarem na mesma via marginal que conduz Rock'n'roll sugar darling a um destino glorioso, as baladas do disco se afinam com o espírito sexual do repertório, mais explicitado nos rocks endiabrados. "Doce como açúcar explode na sua boca / Vem chupar meu rock'n'roll", convida Pethit, oferecido e libidinoso, na música-título Rock'n'rol sugar darling (Thiago Pethit). Cantada em inglês, mas com refrão em bom português, Quero ser seu cão (Thiago Pethit) refaz o convite com referência explícita a um hino do grupo The Stooges, I wanna be your dog (Dave Alexander, Ron Asheton, Scott Asheton e Iggy Pop, 1969). Já Save the last dance (Thiago Pethit) se joga na pista com dose alta de eletrônica, invertendo a ordem linguística do rock anterior (a música é cantada em português, mas o refrão é em inglês). Faixa curta (de menos de um minuto e meio), De trago em trago (Thiago Pethit) adensa clima de decadência amorosa, em que o lamento de Pethit é sublinhado pelo toque da guitarra western de Pedro Penna. Voodoo (Thiago Pethit) começa em tom sagrado, com coro à moda gospel, mas cai na batida clássica do rock. O mesmo rock que ressurge vintage, sujo, em Honey bi (Thiago Pethit e Adriano Cintra), tema que combina o seminal rock'n'roll dos anos 1950 com a crueza punk dos Stooges. "Se você quer meu mel, se esqueça de ir para o céu", avisa Pethit em verso de Honey bi. Sim, na estrada pavimentada por Pethit à margem do mercado fonográfico, todas as trilhas conduzem a um universo outsider em que o gozo do candy rock do artista parece residir justamente na profanação dos dogmas. Mas é nesse caminho - iniciado a rigor no já iluminado Estrela decadente - que Pethit ascende e galga altos degraus ao apresentar um dos melhores discos brasileiros de 2014. Chupe o seu rock'n'roll!
sábado, 11 de outubro de 2014
'Single' do terceiro álbum de Pethit, 'Romeo' ganha remix feito por Cintra
♪ Romeo - primeiro single do terceiro álbum de Thiago Pethit, Rock'n'roll sugar darling, programado para sair em 3 de novembro de 2014 - vai cair na pista. O cantor e compositor paulistano vai lançar na próxima quarta-feira, 15 de outubro, remix de Romeo, pilotado por Adriano Cintra, que assina (ao lado de Kassin) a produção do álbum Rock'n'roll sugar darling.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Eis as 10 músicas de 'Rock'n'roll sugar darling', terceiro álbum de Pethit
♪ Com lançamento programado para 3 de novembro de 2014, o terceiro álbum de Thiago Pethit - Rock'n'roll sugar darling, produzido por Adriano Cintra e Kassin - alinha 10 músicas em seu repertório essencialmente autoral. Além da já conhecida balada Romeo, parceria de Pethit com Hélio Flanders, o disco traz as músicas Rock'n'roll sugar darling, Quero ser seu cão, Save the last dance, De trago em trago, 1992, Honey bi, Voodoo, Perdedor e Story in blue. Detalhe: a Intro da abertura desse álbum de clima roqueiro é texto gravado pelo ator norte-americano Joe Dallesandro, muso de Andy Warhol (1928 - 1987). A Tratore vai distribuir o CD.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Pethit revela a capa de 'Romeo', o primeiro 'single' de seu terceiro álbum
♪ Esta é a (bela) capa de Romeo, o primeiro single do terceiro álbum do cantor e compositor paulistano Thiago Pethit, Rock'n'roll sugar darling. Sucessor do cultuado Estrela decadente (Independente, 2012), o álbum chega ao mercado fonográfico em novembro de 2014 com produção assinada por Adriana Cintra e Kassin. Já o single vai estar disponível na web ainda neste mês de setembro. A direção de arte do disco Rock'n'roll sugar darling é de Pedro Inoue.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Pethit anuncia álbum, 'Rock'n'roll sugar darling', feito com Cintra e Kassin
♪ Thiago Pethit anunciou hoje, 11 de setembro de 2014, o lançamento de seu terceiro álbum, Rock'n'roll sugar darling, programado para chegar ao mercado fonográfico em novembro por vias independentes. Produzido por Adriano Cintra e por Kassin, o álbum tem - como já sugere seu título - pegada roqueira. Com foto feita em Los Angeles (EUA) pelo fotógrafo Gianfranco Briceño, a capa de Rock'n'roll sugar darling (acima) tem direção de arte de Pedro Inoue (autor de capas de discos do cantor inglês David Bowie), com quem Pethit já havia trabalhado em seu segundo álbum, Estrela decadente (Independente, 2012). Eleito como primeiro single de Rock'n'roll sugar darling, Romeo vai ser lançado ainda neste mês de setembro. O álbum - de repertório inédito e autoral - é introduzido por texto gravado pelo ator norte-americano Joe Dallesandro. Muso de Andy Warhol (1928 - 1987), Dalessandro é citado como Little Joe pelo cantor e compositor inglês Lou Reed (1942 - 2013) em sua canção Walk on the wild side.
sábado, 10 de maio de 2014
Pethit vai repetir parceria com o produtor Kassin em seu terceiro álbum
Artista paulistano que se agigantou na cena indie brasileira com seu segundo álbum, Estrela decadente (2012), Thiago Pethit vai repetir a parceria com o requisitado produtor carioca Alexandre Kassin - piloto do disco anterior - em seu terceiro álbum. O cantor e compositor pretende entrar em estúdio no início do segundo semestre deste ano de 2014 para gravar de maneira independente - tal como fez com Estrela decadente - o álbum produzido por Kassin.
sábado, 27 de julho de 2013
'Estrela decadente' de Thiago Pethit brilha entre o público de Garanhuns
Garanhuns (PE) - A estrela de Thiago Pethit brilhou na 23ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns. Uma das atrações do Palco Pop na noite de ontem, 26 de julho de 2013, o cantor e compositor paulista apresentou seu show Estrela decadente - inspirado em seu homônimo segundo álbum, lançado em 2012 de forma independente - para público antenado que cantou com Pethit boa parte das músicas do roteiro. Indício de que já é possível construir carreira e ganhar público à margem do mercado fonográfico sem ter músicas veiculadas em rádio e trilha sonora de novelas. A estrela de Thiago Pethit - em foto de Marcelo Soares - continua a subir.
O blog Notas Musicais cobre o Festival de Inverno de Garanhuns a convite da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Show 'Estrela decadente' irradia em cena o brilho ascendente de Pethit
Resenha de show
Título: Estrela decadente
Artista: Thiago Pethit (em foto de Rodrigo Amaral)
Local: Solar de Botafogo (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 24 de janeiro de 2013
Cotação: * * * *
Título: Estrela decadente
Artista: Thiago Pethit (em foto de Rodrigo Amaral)
Local: Solar de Botafogo (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 24 de janeiro de 2013
Cotação: * * * *
O show Estrela decadente expõe em cena a amplitude do salto qualitativo dado por Thiago Pethit com seu segundo álbum, homônimo do show que estreou no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 24 de janeiro de 2013, dentro da série Música no Solar, do teatro Solar de Botafogo. Mesmo sem o aparato cênico e os convidados (Cida Moreira e Mallu Magalhães) da estreia em São Paulo (SP), em outubro de 2012, o show irradiou o brilho e o humor do cantor e compositor paulistano. "Problemas de som? Tudo bem... O show se chama Estrela decadente", ironizou Pethit ao detectar alguns desajustes técnicos no som após cantar Pas de deux (Thiago Pethit, 2012), estilizado charleston que abre o show e o disco. Se Dandy darling (Thiago Pethit e Rafael Barion, 2012) é número ambientado em clima underground de cabaré, a balada bilíngue Perto do fim (Thiago Pethit, 2012) deixa os climas em segundo plano ao explicitar a inspiração ascendente deste compositor, ex-ator que entrou na pele de cantor a partir de 2008 com a edição do EP Em outro lugar. Perto do fim é linda de doer! Sim, há dor no cancioneiro de Pethit, amenizada em cena pela vivacidade do cantor no palco. O fato de muitas músicas terem versos bilíngues, em português e em inglês, torna natural a inclusão no roteiro do cover de My girl (Smokey Robinson e Ronald White, 1964), feito com reverência ao arranjo da clássica gravação do grupo norte-americano de soul e r & b The Temptations. Totalmente em inglês, a balada So long, new love (Thiago Pethit, 2011) - veiculada em filme publicitário de 2011 - está ajustada à atmosfera retrô de parte do repertório, remetendo aos sons dos anos 50 da mesma forma que Haunted love (Thiago Pethit, 2012) evoca a era do doo-wop. So long, new love e Haunted love são números abrilhantados pelos vocais dos músicos da banda, que inclui a tecladista Camila Lordy, o baterista Leonardo Rosa, o baixista Anderson Ambrifi e o guitarista Pedro Penna. Em diálogo com a voz de Pethit, a guitarra de Penna, aliás, sublinha com seu toque western a solidão exposta nos versos do samba-canção De cigarro em cigarro (Luiz Bonfá, 1953), alocado no roteiro como introdução da música-título Estrela decadente (Thiago Pethit, 2012), cantada na pressão de um hard rock. O ator-cantor convence como roqueiro à moda antiga ao pescar no baú tropicalista de Gal Costa a pérola mais rara do repertório do show, Love, try and die (Jards Macalé, Lanny Gordin e Gal Costa, 1970), rockaço que ficou leGal na voz de Pethit. A pegada de rock'n'roll do número contrasta com a melancolia do bloco de canções que o precede. São três baladas - Forasteiro (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2010), Mapa-múndi (Thiago Pethit, 2010) e Fuga nº 1 (Thiago Pethit, 2010) - do primeiro álbum do artista, Berlim, Texas (2010). Mas o roqueiro endiabrado que por vezes entra em cena está em sintonia com o tom soturno de Devil in me (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2012), tema em que o canto também ascendente de Pethit fica sombrio. Só que na sequência Nightwalker (Thiago Pethit - tema do CD Berlim, Texas) dilui as sombras - refazendo o convite à dança de Pas de deux - e Moon (Thiago Pethit) ilumina o fim do show, cujo bis repõe em cena dois temas teatrais de musical de 1929, da lavra fina dos compositores alemães Bertolt Brecht (1898 - 1956) e Kurt Weill (1900 - 1950). The Bilbao song - na versão em português de Cacá Rosset - e sobretudo Surabaya Johnny dão tom teatral à cena, remontando o cabaré do ator-cantor. Se o CD Estrela decadente está entre os dez melhores discos de 2012, o show irradia o brilho ascendente de Thiago Pethit na cena musical brasileira.
Pethit concilia Gal, Nora e Temptations no roteiro de 'Estrela decadente'
Samba-canção do compositor carioca Luiz Bonfá (1922 - 2001), sucesso em 1953 na voz soturna da cantora carioca Nora Ney (1922 - 2003), De cigarro em cigarro é uma das boas surpresas do roteiro de Estrela decadente, o show que o cantor e compositor paulista Thiago Pethit apresentou pela primeira vez no Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 24 de janeiro de 2013, para a plateia antenada que superlotou o teatro Solar de Botafogo. Coerente com a postura adotada pelo artista em seu segundo álbum, em cuja capa Pethit posa à moda de James Dean (1931 - 1955) com cigarro no canto da boca borrada de batom, o samba-canção de Bonfá precede o rock que batiza o show e o disco, Estrela decadente (Thiago Pethit, 2012), e ganha o toque western da guitarra de Pedro Penna, único músico que acompanha o cantor no número. Outra (boa) surpresa do roteiro é My girl, a balada impregnada de soul e r & b composta por Smokey Robinson e Ronald White (1939 - 1995). O cover de Pethit é reverente à batida do arranjo original da emblemática gravação feita em 1964 pelo grupo norte-americano The Temptations. Mas a maior surpresa foi o rock Love, try and die, parceria de Jards Macalé com Gal Costa e Lanny Gordin, lançada por Gal no tropicalista e cult álbum Legal (1970). Eis o roteiro seguido por Thiago Pethit - visto em foto de Rodrigo Amaral - na estreia carioca de Estrela decadente, show tão bom quanto o álbum homônimo lançado em agosto de 2012:
1. Pas de deux (Thiago Pethit, 2012)
2. Dandy darling (Thiago Pethit e Rafael Barion, 2012)
3. Perto do fim (Thiago Pethit, 2012)
4. My girl (Smokey Robinson e Ronald White, 1964)
5. So long, new love (Thiago Pethit, 2011)
6. De cigarro em cigarro (Thiago Pethit, 2012)
7. Estrela decadente (Thiago Pethit, 2012)
8. Forasteiro (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2010)
9. Mapa-múndi (Thiago Pethit, 2010)
10. Fuga nº 1 (Thiago Pethit, 2010)
11. Love, try and die (Jards Macalé, Gal Costa e Lanny Gordin, 1970)
12. Haunted love (Thiago Pethit, 2012)
13. Devil in me (Thiago Pethit e Hélio Flanders, 2012)
- com citação de Blue Jeans (Lana del Rey, 2011)
14. Nightwalker (Thiago Pethit e Rafael Barion, 2010)
15. Moon (Thiago Pethit, 2012)
Bis:
16. The Bilbao song (Bertolt Brecht e Kurt Weill, 1929, em versão de Cacá Rosset)
17. Surabaya Johnny (Bertolt Brecht e Kurt Weill, 1929)
sábado, 11 de agosto de 2012
Pethit ascende ao aguçar dor de seu cabaré-rock em 'Estrela Decadente'
Resenha de CD
Título: Estrela Decadente
Artista: Thiago Pethit
Gravadora: Edição independente
Cotação: * * * *
Título: Estrela Decadente
Artista: Thiago Pethit
Gravadora: Edição independente
Cotação: * * * *
Tire seu sorriso do caminho que Thiago Pethit quer passar com a dor de seu segundo álbum, Estrela Decadente. "Deixe me só com minha dor", suplica num dos versos iniciais da faixa-título Estrela Decadente (Thiago Pethit), rock à moda dos anos 60. Ator que assumiu o papel de cantor a partir de 2008, ano em que lançou o EP Em Outro Lugar, o artista paulistano aguça a dor de seu cabaré indie, agora com tons roqueiros. Mas Pethit não está só com sua dor. Ao seu lado, figura o requisitado Kassin, piloto dessa nova viagem sonora. Na escala anterior, Berlim, Texas (2010), a rota de Pethit era pontuada por fina melancolia destilada em mágoas afogadas em temas mais delicados. Estrela Decadente adiciona pontos mais escuros ao mapa-múndi existencial do dândi trovador. "O diabo sou eu", revela o forasteiro em nova parceria com Hélio Flanders, Devil In Me, faixa de crueza realçada pela guitarra de Pedro Penna, tão ensandecida quanto o viajante louco de paixão. Entre as sombras de suas nove faixas, Estrela Decadente ilumina a verve roqueira do cabaré indie de Pethit em temas como Moon (Thiago Pethit) e Dandy Darling (Thiago Pethit e Rafael Barion), faixas de versos bilíngues, cantados ora em inglês, ora em português. Convite inusitado à dança, Pas de Deux (Thiago Pethit) é charleston estilizado cuja levada passa a remeter brevemente, aos dois minutos e 20 segundos, à batida da era da disco music. Mero atalho da rota de álbum enraizado em sonoridades e (alguns) instrumentos ouvidos dos anos 30 aos 60. A delicadeza tristonha da viagem anterior de 2010 ecoa em Perto do Fim (Thiago Pethit) - bonita canção bilíngue de vocais divididos por Pethit com Mallu Magalhães - e na balada em inglês So Long, New Love (Thiago Pethit), única faixa já conhecida por ter sido veiculada em filme publicitário de 2011. O coro formado por Camila Lordy, Marcio Arantes, Pedro Penna e Vitor Patalano encorpa o tema. É o mesmo coro que retorna ainda mais imponente em Haunted Love (Thiago Pethit), outra balada cantada em inglês, esta evocando os vocais harmoniosos da era do doo wop. No todo, Estrela Decadente sinaliza a nítida ascensão de Pethit por conta do apuro de produção, arranjos, composições e canto. É disco envolto em universo particular que segue rota contrária aos caminhos fáceis propostos pelo mercado comum da música. Opção reforçada pela teatralizada versão em português de Surabaya Johnny (Bertolt Brecht e Kurt Weill), tema de peça cabaré (Happy End), lançado em 1929. No teatro da canção, Pethit faz entrar em cena Cida Moreira, intérprete identificada com o universo de Brecht (1898-1956). O duo transgressor rima amor com dor, mas sorriso despudorado é ouvido ao fim do caminho. Entre luz e sombras, Thiago Pethit passa triunfante com suas dores na prova do segundo disco.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Eis a capa de 'Estrela Decadente', CD em que Pethit faz Brecht com Cida
Esta é a capa de Estrela Decadente, segundo álbum de Thiago Pethit, nas lojas em agosto de 2012 em edição independente. Assinada pelo designer brasileiro Pedro Inoue, a capa estampa fotografia de Gianfranco Briceño. No disco, o cantor e compositor paulista interpreta Surabaya Johnny (Bertolt Brecht e Kurt Weill) em dueto com Cida Moreira. Mallu Magalhães figura no CD.
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